Reproduzimos com gosto este artigo sobre o N/E SAGRES que esteve em Agosto em Santos, Brasil. Decidimos manter a grafia original para não alterar o gosto brasileiro. Curiosamente, algumas das fotografias utilizadas são do editor deste blogue. Uma boa surpresa e que viva a globalização, a Marinha e o Brasil. Obrigado amigo Laire...
O Sagres, da Marinha de Portugal Coluna MEMÓRIA Mirante Mundi
Domingo 19/8/2007
Laire José Giraud(*) - Colaborador
Santos – SP, Brasil
Entre os dias 8 e 11 de agosto de 2007, a Cidade de Santos teve o privilégio de receber o navio-escola Sagres, da Marinha de Guerra de Portugal. A cidade e a comunidade luso-brasileira receberam o famoso veleiro e a tripulação de braços abertos.
O navio-escola Sagres, da Marinha de Portugal, que na visita nos honrou, navegando sob vela. (Acervo: José Carlos Silvares) |
Vale lembrar que o Sagres já foi o navio-escola Guanabara, da Marinha do Brasil, que anteriormente pertenceu à Marinha da Alemanha, onde o nome de batismo era Albert Leo Schlageter, transferido para a Marinha dos Estados Unidos em 1945, de onde foi transferido para a nossa Marinha.
Com a bandeira do Brasil, participou de várias viagens de instrução de marinheiros e aspirantes do Colégio Naval de Angra dos Reis e da Escola Naval do Rio de Janeiro, juntamente com outro famoso veleiro, o Saldanha da Gama.
O Guanabara participou dos festejos do IV Centenário da cidade de São Paulo, trazendo no bojo guardas-marinha que desfilaram no Vale do Anhangabaú no dia 25 de janeiro de 1954. Um desses guardas-marinha que desfilaram naquela data foi o comandante Dorian Castello Miguel.
O atual presidente da Praticagem de Santos, Fabio Melo Fontes, também recebeu instruções, quando aluno da Escola de Marinha Mercante, no Guanabara, do qual tem boas recordações.
Parte da proa do Sagres com o gurupés que é o mastro que prolonga o bico de proa da embarcação. (Fotografia de Silvio Roberto Smera, 9 de agosto de 2007) |
Por ser significativo e repleto de lembranças, transcrevo a seguir parte do texto desse comandante que sabe de tudo das nossas Marinhas de Guerra e Mercante, cujo texto, na íntegra, será motivo de um próximo artigo sobre o Guanabara:
“Ótimas fotos, com o toque especial do dia chuvoso. Viajei no GUANABARA, hoje SAGRES, com minha turma da Escola de Marinha Mercante, em 1949. Do Rio fomos direto a Recife, uns 10 dias de viagem, muito balanço, muita gente enjoada e um trabalho hercúleo de levar todos os panos (velas) que se encontravam dobrados e guardados num paiol lá no fundo do navio, e colocá-los nas vergas. Mas, olhando de longe, a recordação é boa. Valeu a pena ter feito essa viagem”.
Após a partida do Sagres, que assisti da antiga Ponte dos Práticos (atual Edgard Perdigão), onde também se encontrava o shiplover Emerson Franco da Silva, acabei por lembrar um artigo que fiz em parceria com o conhecido jornalista Armando Akio, sobre os veleiros alemães apreendidos em 1945 pelos Estados Unidos e repassados para outras Marinhas, como o caso do atual Sagres.
A figura de proa do Sagres é decorada com a imagem do infante Dom Henrique. (Fotografia de Luis Miguel Correia, capa da Revista de Marinha, de Portugal, de novembro de 1992) |
VELEIROS DA ALEMANHA FIZERAM ESCOLA
Os veleiros ainda são utilizados como navio-escola pelas Marinhas de alguns países porque eles são um excelente laboratório para treinamento marítimo.
A Marinha da Alemanha teve três veleiros que fizeram literalmente escola: o Gorch Fock, o Horst Wessel e o Albert Leo Schlageter. Este último chegou a pertencer à Esquadra do Brasil, com o nome de Guanabara, e posteriormente à Armada de Portugal, que o rebatizou de Sagres II.
Esse trio de veleiros saiu dos estaleiros apesar e após a tragédia envolvendo o lugre-escuna auxiliar Niobe, navio-escola da Marinha alemã, que afundou em 1932, com 69 pessoas, atingido por uma tempestade com violenta chuva durante cruzeiro de verão no Mar Báltico.
Belíssima imagem do navio-escola como Guanabara, da Marinha do Brasil, atracado nas proximidades da Alfândega de Santos em 1956. Atualmente é o Sagres II, da Marinha de Portugal (Fotografia de José Dias Herrera, do Acervo Laire José Giraud) |
DESAFIO
“Para muitas nações, essa tragédia teria significado o fim do treinamento naval em veleiros, mas os alemães eram diferentes”, lembra Richard Coulton, em artigo na revista Sea Classic, de janeiro de 1981.
Os alemães dominaram relativamente tarde a tecnologia dos grandes veleiros de aparelho redondo, mas isso não os intimidou. Pelo contrário. Eles se tornaram rapidamente construtores e navegadores de belos veleiros.
O Niobe precisava ser substituído por uma frota de modernas embarcações auxiliares, construídas conforme a classificação do Lloyd’s Register, a sociedade classificadora de navios com sede na Grã-Bretanha.
RAPIDEZ
Os alemães não perderam mais tempo. Os navios eram “esguios e graciosos”, dispondo de equipamentos de convés operados manualmente, o que permitia maior empenho dos cadetes.
Os veleiros eram equipados com a mezena dupla na popa (ré), típica dos navios alemães conhecidos como Cape Horners. Mezena era o último mastro na ré.
Aqui como navio-escola Eagle, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, fotografado em Lisboa, em 1991. (Capa da Revista de Marinha de dezembro de 1991. Foto de Luis Miguel Correia) |
O primeiro da série foi o Gorch Fock, construído em 1933, com porte de 1.510 toneladas, batizado com o nome de pluma do poeta alemão Johann Kinau, morto na Batalha da Jutlândia em 31 de maio de 1916.
O segundo a ser lançado foi Horst Wessel, em 1936, um pouco maior que o primeiro. O Albert Leo Schlageter saiu do estaleiro em 1937.
DESTINO ALTERADO
A Segunda Guerra Mundial alterou radicalmente o destino dos três navios-veleiros. Eles foram convertidos em cargueiros.
As águas do Mar Báltico tiveram o privilégio de serem sulcadas pelo trio. As embarcações levavam homens e suprimentos entre a Prússia Oriental e a Alemanha.
Contam que o Horst Wessel derrubou três aviões aliados. Tal fato o coloca como um dos últimos veleiros da História a participar de um combate armado.
O OUTRO LADO
O primeiro Sagres, construído no Século 19, substituído pelo atual Sagres II, foi o ex-Flores, ex-Max, ex Rickmer Rickmers. Recuperado, está no porto alemão de Hamburgo e ostenta o primeiro nome Rickmer Rickmers (Capa da Revista de Marinha de junho/julho de 2007) |
O Albert Leo Schlageter foi avariado por minas. O Horst Wessel escapou por pouco de afundar, quando deixou de entrar em Kiel, Alemanha, na noite em que um ataque aéreo aliado afundou todos os navios que estavam no porto.
O fim da Segunda Guerra Mundial representou uma nova etapa na vida dos três veleiros, inclusive do Gorch Fock, que foi resgatado pela União Soviética em 1948 e, após uma intensa reforma, foi colocado em serviço de novo, em 1951, com o nome de Tovarishch.
É de se lamentar que a Marinha do Brasil não tenha um veleiro-escola(*). O País já teve grandes navios a vela, como o Benjamin Constant, o Almirante Saldanha da Gama e o Guanabara.
(*)Este texto foi escrito em 1995, quando a Marinha do Brasil não dispunha ainda do veleiro-escola Cisne Branco.
EUA ENCAMPARAM EMBARCAÇÃO
O Sagres no Desfile Náutico dos 150 anos da Associação Naval de Lisboa (Capa da Revista de Marinha de abril/maio de 2006) |
O Eagle começou a operar de novo 41 dias depois, como cúter da Guarda Costeira dos Estados Unidos. Cúter é um veleiro usado em regatas a vela. Ele zarpou em 30 de maio da Alemanha e chegou a Nova York, na costa leste norte-americana, em 8 de julho de 1 946. Durante a viagem, houve tempo calmo e algumas tempestades.
De Nova York, o Eagle continuou viagem rumo ao novo berço de atracação, ao lado da Academia da Guarda Costeira em New London, Conecticut. Ele continuou sendo utilizado para treinamento de marinheiros da famosa Guarda Costeira estadunidense.
O cabrestante da âncora foi motorizado. Cabrestante é a máquina destinada a içar a amarra da âncora e que consiste em um tambor que gira em volta de um pião ou de um eixo vertical.
A Guarda Costeira também providenciou a substituição da vela dupla de ré no mastro da mezena por uma única vela de popa. Ficaram as amarras de alguns dos aparelhos originais.
A tripulação média do Eagle era de 19 oficiais e 49 homens na guarnição e um máximo de 180 cadetes.
TREINAMENTO EM VELEIRO
O belíssimo navio-escola Saldanha da Gama, construído na Inglaterra e que fez viagem inaugural em 1934, fazia par com o Guanabara, atual Sagres, até o início dos Anos 60. (Acervo Laire José Giraud) |
A importância que a Marinha dos Estados Unidos dá ao treinamento dos marinheiros em navio a vela é explicada pela mais séria derrota naval sofrida pelos norte-americanos na Segunda Guerra Mundial.
Em 1944, no Mar das Filipinas, as forças dos Estados Unidos e do Japão travariam combate. Mas os norte-americanos enfrentaram antes um inimigo poderoso: um tufão no mar. As pesadas perdas ocorreram não apenas pelas forças da natureza, mas também pela marinhagem precária.
BRASIL
No sábado, 11 de agosto de 2007, o Sagres, após muito sucesso, festividades, recepções e ter sido visitado por grande número de pessoas, deixou Santos sob forte chuva: era como se a cidade chorasse com a despedida da nobre embarcação pertencente à nossa Pátria-Mãe. (Foto Laire José Giraud) |
A Marinha de Portugal comprou o Guanabara naquele ano. Ela o queria para substituir o Sagres I, que era um antigo navio da série Cape Horners, o Rickmer Rickmers, construído na Alemanha em 1896.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Nome: Sagres II
Tipo: Veleiro-escola
Estaleiro: Blohm & Voss, do Porto de Hamburgo, Alemanha
Bandeira: Portugal
Nomes anteriores: Guanabara e Albert Leo Schlageter (original)
Construção: 1937
Comprimento: 98,34 metros
Boca (largura): 12 metros
Deslocamento: 1.800 toneladas
Calado: 5,5 metros
Altura do mastro: 45,5 metros
PROPULSÃO:
Velas: Armação em barca com velas partidas e 1.979 metros quadrados de superfície vélica – tem 10 velas redondas e 14 velas latinas
Motor: Diesel (MTU) de 1.000 CV e velocidade 10 nós
Guarnição: 9 oficiais, 17 sargentos e 113 praças
O navio tem capacidade para embarcar 63 cadetes, sendo 12 femininos.
O Sagres, passando diante da Fortaleza da Barra (Ponta da Praia), acompanhada pela lancha da Praticagem. O destino do Sagres foi Buenos Aires e Montevidéui. Em setembro, o veleiro participará da Parada Naval em homenagem ao nascimento do Almirante Tamandaré (Foto Laire José Giraud) |
www.portogente.com.br/texto.php?cod=10736
(*)Laire José Giraud é:
- Despachante aduaneiro
- Colecionador de cartões-postais de Santos e de transatlânticos antigos
- Colaborador da Revista de Marinha de Portugal
- Em 21 de janeiro de 2004 lançou o livro ‘Transatlânticos de Cruzeiros Marítimos – O Passado no Presente’
- É autor do livro ‘Transatlânticos em Santos 1901/2001’, lançado em setembro de 2001
- Relançou em 2000 a obra ‘Santos e a Cia. das Docas – 1904’, como parte das comemorações do 5.º Centenário do Descobrimento do Brasil
- É co-autor de ‘Memórias da Hotelaria Santista’ (com as jornalistas Helena Maria Gomes e Viviane Pereira), de 1997
- É co-autor de ‘Photografias & Fotografias do Porto de Santos’ (com José Carlos Rossini), de 1996
Caríssimo Luis Miguel
ReplyDeleteComo sabes eu sou um dos muitos leitores que saboreiam quase diariamente os teus famosos Blogues, e como acredito que é na partilha saudável dos conhecimentos que se faz a luz, aqui vai uma dica sobre a existência do primeiro navios-escola na nossa armada com o nome “Sagres”. A grande maioria das pessoas, mesmo algumas com responsabilidade na matéria, (marinheiros de carreira) desconhecem completamente que a primeira Sagres usada como navio-escola na nossa armada, foi uma corveta construída em madeira, pelo estaleiro Joung de Londres em 1858.
A construção do navio decorreu sob a inspecção do conde de Penha Firme, antigo comandante-chefe da esquadra liberal. O navio deslocava cerca de 1380 toneladas, com uma tripulação de 132 homens, tinha um aparelho de galera, estava equipado com uma máquina de 300 HP, armado com dez peças de artilharia, tinha uma autonomia de 4500 milhas a uma velocidade de cruzeiro de 10 nós, mas podia facilmente atingir os 13 nós, o que para a época era muito bom.
O navio esteve no activo cerca de 40 anos, e os comandantes que por ele passaram todos foram unânimes em relação às suas boas qualidades náuticas.
Assim vamos ter que pensar em renomear a actual Sagres II para Sagres III.
Um grande abraço, até breve e beijinhos à filhota Inês.
Amigo
Luis Morazzo
PS: Caso queiras uma foto da Sagres I, é só pedir
Eureca! Está descoberto o "Marinheiro de Abordagem"!...
ReplyDeleteNão vamos não senhor, caro senhor Morazzo,ficamos assim, que é como deve ser.
ReplyDeleteSagres, Sagres I e Sagres II;
E assim podemos dar a volta à manobra???
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ReplyDeleteRespeito mas não concordo com a opinião do Sr. blue moon, como sempre à boa maneira portuguesa tudo irá ficar na mesma, as novas gerações irão continuar a acreditar que o actual navio escola é o segundo, e não o terceiro na linha cronológica como devia ser, a actuar como plataforma de ensino dos cadetes da armada portuguesa. Gostaria de conhecer a opinião do Luis Miguel sobre este tema, vejo que se continua a arrancar páginas da nossa história sem nenhuma necessidade. Saudações marinheiras a todos
ReplyDeleteLuis Morazzo
É do conhecimento público que o actual N/E SAGRES é o terceiro navio da Armada com esta designação. Inclusivé, há sempre uma referência aos navios anteriores homónimos na informação biográfica do navio actual.
ReplyDeletePela importância de que se revestiu para a Armada, em plna época de "zero naval", a aquisição da barca FLORES e sua adaptação a navio-escola, o que se ficou a dever ao Almirante Pereira da Silva, e devido aos muitos anos de bons serviços prestados, muitas vezes informalmente o pessoal refere-se à SAGRES ex Flores como a "antiga SAGRES", por comparação com a actual "nova". Diga-se que na verdade, nem é nova nem "segunda". É a nossa SAGRES, belo embaixador das melhores tradições do Mar Português e herdeira de um nome especial na história maritima portuguesa. O resto é irrelevante...
O engraçado na questão do batismo dos Navios, em geral, é que é proibido ( notem bem) dar nome igual ou semelhante a uma outra embarcação, na jurisdição da mesma Capitania; Tão pouco se pode acrescentar ao nome o tão famigerado I, II, e sei lá o que mais.
ReplyDeleteO que aconteceu, há muitos anos, tal como nas histórias, um Senhor Capitão de Porto,deixou que se fizesse tábua rasa desta lei, e, propositadamente (ou não) deu o mesmo nome a uma outra embarcação, no momento do seu registo. Depois a solução foi acrescentar.Até hoje, que ao parece, estão a remediar, permitindo aos armadores com este tipo de "acaso" que alterem os nomes das suas embarcações a custo Zero.
Por que é que neste país é tudo tão complicado e todas as autoridades nos dificultam a Vida? Deviam preocupar-se mais em fiscalizar!!!
ReplyDeleteConcordo cada vez mais com o Quirino, quando fala no País do «Não-se-Pode»!...
Mais uma vez não posso concordar com o blue moon, especialmente quando diz que é proibido acrescentar aos nomes das embarcações os caracteres I, II etc., eu próprio tenho uma embarcação de recreio com o nome “Morazzo II”, quanto à marinha mercante nacional, faço recordar que anos 50 e 60, existiram dois navios ligados à cabotagem internacional chamados respectivamente “João José I” e “ João José II”, e em relação à frota bacalhoeira basta lembrar os conhecidos “Júlias” da Figueira, que começavam no “Júlia I” e só paravam no “Júlia IV”. Agora vou ter que pedir desculpa ao meu amigo Luis Miguel, pois esta será das poucas vezes em que não vou poder concordar com ele, especialmente quando diz, que é do conhecimento público que o actual “Sagres” é o terceiro navio na armada com esta designação. Pois bem, já são vários os profissionais da marinha a quem eu perguntei se tinham conhecimento da existência do “Sagres” de 1858, e para minha total surpresa nenhum deles soube responder correctamente. Quanto ao público em geral, e desta vez sem surpresa alguma, há já longo tempo que a grande maioria em Portugal é completamente desinteressado sobre estas matérias. Eu sei que tudo irá ficar na mesma, pois os únicos navios com a designação “Sagres” que o grande público irá continuar a reconhecer, ou são aqueles onde alguns tiveram o privilégio de terem embarcado, ou simplesmente terem podido admirar com os próprios olhos. Uma vez mais a História marítima portuguesa será esquecida e deturpada, principalmente pelas gerações vindouras, pois eu não vejo ninguém interessado em passar a verdadeira palavra. Saudações marinheiras
ReplyDeleteAinda em relação ao baptismo dos navios, e sem querer ser impertinente, gostaria de convidar o Blue Moon a passar pelo estaleiro da Rocha em Alcântara, e na passagem tentar visualizar o nome do navio que está neste momento a sofrer reparações, iria ler para seu espanto “REMO II”, navio porta contentores fretado pela Transinsular para reforço da linha das regiões autónomas. Saudações marinheiras
ReplyDeleteExmos Srs (Todos os participantes neste blog)
ReplyDeleteAgrada-me ver o interesse de voces em divulgarem um navio dos mais bonitos que navega por esses extensos mares com a bandeira de Portugal. Obrigado.
Sem querer assumir qualquer protagonismo especial, volto a defender que tudo o que se escreve nesta área de plataformas cibernéticas, devido à sua forte vertente pedagógica, deverá sempre ensinar a verdade, deste modo, gostaria mais uma vez de chamar a atenção para este texto. “O primeiro Sagres, construído no Século 19, substituído pelo actual Sagres II, foi o ex-Flores, ex-Max, ex Rickmer Rickmers” não estar minimamente de acordo com a verdade. Como já foi explicado num comentário anterior, existiu na nossa armada um primeiro navio-escola com esta designação, construído de raiz em 1858. Esperando ser bem compreendido pelo autor deste artigo, acreditar que todos nos podemos enganar, e apostando sempre na máxima “Da discussão nasce a luz” daqui envio as minhas sinceras saudações marinheiras.
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