Duas imagens do cimenteiro português CÂMARA PESTANA, uma das primeiras unidades que em 1986 foram adquiridas no estrangeiro pela Transinsular. Construído na Dinamarca com o nome CIMBRIA este navio apresentava linhas muito elegantes e foi desmantelado em Alhos Vedros por Baptista & Irmãos depois de um encalhe no Caniçal. Parte do equipamento de carga foi salvo e instalado no actual PONTA S. LOURENÇO, que o substituiu.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
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O Câmara Pestana era sem dúvida muito elegante. Um dos navios portugueses mais bonitos que tive o prazer de conhecer e fotografar. Foi uma pena perder este navio. Lembro-me dele muitos vezes na Madeira a decarregar nos Socorridos ou atracado na Pontinha. Também lembro-me de vê-lo nos estaleiros da Rocha em doca seca depois de vir da Madeira onde encalhou. Por fim num ferido de 25 de Abril fui até Alhos Vedros para fotografar e ver pela última vez o Câmara Pestana. Estava atracado de braço dado com os SD14 angolanos Hoji ya Henda e Ebo.
ReplyDeleteCumprimentos.
Era lindo, o Câmara Pestana. Esteve muitos anos atracado em Alhos Vedros antes de ser desmantelado devido a um diferendo com o Estado que pretendia cobrar IVA pelo navio...
ReplyDeleteTenho naturalmente que subscrever os comentários anteriores. O Câmara Pestana era de facto uma navio lindíssimo dadas as suas características.
ReplyDeleteO Câmara Pestana foi dos primeiros navios (senão o primeiro) a atracar no Porto do Caniçal. Naquele dia de Inverno, que era também a sua estreia naquele porto, foi traído pela forte vento e ondulação de sudoeste, tendo sido projetado com violência contra o molhe. Valeu na altura a intervenção rápida dos rebocadores "Cabo Girão" e "Ponta de São Lourenço" que conseguiram "salvar" o navio mas...por poucos meses.
Lembro-me de ver o Câmara Pestana a chegar a reboque ao Porto do Funchal a adornar. Percebi que era o seu fim...Foi um dia triste.
Este navio traz-me imensas recordações. O meu pai fez parte da tripulação durante vários anos e eu passei muitos dias da minha infância a andar de bicicleta no convés. O mastro hoje encontra-se no jardim municipal da beira-mar, em setubal, em homenagem à tripulação
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