Duas imagens do navio-hospital GIL EANNES, fotografado a entrar na Doca de Alcântara, em Lisboa, a 10 de Abril de 1975.
Estas fotografias fazem parte das minhas fotos de navios iniciais, foram tiradas na Ponta da Rocha, com uma Olympus emprestada, e uma lente de 45mm. O navio vinha carregado e com o costado a pedir tinta.
Na altura com cerca de 20 anos, o GIL EANNES tinha sido construído em Viana do Castelo para o Grémio dos Armadores da Pesca do Bacalhau tendo substituído em 1955 um outro navio do mesmo nome na assistência à frota bacalhoeira portuguesa. Esta actividade inicial seria exercida até 1973, mas o navio continuou a navegar até 1984, funcionando principalmente como navio frigorífico no transporte de peixe congelado. Seguiu-se um período de 13 anos de imobilização em Lisboa até ser comprado em 1997 por interesses de Viana do Castelo, onde o navio se encontra aberto ao público desde 1998.
Texto e fotografias de Luís Miguel Correia - todos os direitos reservados
uma das pessoas a quem se deve o "salvamento" do Gil Eanes é ao José Hermano Saraiva que fez uma belíssima campanha de sensibilização no programa dele
ReplyDeleteDra. GARINA, agora é você a receber como sugestão uma corecçãozinha, o navio que refere é um navio de famílias distintas, dos EANNES com dois NÊS...
ReplyDeleteN/H GIL EANNES
Garina,
ReplyDeletePara além da campanha para evitar o desmantelamento em 1997, foi também o Prof. José Hermano Saraíva quem levou o GIL EANNES ao Brasil em 1973, quando era nosso embaixador no Brasil...
tem toda a razão Tágide!!! peço desculpa pela incorrecção..
ReplyDeletee já agora... de Dra. não tenho nada... o nome é mesmo garina... do mar claro!
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ReplyDeleteSó espero que a mesma sorte recaia sobre o SANTA MARIA MANUELA, seria o melhor monumento aos nossos bacalhoeiros e à nossa Gente do Mar.
ReplyDeleteRestaurado e apto a navegar, pronto a incutir o gosto pelo MAR às novas gerações.
Paulo Mestre
Excelente sugestão, Paulo, falta recuperar o SANTA MARIA MANUELA...,
ReplyDeleteo primeiro passo, de evitar o seu desmantelamento já foi dado..., falta agora o resto...
Pois é Luís... falta sempre o resto :(
ReplyDeleteO resto sendo o dinheiro para o resto da reconstrução, que a vontade não falta às gentes de Ilhavo.
O resto do Portugal só se lembra do Mar no Verão, quando está calor e sabe bem estar de molho ou papo para o ar na praia.
Paulo Mestre