Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo garantem que o navio encomendado pela Atlânticoline será entregue na data aprazada, "em perfeitas condições de segurança e devidamente certificado". Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) garantiram hoje que o navio encomendado pela Atlânticoline para transporte de pessoas e viaturas nos Açores será entregue na data aprazada, "em perfeitas condições de segurança e devidamente certificado". "Os ENVC reafirmam que o navio será entregue a tempo de realizar a sua primeira viagem na data aprazada [13 de Maio], em perfeitas condições de segurança e devidamente certificado, quer pela sociedade de classificação internacional, quer pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM)", refere a empresa, em comunicado enviado à Lusa. A edição de hoje do Expresso refere, em manchete, "Açores paga 48 milhões de euros por navio cheio de remendos", acrescentando que o barco custou mais de oito milhões do que o previsto, atrasou-se um ano, ainda não foi certificado e há dias ainda apresentava "cerca de 100 de anomalias". No interior, e com o título "Dizem que é uma espécie de navio...", a notícia descreve as anomalias detectadas há um mês pelo IPTM, adiantando que o Governo dos Açores se prepara "para receber um navio novo para o transporte marítimo entre as ilhas que tem mais defeitos do que um navio velho" e acrescenta que "só mesmo um milagre de Fátima" é que permitirá que o navio seja entregue até 13 de Maio. No comunicado hoje emitido, os ENVC garantem que o IPTM, no relatório emitido em 5 de Fevereiro, "aprova um grande número de desenhos [do navio], ainda que relativamente a alguns deles tenha feito observações ou reservas, o que é um procedimento normal em qualquer processo de construção de um navio". A empresa acrescenta que "a maior parte" das observações e reservas suscitadas pelo IPTM "já estão sanadas", designadamente através do esclarecimento efectuado pelos ENVC, por escrito e presencialmente, em reunião com aquele instituto. Assegura ainda que a estabilidade intacta e em avaria "está assegurada de acordo com as regras aplicáveis" àquele navio e que não foi invocada qualquer excepção à Convenção SOLAS (segurança marítima). No comunicado, os ENVC esclarecem que o navio, por contrato, é certificado como "Short International Voyage", o que significa que só pode navegar até 200 milhas de um porto de abrigo, e garantem que os meios de salvamento existentes a bordo são suficientes para mil pessoas, "o que excede o número de pessoas que é possível embarcar". "É completamente falso que, em qualquer situação, os passageiros corram o risco de ser lançados ao mar depois de embarcados nas baleeiras", acrescenta. Os ENVC garantem ainda que o navio vai atingir a velocidade "dentro dos limites fixados no contrato", tem condições para operar nos portos previstos no contrato e que o combustível a utilizar pelo navio é o que está previsto contratualmente desde início. Quanto ao problema ocorrido com a falta de velocidade nos testes de mar, a empresa esclarece que "não poderia ter sido detectado antes" e que resulta de um "defeito de fabrico de elementos do sistema de comando dos motores, fornecido pela Siemens, que o fabricante se comprometeu a substituir urgentemente". "A construção do navio Atlântida sofreu uma série de alterações necessárias, quer derivadas das insuficiências do projecto, quer de solicitações do armador", admitem os ENVC.
Esclarecimento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo acerca das notícias sobre os alegados defeitos do paquete ATLÂNTIDA.
Imagem do navio ANTICICLONE, igualmente em construção em Viana do Castelo para a AtlânticoLine
Esclarecimento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo acerca das notícias sobre os alegados defeitos do paquete ATLÂNTIDA.
Imagem do navio ANTICICLONE, igualmente em construção em Viana do Castelo para a AtlânticoLine
Deixem falar quem tem a boca grande,o que nasceu para falar ,fala sempre e entao quem falou,um jornal barato que nunca se pode comparar com outro de maior tiragem,nao sei o porque de tanto barulho,este jornal,segundo o que se sabe,so causa problemas aos outros,que se repararem bem,nao tem a ver nada com o que se passa nos acores,meta o nariz no que lhe pertence e deixe de causar problemas ao povo dos acores,para os estaleiros de viana como os de sao jacinto assim como todos os outros em portugal,tenho confianca nos mesmos e espero que continuam fazendo o melhor para reviver a nossa industria naval,que em portugal esta muito baixa,comparada passado,ENVC,continuem fazendo o melhor...
ReplyDeleteCaro anónimo,
ReplyDeleteOs Estaleiros de S. Jacinto faliram já há anos. Os de Viana se não melhoram a actuação vão pelo mesmo caminho...
confesso que nao sabia,e triste que tal aconteca em portugal,bons estaleiros para que?,para nada.sr Luis muito obrigado pela triste informacao...
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