Pormenores de um painel de azulejos existente junto ao miradouro de Santa Luzia, em Lisboa, em que são retratados os contratorpedeiros portugueses VOUGA e DOURO amarrados às respectivas bóias. Trata-se de uma imagem da década de trinta, anterior à construção do Arsenal do Alfeite e Base Naval de Lisboa. Até 1939 o Arsenal da Marinha funcionava na Ribeira das Naus, entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, onde havia o famoso Dique, uma ponte-cais e diversas carreiras de onde saíram muitos navios para a nossa armada, os últimos dos quais os avisos PEDRO NUNES e JOÃO DE LISBOA, este lançado ao Tejo com o nome INFANTE DOM HENRIQUE.
Os contratorpedeiros faziam parte da classe VOUGA, constituída por 5 unidades, todos construídos ao abrigo do Programa Magalhães Correia, aprovado em 1930 e realizado parcialmente, como sempre acontece entre nós em termos de política naval. O VOUGA e o LIMA foram construídos pelos estaleiros britânicos Yarrow e os restantes pela Sociedade de Construções Navais, no estaleiro da Rocha (Porto de Lisboa). O VOUGA integrou a nossa Armada de 1933 a 1967 e o DOURO de 1936 a 1959.
Estes azulejos retratam com muita beleza o Tejo dos anos trinta, com as habituais embarcações de vela tradicionais, vendo-se um bote-de-fragata no canto direito. Uma época em que a população se contentava em ver navios do alto do miradouro. E havia muitos navios, muitos mais que hoje...
Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia
Os contratorpedeiros faziam parte da classe VOUGA, constituída por 5 unidades, todos construídos ao abrigo do Programa Magalhães Correia, aprovado em 1930 e realizado parcialmente, como sempre acontece entre nós em termos de política naval. O VOUGA e o LIMA foram construídos pelos estaleiros britânicos Yarrow e os restantes pela Sociedade de Construções Navais, no estaleiro da Rocha (Porto de Lisboa). O VOUGA integrou a nossa Armada de 1933 a 1967 e o DOURO de 1936 a 1959.
Estes azulejos retratam com muita beleza o Tejo dos anos trinta, com as habituais embarcações de vela tradicionais, vendo-se um bote-de-fragata no canto direito. Uma época em que a população se contentava em ver navios do alto do miradouro. E havia muitos navios, muitos mais que hoje...
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Lindíssimos!
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