Monday, July 28, 2008

CREOULA de entrada em Lisboa


É sempre bonito ver o nosso CREOULA que desta vez fotografámos a preto e branco, ao regressar a Lisboa com missão cumprida no Sábado dia 26 de Julho, vindo de Ruão, onde participou num encontro de grandes veleiros. Mais imagens e informações sobre o CREOULA aqui...
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

17 comments:

  1. Fotografia fabulosa!
    Fabulous photograph!

    ReplyDelete
  2. A preto e branco ou a cores,ou de qualquer angulo,este que ja foi "ganha pao" de muitos Portugueses,eh sempre o navio mais Portugues e mais bonito que nos temos,que me desculpem os ententidos,mas este navio conta historias de Portugal e de Portugueses,que o digam aqui pelo Canada que em Newfoundland o conhecem como o navio amigo da whitefleet em terras de S.John's ainda ah pouco tempo foi recordado e saudado pelos Canadianos,e ate no meu emprego sempre que se fala com gente de Newfoundland,o nome de CREOULA eh sempre um nome de PORTUGAL,nem o futebol e as suas glorias o "batem",preferem falar do navio e da sua tripulacao,entre outras historias dos Nossos navios e das suas Gentes,e eu confesso sinto um orgulho danado de bom .Grande CREOULA!!!desejo-te muitos mares e bons.

    ReplyDelete
  3. Tem toda a razão, caríssimo Paulo Renato...
    Nos tempos da pesca o CREOULA embarcava sempre pescadores dos Açores nas suas escalas em Ponta Delgada.
    Hoje a bordo sente-se uma magia indescritivel... E o navio é lindo...

    ReplyDelete
  4. É interessante reparar que não sendo os micaelenses os grandes homens do mar dos Açores - esses são os "picarotos" - era a S.Miguel que os bacalhoeiros da Casa Bensaúde iam buscar pescadores.
    Na ida, lá por Abril, chegavam virgens, branquinhos, imaculados..na volta, em Setembro, apareciam sujos, encardidos, com pouco mais de 1 metro de borda acima d'água, de carregados que vinham.
    A minha primeira "imagem" da sua chegada era o som da "ronca" - som grave, prolongado e lancinante - com que saudavam a terra..Só muitos anos mais tarde, nas Berlengas, ouvi coisa semelhante, produzida pela sirene do nevoeiro.
    Para mim, aquele som, no regresso, anunciava uma terrível provação; era certo e sabido que o meu pai ia à Doca, garrafão na mão, buscar o famigerado óleo de fígado de bacalhau que os pescadores ofereciam..O produto vinha em bidões de 200 lts, em estado puro - hoje dir-se-ia biológico - colocados à popa do navio para evitar mais odores "agradáveis" a uma tripulação que já vinha servida de perfumes vários.E eu era o infeliz contemplado com a ingestão daquilo, colher de sopa bem cheia, e nariz bem apertado pelas mãos da progenitora..Fazia bem à saúde, dizia-se,e hoje até acredito..Mas lá que se sofria...
    Mas para além dos nossos lugres também apareciam por P.Delgada as "parejas" espanholas, vindas da Galiza e das Astúrias, pequenos arrastôes de 200 e poucas toneladas, que trabalhavam aos pares..Quase sempre vinham fugidas ao mau tempo, esgotadas de combustível, água e víveres, cheinhas de ferrugem de bico a bico, benza-as Deus..e, nalgumas ocasiões, era pé em terra e toca de ir,toda a tripulação, em cortejo, até à Igreja de S.José ou da Esperança, no Campo de S. Francisco, agradecer a Deus ter sobrevivido a mais uma tempestade ( caso da parelha " Parrote" e "Palloza",que, em Fevereiro de 1955, apanhou com uma tormenta das antigas a 200 milhas da ilha do Corvo..).
    Bem diziam os da Antiguidade que só havia 3 espécias de homens; os vivos, os mortos e os que andam no mar...

    Saudações atlânticas

    João Coelho

    ReplyDelete
  5. João Coelho,

    Também sou do tempo das colheres desse óleo milagreiro. Inclusivé houve um Natal em que uma Tia idosa, preocupada com a saude deste blogueiro marítimo, resolveu oferecer uma garrafa de litro como presente...
    Ainda me arrepio com o sabor da coisa... que, diga-se, se continua a vender em Lisboa numa farmácia do Cais do Sodré, comprada essencialmente por caboverdianos de regresso às Ilhas onde são oferecidas à criançada...

    ReplyDelete
  6. LMC

    Ora aí está uma "excelente" forma de nunca mais esquecer a simpática tia idosa..
    Não sabia que vendiam o estimado produto no Cais do Sodré - ainda vou procurá-lo para matar saudades..
    Um abraço

    João Coelho

    ReplyDelete
  7. LMC

    A borrasca foi ultrapassada, ainda bem.
    Em forma de "massagem" ao ego de Paulo Renato, venho lembrar que os açoreanos ocuparam lugar de destaque na epopeia do bacalhau, pelo menos durante alguns anos. Por ex.em finais do séc.19 e começos do séc.20, os armadores mais importantes do sector eram do arquipélago - "Mariano e Irmãos", mais tarde "Atlântica, Companhia Portuguesa de Pescas",e "Bensaúde e Companhia", depois "Parceria Geral de Pescarias".
    Entre 1896 e 1905, escalaram o porto de P.Delgada 39 navios, que recrutaram 553 homens para a pesca do bacalhau. Dos armadores açoreanos apenas um, Cristiano Pacheco, tinha sede em S.Miguel, com o navio "Autonómico Açoreano"; os restantes, por razões operacionais, tinham as suas bases no Continente.
    Se o P. Renato quiser saber mais sobre este tema,procure a edição (que é bilingue, português/inglês) de "O Homem e o Mar; os Açorianos e a Pesca Longínqua nos Bancos da Terra Nova e Gronelândia", de João A.Gomes Vieira, edição de Intermezzo-Audiovisuais,Lda, com endereço www.intermezzo.pt...passe a publicidade, é a bem da causa. Foi deste livro que retirei os elementos acima divulgados.

    Um abraço, aliviado, para LMC

    Saudações atlânticas

    João Coelho

    ReplyDelete
  8. A razão operacional porque os Açores não foram usados como base dos navios bacalhoeiros, foi o clima, impróprio para a seca do Bacalhau devido á humidade excessiva, a não ser isso, a mão de obra disponível e a proximidade à Terra Nova seriam factores suficientes para concentrar nos Açores toda a pesca ao bacalhau.
    Não se espantem, pois o Algarve sofre do mal oposto, muito quente para a seca, mas forneceu um boa percentagem das tripulações.
    Já agora, ficam a saber que um bacalhau seca em 4 dias, com dois periodos diários de secagem, de manhãzinha até às onze da manhã e pelas 3 da tarde até ao por do Sol, nos intervalos era recolhido das mesas de secagem e colocado em armazém em local fresco e arejado. Este trabalho era realizado principalmente por mulheres e embora mal pago teve um efeito enorme nas economias das zonas pesqueiras.

    Ricardo Matias

    ReplyDelete
  9. Os lugres do bacalhau só são brancos desde a 2º Guerra Mundial, (segundo consegui apurar apartir da campanha de 1940). Antes os cascos eram pintados de castanho, mais precisamente cor sangue de boi, com as obras vivas, vermelho vivo e a separar as duas cores uma fina linha amarela. Logo após o início da Guerra foi pintada a bandeira portuguesa e o nome do mavio e a palavra Portugal, no costado, as famosas marcas da neutralidade, também aplicadas nos navios de comercio e de guerra. Depois passou-se ao branco que se manteve nos navios da pesca à linha até ao fim, de tal nodo que a frota portuguesa passou a ser conhecida por "White Fleet". Com a vinda da paz perderam-se as marcas de neutralidade.

    Ricardo Matias

    ReplyDelete
  10. A humidade dos Açores não permite a seca do bacalhau.. e a cura do presunto..!
    A passagem da cor "olho de boi" para a branca ficou a dever-se ao torpedeamento, por submarinos alemães, de dois navios: o 1º,"Maria da Glória", em viagem de Portugal para os Bancos, foi atacado em Julho de 42 - perderam-se 36 homens; 8 sobreviventes foram encontrados, depois de 10 dias no mar, por um cargueiro americano, e entre eles estava o cap. Silvio Ramalheira. O 2º, o "Delães", vinha de regresso, e todos os tripulantes foram salvos pelo lugre "Labrador", que fazia a mesma rota.
    Para além da mudança de cor, os navios passaram a navegar, até ao fim da guerra, em comboio, divididos por categorias: os mais velozes, os mais lentos e os arrastões.
    Note-se que o tempo de guerra, apesar destes torpedeamentos trágicos, foi vantajoso para a frota portuguesa, dado que os espanhóis e os franceses não foram ao bacalhau nesses anos.
    Os alemães, entretanto, com estes episódios, estavam a repetir o que já tinham feito na 1ªGuerra Mundial, com o afundamento do iate "Sophia" e do lugre "Gamo", em 1918 (com a diferença de que na 2ªGuerra não eramos beligerantes).
    Bernardo Santareno, que andou no bacalhau como médico e é autor da peça "O Lugre", descreve a tragédia do "Maria da Glória" no seu livro "Nos Mares do fim do Mundo", baseando-se em testemunhos orais dos sobreviventes.

    Saudações atlânticas

    João Coelho

    ReplyDelete
  11. Sobre os torpedeamentos dos lugres:
    O Delães foi torpedeado ao largo da Groenlândia a 11 Setembro de 1942, pelo submarino alemão U96, a tiros de canhão, quando regressava da Terra Nova e Groenlândia, após 79 dias de pesca, o submarimo alemão andava com outros, atrás de um combóio aliado, o ON127, quando estava perto do lugre português, este usou a TSF e isso foi considerado agressão pelo alemão. Esse comboio fortemente escoltado perdeu 7 navios e só um nevoeiro cerrado, o livrou de mais afundamentos.
    Quanto ao Maria da Glória, afundado em 5 de Junho de 1942, na posição 50º14'N e 39º12'W, não aparece ninguém a reivindicar o afundamento, também a tiro de canhão, ao que parece, os lugres portugueses não mereciam um torpedo. Este afundamento é exactamente igual ao anterior, ou seja a tripulação passa para os dories e o submarino afasta-se após o afundamento. A trajédia vem com o temporal, 6 dias depois, perdendo-se 34 homens, mais 2 mortos no ataque.
    Consultada a obra "Uboat operations of the Second World War: Career Histories" aonde se podem ver todos os movimentos dos submarinos alemães, não se encontra qualquer referência ao Maria da Glória, assim como nesse dia e nessa posição geográfica, não há submarinos alemães perto, incluindo de submarinos que foram afundados por esses dias. Um submarino italiano? Nos registos italianos também não há qualquer referência. Um submarimo aliado? Quem sabe? O que é um facto é que hoje não se conhece a verdade.
    Quanto à cor dos navios, é um facto que na benção de 1938, profusamente fotografada, há apenas um navio de branco, o Cruz de Malta. As últimas fotografias dos navios afundados eles já estão de branco e com as marcas de neutralidade.

    Ricardo Matias

    ReplyDelete
  12. Saudações LMC

    Bem se diz que a conversa é como as cerejas, Ricardo Matias...
    O "Maria da Glória" foi atingido com dois tiros do U-94, comandado por Otto Ites, às 22.10 de 5 de Junho de 1942. Não houve aviso prévio e morreram, como diz, 2 homens no ataque; os restantes abandonaram o navio e andaram 10 dias no mar (diz-se que até comeram o cão de bordo, mas não sei se é verdade) até serem recolhidos por um cargueiro americano. Otto Ites tinha 24 anos, na altura, e já detinha o grau de Cavaleiro da Cruz de Ferro, pela quantidade de navios afundados..e iria longe se não tivesse sido apanhado, em 28 de Agosto de 42, no mar das Caraíbas, por um escolta canadiano, o HMCS Oakville, numa batalha épica que passou por cargas de profundidade, tiros de canhão e tentativas de abalroamento, e até uma abordagem, com os canadianos a tentarem apanhar documentação e a célebre máquina de códigos "Enigma", sem sucesso. Ites e 25 sobreviventes foram presos, ficando o comandante detido nos EUA até 1946, altura em que regressou à Alemanha Federal. Passou a dr. O. Ites,com curso de dentista, até ingressar, de novo, na Marinha de Guerra, em 1956, para uma carreira que terminaria em 1977, com o posto de Contra-Almirante. De 60 a 62, comandou um dos 6 destroyers da classe "Fletcher" - o Z-2 (depois D171)- cedidos pelos americanos e nesse posto, deve ter frequentado as águas onde atacou o "M. da Glória"..(tenho uma foto do Z-2, em P.Delgada). Morreu em 1982.
    Como diz o Ricardo, o "Delães" foi atacado pelo U-96, comandado por Hans Jurgen Hellrieger, outro Cavaleiro da Cruz de Ferro, às 11.50 de 11 de Setembro de 42. Disseram os alemães que dispararam 3 tiros de aviso e que o "Delães" não parou e que por isso o afundaram. O comboio ON-127 estava próximo, ( Hellrieger tinha afundado na véspera,10 de Setembro, 3 navios desse comboio ) e os alemães acharam que o bacalhoeiro tinha procedimentos de navegação suspeitos..
    Na verdade, diz-se que estes ataques funcionaram como forma de pressão sobre Portugal, devido às necessidades em volfrâmio da Alemanha nazi.
    Entretanto, Hellrieger mudou de submarino, passando a comandar o U-543, a bordo do qual morreria, em Julho de 1944, no decorrer de um ataque aliado.
    Finalmente, o U-96, com outro comandante e noutra patrulha, embarcou um correspondente de guerra, Lothar-Gunther Buchheim, que publicou, mais tarde, diversas obras, entre as quais o célebre livro "Das Boot", que deu origem ao filme "O Submarino", tido como um clássico do género. Este U-96 acabou por ser afundado em Março de 45, na base de Wilhelmshaven, na Alemanha, e foi dos poucos submarinos alemães que nunca registou uma baixa durante a guerra.
    O R.Matias - ou outros interessados nestas matérias - têm à disposição o sitio "Uboat Net", o melhor que existe para informação sobre submarinos alemães, nas duas Guerras Mundiais.
    Acerca dos italianos, a história é diferente..mas fica para outra ocasião.

    Saudações atlânticas

    João Coelho

    ReplyDelete
  13. O que se aprende neste blogue com visitantes comentadores do nível do João Coelho, do Paulo Renato e do Ricardo Matias...

    Obrigado pelo interesse e partilha de informações ajudando a dinamizar este espaço de cultura marítima tão aberta quanto possível a todos...

    LMC

    ReplyDelete
  14. João Coelho, obrigado por resolver este mistério do Maria da Glória.

    Ricardo Matias

    ReplyDelete
  15. Indo de férias por alguns dias, deixo aqui mais dois episódios relacionados com navios, com os Açores e com a 2ªGuerra Mundial.
    Iniciado aquele conflito em Setembro de 1939, começaram a verificar-se intercepções,e nalguns casos, afundamentos, de navios portugueses, por parte de navios e submarinos das nações em guerra.
    Assim, em 8 de Novembro de 1940, pelas 13.47 (a exactidão dos comandantes alemães é terrível..), o cargueiro "Gonçalo Velho", dos Carregadores Açoreanos, é mandado parar pelo U-47, comandado pelo famoso Gunther Prien, o autor do afundamento do couraçado inglês "Royal Oak", dentro da base naval de Scapa Flow, em Outubro de 39.
    Dado um tiro de aviso, o "G.Velho", capitaneado por Joel Gomes, abranda e muda de rumo, dirigindo-se ao submarino; os alemães não gostam da aproximação e disparam mais dois tiros - um deles atinge a popa, com danos ligeiros. O navio pára e Joel Gomes vai a bordo do U-47, com o manifesto de carga; segue-se uma hora de discussão com G.Prien, até que o alemão, convencido de que não há "contrabando" a bordo, deixa o português seguir viagem..Gunther Prien e o U-47 desapareceriam no Atlântico Norte, em Março de 41.
    Outro incidente, mais grave, dá-se com o "Corte-Real", também dos C.Açoreanos, às 14.00 de 12 de Outubro de 1941, a 80 milhas de Lisboa. O português está em viagem para os Açores e América, com passageiros e carga (cortiça,vinho, conservas, tintas e relógios). O alemão é o U-83, comandado por Hans-Werner Kraus, que, curiosamente, tinha feito 5 patrulhas com Prien, no U-47.
    Desta vez não há muita conversa, os alemães acham que a carga vai para os Aliados, mandam a tripulação e os passageiros (entre os quais mulheres e crianças) para as baleeiras e atacam o "C.Real" a tiro de canhão e torpedo, afundando-o às 16.54 ( a carga de cortiça dificultou as coisas..). O U-83 rebocou depois as baleeiras durante 3 horas, em direcção à costa e os náufragos acabaram por chegar a terra, próximo de Lisboa.
    Kraus, entretanto, mudou de submarino, passando para o U-199, que foi afundado em Julho de 43. Sobreviveram 12 tripulantes, entre os quais Kraus,que esteve preso nos EUA até 1946. Faleceu em 1990.
    Dos passageiros do "C.Real" conheci, já rapazinho, uma senhora e a sua filha, familiares de um elemento da Armada colocado em S.Miguel; decorridos alguns anos sobre o episódio, a memória do susto era ainda bem forte..
    Há uma edição da revista "Atlântida", do Instituto Cultural da ilha Terceira, que integra um trabalho dedicado aos "Carregadores Açoreanos" e, nele, pode ver-se uma foto de Joel Gomes, do "G.Velho", de boina na cabeça, a saltar para o U-47..
    Os ingleses nunca afundaram navios portugueses, mas apareciam, com alguma frequência, a pará-los; em 9 de Dezembro de 39, um paquete português (só podia ser ou o "C.Araújo" ou o "Lima", mas o "Diário dos Açores" não diz qual, provávelmente devido à censura militar)em viagem dos Açores e Madeira para Lisboa é interceptado por um navio de guerra inglês; a bordo seguiam 26 alemães, marinheiros de navios com bandeira do Panamá, que tinham desembarcado em S.Miguel, no inicio da guerra. A espionagem deve ter funcionado, e todos os alemães passaram do paquete para o navio de guerra, ficando prisioneiros dos ingleses, com excepção de um jovem de 17 anos, que deixaram que seguisse até Lisboa.
    E agora, boas férias, não vos maço durante alguns dias.. E para LMC continuação de bom trabalho!

    Abraço com saudações marinheiras

    João Coelho

    ReplyDelete
  16. Boa noite.

    alguém sabe onde encontrar foto ou fotos do Delães?

    esta é a minha terra e seria muito interessante.

    Obrigado

    ReplyDelete
  17. Lugre-motor - Delães.

    Eu tenho uma maquete desse navio.

    Gostaria também de saber se existiu um outro lugre chamado "Aidinha"

    Obg.
    Aida Carvalho

    ReplyDelete