Aspectos da doca do Jardim do Tabaco, situada junto a Alfama, entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia, onde vai ser construído o futuro terminal de navios de cruzeiros, que se espera venha revitalizar a zona, actualmente e sem utilização portuária devido à degradação das muralhas e cais. A última intervenção de fundo neste local foi efectuada em 1998, tendo o Jardim do Tabaco servido para atracação dos paquetes ITALIA PRIMA, OCEAN EXPLORER I e PRINCESA VICTORIA, utilizados como hotéis flutuantes de apoio à EXPO 98.
Actualmente encontra-se afundado dentro da doca o rebocador ligeiro RIO CAIA, que pertenceu à firma Navegação Fluvial e Costeira (Júlio da Cruz), falida há alguns anos.
Este sector do Porto de Lisboa compreendendo o cais e doca do Jardim do Tabaco vai começar a sofrer alterações radicais em breve, com o arranque das obras de construção do novo terminal de cruzeiros de Lisboa. A obra é necessária, pecando apenas por não ter sido efectuada há já alguns anos, pois nos períodos de maior movimento de paquetes em Lisboa começam a sentir-se constrangimentos devido a incapacidade para atracar todos os navios. Este ano o MAXIM GORKY esteve fundeado na Trafaria numa das suas escalas no Tejo, e houve situações de outros navios terem de inverter o itinerário do cruzeiro para alterar a data da escala em Lisboa e assim ter atracação. Preocupante é também a perspectiva da actual administração da APL de desactivar os terminais de Alcântara e da Rocha, diminuindo efectivamente o número de navios com possibilidade de atracar em simultâneo. Há que encarar esta questão com pragmatismo, pois o mercado de cruzeiros é cada vez mais dinâmico e se não forem melhoradas substancialmente as condições de acolhimento dos navios de turísmo no Tejo, acabarão por beneficiar outros portos, por mais interessante que Lisboa seja.
LMC - 2006
Tal qual! disseram-me que os documentos do plano estratégico do porto de Lisboa estariam acessíveis na net mas não os descobri... faz alguma ideia disso? é que se eu lhes peço eles não mos dão... se for preciso até os escondem ;)
ReplyDeleteVou tentar saber durante a semana. O site da APL é muito mau, quer em funcionalidades quer em conteúdos, ou melhor, na falta deles...
ReplyDeleteLMC
Caro Luis Miguel:
ReplyDeleteQuando vi a fotografia pareceu-me que estava em Luanda.
A ilha está repleta de navios como este.
Uns encalhados, outros semi-encalhados e ainda outros naufragados.
Não tenho fotografias, porque no aeroporto éramos passados a "pente fino" e tudo nos era retirado.
A ver navios,
ReplyDeletePelos vistos em Lisboa adoptou-se a moda da Ilha de Luanda, com diversos navios e embarcações encalhadas há anos, sem vislumbre de remoção por parte da autoridade portuária...
LMC
Todas as embarcações encalhadas e não removidas na área do Porto de Lisboa encontram-se envolvidas em processos judiciais que as impedem de ser retiradas dos locais onde se encontram por ordem dos juizes "responsáveis" assim pode-se concluir que não se trata de um sistema de gestão portuária africano mas sim de uma justiça portuguesa concerteza.
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ReplyDeleteSegundo esta noticia da empresa que vai elaborar o plano, só lá para Março de 2007 é que teremos novidades: http://www.tiny.cc/Lisboa
ReplyDeletePaulo Mestre