Imagem da corveta NRP AUGUSTO CASTILHO a navegar em Lisboa a 4 de Outubro de 1985.Uma das seis unidades da classe JOÃO COUTINHO, a AUGUSTO CASTILHO foi construída em Espanha e foi retirada do serviço activo em 2003, encontrando-se desarmada na Base Naval de Lisboa. Das 10 corvetas construídas entre 1970 e 1975, as três primeiras, todas de construção alemã ainda se encontram em serviço activo, juntamente com outras 4 das 7 de construção espanhola...
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22 comments:
Olá LMC
Terminadas as férias regresso ao sempre excelente "B. dos Navios e do Mar"..para lembrar que a concepção original destas corvetas é da responsabilidade do contra-almirante Rogério de Oliveira, também autor dos planos das réplicas das caravelas "Bartolomeu Dias", "Boa Esperança" e "Vera Cruz", construídas em Vila do Conde pelos irmãos Samuel. Julgo que R.de Oliveira foi um especialista em construção naval pouco aproveitado em Portugal. Os espanhóis, por ex. desenvolveram o projecto português, fazendo evoluir o modelo para as fragatas "Infanta Elena" e "Infanta Cristina (entre outras), com chaminés bifurcadas e que penso que ainda navegam.
Um abraço, com saudações atlânticas
João Coelho
PS: Já agora, há noticias da conclusão dos famigerados patrulhas oceânicos, nos estaleiros de Viana do Castelo?
Caro Correia
Aproveitando a boleia do seu post, podia-me recordar qual o nome da corveta que teve uma explosão na sua popa à entrada da Horta?
(acho que era da primeira série e sei que voltou pelos seus meios a Lisboa para reparação, mas o resto...)
Desde já agradecido
amg
João Coelho,
Então, bom regresso de férias. As fragatas ligeiras espanholas derivadas das nossas corvetas ainda navegam, mas com guarnições e sistemas reduzidos, tendo sido adaptadas as Patrulhões de Alto Mar, como de facto acontece também com as 7 corvetas ainda em serviço na Marinha de Guerra Portuguesa.
Além de equiparem a sua Marinha, os Espanhóis fizeram melhor, pois exportaram navios da mesma classe para o Egipto e Marrocos...
Em Portugal, os 3 primeiros navios (Classe JOÃO COUTINHO, construídos na Alemanha - Blohm & Voss - provaram ser muito superiores aos navios de construção espanhola, ainda estão todos em serviço enquanto 3 das 7 corvetas feitas em Cartagena já foram desarmadas.
Quanto aos Patrulhões de Viana, foi agora posto a concurso a aquisição de armamento para os dois primeiros navios com um prazo de entrega de 13 meses.
O resto ninguém sabe, ninguém comenta, não há imagens oficiais o que quer dizer que não há transparência.
Uma das teorias não oficiais refere problemas graves ao nível dos projectos devido a falta de prática desta actividade na Marinha e em Portugal, o que faz algum sentido porque a experiência obtida nos anos sessenta na matéria já há muito desapareceu...
Nunca mais fomos o mesmo desde os tempos da Ribeira das Naus...
Caro Amg,
Creio que foi a HONÓRIO BARRETO. A história que se contava era que havia recipientes com gasolina comprada nos Açores para trazer para o Continente e a coisa correu mal. À época as Ilhas tinham os combustíveis mais baratos.
Era então corrente o contrabando de gasolina das Ilhas para o Continente. Na mesma época, havia um Comandante da CTM que fazia a carreira Funchal - Lisboa conhecida por Banana Line e que usava uns recipientes de plástico, para o transporte dos tais produtos petrolíferos refinados. Numa das viagens, creio que no SETE CIDADES, um desses bidons de plástico rompeu-se de noite por corrosão no fundo e de manhã o compartimento estava todo alagado e o chão levantado. Não aconteceu mais nada porque não calhou. É impressionante a irresponsabilidade de algumas pessoas que acabam por não medir o alcance dos seus actos, ainda por cima no Mar pondo em risco vidas e haveres gratuitamente...
Voltando à CORVETA, estive há dias na Foto Jovial, na Horta e existe lá um álbum de fotografias de navios para venda. Há uma secção de "CROVETAS" (literal) com fotografias da tal HONÓRIO BARRETO com a popa destruída e também da AFONSO CERQUEIRA a arder na Horta...
Cumprimentos do
LMC
Caro LMC
Recordo a explosão na popa da corveta na Horta, sabia que tinha a ver com bidões, mas não conhecia o resto da história..
Da "Afonso Cerqueira" não sabia que também tinha tido problemas com incêndios.
Sobre os patrulhas oceânicos (desculpe, sou incapaz de chamar "patrulhões" ao que quer que seja) é bem capaz de ser verdade que se deva a falta de saber técnico, mas é lamentável, de facto. Ah, país de marinheiros...!
E as "meninas" da Holanda quando chegam?
Um abraço
João Coelho
Olá,
Apenas para corrigir o nome da Corveta que explodiu na Horta em 1987. Foi a António Enes.
Jorge
Ola Chamomo-me Carlos Matos e estive nesta Corveta de 74 a 76, tendo estado tambem com ela em comissao em C. Verde até ao dia da Independencia, desde entao nunca mais voltei a rever os meus camaradas, que saudade eu tenho dela e da amizade criada. Por favor gostaria de reencontrar estes camaraqdas dea guarni~ção da Augusto Castilho, quem souber de alguem por favor me contactem 938360021.
Obrigado
sou o marinheiro sa fiz parte da 1 a guarniçao da castilho estivemos em cabo verde ancola s tome africa do sul, costava de saber do pessoal
sou alberto sa marinheiro da castilho 1 guarniçao gostava desaber desse pessoal todo
Jorge Lamy, ex 1ºmarA. Estive na Castilho entre 1988 e 1990.Um abraço a todos os que por lá passaram em especial para a guarnição dessa data. jorge.lamy@sapo.pt
Vitor viana
Fiz parte da guarnição da Castilho em 88-89.O que na altura era uma situação dificil,é agora motivo de saudade.Um grande abraço para a guarnição da época.
1ºGR E 110988 Viana
vianav@gmail.com
Olá a Todos Corgustos,
Fiz parte desta guarnição de Fev de 88 a Março de 90. Belos momentos passados a bordo, e da excelente camaradagem, Ah grande Lamy.
Abraço a todos:
Galocha
Fi
fiz parte da guarnicao de maio a setembro 1978nos açores, um abraco a todos.
fernandogva@gmail.com
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