Friday, March 31, 2006
NEW POST CARDS OF SHIPS
A new series of 18 post cards of ships has just been published by EIN - Edições e Iniciativas Náuticas, Lda., of Lisbon. The new cards were produced by Luís Miguel Correia and printed to even higher standards than the previous editions. They are listed below:
LMC 123 M/S VOLKERFREUNDSCHAFT (1960-1985)
LMC 124 M/N ITALIA PRIMA (1993-2003)
LMC 125 M/S ATHENA (2005- )
LMC 126 N/T PRINCIPE PERFEITO (1961-1976) – black funnel
LMC 127 N/T PRINCIPE PERFEITO (1961-1976) – blue funnel
LMC 128 N/M NIASSA (1955-1979) – blue funnel 1978 bow view
LMC 129 N/M NIASSA (1955-1979) – blue funnel 1978 stern view
LMC 130 N/M ANGOLA (1948-1974) – blue funnel
LMC 131 N/M MOÇAMBIQUE (1949-1972) – black funnel
LMC 132 N/M RITA MARIA (1953-1978) – CNN blue hull
LMC 133 N/M ALCOBAÇA (1948-1979) – CNN
LMC 134 N/M BEIRA (1963-1983) – black hull
LMC 135 N/M CUNENE (1969-1985) - CNN
LMC 136 N/M NOVO REDONDO (1970-1983)
LMC 137 N/M AMARANTE (1972-1985)
LMC 138 N/M NACIONAL SETÚBAL (1982-1988) CNN
LMC 139 N/M NACIONAL SAGRES (1983-1988) CNN
LMC 140 N/T FUNCHAL (1961- ) black hull EIN
For further informations regarding the above listed post cards as well as other cards and books, e-mail to m.s.funchal@gmail.com available
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Postais de Navios
NOVOS POSTAIS DE NAVIOS
Prosseguindo com a edição de postais de navios destinados a coleccionadores, a EIN - Edições e Iniciativas Náuticas, Lda., acaba de publicar um conjunto de 18 novos postais:
LMC 123 M/S VOLKERFREUNDSCHAFT (1960-1985)
LMC 124 M/N ITALIA PRIMA (1993-2003)
LMC 125 M/S ATHENA (2005- )
LMC 126 N/T PRINCIPE PERFEITO (1961-1976) – Chaminé preta
LMC 127 N/T PRINCIPE PERFEITO (1961-1976) – Chaminé azul
LMC 128 N/M NIASSA (1955-1979) – chaminé azul 1978 prôa
LMC 129 N/M NIASSA (1955-1979) – chaminé azul 1978 popa
LMC 130 N/M ANGOLA (1948-1974) – chaminé azul
LMC 131 N/M MOÇAMBIQUE (1949-1972) – chaminé preta
LMC 132 N/M RITA MARIA (1953-1978) – CNN casco azul
LMC 133 N/M ALCOBAÇA (1948-1979) – CNN
LMC 134 N/M BEIRA (1963-1983) – Casco preto
LMC 135 N/M CUNENE (1969-1985) - CNN
LMC 136 N/M NOVO REDONDO (1970-1983)
LMC 137 N/M AMARANTE (1972-1985)
LMC 138 N/M NACIONAL SETÚBAL (1982-1988) CNN
LMC 139 N/M NACIONAL SAGRES (1983-1988) CNN
LMC 140 N/T FUNCHAL (1961- ) Casco preto EIN
Tal como as edições anteriores os novos postais são vendidos a €1,00 cada. Informações relativas a aquisição dos postais e livros de marinha também disponíveis pelo e-mail seguinte:
m.s.funchal@gmail.com
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Postais de Navios
Saturday, March 18, 2006
Friday, March 17, 2006
PÁTRIA - O PRIMEIRO PAQUETE DO DESPACHO 100
PÁTRIA (1947-1973)
Navio de passageiros e carga a turbinas, construído de aço, em 1946-1947. Nº oficial: G 495; Indicativo de chamada: CSLX. Arqueação bruta: 13.196 toneladas; Arqueação líquida: 7.805 toneladas; Porte bruto: 10.743 toneladas. Deslocamento: 19.173 toneladas. Capacidade de carga: 5 porões com 11.234 m3, incluindo 400 m3 de carga frigorífica. Comprimento ff.: 161,85 m; Comprimento pp.: 154,67 m; Boca: 20,83 m; Pontal: 13,41 m; Calado: 8,56 m. Máquina: 2 grupos de turbinas a vapor Parsons, com 13.200 shp a 116 rpm; 2 hélices. Velocidade: 17 nós (18.54 nós nas provas de mar). Passageiros: 798 (114 - 1ª., 160 - 2ª., 118 - 3ª., 406 - 3ª. suplementar). Tripulantes: 167. Navio gémeo: Império. Custo: 137 918 000$00
Construído em Clydebank, Glasgow, Escócia, por John Brown & Cº. Ltd. (construção nº. 641), por encomenda da Companhia Colonial de Navegação em 03-1946. Madrinha: Dª. Joaquina A. C. Ladesma Corrêa, mulher do Presidente da CCN, Sr. Bernardino Corrêa. Em 19-06-1946 procedeu-se ao assentamento da quilha, sendo lançado à água em 30-06-1947. A sua construção foi concluída em 22-12 e o navio entregue à CCN a 27-12-1947, sendo seu primeiro comandante o capitão Américo Martins Verdades. Saiu do Clyde em 28-12 com 62 passageiros funcionários da CCN e convidados da empresa, incluindo o armador Bernardino Correia, entrando em Lisboa pela primeira vez a 1-01-1948.
A 22-01 saiu para Leixões (23 a 25-01) onde foi receber passageiros e carga. A 26-01-1948 o PÁTRIA saiu de Lisboa na viagem inaugural para o Funchal, São Tomé, Luanda, Lobito, Moçamedes, Cape Town, onde permaneceu de 17-02 a 18-03-1948 com avaria nos geradores, Lourenço Marques, Beira e Moçambique, voltando a Lisboa em 30-04, com 600 passageiros. A segunda viagem a África, de 22-05 a 10-07-1948, foi efectuada em 49 dias, e considerada um recorde. Em 5-08-1948 o PÁTRIA saiu de Lisboa em substituição do SERPA PINTO numa viagem especial ao Brasil, com escalas no Funchal, São Vicente, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Santos, regressando ao Tejo a 4-09. Em Janeiro e Fevereiro de 1956, o PÁTRIA efectuou duas viagens Lisboa-Luanda-Lobito. Nova viagem ao Brasil, com o mesmo itinerário da de 1948, seria iniciada em Lisboa a 4-08-1956, seguida em 7-09-1956, de uma viagem à América Central, de Lisboa para Vigo, Funchal, Tenerife, La Guaira, Curaçau, Kingston e Havana.
Em 1958 foi instalado ar condicionado em todas as dependências do navio. Em 20-04-1962 o PÁTRIA foi fretado ao Ministério do Exército (portaria nº 19.148 de 26-04-1962) seguindo de Moçambique para Carachi, onde embarcou militares prisioneiros da India Portuguesa rumo a Lisboa via Suez. Em 25-09-1971, o Presidente Banda, do Malawi almoçou a bordo, com o navio atracado em Nacala.
De 17-03 a 11-05-1973 o PÁTRIA efectuou a última viagem regular à África e a 11-06-1973 largou de Lisboa pela última vez para Leixões, Luanda, Lobito, Lourenço Marques e Kaohsiung, Formosa, onde chegou em 01-08-1973, sendo desmantelado pela firma Chi Shun Hwa Co. Cancelado o registo a 6-08-1973.
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Paquete PÁTRIA entrando na Cidade do Cabo por volta de 1970.
Fotografia de Ian Shiffman, copyright colecção LUÍS MIGUEL CORREIA
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PÁTRIA (Passenger Ship)
NIASSA - O ÚLTIMO PAQUETE DO DESPACHO 100
NIASSA (1955-1979)
Fotografias de Luís Miguel Correia (copyright)
Navio de passageiros a motor, construído de aço, em 1954-1955. Nº oficial: H 435; Indicativo de chamada: CSAW. Arqueação bruta: 10.742 toneladas; Arqueação líquida: 6.257 toneladas; Porte bruto: 9.706 toneladas. Deslocamento leve / máximo: 6.624 / 16.330 toneladas. Capacidade de carga: 5 porões para 13.249 m3 de carga geral, incluindo 597 m3 de carga frigorífica. Comprimento ff.: 151,27 m; Comprimento pp.: 139,60 m; Boca: 19,44 m; Pontal: 11,95 m; Calado: 8,37 m. Máquina: 1 motor diesel Doxford-Ansaldo, com 6.800 bhp a 115 rpm (Máx. 7 150 bhp a 117 rpm), 1 hélice. Velocidade: 16 nós. Passageiros: 322 (22 - 1ª., 300 em turística) Tripulantes: 132. Custo: 135.000.000$00.
O NIASSA foi construído em Antuérpia, Bélgica, pela Société Anonyme Cockerill-Ougrée (construção nº 768), para a Companhia Nacional de Navegação. O contrato de encomenda foi assinado em 08-1952 procedendo-se ao assentamento da quilha a 24-05-1954. O navio foi lançado à água a 5-03-1955, sendo madrinha Dª. Maria Natália Ribeiro da Costa Rodrigues Thomaz, filha do Ministro da Marinha. As provas de mar tiveram início em 18-07-1955 e a entrega do navio deu-se em Antuérpia a 4-08, largando o NIASSA a 6-08 para Lisboa onde entrou pela primeira vez a 10-08-1955, sob o comando do capitão Filipe Freire.
A chegada ao Tejo coincidiu com o 10º aniversário da publicação do Despacho 100 assinalando a sua conclusão. Registado em Lisboa a 31-08-1955, o NIASSA largou a 7-09-1955 para a viagem inaugural à África Oriental. Na segunda viagem, saiu de Lisboa em 11-1955 fretado ao Ministério do Exército em serviço de transporte para o Extremo Oriente e África.
O NIASSA foi fretado ao Ministério do Exército para transporte de tropas e material de guerra a partir de: 14-03-1959 (portaria nº 17.054 de 6-03-1959) para 2 viagens à Índia; 23-04-1960 (portaria nº 17.684 de 19-04-1960); 15-03-1961 (portaria nº 18.298 de 4-03-1961); 26-05-1961 (portaria nº 18.495 de 30-05-1961); 28-06-1961 (portaria nº 18.555 de 27-06-1961); 10-01-1962 (portaria nº 18.949 de 4-01-1962); 15-07-1962 (portaria nº 19.267 de 9-07-1962)...
Em 22-01-1973 o NIASSA chegou a Glasgow para ser reclassificado, voltando a Lisboa a 9-03. Continuou ao serviço da CNN, fazendo a carreira de Angola e fretamentos militares. Depois da independência de Angola, passou a fazer a carreira de Cabo Verde. O NIASSA concluiu a última viagem a Cabo Verde a 9-01-1977 e foi imobilizado em Lisboa até 7-01-1978 quando voltou ao serviço para fazer uma série de 8 viagens regulares entre Lisboa e o Funchal fretado à CTM.
Na sua última viagem, a 25-02, socorreu e rebocou para Lisboa o cargueiro CEDROS que estava em perigo ao largo da costa portuguesa sob temporal, após o que rumou ao Funchal. Em 4-03-1978 terminou em Lisboa a última viagem e foi posto à venda. Adquirido a 6-05-1979 pelo sucateiro espanhol Hierros Ardes, saiu de Lisboa em 8-05-1979 a reboque do rebocador espanhol AZNAR JOSÉ LUIS para Bilbao, onde entrou a 13-05, tendo-se iniciado os trabalhos de demolição a 23-05-1979.
Paquete NIASSA : duas imagens, largando de Lisboa para o Funchal em Fevereiro de 1978.
Fotografado do rebocador MUTELA
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