Friday, June 29, 2007

CAMPEONATO DE VELA EM CASCAIS

O Campeonato do Mundo de Vela Olímpica 2007 já está a andar e a encher a linha de Cascais de velejadores e artistas. Estes deixaram a sua presença pintada no molhe de Oeiras...
Mais informações sobre o evento, sugere-se que visite o cantinho da Sailor Girl...
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Wednesday, June 27, 2007

CONTRATORPEDEIROS EM AZULEJOS

Pormenores de um painel de azulejos existente junto ao miradouro de Santa Luzia, em Lisboa, em que são retratados os contratorpedeiros portugueses VOUGA e DOURO amarrados às respectivas bóias. Trata-se de uma imagem da década de trinta, anterior à construção do Arsenal do Alfeite e Base Naval de Lisboa. Até 1939 o Arsenal da Marinha funcionava na Ribeira das Naus, entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, onde havia o famoso Dique, uma ponte-cais e diversas carreiras de onde saíram muitos navios para a nossa armada, os últimos dos quais os avisos PEDRO NUNES e JOÃO DE LISBOA, este lançado ao Tejo com o nome INFANTE DOM HENRIQUE.
Os contratorpedeiros faziam parte da classe VOUGA, constituída por 5 unidades, todos construídos ao abrigo do Programa Magalhães Correia, aprovado em 1930 e realizado parcialmente, como sempre acontece entre nós em termos de política naval. O VOUGA e o LIMA foram construídos pelos estaleiros britânicos Yarrow e os restantes pela Sociedade de Construções Navais, no estaleiro da Rocha (Porto de Lisboa). O VOUGA integrou a nossa Armada de 1933 a 1967 e o DOURO de 1936 a 1959.
Estes azulejos retratam com muita beleza o Tejo dos anos trinta, com as habituais embarcações de vela tradicionais, vendo-se um bote-de-fragata no canto direito. Uma época em que a população se contentava em ver navios do alto do miradouro. E havia muitos navios, muitos mais que hoje...
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Tuesday, June 26, 2007

CONFERÊNCIA PRÓ- MARINHA MERCANTE



NAVEGAÇÃO PARA O BRAZIL

Conferência do Sr. Amélio de Barros

Cerca das 9 horas realizou o sr. Amélio de Barros na sala nobre dos Paços do Concelho uma conferência sobre a navegação para o Brazil.
O conferente depois de mostrar que essa navegação constitui um dos mais fortes elementos do desenvolvimento de Portugal e das suas relações comerciais com os Estados Unidos do Brazil declara que é a terceira conferência que faz em Lisboa sobre o assunto de que vai tratar, a fim de ver se consegue que se dote o País de um benefício que se impõe.
Guilherme II imperador da Alemanha disse que o futuro do seu império estava no mar. O mesmo se deve dizer de Portugal.
Mostra como tem sido descurado o serviço da marinha mercante em Portugal, tendo os portugueses só barcos estrangeiros para conseguirem exportar as suas mercadorias.
Refere ao que sobre a marinha mercante portuguesa disseram vários estadistas e homens de valor.
Entre esses indivíduos cita em especial os srs. conselheiros Anselmo de Andrade, Oliveira Martins e Marcos Vieira da Silva.
Declara que com o transporte de mercadorias portuguesas e brasileiras em barcos estrangeiros se paga anualmente 3.000 contos com a agravante de essas mercadorias irem mal acomodadas, pois são escolhidos os piores lugares para as colocarem.
Lembra que os governos estrangeiros subsidiam a sua marinha mercante.
Depois de dizer que o comércio para o Brasil tem aumentado ultimamente, diz que os navios estrangeiros que tocam nos nossos portos constituíram um verdadeiro monopólio, tendo os comerciantes de se sujeitarem às imposições que esses navios fazem.
Perdem-se todos os mercados novos, diz o conferente e a continuarem as coisas assim perderemos o mercado brasileiro o que será gravíssimo.
Basta que o sr. Barão do Rio Branco deixe de ser amigo de Portugal como é e queira proteger outro país para nós ficarmos sem aquele mercado o que seria a nossa ruína.
O sr. Amélio de Barros diz contar com auxílios poderosos para organizar a companhia mas têm-lhe sido levantadas grandes dificuldades, chegando ser seguido por polícias da secreta devido talvez àqueles a quem a sua ideia iria prejudicar nos seus interesses particulares. Com números que lê mostrou os lucros que poderá obter cada navio mercante, sendo administrado com critério.
Com os cálculos por ele feitos o lucro da empresa será superior a 300 contos anuais.
Conclui lendo a proposta que sobre a constituição da Companhia vai apresentar ao governo e agradecendo aos srs. Vereadores presentes, Agostinho Fortes e Carlos Alves, a fineza da câmara cedendo-lhe a sala para realizar a conferência.
O conferente foi muito aplaudido.
O sr. Agostinho Fortes justifica a sua chegada um pouco depois das 9 horas e traduzindo o sentido de todos os seus colegas da vereação declara que a câmara apoiará tudo quanto seja estreitar as relações entre Portugal e o Brazil. Concorda com a criação d’uma companhia portuguesa de navegação para o Brazil.

Em seguida profere um belo discurso mostrando a conveniência que para o nosso país advirá da existência d’uma companhia como o sr. Amélio de Barros deseja.

in Jornal do Comércio nº 16625 de 31-07-1909

Texto publicado na edição de 31 de Julho de 1909 no JORNAL DO COMÉRCIO, de Lisboa. De então para cá parece que voltámos às origens em termos de interesse pela Marinha Mercante. Curiosamente, muitos dos pressupostos economicistas do conferencista mantêm-se actuais, tal como a indiferença generalizada face ao problema.
Só em 1929 se estabeleceu uma carreira para o Brasil, com o paquete NYASSA da Companhia Nacional de Navegação, suspensa em 1933 com a crise económca mundial e retomada em 1939. Seria depois, a partir de 1940, a Companhia Colonial de Navegação a fazer a carreira, com o SERPA PINTO e depois com os gémeos VERA CRUZ e SANTA MARIA, até 1961.
Fotografia do paquete NYASSA - colecção de L.M. Correia

Monday, June 25, 2007

LEIXÕES EM CLOSE UP









Imagens de navios em porto rodeados de inúmeros elementos portuários e urbanos. Com os navios a fazer uma ligação cromática e estética intemporal. A mesma paisagem sem navios denota falta de alma. Matosinhos, Leixões, Leça. E os navios rodeados de guindastes e cargas e gente em movimento. Já há poucos portos assim...
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Friday, June 22, 2007

CORVO EM PROVAS DE MAR



O novo porta-contentores CORVO, quinto do nome a integrar a frota do armador Mutalista Açoreana de Transportes Marítimos, S.A., de Ponta Delgada e construção nº 210 dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, já navega.
O navio deixou ontem, 21 de Junho de 2007, o cais de aprestamento em Viana e saiu a barra do rio Lima pela primeira vez, para dar início às provas de mar contratuais, tendo tudo decorrido bem. Nas provas de velocidade efectuadas ao largo de Viana do Castelo, o CORVO obteve , com 80% da potência 16.55 nós e com a potência elevada a 100%, 17.10 nós.
O CORVO regressou hoje 22-06, pelas 07h30 ao estaleiro, para continuar os trabalhos de aprestamento.











A entrega ao armador está prevista para o próximo mês de Julho, por forma a que possa sair de Lisboa na viagem inaugural aos Açores no dia 20-07-2007.


Por privilégio especial tenho acompanhado a construção do navio em Viana, desde a pré-fabricação dos muitos componentes em aço, passando pela sua colocação na doca de construção, baptismo e benção, ocorrido dia 18 de Maio, e agora as provas de mar.


Ontem vivi um conjunto de sensações gratificantes: o arranque da máquina principal ao amanhecer, qual coração a ganhar vida, a saída do cais do estaleiro e a manobra de largada, enfim o CORVO a passar a barra do Lima pela primeira vez e a registar os primeiros balanços.


Desejamos muitos parabéns e felicidades a todas as entidades e indivíduos envolvidos na construção do novo CORVO, desde o Armador e o Estaleiro, à equipa técnica da Mutualista Açoreana e a todas as pessoas de boa vontade envolvidas, sem esquecer a jovem Madrinha, Drª. Tatiana Bensaude, que desde 18 de Maio último tem o que se pode chamar um afilhado de peso.


Que lindo ia o CORVO ontem quando se fez ao mar... Aqui deixo algumas das 90 imagens que registei.
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CORVO SEA TRIALS



The new Portuguese container ship CORVO left her builder fitting out berth yesterday 21 June 2007 to start the sea trials.
On speed trials off the coast of Viana do Castelo, the CORVO attained a speed of 17,10 knots at full power.
The CORVO has been built by VIANAYARD - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, at Viana do Castelo, Portugal (Yard BO. 210) to the order of Mutualista Açoreana de Transportes Marítimos, of Ponta Delgada, Azores, a Bensaude Group company established in 1920 and now the oldest of the shipping companies operating to the Azores.
The CORVO is schedulled to be delivered in July 2007 in order to start her maiden voyage from Lisbon to the Azores on 20 July 2007.
CORVO main particulars: IMO nº 9164548; length overall 119.8 m; Breadth extreme 20.0 m; Gross Tonnage: 7.067 GT; Deadweight 9.000 dwt; Displacement full load 12.772 tons; cargo capacity: 620 TEUs (410 TEUs 14 tons), Cranes: 2 TTL KL 45 tons at 29 m; Main engine: 1 CAT-MAK engine, 6.000 kw / 500 rpm. Service speed: 16 knots. The CORVO will be registered under the Portuguese flag at Ponta Delgada, St. Michaels, Azores. She was purpose built to operate between Lisbon, Leixões and the Azores ports (Ponta Delgada, Praia da Vitória, Horta, Velas and São Roque do Pico) a round voyage taking about 12 days.
Photos: The CORVO leaving her fitting out berth 21 June 2007 to start sea trial
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Lancha QUEBRAMAR




Duas imagens da lancha QUEBRAMAR, dos Pilotos do porto de Viana do Castelo, obtidas ontem dia 21 de Junho de 2007, depois de dar a saída ao CORVO.
Um obrigado especial aos Pilotos de Viana e em especial ao Daniel Malheiro do Vale pela colaboração e apoio.
The Portuguese Pilot Boat QUEBRAMAR of the Viana do Castelo Pilots, photographed yesterday 21 June 2007 at Viana, with special thanks to the Viana Pilots and Daniel Malheiro do Vale for their support.
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Wednesday, June 20, 2007

QUEEN: despedida de Lisboa 13-11-2008


A Cunard acaba de anunciar que o famoso paquete QUEEN ELIZABETH 2 vai fazer a sua última escala em Lisboa a 13 de Novembro de 2008. Trata-se do cruzeiro final do navio, a iniciar em Southampton a 11 de Novembro de 2008, com escalas em Lisboa, Gibraltar, Civitavecchia, Nápoles, Malta, Alexandria, Suez e chegada ao Dubai a 28-11-2008.

A Cunard alterou os itinerários dos cruzeiros finais do QE2, substituidos por 4 viagens de despedida: um cruzeiro de 10 dias à volta da Grã-Bretanha, duas travessias Southampton - Nova Iorque - Southampton, e a viagem de entrega para o Dubai. Lisboa perde assim as escalas programadas inicialmente para Outubro de 2008 mas o nosso porto será o primeiro visitado pelo navio a caminho do Golfo Pérsico e a Ilha da Idioteira onde vai passar a servir de Hotel e Museu dos Petrodólares.
O QE2 merece uma grande homenagem do Porto de Lisboa e da Cidade. O navio veio ao Tejo pela primeira vez em Abril de 1969 na viagem pré-inaugural e regressou muitas dezenas de vezes a Lisboa. Vamos ter de fazer uma despedida condigna.

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O FIM DOS ANTIGOS QUEENS



A passagem por Lisboa do QUEEN ELIZABETH 2 a caminho do Dubai anunciada para Novembro de 2008 faz-nos recordar os processos por que passaram os antigos QUEENS quando a Cunard decidiu desfazer-se dos navios em 1967 e 1968.
O QUEEN MARY de 1936 foi vendido à cidade de Long Beach e passou por Lisboa no cruzeiro de despedida, em Outubro de 1967, à semelhança do que vai acontecer com o navio que o substituiu em 1969: o QE2. Acrescente-se que esta viagem se fez via Cabo Horn ao longo das costas da América do Sul, por o QUEEN MARY não poder atravessar o Canal do Panamá.
O facto de o navio não ter ar condicionado e ser um paquete fechado destinado aos rigores do Atlântico Norte tornou a viagem muito desconfortável, pois com as temperaturas elevadas dos trópicos, os passageiros do QUEEN MARY acabaram por ter de dormir nos tombadilhos em cadeiras...
O QUEEN MARY chegou a Long Beach em Dezembro de 1967 onde foi entregue ao município local, que preservou o navio, o qual entretanto se tornou num ícone daquela cidade satélite de Los Angeles.
Menos sorte teve o QUEEN ELIZABETH de 1940. Vendido em 1968 a uns empresários da Florida que acabaram por se mostrar indignos e incapazes de assegurar a preservação do navio em Port Everglades, para onde seguiu vazio em Dezembro de 1968, foi revendido em 1970 ao armador C.Y. Tung, de Hong Kong, que o pretendia transformar numa universidade flutuante com o nome SEAWISE UNIVERSITY, mas dias antes de iniciar a viagem inaugural, o antigo QUEEN ELIZABETH ardeu em Hong Kong e perdeu-se por fogo de origem criminosa.
Legendas das fotografias:
Porto de Port Everglades numa imagem de 1969 em que se vê , além do QUEEN, os paquetes CARMANIA e FRANCONIA, ambos da Cunard, o SANTA MARIA da Companhia Colonial de Navegação, e o seu rival italiano FEDERICO C, também utilizado na carreira Europa - América Central, o EUROPA ex-KUNGSHOLM de 1953 e o ARIADNE ex-PATRICIA.
SEAWISE UNIVERSITY ex-QUEEN ELIZABETH fotografado em Cape Town por Ian Shiffman na viagem de entrega do navio de Port Everglades para Hong Kong.
QUEEN MARY fotografado em Long Beach, onde está preservado como hotel e museu.
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Tuesday, June 19, 2007

VENDA DO QUEEN ELIZABETH 2

Foi ontem (18-06-2007) anunciado oficialmente pela Cunard: o paquete QUEEN ELIZABETH 2 acaba de ser vendido para o governo do Dubai, e vai integar em 2009 uma ilha artifícial no Médio Oriente.
Há muito que era aguardada uma notícia sobre a retirada de serviço do mais famoso e bem sucedido navio da Cunard de todos os tempos e o facto de só estarem publicados itinerários para o QE2 até Outubro de 2008 levantava dúvidas quanto à continuação do QUEEN em serviço.
Os navios não duram para sempre e nesse aspecto o QE2 teve já uma longevidade acima das expectativas iniciais. Recordo a primeira escala em Lisboa, atracado à Rocha, em Abril de 1969 e todas as outra vezes que tive oportunidade de o fotografar e viajar a bordo.
O navio esteve no Tejo a 15 de Maio, data da fotografia apresentada acima e tem programadas mais 7 escalas este ano: 2 de Agosto (8h00 / 17h00), 14 de Agosto (8h00 / 17h00), 2 de Setembro (8h00 / 17h00), 16 de Outubro (7h00 / 16h00), 7 de Novembro (8h00 / 16h00), 11 de Novembro (8h00 / 16h00) e 2 de Dezembro (7h00 / 16h00).
Para 2008, último ano de operação do navio, estavam previstas as seguintes escalas do QUEEN ELIZABETH 2 em Lisboa: 7 de Maio (8h00 / 16h00), 23 de Junho (7h00 / 16h00), 4 de Julho (8h00 / 17h00), 22 de Julho (8h00 / 16h00), 14 de Agosto (8h00 / 17h00), 29 de Agosto (8h00 / 17h00), 10 de Outubro (7h00 / 16h00), 14 de Outubro (8h00 / 17h00) e 29 de Outubro (8h00 / 17h00).
Vão manter-se todas excepto as 3 programadas para Outubro que foram canceladas dado que em vez dos cruzeiros previstos inicialmente o QE2 vai efectuar 4 viagens de despedida, sendo a primeira um cruzeiro de 10 dias à volta da Grâ-Bretanha com largada de Southampton a 30 de Setembro, após o que fará em Outubro as duas travessias finais do Atlântico Norte Southampton - Nova Iorque - Southampton. Finalmente a 11 de Novembro de 2008 o QUEEN ELIZABETH 2 vai iniciar em Southampton a viagem de entrega rumo ao Dubai, que inclui a última despedida a Lisboa, a 13 de Novembro.
Mais imagens do QE2 no blog RMS QUEEN ELIZABETH 2, de Luís Miguel Correia. Tenho um livro sobre o QE2 escrito conjuntamente com o meu amigo Bill Miller. Ver destaque na coluna da direita. Exemplares disponíveis.
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QUEEN ELIZABETH 2 SOLD

QE2 To Leave Cunard Fleet And Be Sold To Dubai World To Begin A New Life At The Palm
June 18, 2007

Cunard Line today announced the sale of QE2 to Dubai World, in a US$100 million deal which will turn the iconic liner into a first-class tourism destination at The Palm Jumeirah in Dubai.
QE2 will be delivered to Dubai World in November 2008, where she will cease her role as an ocean-going passenger vessel and be refurbished and adapted for her new home. From 2009, the vessel will be berthed at a specially-constructed pier to create a luxury floating hotel, retail and entertainment destination at The Palm Jumeirah, the world's largest man-made island.
The ship, which was launched by Her Majesty The Queen in September 1967, 40 years ago this year, is the longest-serving ship in Cunard's 168-year history, and was their longest-serving flagship. Since she came into service in 1969, she has undertaken 25 world cruises, has crossed the Atlantic more than 800 times and has carried more than 2.5 million passengers.
QE2 has been purchased by Istithmar, the investment arm of Dubai World, a wholly owned company of the Government of Dubai. Nakheel, developer of The Palm Jumeirah, is also a Dubai World company.
Carol Marlow, president and managing director of Cunard, said:
"We are delighted that when her legendary career as an ocean liner ends there will continue to be a permanent home for her that will enable future generations to continue to experience fully both the ship and her history."
Sultan Ahmed bin Sulayem, chairman of Dubai World, said:
"QE2 is without a doubt one of the wonders of the maritime world, and is easily the most famous serving liner in the world today. I am delighted we will be able to create a home for her on the newest wonder of the world, The Palm Jumeirah."
"QE2 at The Palm Jumeirah will become one of the must-see experiences of Dubai and of the Middle East. We are investing in creating a truly global tourism destination."
"Dubai is a maritime nation and we understand the rich heritage of QE2. She is coming to a home where she will be cherished."
Istithmar said its refurbishment programme will aim to recreate QE2's original interior décor and fittings. QE2 at The Palm Jumeirah will also include a museum celebrating the rich history of the ship.

The Palm Jumeirah
The Palm Jumeirah is currently the world's largest man-made island and home to a residential, tourism and leisure destination created by Nakheel. The Palm Jumeirah is a landmark in engineering, providing luxury residences, retail and leisure facilities across three main areas - the trunk, the crescent, and the fronds. Over the next five to six years, The Palm Jumeirah will become one of the world's premier resorts, offering more than 30 beachfront hotels, including Atlantis, The Palm. The 17 fronds which form the head of The Palm Jumeirah will be home to some of the most luxurious villas in the world each with its own beachfront. Nakheel is one of the world's largest privately held real estate developers, and a key player in realising the vision of Dubai for the 21st century: creating a world class destination for business and tourism.
Cunard
Cunard Line was formed in 1839 principally to carry the Royal Mail between the UK and North America, and in doing so inaugurated in 1840 the first timetabled steamship service across the Atlantic. The company now operates the only scheduled passenger service across the Atlantic, along with world-wide voyages on the most famous (and only) ocean liners in the world. These legendary voyages offer like-minded travellers the epitome of British refinement through impeccable White Star ServiceSM, fine dining and the elegance and grandeur of these iconic vessels. Cunard's current fleet consists of Queen Mary 2, the world's largest and grandest liner, and Queen Elizabeth 2, the world's fastest and best known liner. The 1,980 passenger Queen Victoria, a truly Classic Cunarder, will join the fleet in December 2007.
Cunard Line is part of Carnival Corporation & plc, which is the largest cruise holiday group in the world, with a portfolio of cruise brands in North America, Europe and Australia, comprised of Carnival Cruise Lines, Holland America Line, Princess Cruises, Seabourn Cruise Line, AIDA Cruises, Costa Cruises, Cunard Line, Ocean Village, P&O Cruises, and P&O Cruises Australia. These brands operate 80 ships totaling 149,000 lower berths. Carnival Corporation & plc also operates the leading tour companies in Alaska and the Canadian Yukon, Holland America Tours and Princess Tours. Traded on both the New York and London Stock Exchanges, Carnival Corporation & plc is the only group in the world to be included in both the S&P 500 and the FTSE 100 indices. Combined, the companies attract seven million guests annually.

Istithmar and Dubai World
Istithmar PJSC is the investment company of Dubai World. It is 100 % owned by Dubai World, which is in turn wholly owned by the Government of Dubai. It has an investment portfolio which includes more than 50 successful companies. The real estate business aims to acquire and manage a distinguished and diversified portfolio of properties in commercial property, hotels and resorts, the leisure sector and in retail. Existing investments include Kerzner Group, International Hotel Investments, Mandarin Oriental in New York, The Adelphi in London, Jumeirah Golf Estates and Cape Town's V&A Waterfront.
Dubai World is the holding company which manages and supervises a portfolio of businesses and projects for the Dubai Government, working towards making Dubai the leading hub for trade and commerce. Dubai World has more than 50,000 employees in more than 100 cities around the world and its companies include DP World, P&O, Nakheel, Istithmar PJSC, Inchcape Shipping Services and Tejari.
Official CUNARD PRESS release issued 18 June 2007
For further LMC photographs see also our blog RMS QUEEN ELIZABETH 2

Monday, June 18, 2007

SONHAR OS NAVIOS

Desenho de um futuro navio de cruzeiros português, feito pelo Vitor Araújo, de 18 anos que vive em Matosinhos e gosta de navios. Este projecto de navio denota influência de um outro grande navio entrado ao serviço em Janeiro de 2004. Já agora qual é? Há um prémio para a melhor resposta...
Text copyright L.M.Correia, image by Vitor Araújo. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia

Sunday, June 17, 2007

DECORAÇÃO DO MOLHE DE OEIRAS


O Porto de Recreio de Oeiras, com a sua Marina, Molhe, Bares, Restaurantes e o passeio marítimo adjacente é hoje um dos locais mais agradáveis junto à margem Norte da foz do Tejo.
Estivemos lá hoje para fotografar a saída do paquete VEENDAM e tivemos oportunidade de ver e registar imagens das novas decorações do molhe Sul da Marina.
Assim o local fica ainda mais simpático e vai ganhando tradições marinheiras e artísticas.
Não é ainda a Horta, mas vale a pena caminhar por entre as embarcações de recreio e o Tejo, que hoje se mostrava particularmente invernoso em pleno Junho.
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VEENDAM in Lisbon 2007-06-17





The Dutch cruise ship VEENDAM (55.758 GT / built 1996) visited Lisbon for the first time on 17th June 2007 and docked at the Rocha Cruise Terminal.
The more modern of the four STATENDAM-class sisters she was delivered by Fincantieri in 1996 to Holland America Line. She sailed for many years under the Bahamas registry but was transferred to the Dutch registry in January 2006.
The present VEENDAM is the forth passenger ship bearing this name in the fleet of Holland America. I remember well the previous VEENDAM (23.372 Grt / built 1958) in her original form as the Moore-McCormack Lines Inc. S.S. ARGENTINA as well as under HAL livery as the VEENDAM, when she visited Lisbon in September 1973.
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Thursday, June 14, 2007

COSTA FORTUNA at Santos, Brazil







The Costa Line cruise ship COSTA FORTUNA photographed at Santos, Brzil, this past winter. Photos by Smera and Marco Pedro. Thanks for sharing your fantastic pictures with the SHIPS & THE SEA Blog community.

Text copyright L.M.Correia, images by Smera and Marco Pedro, from Santos. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia

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Tuesday, June 12, 2007

Uma canoa chamada STRESS


Uma canoa chamada STRESS, fotografada num pequeno porto perdido da margem Sul do Tejo, no Montijo.
Certamente uma boa forma de combater as dificuldades inerentes ao ritmo de vida desnaturado em que se navega nos dias de hoje. Passear no Tejo, uma boa receita para manter a sanidade mental...
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A MEMÓRIA DOS NAVIOS PORTUGUESES

Foram-se os Navios e ficou a memória de uma bela frota desaparecida que não soubemos conservar nem substituir. Faltaram as políticas e os Armadores, os marinheiros foram desaparecendo também na desilusão das rotas do Império perdidas.
Quase todos estes navios eram unidades vocacionadas para as ligações com o Ultramar.

De todos eles resta o FUNCHAL, graças a um grande Amigo de Portugal e dos navios Portugueses que veio para Lisboa em 1985 quando comprou o navio FUNCHAL em hasta pública à Comissão Liquidatária da CTM. Falo do armador George Petrus Potamianos, que comprou igualmente o INFANTE DOM HENRIQUE em 1986 e o transformou no navio de cruzeiros VASCO DA GAMA.
Os quatro paquetes que actualmente compõem a frota da CLASSIC INTERNATIONAL CRUISES de George Potamianos têm todos bandeira Portuguesa e tripulações parcialmente portuguesas.
De entre estes navios, destaque para o FUNCHAL, construído em 1961 segundo inspiração do Sr. Vasco Bensaude para a Empresa Insulana. Das memórias passadas, o paquete FUNCHAL é hoje a mais genuína, pois ainda navega orgulhosamente
. (Comentário feito por LMC no blogue Atlântico Azul da Sailor Girl a propósito da discussão acerca da memória da nossa frota mercante perdida. Pintura do paquete INFANTE DOM HENRIQUE da autoria do Mestre Fernando Lemos Gomes - original integrante da colecção particular de Luís Miguel Correia)

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Monday, June 11, 2007

POSTAIS DE NAVIOS PORTUGUESES

Este painel com nove postais de navios mercantes portugueses do século XX tem andado a circular na internet, em resultado do entusiasmo de um anónimo.
São todos postais editados pelos armadores respectivos, excepto o do ANGRA DO HEROÍSMO, que foi editado por LMC / Edições e Iniciativas Náuticas.
Os postais de navios aqui representados são, da esquerda para a direita, e de cima para baixo:
n/m AMBOIM: navio de carga de 9.000 TDW da Companhia Colonial de Navegação, construído na Escócia em 1948 e naufragado em Cascais em 1974.
Paquete ANGOLA (ou MOÇAMBIQUE) : Navios de passageiros de 13.000 TAB e 18 nós de velocidade construidos no Reino Unido em 1948-49 para a Companhia Nacional de Navegação, destinaram-se à carreira da África Oriental, tendo o MOÇAMBIQUE sido desmantelado na Formosa em 1972 e o ANGOLA na mesma ilha da China em 1974. A CNN editava os postais dos navios com a mesma imagem, apenas o nome no casco era alterado.
Paquete ANGRA DO HEROÍSMO : navio de passageiros da Empresa Insulana de Navegação, de 10.000 TAB e 323 pax, que fez a carreira da Madeira e Açores de Julho de 1966 a Outubro de 1973. Ex- ISRAEL construído em Hamburgo em 1955. Desmantelado em Espanha em 1974. Era gémeo do AMÉLIA DE MELLO, da Sociedade Geral.
Cargueiro n/m BENGUELA: navio de carga de 9.000TDW da Colonial. Construído na Suécia em 1946, foi o primeiro navio a chegar a Portugal ao abrigo do DESPACHO 100. Foi o primeiro cargueiro português com o casco integralmente soldado. Na época era considerado um navio de construção frágil e a CCN evitava carregar no convés, mas era um preconceito face às novas tecnologias e o navio durou até ao final da década de setenta.
Paquete FUNCHAL de 1961: nas cores originais da Empresa Insulana de Navegação, para quem foi construído na Dinamarca em 1961. É o único destes navios ainda em serviço.
N/m GANDA: cargueiro da CCN gémeo do AMBOIM. Foi construído em 1947 e navegou até à década de 1980. Havia um terceiro gémeo, o LUANDA, de construção Belga, que se perdeu no Mediterrâneo em 1973 devido a incendio.
Paquete IMPÉRIO: navio de passageiros de 13.000 TAB construído no Clyde em 1948 para a Colonial. Fazia a carreira da África Oriental, com o seu irmão gémeo PÁTRIA de 1947 e os rivais ANGOLA e MOÇAMBIQUE da Nacional. Vendido para sucata em 1974.
Paquetes INDIA ou TIMOR: a CNN editou a mesma gravura como postal dos paquetes INDIA e TIMOR, construídos em Sunderland em 1951 para a carreira do Extremo Oriente. Estes navios foram vendidos em 1970 e 1974 para a companhia Guan Guan Shipping de Singapura e acabaram a fazer carreiras entre Singapura e a R.P. da CHINA. o INDIA foi desmantelado em 1977 e o TIMOR em 1984.
Paquete INFANTE DOM HENRIQUE: construído em Antuérpia para a CCN, em 1961, foi o maior dos navios de passageiros portugueses. Navegou até 1976, e foi depois utilizado como alojamento em Sines de 1977 a 1986. Comprado pelo armador George Potamianos, foi transformado no paquete VASCO DA GAMA, nome com que navegou de 1988 a 1995. Em 1995 passou a chamar-se SEAWIND CROWN. Foi desmantelado na China em 2004, cheio de obras de arte originais portuguesas a bordo, que se perderam.
No blogue POST CARDS OF SHIPS estão listados cerca de 200 postais de navios, na sua maioria portugueses, editados por Luís Miguel Correia e a EIN - Edições e Iniciativas Náuticas, os quais podem ser adquiridos a preços económicos, muito inferiores à especulação praticada por muitos dos alfarrabistas e negociantes de postais.
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E VEJAM ESTE FILME...



Fotogramas do Filme que está a ser exibido em permanência na sala anexa à da Exposição de Fotografias na Estação Marítima da Rocha. Recomendado vivamente. Entrada livre; duração: 120 minutos...

100 ANOS DA APL EM EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA


A APL - Administração do Porto de Lisboa está a comemorar 100 anos de existência com um conjunto de iniciativas destinadas a divulgar junto da população as realidades históricas e o presente do nosso porto principal.
Neste contexto, abriu a 31 de Maio decorrendo até 31 de Julho uma magnífica exposição de fotografia acerca dos cais e navios de Lisboa, patente ao público na Estação Marítima da Rocha, das 10h00 às 18h00 de Terça-Feira a Domingo.
Além de um conjunto de imagens do início do século XX associadas a outras contemporâneas do mesmo local, recomendamos vivamente a visualização de um documentário em DVD com filmes fabulosos do Porto de Lisboa e dos seus navios rodados nas décadas de sessenta e setenta.
O documentário tem a duração de duas horas e fiquei comovido com a sua visualização: os navios, as embarcações locais, das fragatas e varinos ao CTE PEDRO RODRIGUES dos Pilotos, os grandes paquetes, como o CANBERRA a atracar na Rocha na sua primeira escala no Tejo em Julho de 1964, com o INFANTE a atracar em simultâneo, ou o LEONARDO DA VINCI a chegar a Lisboa numa bela manhã de sol...
Muitas imagens das embarcações tradicionais do Tejo, fragatas, varinos, botes, cacilheiros, etc... IMPERDÍVEL.
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Friday, June 08, 2007

DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

A assinalar a comemoração do Dia Mundial dos Oceanos - 8 de Junho de 2007 - aqui ficam imagens do Tejo: a vela principal do bote-de-fragata BAÍA DO SEIXAL a fazer-nos sonhar com esse Tejo imenso que nos levou até ao infinito, a bandeira G do código internacional de sinais, como que a requerer piloto para novos mares portugueses, duas unidades da Armada Portuguesa a navegar frente a Almada e embarcações de vela junto ao Cais do Sodré, coração tradicional da antiga Lisboa Marítima, com o novo edifício sede da Agência Europeia de Segurança Marítima em construção.
Os Oceanos são uma mais valia integrante do Planeta cuja vertente de Mar Português anda esquecida da maioria dos nossos concidadãos.
E é pena que assim seja, pois Portugal é um País Atlântico e Marítimo por vocação natural e por circunstâncias geopolíticas. No passado fomos capazes de transformar essas limitações em vantagens que fizeram de Portugal a maior potência marítima mundial durante os séculos XV e XVI.
Passados 500 anos, o Mar tem ainda muito a proporcionar a Portugal em termos de economia, industria, política e cultura.
Um verdadeiro oceano de oportunidades a pedir mais interesse e visão estratégica para além de Comissões politicamente correctas mas estáticas.
Precisamos de navios, armadores, unidades navais, estudos oceanográficos, cultura marítima... Temas para uma reflexão no Dia Mundial dos Oceanos.
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