Wednesday, July 01, 2009

DISCRIÇÃO NAVAL



Decorreu de forma discretíssima a cerimónia de baptismo e lançamento à água do segundo dos novos submarinos portugueses, o ARPÃO.
Apresentamos imagens do navio atracado ao estaleiro em Kiel a 16 de Junho cedidas pelo meu Amigo Arne.
A MARINHA publicou um pequeno comunicado quase lacónico que pode ser lido aqui.
Foi Madrinha Dª. Maria Barroso, mulher do dirigente histórico do Partido Socialista e ex-Presidente da Republica Dr. Mário Soares, podendo ler-se aqui uma pequena ironia, pois o navio devia ter era um Padrinho que deveria ser o antigo Ministro Paulo Portas, que desbloqueou o processo de encomenda dos 2 + 1 submarinos, tendo o Governo actual deixado cair a opção pela terceira unidade.
Para o PS e o Governo provavelmente NRP SAPO seria um nome mais adequado, pois sabe-se que esta força política gosta de navegar em águas "politicamente correctas" e não prima pela defesa da imagem dos nossos militares nem se esforça muito por melhorar os respectivos equipamentos, desenvolvendo uma falsa política face ao Mar.
Texto de e imagens de /Text by L. M. Correia and images copyright Arne Luetkenhorst. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

3 comments:

  1. A questão da descrição naval poderá se a descrição "conveniente" - Verdade Conveniente", pois sabe-se que entre os Submersíveis franceses e alemães existem profundas diferenças, as quais entroncam nos negócios da "contrapartidas", como são os casos dos F-16, tão do agrado no amigo "Guterres".

    Os submersíveis agora comprados à Alemanha têm mais um "deck" (nível) do que os franceses, o que obriga a profundas dragagens no Alfeite caso se pretenda que a reparacão (grandes e pequenos fabricos) sejam feitos no Tejo.

    Isto é colocar os F-16 ao mesmo nível que os submersíveis alemães. A questão é que não serão vendidos, pois o número minimo para a "arma" sobreviver são "3" - Três, e nisso não existe nenhum "Porta Voz da MArinha", da Flotinha de Sumarinos (embora Charanga) que diga o contrário.

    O Software é coisa que vai implicar muitos recursos, e o encaminhamento de "motherboards" para o exterior vai ser um dos compromissos a considerar em termos de "tempos de vida dos submersíveis"

    A

    Rui

    PS. Nesta coisa dos submersíveis, quem fez um excelente negócio, foram os canadianos com a classe "Victoria", a qual poderia ser portuguesa com contrapartidas mais simpáticas. Ainda bem que é canadiana, por aqui (apesar do acidente) agradece-se o "brinde" portugu~es.

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  2. Também tive pena na altura que os UOHOLDERS nos tivessem escapado. Não se tinha chegado aos limites actuais nem a soluções precárias de continuidade...

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  3. Caro.

    Foi uma coisa que tira qualquer um do sério.
    Os sub eram praticamente oferecidos, havendo como contrapartida a formação das guarnições inglesas antes destas embarcarem nos sub a energia nuclear idênticos aos diesel.

    É claro que quando os ingleses ficaram a saber do valor que estava orçamentado para a defesa não se fizeram rogados.

    A

    Rui

    PS. Ao nível das compras militares, parece que "não se acerta uma"

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