Imagens da entrada em Lisboa do lugre português SANTA MARIA MANUELA, ao fim da manhã de 11 de Maio de 2010, na primeira visita que este navio fez ao Tejo em muitos anos. Uma escala com significados múltiplos a começar pela reconstrução física do antigo bacalhoeiro, agora vocacionado para viagens de investigação e turismo, e a terminar no reencontro com o seu irmão gémeo CREOULA.
Ambos os navios estiveram fundeados em frente ao Terreiro do Paço marcando presença durante a missa papal de Bento XVI. Não há palavras para classificar a beleza do navio e a mística do momento.
Esperamos voltar a ver o SANTA MARIA MANUELA muitas vezes no Tejo durante muitos e profícuos anos.
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É impressão minha ou a mezena é desmesurada?
ReplyDeleteOs veleiros antigos apenas usavam a mezena com leme, para manobras ou para a capa.
A do Creoula é triangular, muto mais pequena. As dos Ketches e das Barcas é igualmente pequena.
Mas de velas sabem os das velarias.
Creio que foi reproduzida a mezena com as dimensões originais, mas a reconstrução do navio contou com bons conselheiros cheios de experiência... São nítidos alguns melhoramentos face ao CREOULA...
ReplyDeleteÉ assim mesmo.
ReplyDeleteO triangulo de capa apenas é utilizado para isso mesmo. De resto, esta mezena, como a do Príncipe Perfeito é uma vela importante para fazer face ás velas de proa, quando o navio possui todo o pano içado.
Abraço
Rafael Silva
A mezena não é desmesurada!
ReplyDeleteConcordo com o LMC.
Comparei imagens do Creoula e do SMM e não encontrei diferenças nas dimensões das velas.
Este veleiro foi muito bem recuperado ao pormenor.
Parabéns a todos os intervenientes.