Apesar de em Portugal por razões conjunturais e de penúria de meios se prolongar a vida útil dos navios de guerra para além do razoável, um dia cada unidade acaba por ser abatida ao efectivo, entrando numa espécie de limbo durante o qual aguarda a decisão final relativa à sua existência física.
A existência de cais vazios no antigo estaleiro da Margueira levou à utilização desse espaço para atracação de navios desarmados, encontrando-se neste momento quatro antigas unidades navais na Margueira: a lancha BACAMARTE, a corveta GENERAL PEREIRA D'EÇA, o patrulha SAVE e o submarino DELFIM. Mais dia menos dia irão para a Margueira as corvetas JOÃO COUTINHO e AFONSO CERQUEIRA, desarmadas em 2014 mas ainda atracadas na Base Naval do Alfeite.
A PEREIRA D'EÇA foi cedida à Região Autónoma da Madeira para ser afundada como recife artificial e atracção turística na área do mergulho desportivo.
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Num país que prezasse a cultura o Delfim seria convertido em espaço museológico... cá somos mais adeptos da sucata!
ReplyDeleteOu partimos daqui para a salvação do Delfim?
Tornar o Delfim num museu tem custos muito elevados, quer na preparação, quer na manutenção e em tempos de crise não é fácil encarar um encargo desses.
ReplyDeleteJá temos o "Barracuda" em Cacilhas. É melhor que nada.
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