Tuesday, November 13, 2007

DEBATE SOBRE FRENTE RIBEIRINHA DE LISBOA


Tudo indica que o debate de ontem foi uma desgraceira completa. Não resisto a reproduzir o texto brilhante da SAILOR GIRL e do VELAS DO TEJO no blogue ATLÂNTICO AZUL, (carregar para fazer a ligação) sem mais comentários, para além da devida vénia aos autores e uma recomendação de que visitem regularmente o ATLÂNTICO AZUL:

O Amigo Velas do Tejo e alguns dos restantes membros do que é já conhecido por «LOBBY DAS CANOAS» estiveram ontem à noite no Teatro São Luiz, onde puderam assistir a «uma verdadeira ode ao pato bravo, ao tacho, à incompetência secular de técnicos, políticos e toda essa pustula fétida que gere, decide, projecta e constroi a coisa pública portuguesa. Aquilo que poderia ter sido um espaço de reflexão sobre a estratégia de reconciliação da cidade com o rio, não passou de um forum de promotores imobiliários». A pergunta que deixou à Câmara Municipal de Lisboa e sobre a qual não obteve resposta, segue hoje por escrito e é a seguinte:
«Para além da construção descontrolada, que outras medidas estão previstas no âmbito da reconciliação da cidade com o rio
Mais uma oportunidade desperdiçada de se inteirarem, junto de quem percebe da matéria, navega e vive no Tejo:
  1. Do que verdadeiramente este constitui;
  2. Da importância de se preservarem os seus usos e tradições;
  3. Da urgência em se permitir o acesso às suas margens;
  4. Da necessidade de se aprovar Planos e Projectos, mas que sejam úteis (e não obras de fachada sem qualquer utilidade para a população que vive do Tejo ou que dele gostaria de usufruir);
  5. Dos obstáculos impostos pela Administração da Frente de Rio, verdadeiros entraves à liberdade de pleno usufruto do rio, unicamente motivados por critérios financeiros, de que se destaca as taxas cobradas por tudo e mais alguma coisa e meramente destinadas ao Orçamento Autofágico da Administração (autofágico por se destinar a assegurar os custos com o pessoal da cada vez mais gorda Administração, e não para permitir aos particulares desenvolverem actividades, lucrativas ou não, no rio).

A Comunidade que Navega no Tejo parece nada poder fazer. Mas está atenta. E lamenta que nem um único dos participantes no debate de ontem seja marinheiro, tenha espírito desportivo ou seja minimamente sensível aos assuntos do Mar.

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2 comments:

  1. Como era de prever e por isso não quis assitir. A diarreia governativa vai continuar.

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