Monday, March 25, 2019

SAGA SAPPHIRE no Tejo


O navio de cruzeiros SAGA SAPPHIRE foi tema de mais umas fotografias, esta manhã (25-03-2019) a chegar a Lisboa, as minhas primeiras fotografias de mais uma primavera. Boa luz, porto lindíssimo, navio clássico, apresentado aqui a preto e branco, para variar e destacar o facto de já fotografar este belo paquete há mais de 37 anos.

O SAGA SAPPHIRE vai no seu quinto nome. Nasceu na Alemanha em 1980-81 como EUROPA e entrou ao serviço da companhia Hapag-Lloyd em Janeiro de 1982, tendo visitado Lisboa logo nos primeiros dias desse ano, em viagem posicional de Bremerhaven para Génova, com convidados do armador, substituindo o EUROPA de 1953 ex-KUNGSHOLM. Em 1999 passou o testemunho ao actual EUROPA, de construção finlandesa, e passou a operar no Oriente como SUPERSTAR ARIES. Em 2004 foi comprado pela companhia espanhola Pullmantur e com o nome HOLIDAY DREAM operou para o mercado espanhol até 2008. Nesse ano foi transferido para uma filial destinada ao mercado francês com o nome BLUE DE FRANCE até que no final de 2010 foi adquirido pela SAGA CRUISES, recebendo o nome actual, com que deverá navegar até 2020, pois o seu substituto está a ser construído em Papenburg, Alemanha.
Muito se poderia contar acerca deste navio. Como navio-almirante da frota mercante da Alemanha Federal pode ser considerado o derradeiro «navio de Estado», baptizado em 1981 por Madame Simone Veil (1927-2017), primeira mulher a presidir ao Parlamento Europeu e prestigiada política francesa, sobrevivente de Auschwitz. Teve o casco baseado nos dos porta-contentores da Hapag Lloyd construídos na década de 1970 para a linha do Extremo Oriente. Considerado o navio de cruzeiros mais luxuosos do mundo na década de 1980, apresenta-se agora particularmente elegante com as cores actuais da SAGA, com chaminé amarela tradicional. 
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Sunday, March 24, 2019

FEDERICO C no Tejo há 60 anos

Há exactamente 60 anos, o paquete italiano FEDERICO C fazia a sua viagem inaugural, tendo largado de Génova a 22 de Março de 1958 com destino ao Rio de Janeiro, Santos, Montevideo e Buenos Aires, com escalas em Barcelona e Lisboa.
Esteve no Tejo pela primeira vez a 25 de Março de 1958, com 375 passageiros em trânsito, tendo desembarcado 6 passageiros para Lisboa e embarcado aqui 250 passageiros de 2.ª classe e emigrantes para a América do Sul. Em Lisboa houve visitas a bordo, das entidades oficiais e de um grupo de jornalistas.
Acabado de construir no estaleiro Ansaldo em Génova, o FEDERICO C vinha reforçar a frota de navios de passageiros da companhia Costa, que desde 1948 fazia a linha da América do Sul com os paquetes ANNA C e ANDREA C.
Ao contrário destes navios, o FEDERICO C era uma unidade nova, construída de raiz para a Costa, companhia que serviu muito bem durante 25 anos.


O FEDERICO C era um dos navios que gostava especialmente de fotografar nas suas passagens pelo Tejo. Uma dessas fotografias serviu de capa à edição de Fevereiro de 1983 da Revista de Marinha. Era agente da Companhia Costa em Lisboa a firma Orey Antunes, com escritório de venda de passagens no Cais do Sodré, em cuja sala de atendimento havia um modelo do FEDERICO C.

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Friday, March 22, 2019

ESCOLA NÁUTICA em seminário no COMM

Vai decorrer nas instalações do COMM - Clube de Oficiais da Marinha Mercante, em Lisboa, um seminário dedicado à Escola Náutica - Passado, Presente e Futuro.
Com interesse para o público em geral, como forma de ampliar culturas marítimas e conhecimentos que nunca serão de mais para ninguém, mas muito em especial, para os interessados nos assuntos da Marinha Mercante e do Ensino Náutico.

Apresentará a Palestra o Eng de Máquinas da MM João Emílo. A não perder, dia 10 de Abril de 2019.

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Saturday, March 09, 2019

Porto de Lisboa: Doca da Caldeirinha


Porto de Lisboa em tons azuis reflectindo a fachada do edifício do antigo Arsenal de Marinha Pombalino impresso nas águas reconstituídas da antiga Doca da Caldeirinha. Primeiro edifício da Lisboa pós-terramoto, logo em 1758, ainda serve a nossa Marinha de Guerra, apesar de o Arsenal propriamente dito se ter mudado para a margem sul do Tejo em 1939.

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Wednesday, March 06, 2019

LISNAVE - MARGUEIRA 1973

«Mercê de larga visão do futuro, de uma gestão dinâmica e de uma organização evoluída, soube a Lisnave criar no Porto de Lisboa um dos maiores e mais eficientes estaleiros de reparação naval em todo o Mundo.
Graças à especial concepção do estaleiro, do seu grande potencial em equipamento, do constante aperfeiçoamento profissional e de uma experiência adquirida desde há 40 anos como concessionária do estaleiro da A.G.P.L. na Rocha do Conde de Óbidos, a Lisnave oferece índices de produtividade dos mais elevados nesta actividade...» 
Início do texto de um anúncio da Lisnave - Estaleiros Navais de Lisboa, inserido na edição n.º 1 (II série) da REVISTA DE MARINHA, publicada em Janeiro de 1973. Uma grande empresa, um anúncio bem feito, com texto em bom português, um elemento de ouro no desenvolvimento de um grande Porto de Lisboa que tão bem conheci. A LISNAVE - MARGUEIRA, sonho e obra de um Grande Senhor, D. José Manuel de Mello.
A voragem da Desmaritimização aplicada em Portugal a partir da década de 1970, apagou a existência física deste grande estaleiro do Porto de Lisboa. Ficámos todos mais pobres. Mesmo com a perspectiva de desenvolvimento imobiliário que se desenha para a Margueira, nada será igual. 
Assim se tem destruído Lisboa, o Porto de Lisboa. 
Aqui fica este Protesto de Mar, que vai assinado por mim, Luís Miguel Correia, pelo meu Gato e pelos meus dois dedicados Cães. 
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Modernizado sistema VTS ao serviço dos Pilotos de Lisboa e Setúbal


Aspecto do sistema VTS na torrre de Pilotos de Setúbal

Recebi hoje este texto informativo da empresa Warstila e como poderá ter alguma relevância local, dado referir os Pilotos de Lisboa e Setúbal, aqui fica a publicação do texto original.

«The technology group Wärtsilä has successfully completed the installation and operational staff training for its Vessel Traffic Service (VTS) solution in the ports of Lisbon and Setúbal / Sesimbra in Portugal. The systems will increase the efficiency of these ports by reducing waiting time for vessels and allowing just-in-time pilotage. The state-of-the-art solution has been developed and supplied by Transas, a Wärtsilä company. The project was booked in July 2018 and completed in January 2019.
The complex project comprised, among other things, two VTS control centres, seven remote sites with sensors, and the integration of various radars, Automatic Identification System (AIS) Base Stations, day/night cameras, Radio Direction Finders (RDF), VHF and Navtex subsystems, and weather and sea sensors. Furthermore, data is being seamlessly shared between the control centres and pilots via Pilot Portable Units – Pilot PRO application.
“This extensive project is another outstanding example of how Wärtsilä is utilising high levels of connectivity and digitalisation to develop the latest technology for creating even greater maritime safety and operational efficiencies as part of its Smart Marine Ecosystem vision,” says Dmitry Rostopshin, Wärtsilä Ship Traffic Control & Management Director.
“We are extremely satisfied with the VTS solution for these ports and thank Wärtsilä for its efficient handling of this important project. Lisbon and Setúbal are major ports on the Iberian peninsula and having this advanced technology will benefit our operations and the safety of navigation in many ways,” said Rui Barata (Head of Pilot Department and VTS – APL S.A.) and Carlos Marques (Port & Maritime Safety/Security Director - APSS S.A). 
The Transas Navi-Harbour VTS software has extensive functionalities, and the solution is modular, scalable, and accessible for future upgrade developments. Wärtsilä Transas is a market leader in this field, with more than 300 Vessel Traffic Management Systems installed in 70 countries.»
Introdução ao texto editado por L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho, se descarregar imagens para uso pessoal sugere-se que contribua para a manutenção deste espaço fazendo um donativo via Paypal, sugerindo-se €1,00 por imagem retirada. Utilização comercial ou para fins lucrativos não permitida (ver coluna ao lado) / No piracy, please. If photos are downloaded for personal use we suggest that a small contribution via Paypal (€1,00 per image or more). Photos downloaded for commercial or other profit making uses are not allowed. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Sunday, March 03, 2019

Princesa à moda do Tejo


É sempre um gosto especial ver e fotografar os navios de passageiros portugueses a saírem da Doca de Alcântara. O primeiro que fotografei neste local foi o N/T IMPÉRIO, da Companhia Colonial de Navegação, em 1970. O que mais fotografei foi certamente o FUNCHAL, mas nada mal para os tempos que correm, esta Princesa do Tejo, ou melhor, de Belém, o N/M LISBOA PRINCESA DE BELÉM, com a sua insigne vocação amarela. Curiosamente, o nome está mal traduzido para inglês e amaricano: Está no casco YELLOW BOAT e devia ser talvez LISBON BETHLEHEM PRINCESS. Não ficava menos bonito.
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