A assinalar a comemoração do Dia Mundial dos Oceanos - 8 de Junho de 2007 - aqui ficam imagens do Tejo: a vela principal do bote-de-fragata BAÍA DO SEIXAL a fazer-nos sonhar com esse Tejo imenso que nos levou até ao infinito, a bandeira G do código internacional de sinais, como que a requerer piloto para novos mares portugueses, duas unidades da Armada Portuguesa a navegar frente a Almada e embarcações de vela junto ao Cais do Sodré, coração tradicional da antiga Lisboa Marítima, com o novo edifício sede da Agência Europeia de Segurança Marítima em construção.
Os Oceanos são uma mais valia integrante do Planeta cuja vertente de Mar Português anda esquecida da maioria dos nossos concidadãos.
E é pena que assim seja, pois Portugal é um País Atlântico e Marítimo por vocação natural e por circunstâncias geopolíticas. No passado fomos capazes de transformar essas limitações em vantagens que fizeram de Portugal a maior potência marítima mundial durante os séculos XV e XVI.
Passados 500 anos, o Mar tem ainda muito a proporcionar a Portugal em termos de economia, industria, política e cultura.
Um verdadeiro oceano de oportunidades a pedir mais interesse e visão estratégica para além de Comissões politicamente correctas mas estáticas.
Precisamos de navios, armadores, unidades navais, estudos oceanográficos, cultura marítima... Temas para uma reflexão no Dia Mundial dos Oceanos.
Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia
Os Oceanos são uma mais valia integrante do Planeta cuja vertente de Mar Português anda esquecida da maioria dos nossos concidadãos.
E é pena que assim seja, pois Portugal é um País Atlântico e Marítimo por vocação natural e por circunstâncias geopolíticas. No passado fomos capazes de transformar essas limitações em vantagens que fizeram de Portugal a maior potência marítima mundial durante os séculos XV e XVI.
Passados 500 anos, o Mar tem ainda muito a proporcionar a Portugal em termos de economia, industria, política e cultura.
Um verdadeiro oceano de oportunidades a pedir mais interesse e visão estratégica para além de Comissões politicamente correctas mas estáticas.
Precisamos de navios, armadores, unidades navais, estudos oceanográficos, cultura marítima... Temas para uma reflexão no Dia Mundial dos Oceanos.
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Pergunto-me se seria absolutamente necessário construir o edifício da AESM ali naquele sítio. Podiam ficar em Telheiras que o que lhes servia seria o mesmo. É a continuação do "espírito Terreiro do Paço": colocar escritórios de burocratas inúteis em localizações ultra-privilegiadas, como se de senhores feudais de tratassem. Naquele sítio devia estar um hotel, ou algo que tirasse verdadeiramente partido da localização excepcional à beira rio.
ReplyDeleteO mesmo vale para o escritório da APL nas docas de Alcântara.
Há uma pressão muito grande por todas as localizações à beira rio, o que é natural, pois o Tejo é a alma de Lisboa. Eu também gostava de ter uma casinha ali para os lados do Cais do Sodre, ou mais para montante ou juzante, desde que se visse muita água e navios... Quanto aos edifícios novos do Cais do Sodré, estou á espera para ver o produto final. Quanto a hoteis, está a ser construido um em Belém.
ReplyDeleteEu gostava mesmo era de viver a bordo de um navio... Estou farta de viver «aterrada»!!!...
ReplyDeleteLMC: Finalmente haverá um hotel à beira Tejo, e poderia haver dezenas, podendo tornar-se num ex-libris de Lisboa a nível Europeu. Mesmo na Margem Sul há situações fabulosas, inclusive para hoteis de charme (estou a pensar em Porto Brandão). Ainda para mais porque além do rio também teriam vista para o DESERTO...
ReplyDeleteSailor Girl: eu também gostava de ser o Capitão Nemo, a cruzar os sete mares sem ninguém me apanhar, a visitar o fundo dos oceanos, a fumar charutos de algas e a afundar arrastões espanhóis e japoneses. Mas já não peço tanto: dêem-me um semi-rígido potente para passar a ferro a Greenpeace como fez a polícia marítima alemã, que eu já fico feliz. Contento-me com os prazeres simples da vida.
Precisamos de mais lições de História, que mostrem às nossas crianças e lembrem aos nossos adultos, que Portugal teve dos melhores matemáticos, estrategas, navegadores e conhecedores dos mares. Que os Descobrimentos foram tão importantes para o conhecimento do Mundo como é hoje a internet e que o importante não foi o alargamento do território português, foi o alargamento dos horizontes, foi o domínio das correntes marítimas e dos ventos contrários... foi "bolinar".
ReplyDeleteObrigado LMC por lembrares, a este cão português, a importância dos Oceanos (embora não goste muito de água)!
Joãoquaresma,
ReplyDeleteJá existe um hotel mesmo à beira Tejo, debaixo da Ponte que o Salazar mandou construir e que na altura da decisão na década de cinquenta levantou o burburinho dos marretas do Restelo contra essa ponte tão desnecessária.
Há de facto sítios fantásticos , em especial na Margem Sul...
Caniche Vagabundo,
ReplyDeleteObrigado pelas tuas palavras sábias. És um verdadeiro Cão Português... Já pensaste em ir para a Marinha? No CREOULA há uma cadelinha preta a fazer parte da guarnição do navio...
LMC:
ReplyDeleteEu conheço o Vila Galé Ópera, mas quando eu digo à beira-rio, quero dizer na 1º linha de construção em relação ao rio. O novo Tivoli Tejo (acho que é assim que se vai chamar) em construção ao lado da doca do Bom Sucesso, vai ser o primeiro hotel nessas condições. A torre que a APL construíu em Pedrouços teria dado um hotel simplesmente fabuloso, em cujo edifício poderia ter sido conciliado o uso portuário. Assim, temos uma localização privilegiadíssima completamente desperdiçada para fins turísticos.
Por falar em brutalidades da APL, passei hoje no Cais do Sodré, por onde não passava há algum tempo, e só agora me dei conta do tamanho do edifício da AESM. Mais um crime urbanístico da APL!!
JQ