Tuesday, June 02, 2009

Está Mal


As obras de biciclização do cais lisboeta entre o Cais do Sodré e Belém avançam para proporcionarem uma nova mobilidade protegida junto ao Tejo e, já agora darem créditos eleitorais aos promotores para as autárquicas que se adivinham lá para Setembro.
Até aqui, tudo bem.
Parece que a EDP dá uma mãozinha generosa ao pagamento do projecto, o que tem o condão de nos pôr a todos - utentes e pagadores de energia - a pagar a pista para as cicloviaturas politicamente correctas, pois a benemerência resulta do excesso do que nos sacam todos os meses.
O que não está bem é a falta de cuidado com que a ordem "Para Belém em força" está a ser materializada. Para entrar na Ponte Giratória da Rocha , onde curiosamente são proíbidas bicicletas, barrigas volumosas como a minha têm de ser encolhidas pois quase não há espaço livre para o transito dos pedestres.
O mais grave são os passageiros dos navios de cruzeiros, como aconteceu Domingo 31 de Maio logo pela manhã: um grupo de 3 velhinhas espanholas cada uma com a sua mala ,ansiosas por serem as primeiras a embarcar no PACIFIC DREAM para o cruzeiro das suas vidas, foram despejadas do Táxi e ficaram em panico pois acharam que a ponte estava interdita. Teve que ser o LMC a salvar a situação e a fazer uma simulação de barrtiga encolhida.
Que vergonha, que diferença dos terminais de cruzeiros de Barcelona, Valencia e Málaga. Depois admirem-se que os tipos nos chamem Galegos do Sul. Mas também quem é que quer saber?
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

2 comments:

miradouro das cruzes said...

Caro LMC,
É engraçado quando queremos tirar uma foto no Estaleiro da Rocha. Tem de ser de preferência, as escondidas e se possível que o segurança não nos veja. É uma espécie de gato e rato.

João Quaresma said...

Melhor ainda: há tempos atrás, nessa mesma zona quando eu me preparava para fotografar o Príncipe Perfeito a descer o Tejo, um grupo de estivadores da LISCONT desatou a gritar na minha direcção (se calhar achavam que me metiam medo), de detrás da cerca, dizendo que eu não estava autorizado a tirar fotografias ali.

Deve ser o Jorge Coelhone que lhes subiu à cabeça: agora até os estivadores querem ser mandar nas fotografias que se tiram ao Rio Tejo.

A canalha rasca só é corajosa quando está em grupo, e sente as costas quentes. Para a próxima talvez eu não seja tão paciente e vão ter uma lição do que é ter autoridade e vão sentir as costas quentes mas é de outra maneira.