SHIPS & THE SEA - BLOGUE dos NAVIOS e do MAR: November 2017

Thursday, November 30, 2017

FARTAR VILANAGEM

«Fartar Vilanagem» é uma frase histórica atribuída ao século XV associada aos infaustos acontecimentos de Alfarrobeira, o recontro perto de Alverca em que o Duque de Coimbra, D. Pedro, para alguns o mais ilustre filho de D. João I, foi assassinado, e define a perfídia no seu mais repugnante nível, tão portuguesinha e ainda actual.

Esta sentida introdução para voltar a referir o saque continuado de conteúdos aqui do BLOGUE DOS NAVIOS E DO MAR.
Mais uma fotografia minha acaba de ser publicada sem autorização e mais uma vez com indicação de data errada, mais uma vez por um senhor N. Bartolomeu, cujo entusiasmo contagiante muito prezo, mas se manifesta de forma incontida nas redes sociais utilizando fotografias retiradas daqui do blogue ou digitalizadas de livros e artigos em revistas.
Estou farto de tentar fazer o senhor Nuno Bartolomeu entender que não gosto que as minhas fotografias de navios sejam publicadas por terceiros sem qualquer respeito pelo meu trabalho de 47 anos a fotografar os navios e ambientes marítimos. São fotografias que muitas vezes tenho destinadas a projectos em curso e que não pretendo sejam utilizadas por terceiros. Muitas pessoas e mesmo empresas e entidades públicas e privadas descarregam imagens originais minhas que ao longo dos últimos 12 anos venho publicando no meu blogue SHIPS AND THE SEA ( http://lmcshipsandthesea.blogspot.pt/ ) e não respeitam os termos assinalados no blog ( Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho, se descarregar imagens para uso pessoal sugere-se que contribua para a manutenção deste espaço fazendo um donativo via Paypal, sugerindo-se €1,00 por imagem retirada. Utilização comercial ou para fins lucrativos não permitida (ver coluna ao lado) / No piracy, please. If photos are downloaded for personal use we suggest that a small contribution via Paypal (€1,00 per image or more). Photos downloaded for commercial or other profit making uses are not allowed. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia ) e acabam por fazer utilizações abusivas e ilegais.

Farto de comportamentos recorrentes de desrespeito pelo meu trabalho e incompreensão face ao espírito de divulgação dos temas ligados aos navios e ao mar com que ao longo de tantos anos tenho partilhado iconografia e conhecimentos, tenho vindo a reduzir muito a publicação de originais e pondero neste momento encerrar o Blogue e proceder judicialmente contra responsáveis por abusos identificados. Luís Miguel Correia

Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho, se descarregar imagens para uso pessoal sugere-se que contribua para a manutenção deste espaço fazendo um donativo via Paypal, sugerindo-se €1,00 por imagem retirada. Utilização comercial ou para fins lucrativos não permitida (ver coluna ao lado) / No piracy, please. If photos are downloaded for personal use we suggest that a small contribution via Paypal (€1,00 per image or more). Photos downloaded for commercial or other profit making uses are not allowed. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Tuesday, November 28, 2017

BLACK PRINCE no Funchal

Fotografia minha do paquete norueguês BLACK PRINCE de 1966 no porto do Funchal. O BLACK PRINCE operou ao serviço da companhia Fred. Olsen de 1966 a 2009 e efectuou mais de 500 escalas no Funchal, numa primeira fase em viagens regulares de inverno (Setembro a Maio) a partir de Tilbury, Londres, em conjunto com o irmão BLACK WATCH, depois a partir de 1970 num itinerário também de inverno com saídas de Roterdão e rotação quinzenal mantido até 1986. Seguiu-se a modernização do navio e o seu regresso com casco branco, que se prolongou até 2009, quando foi vendido à Venezuela.

Saudades do BLACK PRINCE no Funchal e do porto do Funchal nos tempos em que lá atracava o BLACK PRINCE. Entretanto muita coisa mudou, mudou a configuração do porto, mudaram muito os navios. Nem tudo foi para melhor, fizeram-se algumas asneiras crassas em investimentos infelizes no Funchal. E povoada com três monstros contemporâneos, a Pontinha enche, perdeu-se a escala tradicional nesta vertigem de se querer sempre mais e maior. Maior mesmo, no Funchal, precisava-se era do cais da Pontinha, que necessita urgentemente de ser prolongado, mas de momento não vejo ninguém com visão para avançar com esta obra.

Wednesday, November 22, 2017

Italian Line 1939

Capa da revista norte americana MADEMOISELLE na sua edição de Janeiro de 1939 dedicada a viagens com um modelo sugestivo a bordo de um dos navios transatlânticos da companhia estatal italiana ITALIA - Societa di Navigazione, a Italian Line, que então dispunha de uma frota magnífica, na qual se incluiam os gémeos SATURNIA e VULCANIA, que ligavam regularmente Lisboa a Nova Iorque, com escalas nos Açores, e foram dos poucos sobreviventes à guerra que destruiu a maior parte da marinha mercante italiana de 1940 a 1945.

ROYAL CLIPPER na Navalrocha

O navio de cruzeiros ROYAL CLIPPER encontra-se em reparação no estaleiro da Rocha da Navalrocha. O ROYAL CLIPPER está em Lisboa desde 2 de Novembro e tem a partida prevista para 23. Há muito tempo que não se via um navio tão bonito no antigo estaleiro do Porto de Lisboa.

Monday, November 20, 2017

LMC daily Photo: cais de Xabregas

Cais de Xabregas, no Porto de Lisboa, com o graneleiro estrangeiro IOANNIS THEO, registado em Majuro e operado por interesses gregos. Ao fundo a silhueta desconfortável do Paquete FUNCHAL, totalmente desconsiderada pelos Portugueses. Fotografia de 16 de Novembro de 2017.

Remo no Tejo

Quadro tão refrescante este quadro, um remador a surgir por entre a Ponte Vasco da Gama. Que
sensação de liberdade mais invejável...
A beleza do remo solitário no nosso Tejo tão deserto de desportos náuticos. Quando fiz as fotografias era o único desportista náutico na água dentro do meu larguíssimo ângulo de visão. Nenhuma vela, nada, e o tempo estava magnífico.

Remo na Doca de Alcântara

Nos tempos em que a venerável Doca de Alcântara desempenhava funções comerciais com navios mercantes, principalmente de carga, era frequente ver tripulações de remadores com os seus barcos a treinar nas águas da doca, mas tudo isso pertence ao passado, pelo que gostei há dias de fotografar esta remadora. Tão importante incentivar as práticas desportivas nas águas do Tejo e no Porto de Lisboa. São um vector fundamental para que a cultura marítima, em termos gerais, se expanda entre nós.

Saturday, November 18, 2017

Trocaram as gruas por árvores

Gosto muito do Porto de Lisboa. É o meu porto de armamento e deambulações de toda uma vida a ver navios e cais e gruas e cargas e gentes. Tudo isso mudou muito no espaço desta última geração e hoje o Presidente do Porto de Lisboa já não é uma espécie de Patriarca das Índias ou Provedor da Santa Casa, na medida em que o Porto de Lisboa decaiu física e economicamente em tempo de desmaritimização em Portugal.

Ao longo dos anos assisti a uma estranha troca gradual de gruas por árvores, num local que sempre foi porto, porto esse que deu cidade e significado à Lisboa que hoje temos e que a partir do porto e do seu Tejo se tornou princesa. Porto de mar não é jardim.

Claro que me vão dizer que a revolução nos transportes marítimos e o gigantismo relativo dos navios levou a essas mudanças, mas não é disso que falo. Falo da alma do porto e essa alma foi sendo quebrada aos poucos por muitos "amigos do porto" que não entendem nem porto nem mar nem navios e no fundo pouco vêm para além de traçados urbanos, poder autárquico, especulação imobiliária ou politicazinhas. Lisboa vê definhar o seu porto e os derradeiros guindastes da última geração Mague assistem a tudo arredados em cantos pacatos, à espera de serem refeitos em sucata, como entretanto aconteceu a dezenas de gruas, a vapor, eléctricas, sem esquecer as cábreas majestosas, que anos a fio carregaram e descarregaram navios e embarcações locais nas muralhas de pedra desse porto tão bem cantado por Álvaro de Campos e tão abandonado dos nossos horizontes culturais.

Não se preservou um único guindaste em Lisboa.

Ainda vamos a tempo de lavar a cara e preservar alguns, como os guindastes Mague números 136 e 137, que estão parados em Xabregas, por exemplo. Aqui fica o desafio / sugestão a quem a possa, queira e saiba fazer viver...

LMC daily photo: Caravela VERA CRUZ

Pormenor das velas da caravela VERA CRUZ a navegar no Tejo, na tarde de 29 de Outubro de 2017, com o pano em borboleta e as Cruzes de Cristo como que querendo discretamente enlaçarem-se numa intimidade caravélica.

Sunday, November 12, 2017

Aproximação a Viana do Castelo

Sempre bonita a entrada no porto de Viana do Castelo, como na manhã de 2 de Outubro de 2014. Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho, se descarregar imagens para uso pessoal sugere-se que contribua para a manutenção deste espaço fazendo um donativo via Paypal, sugerindo-se €1,00 por imagem retirada. Utilização comercial ou para fins lucrativos não permitida (ver coluna ao lado) / No piracy, please. If photos are downloaded for personal use we suggest that a small contribution via Paypal (€1,00 per image or more). Photos downloaded for commercial or other profit making uses are not allowed. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

MONTE DA LAPA em Viana

Rebocador MONTE DA LAPA em Viana do Castelo a 2 de Outubro de 2014. Outro dos rebocadores antigos da APDL entretanto vendidos a operadores independentes.

MONTE XISTO em Viana do Castelo

Aspectos do rebocador MONTE XISTO fotografado em Viana do Castelo a 2 de Outubro de 2014. Construido em Alverca (Argibay) para a Administração do Porto de Leixões, fazia parte de uma série de três unidades iguais.

Monday, November 06, 2017

Regata Volvo em Lisboa

Mais imagens registadas na Doca de Pedrouços por ocasião da regata VOLVO 2017

Nos bastidores da regata Volvo 2017

Durante uns curtos seis dias de 31 de Outubro a 5 de Novembro, o Tejo foi o centro do mundo para a fantástica Volvo Ocean Race 2017, com a Doca de Pedrouços transfigurada a abarrotar de gente e barcos numa regata virtual pelos desafios do nosso mar. Gostei e quero mais.

Fotografias registadas na tarde de 4 de Novembro de 2017.