Thursday, April 22, 2010

Contentores na Junqueira

Gosto de ver contentores aqui, envolvidos na cidade e no porto, de passagem por uma zona de lazer, na Junqueira à beira-rio. Historicamente esta área do Porto de Lisboa foi gerida durante muitos anos pelos Caminhos de Ferro e ainda me lembro da estação ferroviária de mercadorias junto à Doca de Santo Amaro. É preciso agora que a reconversão do Terminal de Alcântara ande depressa e, tomada a decisão de o expandir, não gastar mais tempo em discussões. Ninguém vai a lado nenhum com choramínguices, sejam elas de políticos ou cidadãos inimigos das actividades marítmo-portuárias em Lisboa e onde quer que seja.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

3 comments:

  1. Hoje da ponte vi um navio da CMA CGM a ser descarregado pelos três pórticos de cais da Liscont em simultâneo: nunca o havia visto antes. Imediatamente me imaginei a olhar uma Liscont com um terminal bem apetrechado de pórticos e demais equipamentos, capaz de se tornar um porto importante no trans-shipping, nomeadamente para os navios em trânsito de e para os orientes. Imaginei também uma cidade que veja um amigo e uma mais-valia no porto comercial... Mas depois caí na realidade.

    Luís, aproveito para renovar o pedido feito sobre os rebocadores há uns dias atrás.

    Um abraço, bom fim-de-semana,
    PB

    ReplyDelete
  2. O "enterramento" da linha ferroviária "requerida" pela LISCO(U)NT é algo que deverá merecer alguma atenção - pelo menos técnica.

    Considerando o modelo de vagão plataforma ferroviário podemos estar a falar de um peso máximo (carga + tara) de 23 TON eixo. Cada vagão plataforma são 2 eixos por boggie, cada boggie tem 2 eixos,..., muito peso.

    A própria ponte 25A está dimensionada para 23 TON/eixo, considerando um máximo aceitável de 19 TON/eixo.

    "Sacar" mercadorias da Alcântara por túnel seguindo o troço em funcionamento já obriga a que a inércia do material ferroviário comece a ser vencido ainda à beira mar, pois a sua paragem noutro ponto do trajecto até Entrecampos resulta na falta de esforço de tracção (e cortes de potência) nas locomotivas (eléctricas 5600 ou Diesel 1400 / 1900(30 = 60).

    Em termos ferroviários tirar contentores de Alcântara não é fácil.

    O próprio ENGº Edgar Cardoso entendeu necessário e oportuno avaliar a "fadiga dos materiais" que constituem a Ponte 25A. Até hoje ninguém o fez, talvez o LNEC "em off".

    Tudo em aberto, mas um bom negócio para alguém,..., como na industria de defesa ou aquilo que se quiser chamar.

    A

    Rui

    ReplyDelete
  3. Muito interessante e pertinente o seu comentário, Rui. Obrigado pela visita e participação.

    ReplyDelete