Nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo procedeu-se no dia 23 de Janeiro de 2007 à colocação dos primeiros dois blocos do casco do novo porta-contentores CORVO na doca de construção.
Pelas 14h30 foi assente o bloco 302BB e pelas 16h00 o bloco 302EB. A colocação do primeiro bloco em doca corresponde ao assentamento da quilha. A construção do CORVO foi iniciada há já alguns meses com o corte do aço e a pré-fabricação dos blocos, que agora começam a ser juntos na doca, dando forma ao navio. A flutuação do casco está prevista para Abril.
A nova unidade - construção 210 dos ENVC foi encomendada em 2006 pela Mutualista Açoreana de Transportes Marítimos S. A., empresa armadora ligada ao Grupo Bensaude, estando prevista a sua entrega em Agosto próximo.
O navio vai substituir na carreira dos Açores o actual porta-contentores AÇOR B, construído também em Viana em 1997. Com 9.000 TDW e capacidade para 580 TEU's, o CORVO terá 119,80 m de comprimento fora a fora, 20,00 m de boca, 11,30 m de pontal ao convés superior e 7,90 m de calado. O navio vai ter meios de descarga próprios na forma de duas gruas hidráulicas de 40 T com 29 m de alcance. Um motor principal Mak de 6000 kW a 500 rpm assegura a velocidade de serviço de 16,5 nós . O navio terá alojamento para 19 pessoas e vai ser registado em Ponta Delgada (registo convencional português).
O novo CORVO será o quinto navio com este nome a integrar a frota da MUTUALISTA AÇOREANA, empresa fundada em 1920 para sevir os Açores e que regista actualmente um importante crescimento de actividades, tanto na carga transportada como em investimentos em frota própria.
Texto de L. M. Correia - Fotos de A. Maia Seco (M. Açoreana) - 25 Janeiro 2007
Pelas 14h30 foi assente o bloco 302BB e pelas 16h00 o bloco 302EB. A colocação do primeiro bloco em doca corresponde ao assentamento da quilha. A construção do CORVO foi iniciada há já alguns meses com o corte do aço e a pré-fabricação dos blocos, que agora começam a ser juntos na doca, dando forma ao navio. A flutuação do casco está prevista para Abril.
A nova unidade - construção 210 dos ENVC foi encomendada em 2006 pela Mutualista Açoreana de Transportes Marítimos S. A., empresa armadora ligada ao Grupo Bensaude, estando prevista a sua entrega em Agosto próximo.
O navio vai substituir na carreira dos Açores o actual porta-contentores AÇOR B, construído também em Viana em 1997. Com 9.000 TDW e capacidade para 580 TEU's, o CORVO terá 119,80 m de comprimento fora a fora, 20,00 m de boca, 11,30 m de pontal ao convés superior e 7,90 m de calado. O navio vai ter meios de descarga próprios na forma de duas gruas hidráulicas de 40 T com 29 m de alcance. Um motor principal Mak de 6000 kW a 500 rpm assegura a velocidade de serviço de 16,5 nós . O navio terá alojamento para 19 pessoas e vai ser registado em Ponta Delgada (registo convencional português).
O novo CORVO será o quinto navio com este nome a integrar a frota da MUTUALISTA AÇOREANA, empresa fundada em 1920 para sevir os Açores e que regista actualmente um importante crescimento de actividades, tanto na carga transportada como em investimentos em frota própria.
Texto de L. M. Correia - Fotos de A. Maia Seco (M. Açoreana) - 25 Janeiro 2007
Armador Português, Estaleiro Português, Bandeira Portuguesa...óptimas notícias!
ReplyDeleteMalheiro do Vale,
ReplyDeleteSim, e com 9.000 TDW tem o porte dos cargueiros do DESPACHO 100 destinados à linha de África, quando os cargueiros da carreira dos Açores eram unidades de 900 TDW...
LMC
E marinheiros portugueses!
ReplyDeleteFelicidade!...
Sailor Girl,
ReplyDeleteMarinheiros e marinheiras, que as há também na Marinha Mercante...
LMC
E inclusivamente a comandar navios...
ReplyDeleteMaravilha...
ReplyDeleteBoas novas para a Mutualista!
ReplyDeleteMuita sorte para este novo navio, esperemos que não tenha a infelicidade do último dono do nome CORVO.
Que seja rentável durante muitos e bons anos.
Paulo Mestre
Paulo,
ReplyDeleteO armador deste novo CORVO e dos quatro anteriores tem sido sempre o mesmo: a MUTUALISTA, uma das poucas empresas que continua a apostar na Marinha de Comércio e a fazer os navios em Portugal...
Luis, só estava a referir que espero que a má sorte que aconteceu ao último CORVO (encalhe nos Açores) não o se reflicta neste novo detentor do nome.
ReplyDeleteAs gentes do Mar são supersticiosas, há sempre aquela crença que quando ocorre um azar a um navio, não é de bom tom dar esse mesmo nome a outro navio.
Paulo Mestre
Paulo,
ReplyDeleteDe facto há essa corrente supersticiosa, mas nem todos os armadores vão nessa perspectiva. É o caso da Holland America, com o PRINSENDAM apesar de o anterior do mesmo nome se ter afundado em condições dramáticas...
Estou-me a lembrar também do caso do CERAMIC da Shaw Savill: O CERAMIC de 1913 foi torpedeado na Segunda Guerra Mundial e perderam-se mais de 600 vidas.
ReplyDeleteDepois da Guerra, a SSA decidiu dar o nome de CERAMIC a um novo paquete misto sob a premissa: Não há melhor homenagem aqueles que se perderam que haver um navio novo, com um nome que perpetue a sua memória.
Mas é de esperar que tudo corra pelo melhor para o nosso novo CORVO... agora que venham mais e melhores :)
Paulo Mestre