To quote John Mabber book's title on the Shaw Savill Line twins SOUTHERN CROSS of 1955 and NORTHERN STAR of 1962, the Splendid Sisters had very different fortunes over their careers.
While the SOUTHERN CROSS was able to find further successful employment after her original SSL service came to an end in 1971, the newer larger ship, the NORTHERN STAR sailed the seas for only 13 years and was withdrawn from service late in 1975 and sold for scrap.
As CALYPSO, and under subsequent names, the SOUTHERN CROSS was able do sail on for 50 years. She was a lucky ship up to the very end.
Further images of those ships taken in Lisbon in 1975 can be seen at the LISBON CRUISE SHIPS blog.
Copyright photos by Luís Miguel Correia - 15 February 2007
While the SOUTHERN CROSS was able to find further successful employment after her original SSL service came to an end in 1971, the newer larger ship, the NORTHERN STAR sailed the seas for only 13 years and was withdrawn from service late in 1975 and sold for scrap.
As CALYPSO, and under subsequent names, the SOUTHERN CROSS was able do sail on for 50 years. She was a lucky ship up to the very end.
Further images of those ships taken in Lisbon in 1975 can be seen at the LISBON CRUISE SHIPS blog.
Copyright photos by Luís Miguel Correia - 15 February 2007
Interesting... reminds us of other two sisters... Creoula and Santa Maria Manuela, from the Portuguese White Fleet. The first, still sailing (from Spring to Fall), the latter, mastless, until soon I guess...
ReplyDeleteAre you missing the third sister, Sailor Girl? The one cruising in the Caribbean?
ReplyDeleteIt would be very nice to have all three sisters sailing again one day...
From what I've read so far, including from former crew members, the NORTHERN STAR seemed to have been built on the cheap, in order to cut costs and reduce building time.
ReplyDeleteShe was more prone to mechanical problem and the interiors were also of cheap materials and lacked the craftmanship of the SOUTHERN CROSS.
The only way she could have survived, was to have her interiors gutted and rebuilt, and her machinery replaced.
That would have cost several millions to do and no one seemed willing to do so.
Paulo Mestre
Paulo,
ReplyDeleteFazes-me defender o NORTHERN STAR. O navio tal como o seu irmão de Belfast, era de classe única, turística, daí não ser de facto um paquete luxuoso, mas era um excelente navio para a época, do melhor que se fazia no género.
Não durou mais essencialmente porque quando foi posto à venda havia um mercado inundado de navios que ninguém queria nem de borla. Por outro lado, depois de fazer um grande investimento com a reconversão do OCEAN MONARCH para cruzeiros, operação que derrapou sob todos os aspectos, pois demorou muito mais tempo do que estava planeado e custou muito mais do que estava orçamentado, inverteu a estratégia e resolveu ver-se livre dos navios de passageiros a toda a força.
Quanto a o NORTHERN STAR ter sofrido diversas avarias ao longo da sua curta existência, isso não quer dizer que fosse mal construído ou feito com materiais de má qualidade. Em Portugal, o SANTA MARIA, por exemplo, foi muito mais caro que o VERA CRUZ e teve sempre avarias, enquanto o VERA CRUZ era totalmente fiável e até dava mais velocidade. Não há uma explicação lógica para isso, é assim entre navios gémeos...
Relativamente a esta análise, tenho uma vantagem sobre ti, porque conheci bem os dois navios e o NORTHERN STAR era uma evolução do SOUTHERN CROSS, com melhoramentos introduzidos sobre o projectoi do primeiro.
O SOUTHERN CROSS só sobreviveu tantos anos porque foi totalente reconstruído em 1973-75 ao nível dos alojamentos e porque foi sempre operado por Gregos, que têm uma arte especial para manter tudo a andar. E nos últimos 20 anos fez sempre tiradas muito curtas, entre a Florida e as Bahamas.
LMC
Luis, o que referi e a impressão geral com que fiquei, após ler de várias fontes, incluindo antigos tripulantes.
ReplyDeleteA SSA construiu o NORTHERN STAR para aproveitar o crescimento nos números de passagens para a Austrália, procurando imitar a P&O-Orient com o ORIANA e o CANBERRA.
Não estou a tirar o valor ao NORTHERN STAR, pode-se dizer que o NORTHERN STAR era para a classe turística o que o DOMINION MONARCH era para a primeira classe, era de classe única, o que simplificava o desenho interno e o fluxo dos passageiros a bordo, para além de simplificar a construção das cabines.
Em relação aos problemas mecânicos, após um incidente grave com as turbinas logo em 1962, a Parsons acabou por ter de se chegar à frente e dizer que havia problemas com o metal utilizado na construção das mesmas... se era por ser metal barato ou se tiveram azar com o lote de metal que compraram para a construção, logo isso foi um mau augurio.
Seja como for, é sempre bom ter-se a opinião e o conhecimento de quem sabe, e o Luis sabe como muito poucos :)
Paulo Mestre
Paulo,
ReplyDeleteMuitos bons navios tiveram problemas ao início, aquilo que os Ingleses chamam "problemas de dentição"...
O NORTHERN STAR acabou por ser o substituto do DOMINION MONARCH, com a diferença que o segundo era um navio mixto, comgrande capacidade de carga...