No dia 25 de Maio de 1984 o rebocador LADY STEPHANIE, construído em Alverca no estaleiro da Argibay, largou da doca de Alcântara para as provas de mar levando a bordo Michael Sutcliffe, autor da fotografia que apresentamos.
O LADY STEPHANIE é o elemento central da imagem mas vamos comentar essencialmente tudo o que se vê à volta. A popa branca é do navio frigorífico CAP FERRATO, ex-FRIGOANTÁRTICO, construído em 1974 na Noruega para a Transfruta. Em 1985 o navio voltou a ter bandeira portuguesa com o nome TROPICAL ESTORIL e propriedade da Portline. O edifício era na altura utilizado pela CNN que o herdou da Sociedade Geral. Anos mais tarde foi reconstruído e alberga hoje o IPTM, estando programada a sua demolição. O rebocador é o PORTEL, da Soponata que se encontrava fretado em casco nu aos Catraeiros, cuja lancha MARIA ALBERTINA se vê atracada ao costado do rebocador. Embora há 25 anos o processo de desmaritimização nacional se encontrasse já em velocidade de cruzeiro, ainda se registava alguma vida na principal doca de Lisboa, em contraste com o parqueamento de embarcações de recreio nos nossos dias...
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
O LADY STEPHANIE é o elemento central da imagem mas vamos comentar essencialmente tudo o que se vê à volta. A popa branca é do navio frigorífico CAP FERRATO, ex-FRIGOANTÁRTICO, construído em 1974 na Noruega para a Transfruta. Em 1985 o navio voltou a ter bandeira portuguesa com o nome TROPICAL ESTORIL e propriedade da Portline. O edifício era na altura utilizado pela CNN que o herdou da Sociedade Geral. Anos mais tarde foi reconstruído e alberga hoje o IPTM, estando programada a sua demolição. O rebocador é o PORTEL, da Soponata que se encontrava fretado em casco nu aos Catraeiros, cuja lancha MARIA ALBERTINA se vê atracada ao costado do rebocador. Embora há 25 anos o processo de desmaritimização nacional se encontrasse já em velocidade de cruzeiro, ainda se registava alguma vida na principal doca de Lisboa, em contraste com o parqueamento de embarcações de recreio nos nossos dias...
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Entretanto, os navios portugueses desapareceram, a Soponata e os Catraeiros também...
ReplyDeleteEsta e outras tantas fotografias fazem-me recordar os bons tempos da revista de marinha quando lia a revista de uma ponta à outra e aprendia muito! A marinha mercante sempre foi a minha favorita em especial os paquetes e os cargueiros... Que grandes recordações... Hoje, os blogues ajudam mas não são tudo... Os livros, as impressões, perduram mais no tempo... como as velhas amizades!
ReplyDeletePois é, Luís Filipe, a RM traduziu-se num "casamento" de 15 anos, de 1980 a 1995. Quinze anos de esforços pela divulgação dos navios e do mar, muitas alegrias, muita coisa menos agradável até que me afastei...
ReplyDeleteDepois a revista foi-se tornando mais conservadora, característica que ainda mantém apesar de um ligeiro progresso este ano...
As amizades verdadeiras perduram porque nunca são velhas...