Navio-tanque GALP SINES de 1982 navegando em lastro no Canal de Cabo Ruivo a 5-10-1991, numa das inúmeras viagens entre Lisboa e Sines.
Após 22 anos ao serviço da Sacor Marítima, para quem foi construído em 1982 pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, foi vendido a interesses indianos e registado nas ilhas Marshal em 2003 com o nome W.S. PROVIDER. O ano passado foi revendido para os Emirados Árabes Unidos (Emirates Shipping Co. Ltd., de Sharjah) e navega actualmente com bandeira do Panamá e o nome ESRAA.
O navio não foi substituído na frota da Sacor Marítima por tonelagem própria, o que lamentamos. Sob a capa do liberalismo económico, Portugal tem vindo a destruir as actividades marítimas, tendo-se começado pelos navios e empresas, estando agora em curso as escolas, estando próximos de uma verdadeira desmaritimização efectiva. Que ráio de gente tão zelosa desse valor patriótico chamado analfabetismo marítimo.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
Após 22 anos ao serviço da Sacor Marítima, para quem foi construído em 1982 pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, foi vendido a interesses indianos e registado nas ilhas Marshal em 2003 com o nome W.S. PROVIDER. O ano passado foi revendido para os Emirados Árabes Unidos (Emirates Shipping Co. Ltd., de Sharjah) e navega actualmente com bandeira do Panamá e o nome ESRAA.
O navio não foi substituído na frota da Sacor Marítima por tonelagem própria, o que lamentamos. Sob a capa do liberalismo económico, Portugal tem vindo a destruir as actividades marítimas, tendo-se começado pelos navios e empresas, estando agora em curso as escolas, estando próximos de uma verdadeira desmaritimização efectiva. Que ráio de gente tão zelosa desse valor patriótico chamado analfabetismo marítimo.
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Não raras vezes, estava eu à janela da casa da minha avó e via passar, não só os Navios da Sacor, mas também os da CTM. O movimento no Tejo não se compara com o que é hoje...
ReplyDeleteIsso deve-se a vários factores:
ReplyDeleteos navios hoje são maiores e portanto são necessários menos para transportar as cargas...
Os navios portugueses quase desapareceram.
Foi certamente uma das mais lucrativas unidades da marinha mercante nacional, vendeu-se a galinha dos ovos de ouro e agora dá-se a ganhar a outros...
ReplyDeleteVárias familias continuam a aguardar as prometidas fotos do Galp Funchal, última compra da pré-extinta Sacor...
ncm
As fotografias prometidas do GALP FUNCHAL estão em reclassificação num estaleiro de Singapura. Assim que os diversos trabalhos em curso obtiverem as necessárias certificações, publicaremos algumas imagens...
ReplyDeleteFoi uma boa experiência um belo dia ir a Sines e embarcar para o largo ao encontro do N/T GALP FUNCHAL. pela pntura tinha um excelente aspecto, mas pelos vistos, quem vê caras não vê corações...
Obrigado pela foto do Galp Sines, meu primeiro navio, no qual embarquei como praticante em Leixões, 1993.
ReplyDeleteQuanto à pintura do Galp Funchal, passadas poucas semanas estavamos no Dubai em doca seca a repintar...
Abraço
Já agora, tenho vindo a reparar que quanto mais se "desmaritimiza" mais aparecem "estruturas", "comissões", "foruns", "estudos", etc. tudo com o nobre intuito de potenciar o tal cluster do mar... no papel!
ReplyDeleteMalheiro do Vale,
ReplyDeletePor essa altura eu viajei no GALP LEIXÕES na carreira Cabo Ruivo - Sines - Cabo Ruivo, tive um camarote de praticante que cheirava a gasóleo e aquilo ficou-me entranhado na pele, não havia sabonete que me valesse. Mas o navio era fiche...
Também tem os dias contados na SM
Concordo consigo, Malheiro do Vale, quanto mais comissões menos realizações. Quando o Governo quer manter um assunto encalhado cria uma comissão para estudar o caso...
ReplyDeleteA nossa história marítima é feita de alguns altos e muitos baixos. Estamos a pairar num baixo...
No século XVI, quando começámos a não ter gente para ir para o mar, fomos buscar pilotos à Inglaterra e Holanda para os navios da carreira da India (foi assim que eles aprenderam as rotas e os negócios). Agora deviamos ir buscar treinadores marítimos à Grécia, à Noruega, ÀS fILIPINAS, ETC...para criar armadores nacionais, escolas de negócio marítimo, etc...
Davam uma bela prenda de Natal...
ReplyDeletePrenda de Natal só com um chumbo nos pés e postos borda fora para lá do Bugio...
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