Sunday, April 29, 2007
LISBON CRUISE SHIPS 29 APRIL 2007
LISBON CARGO SHIPS 29 April 2007
Lugre PRÍNCIPE PERFEITO no Tejo
O lugre PRÍNCIPE PERFEITO fotografado na manhã de 29-04-2007 em cruzeiro pelo Tejo.
The Portuguese sailing cruise ship PRÍNCIPE PERFEITO photographed off Lisbon on 29 April 2007 on one of her regular cruises.
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Friday, April 27, 2007
Anúncio da PARCERIA GERAL DE PESCARIAS
Fotos: Lugres HORTENSE e ARGUS em Belém para a benção dos bacalhoeiros no início da Segunda Guerra Mundial;emblema da PARCERIA existente nas instalações da Azinheira, ao Barreiro. Este espaço lindíssimo mantém-se preservado pela Família Bensaude, a quem pertencia a Parceria; anúncio da PGP inserido na publicação PORTUGAL REGRESSA AO MAR, editada no tempo do Estado Novo
Dos quatro lugres referidos no anúncio (anos cinquenta), só o HORTENSE já não existe, e isso por incúria do Estado Português a quem a empresa ofereceu o navio para servir de museu da pesca. Em vez de se acarinhar a iniciativa, o HORTENSE esteve anos ao abandono até ser destruído por um incêndio. Resta o CREOULA e o seu irmão ARGUS (actualmente nas Caraíbas como Polynésia) e o GAZELA que está em Filadélfia.
Thursday, April 26, 2007
FRAGATA ALMIRANTE MAGALHÃES CORRÊA
A MAGALHÃES CORRÊA foi construída em Viana do Castelo no final da década de sessenta, com base nos planos da classe DEALEY da U.S. Navy, que comparticipou no financiamento da construção. Este navio acabou os seus dias num sucateiro de Alhos Vedros cortada aos bocados em 1993.
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SERPA PINTO NOS EUA
Construído em 1915 para a Royal Mail Steam Packet Company com o nome EBRO, o navio destinou-se à carreira Inglaterra - Antilhas, mas serviu como cruzador auxiliar e transporte na Primeira Guerra Mundial.
De 1920 a 1930 fez a ligação Nova Iorque - Valparaíso, com o seu irmão gémeo ESSEQUIBO. Vendido em 1935 para a Jugoslávia passou a fazer cruzeiros no Mediterrâneo com o nome PRINCESA OLGA.
Em 1939 a guerra veio interromper esta actividade e possibilitou a sua aquisição em 1940 pela Companhia Colonial de Navegação. A primeira entrada do SERPA PINTO no Tejo foi relatada em directo pela emissora Nacional, como se de um jogo de futebol se tratasse.
Durante a Segunda Guerra o SERPA PINTO fez inúmeras viagens transatlânticas aos EUA e ao Brasil, para além de duas viagens a Moçambique, passando depois a assegurar a carreira do Brasil onde ficou conhecido como o "Navio da Amizade". Em 1953 este paquete inaugurou a carreira da Venezuela, sendo substituído depois pelo novo SANTA MARIA e vendido para sucata em 1955.
THE MSC OPERA IN LISBON
The ship arrived from the Caribbean and Madeira early in the morning and docked at the Santa Apolónia terminal, sailing at 17h30 for Vigo and Kiel.
The Ships & The Sea Blog was able to visit the MSC OPERA and we really enjoyed the ship and its crew and onboard atmosphere.
A special word of thanks to Captain Raffaele Ponti, the master of the MSC OPERA, the MSC staff in Lisbon and the APL cruise department Director Manuela Patrício.
There was a nice ceremony onboard to exchange gifts and the ship's master was presented with the APL new badge, the first time this badge depicting the Port of Lisbon new image was presented to a ship.
For about 10 hours the MSC OPERA, her passengers and crew provided the Santa Apolónia and Alfama quarters with a colourful lease of life. Thanks MSC Crociere and we sincerely hope to see MSC cruises ships in Lisbon many other times...
Wednesday, April 25, 2007
SAUDADES DO SANTA MARIA
Aqui fica esta imagem tirada no Funchal, bem como diversa documentação de época associada ao SANTA MARIA.
Sempre que vejo em Lisboa o SAGA ROSE relembro o nosso SANTA MARIA.
Enfim, foram-se os navios, ficaram as muitas recordações.
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Tuesday, April 24, 2007
A PROPÓSITO DO TERMINAL DE CRUZEIROS
Em termos históricos pode fazer-se uma analogia sobre o que apareceu primeiro - o ovo ou a galinha - o que adaptado à nossa Ulisseia se lê - a cidade ou o porto?
Foram as condições naturais únicas do estuário do Tejo que ao longo dos séculos propiciaram a cidade portuária de Lisboa. A zona Terreiro do Paço - Santa Apolónia onde se vai inserir o novo terminal de navios de passageiros é um local de grande tradição marítima, cuja última intervenção ocorreu em 1998 quando da Expo.
A Doca do Jardim do Tabaco e os cais adjacentes está praticamente abandonada e em profunda degradação. Apesar do livre acesso actual, a população não enche o local, assim como os Lisboetas não enchem o Tejo de velas e outras manifestações náuticas, pela razão simples de que hoje as pessoas parecem ignorar o Mar, os Navios e a água. A presença de navios atracados aos cais de Lisboa empresta à cidade uma dimensão cromática e de formas que realça as linhas naturais da cidade e a sua vocação natural para as coisas marítimas.
O terminal de cruzeiros é necessário com a maior urgência. Pode-se discutir a opção estética das soluções arquitectónicas, mas não se deve pôr em causa as funcionalidades portuárias. Porque o PORTO é uma peça fundamental da CIDADE em Lisboa. Pena é que muitas áreas de negócio marítimo tradicionais de Lisboa se tenham evaporado nas últimas décadas.
Os cruzeiros são hoje um dos segmentos da indústria turística internacional com maior taxa de crescimento. Lisboa já perdeu há muito uma possível liderança na Europa Ocidental como porto de embarque e desembarque de cruzeiros a favor de Barcelona. As infraestruturas existentes são insuficientes perante a procura e o novo terminal só peca por atraso.
O local de inserção do novo terminal é excelente. Vai trazer mais valias à zona e proporcionar uma vista privilegiada de Lisboa para quem por umas horas nos visita a bordo de um navio. Muito melhor que na zona Alcântara - Rocha, com um enclave de contentores pelo meio.
Em Portugal parece que as pessoas teimam em cultivar uma resistência retrógada à mudança. Foi assim quando Pombal aproveitou o terramoto para arrasar a baixa e reconstruir tudo de raiz. Andou-se 100 anos a discutir as generalidades da construção de um Porto em Lisboa, iniciativa que só teve concretização no final do século XIX. Tudo isso é atraso. Atraso ao nível de mentalidades, divórcio face às dinâmicas do presente. O Portugal dos pequeninos acarinhado pela inquisição, por Salazar...
Por mim manifesto uma enorme satisfação pela iniciativa da APL. Quanto mais navios em Lisboa melhor. Pena que nenhum seja português...
Luís Miguel CorreiaText and images copyright L.M.Correia, unless otherwise stated. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia
MSC OPERA EM LISBOA
O MSC OPERA está a fazer uma viagem posicional de Fort Lauderdale (largou a 12-04) para Kiel (chegada a 30-04), e vai iniciar uma temporada de cruzeiros no Norte da Europa.
A primeira escala no Tejo será assinalada pela APL com a oferta de uma placa comemorativa da visita ao Cte. do paquete e a distribuição de cravos aos passageiros.
Para além do MSC OPERA, chegam amanhã a Lisboa os paquetes BRILLIANCE of the SEAS e PRINCESS DANAE, que atracam na Rocha e Alcântara, respectivamente, largando pelas 17h00 e 15h00.
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NEW CRUISE TERMINAL IN LISBON
The Port of Lisbon Authority signed a contract to start the building of the new Lisbon Cruise Terminal located in front of Alfama, between Terreiro do Paço square (Portuguese Navy Dock) and the Santa Apolónia cruise terminal.
When completed in 2010, the new terminal will offer 1075 meters of berthing space with -12 meters of water allowing the docking of the largest ships in service or on the planning stage.
Lisbon has been a reference cruise destination in Europe ever since Hapag started modern cruising in about 1900. In 2006 the port registered 270.000 passengers and 269 calls. At the moment Lisbon operates 3 cruise terminals, Alcântara, Rocha and Santa Apolónia, totalling 1,515 meters of berthes in -10 to -08 meters of water.
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NOVO TERMINAL DE CRUZEIROS EM LISBOA
Esta acção da APL dá início ao processo de concentração da actividade de cruzeiros num único local que irá incluir o actual Terminal de Santa Apolónia e todo o espaço compreendido entre este cais e a Doca da Marinha, ao Terreiro do Paço.
As obras previstas para o novo Terminal de Cruzeiros, a concluir no terceiro trimestre de 2010, incluem o desenvolvimento e a reabilitação dos cais existentes, entre Santa Apolónia e a Doca da Marinha, com a instalação de uma nova estrutura avançada que cria fundos mais adequados à acostagem dos navios de cruzeiro e a construção de uma nova Gare Marítima a localizar no espaço da actual Doca do Jardim do Tabaco, que será aterrada.
Com um investimento total de 37.000.000 euros (40 por cento provenientes do QCAIII – FEDER e 60 por cento oriundos de verbas da APL) o novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Lisboa abrangerá toda a frente de acostagem entre Santa Apolónia e a Doca da Marinha, numa extensão de cerca de 675 metros, a que se acrescentam os actuais 400 metros de cais já a funcionar em Santa Apolónia.
A obra envolverá o fecho da Doca do Terreiro de Trigo e o tratamento e consolidação dos substratos lodosos no seu interior. O novo cais acostável terá na sua frente de rio o coroamento à cota + 5,70m (ZH), garantindo uma solução de continuidade a partir do actual cais de Santa Apolónia, ao qual ficará ligado quando a obra estiver concluída.Na frente acostável os fundos ficarão à cota -12m (ZH), estando a estrutura dimensionada e preparada para que os mesmos possam vir a ser aprofundados, por dragagem, para a cota -14m (ZH).
Lisboa dispõe actualmente de três terminais para cruzeiros, Alcântara, Rocha e Santa Apolónia, com fundos de -10 a -8 metros e uma extensão total de cais acostáveis de 1515 metros, contra os 1075 do futuro terminal.
Em 2006 registou-se em Lisboa um movimento significativo de navios de cruzeiros, com 269 escalas e 270.893 passageiros. Esta actividade apresenta uma tendência para o crescimento sustentado, com a particularidade de os navios serem cada vez de maiores dimensões. Verifica-se ainda uma certa sazonalidade, com maior afluência de cruzeiros a Lisboa em Abril e Maio e Setembro, havendo dias com 5 e mais escalas simultâneas que, dependendo das dimensões dos navios, pode criar dificuldades de atracação. A APL prevê no futuro o encerramento dos terminais de Alcântara e Rocha, mas a pressão exercida pela procura crescente poderá obrigar a reequacionar esta medida ou a solução diversa.
Monday, April 23, 2007
The SAGA ROSE
The SAGA ROSE and the STAR CLIPPER in Lisbon 23 April 2007. More photos below on another post.
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Another SAGA ROSE call
STAR CLIPPER IN LISBON
LISBON SHIPPING OVERVIEW
The container feeder ship AMSTELDIEP (4.099 GT / built 1996) was photographed alongside the Liscont container terminal at Alcântara. At the same terminal is also the Italian reefer containership CALA PINO (14.868 GT / built 1999) with the Sacor Marítima tanker GALP SADO alongside for bunkers.
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RAMFORM CHALLENGER
O navio é procedente de Nouakchott e veio a Lisboa abastecer de combustíveis e víveres. Pertence à companhia norueguesa Petroleum Geo-Services, de Bergen. Com 86,20 m de comprimento, o RAMFORM CHALLENGER tem uma boca invulgar, de 39,60 m. O navio tem alojamento para 60 tripulantes e cientistas e larga de Lisboa dia 25-04 pelas 17h00.
S.Y. SEA CLOUD in Lisbon
S.Y. stands for Sailing Yacht and it is exactly what she was in 1931 when built in Kiel as E. F. Hutton private yacht HUSSAR. In 1935 she became the SEA CLOUD and as such served in WW2 with distinction. By 1955 she became the presidential yacht of the Dominican Republic under the name ANGELITA, and was renamed PATRIA in 1961 following the assassination of the Dictator President.
In 1966 she was sold again to US interests as the ANTARNA and saw eight years of lay up and neglect at Colon before purchase to German interests for cruising as the SEA CLOUD, her activity since 1979. As a cruise ship she has luxurious accomodation for 68 lucky passengers. As a sailing ship she is a four masted barque and her German origins are still very much present in her solid upright looking.
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