O estaleiro naval da Margueira, que se encontra desactivado e ao abandono desde a transferência da Lisnave para a Mitrena, está agora a abrigar diversas unidades da Marinha Portuguesa abatidas ou em vias de abate. Estes navios foram há dias rebocados da BNL para permitir iniciar obras de construção de cais para os submarinos da 5ª Esquadrilha. De referir a presença da Corveta F477 GENERAL PEREIRA D'EÇA atracada por dentro das outras três Corvetas há muito desactivadas.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
Não fosse a Desmaritimização Nacional e todos estes navios teriam já sido abatidos há muitos anos. Fazem parte da Esquadra concebida na década de 1960 e marcaram positivamente diversas gerações de marinheiros.
ReplyDeleteUma pena não se preservar uma Corveta, por exemplo...
A corveta F477 NRP General Pereira D'Eça,acostado ao cais,sem ferro de Estibordo,e com navios de braço dado.Só indica que é para abater.
ReplyDeleteContinua a não haver interesse de salvaguardar um navio,julgo que esse principio parte da própria Armada.
A verba da venda de um navio para a sucata,sempre dá para comprar mais um carrito.
Moleiro
Deviam tê-los colocado no Jardim do Tabaco ou na Expo para ver se «a malta» desperta (ou se tem vergonha) para o estado a que chegou a Marinha do nosso País...
ReplyDeleteveja-me só este tipo de opinião:
http://causa-nossa.blogspot.com/2010/04/ex-cemas-superficie.html
parece-me que precisam deste tipo de embarque:
http://4.bp.blogspot.com/_v5EMtxu-9FI/S6qyQ9IIBiI/AAAAAAAACKE/3i4USrG0zD4/s1600/Ant%C3%B3nio+Enes+23-02-2010.jpg
Deviam tê-los colocado no Jardim do Tabaco ou na Expo para ver se «a malta» desperta (ou se tem vergonha) para o estado a que chegou a Marinha do nosso País...
ReplyDeleteveja-me só este tipo de opinião:
http://causa-nossa.blogspot.com/2010/04/ex-cemas-superficie.html
parece-me que precisam deste tipo de embarque:
http://4.bp.blogspot.com/_v5EMtxu-9FI/S6qyQ9IIBiI/AAAAAAAACKE/3i4USrG0zD4/s1600/Ant%C3%B3nio+Enes+23-02-2010.jpg
Os navios tal como todas as outras realidades deste mundo são de natureza finita. Nada dura para sempre e esta geração de navios de guerra até já durou muito para além do razoável, pela simples razão de que as substituições de material naval em Portugal só se fazem em regíme de mínimo investimento quando se aproxima o fantasma do "zero naval".
ReplyDeleteO que me custa ao ver estes navios há anos desactivados é a agonia lenta a que têm sido sujeitos. Olhar agora para a OLIVEIRA E CARMO torna difícil relembrar o mesmo navio quando estava operacional. A agonia retirou-lhes a dignidade e não há razões aceitáveis para isso, para além de hábitos antigos e rotinas em velocidade reduzida.
E já agora, devia ser preservado um navio desta geração. Por todos os motivos e mais alguns...