Apesar da crise que sempre vai matando mais os sonhos de uns do que de outros, há alturas em que intrépidos cavaleiros do mar e rio montam suas pulgas motorizadas e sulcam a paisagem marítima como se pudessem guiar na estrada sem respeitar o Código ou ser apanhado pelas Polícias e caçadores de multas. Estes tipos saltam, pulam e coçam as ondas a grande velocidade proporcional ao ruído das suas embarcações de plástico numa visão de verdadeira aventura neoliberal pela certa. E ainda por cima atrapalham a navegação, aos pinotes no canal da Barra Grande, forçando por vezes os navios a apitarem. E claro, colam-se aos paquetes, talvez a pedir uma moeda aos milionários dos cruzeiros e entretanto irritam o LMC e estragam as fotografias. Bem mais interessante seria ver estes heróis desregulados a promover a vela tradicional e a encher o Tejo de canoas, faluas, catraios. Até podiam ter uns motorzinhos auxiliares. Nunca saberão o que é deslizar à vela nesses cascos coloridos com assinaturas fenícias. Haja paciência.
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Uns parolos armados em finos...
ReplyDeleteSem dúvida! e além do ruído que provocam deixam um horrível rasto de cheiro a combustível misturado com óleo, muito incómodo para quem se encontra nas praias ou à beira mar.
ReplyDeleteAqui na Madeira um tipo resolveu navegar com uma coisa destas, imagine-se, até as Selvagens, não valorizei de modo algum o feito.
Por outro lado o nosso veterano João Rodrigues, navegou para as Selvagens numa prancha de wind surf, realizando um verdadeiro feito! Bem haja!