Tuesday, March 20, 2007

CRIME E CASTIGO



TRIBUNAL MARITIMO E COMMERCIAL

N'este tribunal foi hontem julgado António Joaquim Pedro, tripulante do vapor NYASSA, acusado de tentar ali furtar 12 kg de tintas, sendo condenado a 25 dias de prisão e 170$00 de multa. Deu entrada no Limoeiro (notícia reproduzida do JORNAL DO COMMÉRCIO, Lisboa, de 24-03-1928). Esperemos que o infeliz nauta já tenha saído do referido estabelecimento prisional, de cujas janelas se via o Tejo e os navios. Do mal o menos.
Conheci muitos outros Nautas que levavam tintas e outros artigos dos navios e nunca foram punidos. Esta notícia serve de pretexto para publicar duas imagens do velho NYASSA da época em que fez a carreira do Brasil, de 1929 a 1932. São ambas no Rio de Janeiro, talvez o porto mais bonito do mundo.
E voltando à questão de moral marítima, uma pergunta: será que o crime compensa?


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3 comments:

  1. Claro que compensa... basta ver que os crimes de lesa-pátria cometido por sucessivos Governos contra a nossa Marinha Mercante.
    No mínimo uma acusação de homicidio por negligência.

    Paulo Mestre

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  2. Mas sem ficámos sem Marinha Mercante que se visse, Paulo, se calhar no fundo não compensou, não?

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  3. Compensa para quem ajudou no homicidio assistido da nossa Marinha Mercante: não foram formalmente acusados de má gestão e não cumpriram pena por isso.

    Não compensa para nós contribuintes que pagamos a factura... agora sai mais barato comprar a Armadores estrangeiros um serviço que as Companhias Portuguesas podiam estar a fazer.

    Paulo Mestre

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