Friday, January 17, 2014

Terminal de cruzeiros de Lisboa

A APL - Administração do Porto de Lisboa, anunciou ontem, 16 de Janeiro de 2014, que foi adjudicada a concessão do terminal de cruzeiros de Lisboa ao consórcio que junta a empresa turca Global Liman Isletmeleri, o Grupo Sousa, do Funchal, a Royal Caribbean Cruises a empresa da Catalunha Creuers del Port de Barcelona, o único concorrente.
Em comunicado, a Administração do Porto de Lisboa (APL) refere que decidiu adjudicar a concessão de serviço público no terminal de cruzeiros de Lisboa ao consórcio constituído pela Global Liman Isletmeleri, Grupo Sousa Investimentos, Royal Caribbean Cruises e Creuers del Port de Barcelona, tendo o júri do concurso considerado, por unanimidade, que a proposta do único concorrente "se enquadra nos critérios estipulados nos termos do procedimento".
O "futuro concessionário propõe-se pagar à APL 300 mil euros por ano de taxa fixa e 0,22 euros por passageiro de taxa variável", segundo um comunicado divulgado hoje.
A ideia de concessionar os terminal de cruzeiros de Lisboa surgiu como forma de se avançar com a construção do novo terminal de Santa Apolónia / Jardim do Tabaco, na sequência da crise do Estado Português, quando deixou de haver dinheiro para este tipo de investimentos públicos. Na altura ficou também por se fazer o prolongamento de 140 metros de cais para juzante do Jardim do Tabaco até à Doca da Marinha.
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1 comment:

  1. Jornal Económico: Em entrevista, Arpak Demircan, administrador executivo da Global Ports Holding, que ganhou o concurso para o novo terminal de cruzeiros de Lisboa, explica a estratégia para crescer.

    A empresa turca GPH - Global Ports Holding (Global Liman Isletmeleri), que lidera o consórcio vencedor à construção e concessão, por 35 anos, do futuro terminal de cruzeiros de Lisboa, quer tornar a capital portuguesa num centro mundial (‘hub') deste segmento da indústria turística. Em entrevista ao Diário Económico, Arpak Demircan, administrador executivo da GPH, sublinha que "tencionamos usar o profundo ‘know-how' do grupo e conjugá-lo com numerosos planos de acção criativos para que o porto de Lisboa se desenvolva e transforme num ‘hub' [centro, plataforma] estratégico para um vasto leque de regiões de cruzeiros, como o Atlântico, o Mediterrâneo Ocidental ou a Europa do Norte, nos itinerários de diferentes companhias de cruzeiro".

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