Três clássicos da carreira Lisboa - Barreiro fotografados no Tejo a 19 de Junho de 2003 com as cores da Soflusa, já no período final de carreiras longas e úteis ao serviço da CP e Soflusa.
Estes navios faziam parte do um grupo de navios de passageiros identicos construídos em Viana do Castelo entre 1960 e 1970.
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Para além da distribuição de lugares entre 1ª e 2ª classe, um dos aspectos que diferenciava o Algarve e o Estremadura do resto da frota de "vaina do Castelo" era a(s) asa(s) da ponte.
ReplyDeleteNo Algarve e Estremadura eram diferentes do que a dos navios mais modernos, como os das fotos.
Mesmo nos pormenores mais pequenos de construção notavam-se diferenças, tais como nas "matas juntas" evidenciando as evoluções havidas noutro tipos de construções mais robustas na altura (paquetes).
Pormenores que se perderam.
A
Rui
Complementando.
ReplyDeleteQuando esses navios foram a "grandes fabricos" num estaleiro do Seixal, foram-lhes colocadas palas na chaminé ou direccionado o fumo do diesel, o que lhes alterou a silhueta.
Nessa intervenção, o seu interior foi igualmente remodelado, retirando-se a privacidade inicialmente existente entre 1ª e 2ª classe.
Nessa intervenção em que "abriu" o navio de proa à popa, foram retiradas anteparas do convês o que permitiu a abertura do bar.
De uma "formação" de que fui alvo, um dos formadores, "pomposamente do Banco Mundial" alegou que tais transformações tiveram como base um estudo.
Nesse estudo, foi avaliada a importância do factor tempo relativamente aos clientes que utilizavam esses serviços, versus a aquisição de novos navios.
Como o "tempo" dos clientes entre Barreiro e Lisboa era pormenor de segunda importância, foi decidido então que aplicassem esse seu tempo na cerveja, no tabaco e no café.
Refira-se em jeito de curiosidade que a proibição de fumar nunca foi levada a sério. Nem mesmo a Policia Maritima conseguiu fazer o que quer que fosse. De facto, os entendidos do Banco Mundial a isso levaram e é claro à perda dos clientes da 1ª classe, os quais foram para o automóvel.
Desse brilhante estudo nunca mais os "barcos" do Barreiro recuperaram, nem tão pouco os actuais.
Outra curiosidade ainda foi o facto das gentes que viajavam nesse "barcos" nunca gostaram que eles fosses apelidados de "cacilheiros". Nessa rota, nunca existiram "cacilheiros", mas sim barcos. Os "cacilheiros" eram da Transtejo e faziam o Seixal, Trafaria, Cacilhas e o Montijo.
A
Rui
PS. Actualmente como se sabe, os tempos de trajecto aumentaram, podendo o S. Sorge e M. Moniz ser tão bons ou melhores do que os catamarãs. Interesses mais altos de "alevantaram".
Mas havia outros barcos? Verdes...
ReplyDeleteEram da mesma classe? Acho que 1 se chamava ALENTEJO
abraço - am