Especial para o nosso Amigo visitante MAR DA PALHA, duas fotografias do porta contentores espanhol LOLA B, que curiosamente não pertence ao mesmo armador do AÇOR B.
LOLA B (1998- ) ex- Carmen Dolores H (1994-1998)
Navio-motor porta-contentores construído de aço em 1994. Nº IMO: 9071040. Indicativo de chamada: EAKV. Arqueação bruta: 7.424 toneladas; Arqueação líquida: 4.604 toneladas; Porte bruto: 10.487 toneladas; Capacidade de carga: 6 porões para 286 TEUs mais 472 TEUs no convés, no total de 758 TEUs. Comprimento ff: 133,00 m; Comprimento pp: 125,40 m; Boca: 20,50 m; Pontal ao pavimento principal: 10,50 m; Calado máximo: 8,250 m. Máquina: 1 motor diesel Wartsila 9R46, com 11.930 BHP (8.775 kW), 1 hélice. Velocidade: 17,5 nós.
O LOLA B foi construído no estaleiro Scheepswerf De Hoop Lobith B.V., em Lobith, Holanda (construção 355) em 1994 por encomenda do armador Naviera Pinillos S.A., a quem foi entregue em 05-1994 com o nome CARMEN DOLORES. Registado em Santa Cruz de Tenerife (Registo de Canárias / segundo registo espanhol). !998: passou a chamar-se LOLA B. Armador e operador: Boluda Lines, Las Palmas de Grã-Canária.
Fotos tiradas a 9-10-2008 ao largo de Barcelona com mau tempo.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
LOLA B (1998- ) ex- Carmen Dolores H (1994-1998)
Navio-motor porta-contentores construído de aço em 1994. Nº IMO: 9071040. Indicativo de chamada: EAKV. Arqueação bruta: 7.424 toneladas; Arqueação líquida: 4.604 toneladas; Porte bruto: 10.487 toneladas; Capacidade de carga: 6 porões para 286 TEUs mais 472 TEUs no convés, no total de 758 TEUs. Comprimento ff: 133,00 m; Comprimento pp: 125,40 m; Boca: 20,50 m; Pontal ao pavimento principal: 10,50 m; Calado máximo: 8,250 m. Máquina: 1 motor diesel Wartsila 9R46, com 11.930 BHP (8.775 kW), 1 hélice. Velocidade: 17,5 nós.
O LOLA B foi construído no estaleiro Scheepswerf De Hoop Lobith B.V., em Lobith, Holanda (construção 355) em 1994 por encomenda do armador Naviera Pinillos S.A., a quem foi entregue em 05-1994 com o nome CARMEN DOLORES. Registado em Santa Cruz de Tenerife (Registo de Canárias / segundo registo espanhol). !998: passou a chamar-se LOLA B. Armador e operador: Boluda Lines, Las Palmas de Grã-Canária.
Fotos tiradas a 9-10-2008 ao largo de Barcelona com mau tempo.
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Obrigado Luís Miguel.
ReplyDeleteUma curiosidade... O armador deste navio é o actual presidente do Real Madrid, Vicente Boluda.
Outra curiosidade é a diferença de dimensões entre os navios insulares espanhóis e os portugueses. E os espanhóis não precisam de gruas nos navios, têm portos maiores e melhor equipados...
ReplyDeleteSem dúvida Luís Miguel. Basta comparar os portos das ilhas Canárias com o porto do Caniçal, na Madeira. Aquilo mais parece uma marina para atracar iates!
ReplyDeleteSim, mas sem vista para o Mar !... Desgraçados...
ReplyDeleteTudo tem a ver com o grau de desenvolvimento político e social das Regiões.
ReplyDeleteAo longo do século XX as Canárias prosseguiram um modelo de desenvolvimento muito agressivo e ambicioso baseado essencialmente no turismo de massas.
Curiosamente o primeiro grande factor de desenvolvimento da Região Canária foi a actividade portuária que contou sempre com muito melhores estruturas físicas que a Madeira e custos muito baixos. A existência de combustíveis líquidos baratos e estaleiros atraia muita navegação, como por exemplo frotas de pesca internacionais numerosas.
Na Madeira só foi disponibilizado o abastecimento de combustíveis liquidos à navegação a partir de 1962. Era já muito tarde para recuperar em relação às Canárias, foi-se uma boa oportunidade de desenvolvimento na área dos serviços.
O atraso no desenvolvimento do porto do Funchal teve a ver essencialmente com a classificação ofical pelo Governo de Lisboa como "Porto de Segunda Classe", apesar de em termos de passageiros ter quase sempre mais movimento que Lisboa(o que nunca foi bem digerido pela Administração Central)... Assim, como a economia era planificada, os investimentos do Estado eram canalizados primeiramente para os portos principais com Lisboa e Leixões a utilizar as fatias mais significativas.
O António Salazar era uma personalidade mesquinha e durante décadas castigou a Madeira por causa das revoltas políticas de 1931, que ainda por cima foram geradas por Continentais exilados na Madeira. Durante décadas os contribuintes madeirenses andaram a pagar um imposto extraordinário destinado a recercir o Estado dos custos da expedição que derrotou a revolta da Madeira em 1931.
Já as características do Porto do Caniçal resultam da sua origem como cais de descarga associado à Zona Franca e posteriores melhoramentos. Não foi uma infraestrutura concebida de raiz para o fim actual: foi crescendo de acordo com a receita da "sopa de pedra"... Não vão passar muitos anos até sernecessário duplicar esta infraestrutura com a construção de outro porto para movimentação de cargas na Madeira.