BARLAVENTO fotografado em São Vicente em Dezembro de 2003, com as cores originais da companhia de navegação estatal ARCA VERDE.
A 03 de Abril passado o navio de passageiros BARLAVENTO afundou-se depois de ter encalhado na véspera nas costas da ilha do Fogo, sem provocar vítimas.
O navio pertencia à companhia Polar, Vulcão e Correia, de São Vicente e ligava as ilhas do Maio e do Fogo, cujos aeródromos estão encerrados ao tráfego.
O aeródromo do Maio foi fechado ao tráfego por ordem da Agência de Aviação Civil, depois de terem sido constatadas anomalias na pista.
Desde então, a ilha estava a ter três ligações marítimas regulares asseguradas pelo BARLAVENTO e um barco de pesca, com capacidade para transportar 25 pessoas mas que não transporta carga.
O delegado marítimo na ilha do Fogo, Carlos Rocha disse que os cerca de 10 mil litros de combustíveis e 1000 litros de óleo lubrificante, que estão a bordo do navio a motor BARLAVENTO, que se afundou na costa da ilha do Fogo, podem começar a vazar, “com o tempo e a qualquer momento”. Embora o navio, que está submerso a uma profundidade entre 10 a 11 metros, não represente perigo para a navegação, o mesmo já não se poderá dizer relativamente a uma possível poluição do meio ambiente devido ao provável vazamento dos combustíveis no local. O delegado marítimo adverte ainda que as embarcações devem evitar navegar ns zona, vez que o navio afundou-se a distância de cerca de 50 metros da terra. O navio BARLAVENTO afundou-se depois de ter encalhado no baixo doPiscadeiro, ao sul da ilha do Fogo, quando fazia a ligação entre as ilhas da Brava e Santiago (Praia). A tentativa levada a cabo pelas autoridades marítimas e a tripulação para desencalhar e recuperar o navio foram infrutíferas, uma vez que quando chegaram ao local do sinistro a embarcação já estava submersa. Informações colhidas no local dão conta de que já na quinta-feira à noite o navio desencalhou e começou a mover-se para a terra, mas foi-se afundando aos poucos até ficar completamente submerso. O navio BARLAVENTO, propriedade da companhia Polar, era a embarcação que, com base num contrato assinado com o Estado, vinha assegurando a ligação marítima entre o porto da Praia e a ilha do Maio.
O BARLAVENTO fazia parte de um grupo de navios de passageiros construídos na Alemanha propositadamente para Cabo Verde. Datava de 1987 e tinha 499 toneladas de arqueação bruta.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
A 03 de Abril passado o navio de passageiros BARLAVENTO afundou-se depois de ter encalhado na véspera nas costas da ilha do Fogo, sem provocar vítimas.
O navio pertencia à companhia Polar, Vulcão e Correia, de São Vicente e ligava as ilhas do Maio e do Fogo, cujos aeródromos estão encerrados ao tráfego.
O aeródromo do Maio foi fechado ao tráfego por ordem da Agência de Aviação Civil, depois de terem sido constatadas anomalias na pista.
Desde então, a ilha estava a ter três ligações marítimas regulares asseguradas pelo BARLAVENTO e um barco de pesca, com capacidade para transportar 25 pessoas mas que não transporta carga.
O delegado marítimo na ilha do Fogo, Carlos Rocha disse que os cerca de 10 mil litros de combustíveis e 1000 litros de óleo lubrificante, que estão a bordo do navio a motor BARLAVENTO, que se afundou na costa da ilha do Fogo, podem começar a vazar, “com o tempo e a qualquer momento”. Embora o navio, que está submerso a uma profundidade entre 10 a 11 metros, não represente perigo para a navegação, o mesmo já não se poderá dizer relativamente a uma possível poluição do meio ambiente devido ao provável vazamento dos combustíveis no local. O delegado marítimo adverte ainda que as embarcações devem evitar navegar ns zona, vez que o navio afundou-se a distância de cerca de 50 metros da terra. O navio BARLAVENTO afundou-se depois de ter encalhado no baixo doPiscadeiro, ao sul da ilha do Fogo, quando fazia a ligação entre as ilhas da Brava e Santiago (Praia). A tentativa levada a cabo pelas autoridades marítimas e a tripulação para desencalhar e recuperar o navio foram infrutíferas, uma vez que quando chegaram ao local do sinistro a embarcação já estava submersa. Informações colhidas no local dão conta de que já na quinta-feira à noite o navio desencalhou e começou a mover-se para a terra, mas foi-se afundando aos poucos até ficar completamente submerso. O navio BARLAVENTO, propriedade da companhia Polar, era a embarcação que, com base num contrato assinado com o Estado, vinha assegurando a ligação marítima entre o porto da Praia e a ilha do Maio.
O BARLAVENTO fazia parte de um grupo de navios de passageiros construídos na Alemanha propositadamente para Cabo Verde. Datava de 1987 e tinha 499 toneladas de arqueação bruta.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
Caro LMC
ReplyDeleteApreciei os detalhes sobre as condições em que se deu o acidente com o “Barlavento”, embora já tivesse alguma informação sobre este caso. Tenho fotografias de um outro naufrágio na mesma região e no mesmo período, trata-se do navio “Musteru” (forma crioula de dizer Mosteiros), afundou-se no dia 7 de Maio de 2008, na costa da ilha de S.Tiago, junto ao porto Mosquito. Causas do afundamento, poderá estar na má estiva e no vento forte que se fazia sentir na altura, que obrigou a carga a deslizar fortemente a bombordo.
O navio, do tipo Ferry (RORO), com um deslocamento da ordem das 3000 tons. (comparável ao “Ilha Azul”), transportava na altura 148 passageiros da Praia (Ilha de S.Tiago) para a ilha da Brava. Felizmente todos foram salvos por pescadores locais. Além do navio, perdeu-se muita carga geral, incluindo 5 grandes camiões. Caso tenha interesse nas fotos? É só dizer.
Quanto às informações disponibilizadas do navio “Maninha”, veio mesmo a calhar, pois eu filmei-o no porto da Vela, na ilha do Sal em Junho deste ano, e fiquei sem saber que navio era.
Saudações marinheiras
Luis Filipe Morazzo