bique do Presidente Óscar Fragoso Carmona, de Junho a Setembro de 1939, efectuada no paquete COLONIAL (1929-1950).
Nessa revista o armador Bernardino Corrêa, presidente da Companhia Colonial de Navegação faz diversas considerações interessantes acerca da Marinha Mercante, da sua empresa, da política imperial portuguesa, etc...
Uma imprecisão curiosa do ilustre armador: quando refere críticas por o COLONIAL não ser um navio novo (já nevegava há 31 anos), Bernardino Corrêa dá o exemplo da viagem ao Canadá dos reis de Inglaterra, então a decorrer no paquete EMPRESS OF BRITAIN, dizendo que este navio também era antigo e ex-alemão, o que de facto não corresponde à verdade pois o EMPRESS OF BRITAIN datava de 1931 e era um dos maiores paquetes britânicos. Há aqui alguma ignorância e confusão com o navio anterior do mesmo nome aprisionad à Alemanha no final da primeira Grande Guerra...
Uma imprecisão curiosa do ilustre armador: quando refere críticas por o COLONIAL não ser um navio novo (já nevegava há 31 anos), Bernardino Corrêa dá o exemplo da viagem ao Canadá dos reis de Inglaterra, então a decorrer no paquete EMPRESS OF BRITAIN, dizendo que este navio também era antigo e ex-alemão, o que de facto não corresponde à verdade pois o EMPRESS OF BRITAIN datava de 1931 e era um dos maiores paquetes britânicos. Há aqui alguma ignorância e confusão com o navio anterior do mesmo nome aprisionad à Alemanha no final da primeira Grande Guerra...
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Não fazia ideia de que a revista de Marinha fosse tão antiga!
ReplyDeleteTenho aqui alguns exemplares.
É a mesma , certo?
A REVISTA DE MARINHA publica-se desde 1937. De 1980 a 1995 estive envolvido nessa revista até ao pescoço...
ReplyDeleteE foi uma pena ter saido...perdeu a revista e os leitores da mesma,digo eu.
ReplyDeletePaulo Renato,
ReplyDeleteA REVISTA de MARINHA vive desde há muitos anos com grandes dificuldades por diversas razões, às quais não será estranho o facto de as actividades marítimas estarem em decadência em Portugal.
Tem-se mantido graças ao empenho do actual proprietário, a empresa ENN - Editora Náutica Nacional, Lda., que eu fundei e na qual tive até 1995 uma participação de 50 por cento, quando cedi essa posição a interesses próximos do Sr. Cte. Fialho, Ilustre Director da RM desde 1975.
Dediquei 15 anos da minha vida à RM que comecei a comprar regularmente em 1970 no meu tempo de escola. Fazer uma revista mensal com a falta de meios que sempre caracterizou a RM é desgastante, ao que a partir de dada altura se acrescentaram fricções decorrentes de pontos de vista diferentes acerca do conteúdo editorial e estratégias a seguir para o futuro da revista. Nem toda a gente apreciava o meu trabalho nos termos que o Paulo Renato refere. Foi assim que saí. A revista continuou e ainda bem, e espero que proximamente encontre novo folgo, porque os assuntos do Mar precisam de todas as colaborações possíveis em Portugal...