ALHOS VEDROS: último cais

Alhos Vedros tem sido desde há mais de 30 anos o último destino para muitos navios e embarcações. No chamado Cais Novo de Alhos Vedros, na cala da Moita do Ribatejo, fica situado o estaleiro de demolição de navios da firma Baptistas - Reciclagem de Sucatas S.A., onde se tem efectuado a demolição de muitos navios portugueses e estrangeiros. 

Hoje o termo correcto será reciclagem de navios, mas, terminologias à parte, o fim é a sucata e a sucata segue depois para o Seixal e a siderúrgia.Seja como for Alhos Vedros já devorou grandes navios portugueses e estrangeiros, como o paquete UIGE, o navio-tanque JECI e tantos outros. Mais felizes foram alguns que chegaram a estar atracados em Alhos Vedros e conseguiram escapar ao maçarico, caso do cargueiro angolano EBO e do navio-hospital GIL EANNES.

Hoje Alhos Vedros continua a cumprir a sua função recicladora e ainda em Julho lá atracaram dois navios de pesca e dois rebocadores. As imagens mostram aspectos gerais do estaleiro de Alhos Vedros no dia 15 de Agosto de 2010.

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DOCA PESCA 2009

Aspectos do navio de pesca PRAIA DE BUARCOS, que se encontra imobilizado há anos atracado na Doca Pesca, em Lisboa.
Imagens tiradas a 18 de Maio de 2009, vendo-se atracado de braço dado uma embarcação registada em S. Martinho do Porto, denominada MESTRE SILVA.
A Doca Pesca é uma das estruturas portuárias em fase de sacrifício no âmbito da Desmaritimização Nacional.
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ESPERANÇA NOVA...

Imagens recentes da antiga Doca de Pedrouços, a chamada Docapesca, desactivada das actividades pesqueiras e candidata a novos projectos associados ao desenvolvimento urbano e turístico da zona.
Numa perspectiva histórica esta doca foi a última doca tradicional construída em Lisboa e inaugurada em 1966 pelo Almirante Américo Thomaz, tendo na altura proporcionado a transferência da descarga de peixe e da lota do Cais do Sodré para Pedrouços.
O mundo marítimo e portuário mudou muito desde 1966, mas há que continuar e evitar a degradação lenta das infraestruturas existentes. Entretanto a Doca de Pedrouços está praticamente vazia, com algumas embarcações de pesca estacionadas e desactivadas, ou embarcações locais, caso da ESPERANÇA NOVA, da Trafaria. Um nome curioso numa terra em que nada parece acontecer e onde nos vamos habituando a esperanças renovadas mas cada vez mais ténues.

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