Saturday, July 30, 2011

O "SCOTCH" E O DRAGA-MINAS

Cão de água SCOTCH a ser içado para bordo de um draga-minas - um dos originais que integram a exposição do Cte. Sousa Machado a não perder. Amanhã, Domingo, 31 de Julho é o último dia - na Casa da Balança, na Ribeira das Naus.
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N/T ANGOL da Sacor Marítima

Navio petroleiro com 2.510 toneladas de porte bruto, construído na Noruega em 1972 e comprado em 19 ABR 1974 pela Sacor Marítima. Recebeu o nome de ANGOL e veio reforçar a frota de navios-tanques costeiros da empresa, que então possuía  os gémeos SACOR e ROCAS, de construção portuguesa mas planos alemães, dois butaneiros igualmente construídos em Portugal segundo projecto de origem francesa e diversos batelões, um dos quais, o BOA NOVA era de facto um navio-tanque de reduzida tonelagem, então utilizado em serviço de bancas no porto de Leixões. Fotografia tirada em Cabo Ruivo, vendo-se à popa a lancha ALTINA, dos Catraeiros, dando assistência à manobra do ANGOL. O navio acabou vendido aos Gregos, e muitos anos depois ainda o fui encontrar no mar Egeu, com casco cinzento e muito bem tratado...
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Transportador de vinho NOVA LISBOA

A tendência para a especialização dos navios de comércio, que se acentuou em todo o mundo na década de 1960 teve reflexos em Portugal com a formação de diversos armadores vocacionados especificamente para operarem determinados tipos de navios. Uma dessas empresas foi a TRANSNAVI que foi armadora e proprietária dos navios PORTO DE AVEIRO e NOVA LISBOA. 
O NOVA LISBOA, cuja imagem com as cores originais apresentamos hoje, era um navio tanque para transporte de vinho a granel com 2.901 toneladas de porte bruto, construído em 1969 e comprado em 1970 pela TRANSNAVI para transportar vinho do Continente para Angola. Carregavam habitualmente no porto de Aveiro. Com a nacionalização das principais companhias de navegação, em 1976 os armadores especializados seriam integrados na CNN (Transnavi e Transfruta) e CTM (Sofamar), pelo que o NOVA LISBOA integrou a frota da CNN em 1976. Foi vendido posteriormente à Sacor Marítima, que o utilizou no transporte de produtos químicos. 
Perdido por naufrágio em Pusan, Coreia a 10 de Maio de 1992, depois de ter sido vendido ao estrangeiro em 1989. 
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Onboard the INDEPENDENCE








The cruise ship INDEPENDENCE of the SEAS is the largest passenger ship calling in Lisbon. We spent some time onboard her recently and here they are some photos...
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Não perca a exposição do Cte. Sousa Machado

Não perca a exposição de homenagem ao Comandante Raul de Sousa Machado, com que a Revista da Armada assinala os 40 anos de existência... Para o convencer a ir até à Casa da Balança, à Ribeira das Naus, aqui lhe deixo mais alguns originais expostos.

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Friday, July 29, 2011

BANDEIRA DE DEZ PANOS

Bandeira nacional de dez panos içada na carangueja do Navio-escola SAGRES, que esta unidade de prestígio da Marinha tão bem tem mostrado por todos os mares levando o nosso nome e cores aos confins do mundo. 


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MAR SEM GRAVATAS

Forum do Mar lança Fundo de 100 milhões

O jornal PÚBLICO de hoje, no seu suplemento Cargas e Transportes refere que o Fórum Empresarial da Economia do Mar, liderado por Bruno Bobone, lançou um fundo de investimento que, numa primeira fase, terá um valor de 100 milhões de Euros. Este montante e mais fundos a obter servirão para financiar os projectos empresariais adequados a desenvolver a economia do mar sustentados pelo estudo então coordenado por Ernâni Lopes.
Agora, o Fórum Empresarial do Mar vai iniciar os passos burocráticos necessários para a constituição deste fundo de investimento junto da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Segundo Bruno Bobone, entre as dezenas de projectos empresariais de investimento defendidos no estudo de Ernâni Lopes sobre o designado ‘hypercluster’ do mar em Portugal, o fundo de investimento dará prioridade a três: um no sector da produção de peixe, outro na área do turismo náutico associado a diversas entidades autárquicas, e um terceiro relacionado com o armamento. Ainda de acordo com Bruno Bobone, o valor inicial de 100 milhões de Euros poderá ser aumentado, tudo dependendo da adesão inicial ao mesmo.
A constituição do fundo é um sinal claro de resposta do Fórum Empresarial do Mar aos novos desafios que se levantam à economia portuguesa e não pode deixar de ser assinalado que a criação da secretaria de Estado para os Assuntos do Mar é uma resposta positiva aos desafios lançados há cerca de um ano por este Fórum. Para esta secretaria de Estado na dependência da Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, foi nomeado Manuel Pinto de Abreu. O secretário de Estado, independente, destacou-se como responsável pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, que antes esteve na dependência do Ministério da Defesa Nacional.
Por outro lado, o próprio Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recebeu com grande entusiasmo a constituição deste Fundo Empresarial do Mar quando, o ano passado , presidiu à cerimónia do congresso “Portos e Transportes Marítimos”.
Em apenas um ano o Fórum já conta com 78 associados entre os quais empresas privadas e públicas de grande relevância nacional: Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Arco Ribeirinho do Sul, Arsenal do Alfeite, Celbi, Portucel, Conservas Ramirez, CP Carga, EDP Inovação, Edisoft, Efacec, Galp, Visabeira, Efacec, BES, CGD, Mota Engil, Central de Cervejas, Transtejo, Soflusa, Grupo José de Mello, Grupo Pinto Basto, Iberol, Lisnave, entre outros.
A opção de integrar a Secretaria de Estado dos Assuntos do Mar no Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território tem entretanto sido criticada por observadores sensíveis aos assuntos do mar, sendo considerado que teria sido muito mais motivador integrar aquela estrutura governamental directamente sob a tutela do Primeiro Ministro. Outro insucesso recente na esfera do mar é o facto de a campanha para criação de uma comissão parlamentar para o mar não ter tido concretização. As iniciativas pró-Mar esbarram na ignorância profunda da mentalidade dos decisores face à cultura e conhecimento da multiplicidade de assuntos ligados à economia do mar, após mais de 35 anos de desmaritimização, fenómeno que se alicerçou em ignorância e perdas de competências e conhecimentos do mar, de que resultou a contracção dos sectores mais importantes por perda continuada de produtividade até ao desaparecimento gradual de muitas das actividades, cuja recuperação agora será lenta e difícil. Um fundo de 100 milhões é um sinal de vontade de inversão da actual situação, mas como recurso de apoio ao desenvolvimento do mar é uma gota de água. (Artigo de Cargas e Transportes adaptado e expandido por L.M. Correia - Texto destacado no final.) 
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Thursday, July 28, 2011

Regata ATLÂNTICO AZUL 2011

É já no dia 15 de Agosto a espectacular Regata Atlântico Azul promovida pela Marinha do Tejo com o alto patrocínio do Blogue Atlântico Azul e da carismática e indómita Sailor Girl. 
Todas as informações e inscrições aqui.
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COSTA MARINA DESPEDIU-SE DE LISBOA






Foi uma última escala discreta sem comemorações, a visita de ontem, 27 de Julho de 2011, do navio de cruzeiros italiano COSTA MARINA a Lisboa. O navio já se encontra vendido e, completado o actual programa de cruzeiros em Novembro, será entregue a novos proprietários cuja identificação não foi ainda divulgada oficialmente embora tudo indique que será uma nova operadora de cruzeiros da Coreia do Sul.
Construído em 1968-69 em Turku, Finlândia, para a companhia sueca Johnson Line, este navio simpático e original começou a sua vida árdua nos mares como porta-contentores AXEL JOHNSON, primeiro de uma série de cinco navios gémeos muito bonitos e rápidos, com 23 nós de velocidade de serviço. Destinou-se a uma linha regular entre o Norte da Europa e a costa ocidental dos EUA e Canadá via Panamá.
Em 1985 foi vendido a um armador grego para transformação em navio de cruzeiros, o que viria a ser concretizado em 1988-1990 no estaleiro Mariotti, em Génova por iniciativa da companhia Costa, então em fase de expansão da frota com quatro navios novos, dos quais o COSTA MARINA foi o primeiro. O cruzeiro inaugural teve início em Génova a 19 de Julho de 1990 e desde então o COSTA MARINA tem efectuado sempre cruzeiros numa carreira que após 21 anos irá entrar numa nova fase, ao que tudo indica, longe de Lisboa e das águas europeias. Adeus COSTA MARINA.
Fotografias de LMC no dia 27 de Julho. Que pena que não se tenha aproveitado a ocasião para uma despedida oficial aproveitando para mais uma pequena acção de promoção de Lisboa - Capital Atlântica dos Cruzeiros, tanto mais que a companhia Costa é cliente regular de Lisboa desde 1948. Mais imagens do COSTA MARINA aqui.
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40 ANOS DA REVISTA DA ARMADA

Encontra-se patente ao público na Casa da Balança, no edifício da Marinha à Ribeira das Naus, uma exposição de grande qualidade dedicada aos "40 Anos da Revista da Armada - O Traço Inconfundível do Comandante Sousa Machado."
Trata-se de uma homenagem ao Cte. Raul de Sousa Machado, que além de distinto oficial da nossa Marinha foi um artista plástico com múltiplos talentos sempre com inspiração do mar. A exposição abriu no dia 30 de Junho e estará aberta até ao próximo Domingo, dia 31 de Julho de 2011. A não perder...










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O MALANGE de 1971 e o seu irmão

A série de navios de carga construídos em Viana do Castelo para a Companhia Colonial de Navegação foi completada em 1971 com a entrega, em Abril desse ano, do MALANGE, o segundo navio com este nome a integrar a frota da Colonial.
O MALANGE era gémeo do PORTO, apresentando algumas diferenças importantes: não transportava passageiros, razão porque tinha um pavimento a menos, tinha uma chaminé mais moderna e particularmente elegante, e a proa apresentava escovem diferente do PORTO. 
Em termos de história, a biografia do MALANGE não difere muito da do seu irmão mais velho: em 1974 foi transferido para a CTM e em 1985 ainda chegou a ser comprado pela Portline, mas pouco navegou ao serviço desta empresa, tendo sido vendido para sucata em 1986 e demolido na China com apenas 15 anos. 
De referir que a CCN chegou a considerar construir mais um gémeo do MALANGE, a denominar PUNGUE, que estaria equipado com gruas em vez de paus de carga tradicionais. A compra do BERNARDINO CORRÊA em 1972 acabou por fazer com que não se fechasse mais uma encomenda com os estaleiros de Viana. 

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Monday, July 25, 2011

Navios para abate

Algumas das corvetas e uma fragata da Marinha Portuguesa abatidas aguardando destino final atracadas ao estaleiro da Margueira, que já foi o maior e mais moderno estaleiro naval da Europa.
Fotografia tirada a 23 de Julho a partir de uma das antigas docas do estaleiro Parry & Son.
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Cargueiro PORTO de 1968

Depois de em 1959 ter recebido dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo o navio de carga e passageiros (12 PAX) LOBITO, a Companhia Colonial de Navegação encarou logo nova encomenda a Viana cuja concretização só se efectuou em 1964, com a encomenda do N/M PORTO.
De concepção muito semelhante ao cargueiro BEIRA construído em 1961-1963 para a CNN no Alfeite e Amesterdão, a CCN decidiu construir o PORTO totalmente em Portugal, embora essa opção se tenha traduzido num período de 4 anos para construção do PORTO, muito tempo para o tipo de navio em causa. O PORTO era então o maior navio saído dos estaleiros de Viana, tendo a CCN contado com o apoio técnico do estaleiro belga Cockerill para este projecto.
O PORTO, cujo nome seria uma homenagem da Companhia Colonial de Navegação à chamada Capital do Norte, provou ser um belíssimo navio com capacidade para 12.500 toneladas de carga, 18 nós de velocidade, lotação para 12 passageiros e possibilidade de rápida adaptação a transporte de tropas. Infelizmente teve vida curta, pois em 1974 passou para a frota da CTM e em 1985 foi vendido para sucata e desmantelado em Sevilha na sequência da liquidação das frotas das companhias CTM e CNN.
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CREOULA de regresso da operação MARBIS 2011

Aspecto do NTM CREOULA a entrar a barra do Tejo procedente de Ponta Delgada no final da operação MARBIS2011, na tarde de Sábado, 23 de Julho de 2011.
Sempre bonito e navio e um caso exemplar de utilidade pública, pois o CREOULA navega desde há 74 anos e tem prestado os serviços mais elevados ao País e à nossa economia, primeiro como bacalhoeiro; desde 1987 como navio de treino de mar operado pela Marinha.
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Saturday, July 23, 2011

CREOULA À VISTA

Avisam-se os Amigos do CREOULA e a população e navegação de Lisboa em geral que o Navio de Treino de Mar CREOULA chega esta tarde a Lisboa do seu cruzeiro de investigação oceanográfica aos Açores e Madeira. O navio começa a entrar a Barra do Tejo cerca das 17H15 devendo atracar à Base Naval de Lisboa pelas 18H30.
O CREOULA poderá ser observado e fotografado de ambas as margens do Tejo, sugerindo-se os seguintes pontos privilegiados de observação: molhe da Marina de Oeiras, Torre de Belém e Pontal de Cacilhas. O navio poderá ser visto igualmente de bordo dos cacilheiros ou do Alto de Santa Catarina, local de onde a população de Lisboa já vê navios desde a época das caravelas.
Foto do CREOULA no Funchal em Junho último, cedida por João Abreu.
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HOLLAND AMERICA back in home waters

Holland America cruise ships RYNDAM and ROTTERDAM leaving their "home port" of Rotterdam on 26 June 2011 on a nostalgic photography by Hans Hoffmann.
ROTTERDAM was departing on the transatlantic round voyage to New York comemorative to the 40 years of the final Holand America season on the Roterdam - New York regular passenger service then maintained with the NIEUW AMSTERDAM of 1938.
It was anounced recently that ROTTERDAM will be based in Roterdam year-round as of the Fall of 2012. The ship will operate a series of unique cruises geared specially to the Dutch cruise market now totalling 76.000 pax, but seen as with great potential for a steady growth. ROTTERDAM will sal from Rotterdam on a great 90-day cruise to Indonesia, a 35-day cruise to the Caribbean including calls in Aruba, Bonaire and Curacao, the Dutch Antilles isles, as well as cruises to the Atlantic islands, Iberia and the Mediterranean, very much in the same way P&O operates from Southampton.
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O regresso da Holland America a Roterdão

Paquetes ROTTERDAM e RYNDAM da companhia Holland America Line largando juntos de Roterdão a 26 de Junho de 2011. Fotografias de Hans Hoffmann.
A Holland America anunciou recentemente que o seu paquete ROTTERDAM vai ficar baseado permanentemente em Roterdão a partir do Outono de 2012 com um programa de cruzeiros especificamente dirigido ao mercado holandês e europeu, um pouco à semelhança da operação da P&O a partir de Southampton.
Trata-se de um regresso às origens pois embora a Holland America pertença desde 1987 ao Grupo Carnival e tenha actualmente a sua sede em Seattle, EUA, a origem da empresa é holandesa. Constituída em 1871, a Holland America é actualmente uma das mais antigas companhias de navegação do mundo. Durante um século a sua função principal foi a navegação transatlântica, de passageiros e carga, tendo terminado a carreira regular de passageiros entre Roterdão e Nova Iorque em 1971 passando a dedicar-se em exclusivo a cruzeiros. Ao contrário de muitas outras companhias tradicionais, em 1971 a HAL optou por desenvolver a frota de navios de passageiros e os cruzeiros, abandonando o transporte de cargas. A companhia italiana Costa fez o mesmo na década de 1980 e foram ambas apostas ganhas.
Para além das ligações históricas e culturais óbvias, o regresso da Holland America ao país de origem surge como uma aposta no desenvolvimento do mercado de cruzeiros holandês, que de momento se cifra em 76.000 passageiros anuais e mostra grande potencial de crescimento. A ideia é apostar na sensibilização de novos passageiros oferecendo um produto de grande qualidade especifico para os interesses e gostos dos holandeses em vez de tentar captar passageiros às companhias concorrentes. A companhia acaba de completar duas viagens transatlânticas a Nova Iorque com grande sucesso, numa operação idêntica à da Cunard com o QUEEN MARY 2, e para 2012 e 2013 estão programados grandes cruzeiros com o ROTTERDAM incluindo uma viagem de 90 dias à Indonésia e um cruzeiro de 35 dias às Antilhas com escalas nas ilhas ABC - Aruba, Bonaire e Curaçau, de origem holandesas. O ROTTERDAM vai igualmente operar a partir de Roterdão em viagens a Portugal, Ilhas Atlânticas e Mediterrâneo, beneficiando os portos portugueses com mais escalas. 
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O PRIMEIRO GRANDE CARGUEIRO DA INSULANA

O n/m ROÇADAS foi um navio carga geral com 16.710 toneladas de porte bruto, construído na URSS em 1971 e comprado nesse ano pela Empresa Insulana de Navegação para fazer a carreira de Angola. Registado na Capitania do Porto de Lisboa a 19 de AGOSTO de 1971. Em Fevereiro de 1974 foi transferido para a CTM – Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, sendo vendido em 1985 quando da liquidação da empresa armadora. Ainda navega, desde 1993 com bandeira da Coreia do Norte e o nome WON SAN.  O ROÇADAS foi o primeiro grande navio de carga a entrar ao serviço da Empresa Insulana, no Verão de 1971, quando inaugurou a carreira Norte da Europa - Angola, para a qual foram então comprados quatro navios: o ROÇADAS (ex-TRÓPICO) e o seu gémeo SERPA PINTO (ex-TROPICÁLIA), ambos acabados de construir no Mar Negro e comprados à URSS, e os gémeos MUXIMA e CONGO, comprados à companhia Hapag de Hamburgo. A frota da carreira de África seria depois reforçada pela Insulana com mais três unidades: CARVALHO ARAÚJO e PEREIRA D'EÇA, comprados novos no Brasil, e H. CAPELO, comprado à Holland America Line. Chegou a estar prevista a compra de mais quatro navios de carga geral para uma nova carreira entre Angola e os Estados Unidos, mas tal não teve concretização.


Com a formação da CTM por fusão da Insulana com a Colonial a 4 de Fevereiro de 1974, estes sete cargueiros formaram um núcleo importante na frota combinada que incluía ainda outros quatro cargueiros modernos adquiridos pela Colonial entre 1968 e 1972, o PORTO e o MALANGE, construídos em Viana do Castelo, o BAILUNDO e o BERNARDINO CORRÊA, comprados novos no estrangeiro e construídos na Polónia.
A história da CTM foi o que se sabe, seguindo uma estratégia de plano inclinado e desmaritimização iniciada em 1975 com a nacionalização e terminada em 1985 com a liquidação e venda ao desbarato da frota. 
A primeira imagem mostra o ROÇADAS com as cores originais da Insulana, casco cinzento e linha de água verde. Na segunda imagem o navio entra na Doca nº 1 da Rocha vindo do Mar da Palha após imobilização, pois foi dos poucos cargueiros da CTM que depois de ser amarrado em Lisboa voltou ao serviço. Os recursos eram tão reduzidos que apesar da limpeza do casco em doca, só houve dinheiro para pintar as obras vivas, o costado ficou enferrujado, como se pode observar na terceira imagem do navio a sair de Lisboa após imobilização. Em 1985 o ROÇADAS seria vendido à Portline e ainda mudou de nome para GASPAR VAZ, sendo vendido de seguida ao estrangeiro. Enfim aqui ficam memórias de um período final da nossa Marinha de Comércio que deixou saudades e tristeza pela maneira como tudo acabou. Coincidência ou não as Empresas Públicas CTM e CNN foram liquidadas em 1985 numa fase de intervenção do FMI. Pelas notícias mais recentes parece que a actual política de privatizações vai seguir critérios parecidos, com alienações ao desbarato, um preço a pagar por nos termos transformado num pequeno protectorado da UE. 
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Friday, July 22, 2011

O cargueiro PORTO AMÉLIA ex-TENOS

Depois de ter aumentado a frota com dois navios novos construídos sob encomenda expressa, o paquete PRÍNCIPE PERFEITO e o cargueiro misto BEIRA,em 1961 e 1963, a Companhia Nacional de Navegação expandiu a frota entre 1968 e 1972 com a compra de diversos navios de carga modernos, mas adquiridos em segunda mão. Um desses navios foi o cargueiro sueco TENOS, comprado pela CNN em 1970 passando a chamar-se PORTO AMÉLIA. Era um navio de carga geral de 7.817 toneladas de porte bruto construído em 1960 e comprado em 1970 pela CNN. Foi registado na Capitania do Porto de Lisboa a 9 OUT 1970, sendo utilizado na carreira Norte da Europa - Moçambique, fazendo escalas em Lisboa e Leixões. Passou em 1971 para a CMN – Companhia Moçambicana de Navegação, e ficou registado em Lourenço Marques. Com a independência passou a ser Moçambicano em 1975, mudou o nome para PEMBA em 1976 e foi demolido no Paquistão em 1986.
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