É tão interessante este comentário de João Coelho referente ao post sobre o rebocador MONTENOVO, que decidi publicá-lo de forma independente, juntando uma imagem do PRAIA DA ADRAGA. LMC
Esta foto faz-me lembrar os três rebocadores de alto-mar da Sociedade Geral - julgo que os únicos, durante muitos anos, que tivemos: o "Praia da Adraga", o "Praia Grande" e o "Cintra", que, por algum tempo, fizeram estação em Ponta Delgada, S.Miguel, Açores, nos anos 60. Os holandeses, da Smit, estavam na Horta,Faial, há muito tempo,e foi com eles que o Café Peter, ainda com o velho Guilherme Azevedo, pai do Peter, começou a ganhar projecção internacional. Nós escolhemos S.Miguel.
Os "Praias" julgo que eram de construção americana, e o "Cintra" de origem inglesa. Um dos responsáveis era o cdte. Manita, um lobo do mar dos autênticos, que eu vi sair do porto de Ponta Delgada, num dia de Inverno,com ondulação superior a 10 metros..um espectáculo. Curiosamente, os rebocadores gregos que depois dos nossos desistirem, avançaram para os Açores - tinham um T branco em chaminé azul, creio que de Tzakintis - incluíam o ex-"Turmoil" que ficou célebre na assistência ao "Flying Enterprise", durante a saga deste navio, nos anos 50, no Atlântico norte. Os portugueses não tiveram muita sorte, fizeram pouco serviço,e sairam de S.Miguel..Aos gregos as coisas correram melhor e chegaram a fazer um salvamento a algumas centenas de metros do seu posto de atracagem em P.Delgada..safando um navio-tanque alemão-federal que "entrou" a direito no calhau junto ao ilhéu de S.Roque, quase que caindo nos braços do seu salvador..O episódio dominou as atenções porque o alemão transportava gasolina de aviação, a fenda no casco libertava combustível e o vento trouxe a evaporação para terra. Conclusão: por razões de segurança, fecharam as escolas e o pessoal teve um dia de folga extra...
Mas acabou tudo bem
Saudações marinheiras JOÃO COELHO
Os "Praias" julgo que eram de construção americana, e o "Cintra" de origem inglesa. Um dos responsáveis era o cdte. Manita, um lobo do mar dos autênticos, que eu vi sair do porto de Ponta Delgada, num dia de Inverno,com ondulação superior a 10 metros..um espectáculo. Curiosamente, os rebocadores gregos que depois dos nossos desistirem, avançaram para os Açores - tinham um T branco em chaminé azul, creio que de Tzakintis - incluíam o ex-"Turmoil" que ficou célebre na assistência ao "Flying Enterprise", durante a saga deste navio, nos anos 50, no Atlântico norte. Os portugueses não tiveram muita sorte, fizeram pouco serviço,e sairam de S.Miguel..Aos gregos as coisas correram melhor e chegaram a fazer um salvamento a algumas centenas de metros do seu posto de atracagem em P.Delgada..safando um navio-tanque alemão-federal que "entrou" a direito no calhau junto ao ilhéu de S.Roque, quase que caindo nos braços do seu salvador..O episódio dominou as atenções porque o alemão transportava gasolina de aviação, a fenda no casco libertava combustível e o vento trouxe a evaporação para terra. Conclusão: por razões de segurança, fecharam as escolas e o pessoal teve um dia de folga extra...
Mas acabou tudo bem
Saudações marinheiras JOÃO COELHO
Obrigado,LMG, pela inserção da foto do "Praia da Adraga", (de excelente qualidade, aliás) que me põe a "rebobinar" uma data de anos e a voltar a "ver" a minha Doca de P.Delgada, Molhe Salazar de designação oficial.
ReplyDeleteJá agora, que estará a fazer o rebocador? Ele tem cabos, ou espias? , passados à proa e à ré, que estão tensos, está em marcha e com os balões de reboque no mastro..Será que está numa acção tipo "comboio", juntando esforço a outro rebocador que não se vê ?
Saudações atlânticas
J.Coelho
Provavelmente. A fotografia foi feita no Canal da Mancha pela Skyfotos....
ReplyDeleteO problema da compra do PRAIA GRANDE na Grécia não é o preço, cerca de 15.000 USD. O problema é a sua manutenção e operação...