Lá vem a Nau da Índia que muito tem que contar... Nau não será com certeza que as Naus não navegam assim. Mas como ainda haverá quem acredite que "Navegar é preciso", aqui fica um testemunho destes bravos dos mares em manobra evasiva face ao paparazzi implacável que inesperadamente regista em imagem a temerária navegação num Tejo a adormecer no esquecimento da Cidade dos Homens, mesmo ali ao lado...
Bravos marinheiros, bravos e ricos, que estive a ver os preços destes brinquedos e fiquei arrepiado. Nalguns casos dava para comprar um cargueiro, em terceira ou quarta mão e tentar outras navegações a baldear cargas mar fora em coisas de Armadores e Navios. Que pena as nossas elites mais marinheiras se ficarem pelos brinquedos náuticos. Que pena não se ter nunca desenvolvido entre nós a tradição de se canalizarem poupanças das classes média e média-alta para investimentos em navios e negócios marítimos, como acontece no Norte da Europa, em especial na Alemanha, Holanda e Dinamarca. O Mar pode ser uma fonte de criação de riqueza mas para isso são necessários investimentos produtivos. Não tenho nada contra o recreio náutico, mas com um pouco de ambição podemos ir mais longe...
Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
Bravos marinheiros, bravos e ricos, que estive a ver os preços destes brinquedos e fiquei arrepiado. Nalguns casos dava para comprar um cargueiro, em terceira ou quarta mão e tentar outras navegações a baldear cargas mar fora em coisas de Armadores e Navios. Que pena as nossas elites mais marinheiras se ficarem pelos brinquedos náuticos. Que pena não se ter nunca desenvolvido entre nós a tradição de se canalizarem poupanças das classes média e média-alta para investimentos em navios e negócios marítimos, como acontece no Norte da Europa, em especial na Alemanha, Holanda e Dinamarca. O Mar pode ser uma fonte de criação de riqueza mas para isso são necessários investimentos produtivos. Não tenho nada contra o recreio náutico, mas com um pouco de ambição podemos ir mais longe...
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Sabe que a ideia que tenho, é que , se por um acaso, em vez do imenso mar que temos em todo o lado esquero, alto e baixo, tivessemos um areal shariano, ninguém dava por nada; Haveria uma sub-secretaria de estado que em vez de ser treta e treta e assuntos do mar, seria treta e treta e assuntos dos camelos. O que de facto já é!!!
ReplyDeleteQuanto À SUA Lisboa e a frente ribeirinha, que o já não é, gostei do Costa e do facto do Terminal não ir para Sta Apolónia; Embirrava solenemente com a ideia. Que raio, visionista para os TGV's e OTA, não Vêem depois o óbvio??? Se calhar é isso.
Cumprimentos
Blue Moon,
ReplyDeleteAs obras estão já a decorrer para a construção do primeiro segmento de 200 metros de cais que será depois continuado até fazer a ligação ao cais da actual estação marítima de SANTA APOLÓNIA.
Independentemente de lá virem a atracar muitos navios com turistas ou não, o estado de degradação a que chegou o local, com as muralhas a desfazerem-se, reclamava há muito uma intervenão profunda.
Bom, façam o que deve ser feito; Mas tragam, por favor, os turistas e os navios para o local que ha decadas é o SEU LOCAL. Os fundos ( marinhos) arranjam-se.Os outros, há-de haver umas travessas a menos na linha do TGV, por erxemplo.
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