Navio tanque LAROUCO fotografado em Lisboa na década de 1980. Construído em 1968-69 por encomenda da Soponata - Sociedade Portuguesa de Navios Tanques, o casco foi feito na Alemanha e depois rebocado para a Lisnave, para acabamento na Margueira.
Com 81.710 TDW o LAROUCO foi o maior navio português até 1973, quando cedeu o título ao ORTINS BETTENCOURT, da mesma empresa. O LAROUCO foi vendido aos Gregos em 1988.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
Com 81.710 TDW o LAROUCO foi o maior navio português até 1973, quando cedeu o título ao ORTINS BETTENCOURT, da mesma empresa. O LAROUCO foi vendido aos Gregos em 1988.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
LMC,
ReplyDeletePara quando umas fotos do Galp Funchal?
Abraço
Caro Malheiro do Vale,
ReplyDeleteBrevemente publicarei algumas imagens do GALP FUNCHAL, para reavivar recordações dos tempos em que se investia em tonelagem própria em Portugal. Hoje ninguém parece ter a noção de quanto custam em fretes pagos ao estrangeiro os muitos navios usados, por exemplo para importação de ramas e transporte de produtos refinados...
Só porque a aventura do GALP FUNCHAL não correu bem (podia ter sido pior)isso não invalida o argumento de ter meios próprios de transporte marítimo...
Aprecio muito todas as fotos aqui publicadas, mas sem dúvida que as fotos que marcam são as dos anos 60,70 e 80 de navios da Colonial, Insulana, CTM, CNN, Soponta e Sacor que na altura dispunham de frotas à Altura de um País de marinheiros!
ReplyDeleteTambém eu aguardo ansiosamente fotos do GF ou de navios da Sacor...
Cumprimentos,
O LAROUCO foi construido desde a quilha na LISNAVE, a partir dos desenhos do alemão ST.MICHAEL e foi a primeira e única grande construcção do estaleiro de Lisboa.
ReplyDeleteAndei neste navio nos ultimos meses de 1977 e primeiros meses de 1978 no frete internacional nas Antilhas, costa sul e leste dos EUA e África como 3º piloto.
ReplyDeleteDizia-se, quem lá andou, que o Larouco era um navio de certa forma embruxado, mal acabado, pois aconteciam algumas coisas, particularmente avarias esquisitas. Nada que alarmasse mas eram situações por vezes diferentes das que se passavam noutros navios e que eram normais no dia a dia de um navio.
Para não fugir à regra passei por algumas dessas situações insólitas.
Uma noite, após o jantar estavamos num momento de convívio na nossa sala de estar e de repente aconteceu um estrondo tremendo seguido de um black-out. Tinha sido o eixo de um sistema de ventilação da casa da máquina que se tinha partido e tudo aquilo foi por ali abaixo num tremendo dum cagaçal e que só parou no referido compartimento. Felizmente não houve danos pessoais a lamentar.
Outra situação aconteceu quando navegavamos da Nigéria para Filadélfia; após uma escala no Mindelo em Cabo Verde para bancas, a viagem processou-se sempre com muito mau tempo até os EUA. Não sei qual o motivo, enfim já lá vão muitos anos e a capacidade de memória já não é a mesma, os tanques de água doce foram contaminados com água salgada. Estivemos oito dias a ter que fazer a nossa higiene pessoal com água salgada. Bem ... o sabonete nem espuma fazia.
Exactamente porque aconteciam alguns episódios destes, é que se dizia que o Larouco era um navio mal acabado.
Um abraço a todos
Deixo aqui uma foto do N/T LAROUCO, em Leixões em manobras ...
ReplyDeletehttps://lh3.googleusercontent.com/-3FFDn8qJUjo/USZug-anhGI/AAAAAAAAAfw/7-zKdNfUbus/w1358-h497-no/Scan_Pic0030.jpg
E a respeito do Galp FUNCHAL, aquilo não correu mesmo nada bem!! ...
Monitorizei como Inspector a última descarga de ramas em Sines (viagem nº5, salvo erro) antes do desastre final e a operação correu tão mal que só se podia antecipar o descalabro que viria a seguir, o navio esteve à descarga, penosamente, durante quase 6 dias e o tempo de bombagem ultrapassou os 5 dias, só não foi posto fora do Posto por ordem do Terminal por influência da GALP, que deve deitado muita água benta sobre a situação e influenciado a A P Sines...