QM2 in Lisbon 29 September 2010

Cunard flagship RMS QUEEN MARY 2 leaving Lisbon on 29 September 2010 after another call on a cruise from Southampton. It is always a pleasure to photograph the QM2 and remember her former fleetmate QUEEN ELIZABETH 2...
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Returning from the sea

After two weeks at sea I'll be back at my homeport soon, with news, photographs, ships, ports and even a piracy act in Italian waters...

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DIA DE IR PARA O MAR

Hoje é dia de içar a bandeira "Blue Peter" no mastro de sinais indicando que o navio vai largar.

Já não é muito usada esta prática, infelizmente, mas gosto de bandeiras e já tive o gosto supremo de içar esta letra "P" em dia de largada num navio...

Uma das minhas bandeiras preferidas do CIS, pela sua beleza simples e pelo seu significado de rompimento de fronteiras. E hoje começa um período de duas semanas de navegação... Será que içaram o "P" no navio que me aguarda sereno num cais de Lisboa?

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Apanhado em flagrante

Há dias assim, passados no Tejo no meio dos navios, como aconteceu recentemente para fotografar o FUNCHAL de entrada. E não é que fui apanhado em flagrante por outro navio?

Imagem de Jinnythesailor, a quem agradeço o registo deste momento...

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FUNCHAL underway to Madeira

The Portuguese classic passenger ship FUNCHAL leaving Lisbon on the evening of 12 September 2010 on a 5-day cruise to Funchal, Madeira Island and back. She looked particularly beautiful today...

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KRISTINA KATARINA in Lisbon

The Finish cruise ship KRISTINA KATARINA visited Lisbon for the first time under her new name on 9 September 2010. She has just replaced the small classic KRISTINA REGINA, a victim of SOLAS 2010 and a regular visitor to lison for many years.

The "new" KRISTINA KATARINA was built in Poland in 1982 for the former URSS as KONSTANTIN SIMONOV, a name she hold until 1996 when she became the FRANCESCA. In 2000 she was sold to Mano Cruises and renamed THE IRIS (2000-2010).

The photos show KRISTINA KATARINA arriving in Lisbon early in the morning of 9 September 2010. More photos of KRISTINA KATARINA here...

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ICONOGRAFIA PORTUÁRIA

Os portos e os navios proporcionam oportunidades fantásticas para se fazer fotografia marítima e industrial, actividade a que me venho dedicando com paixão desde 1970.

Aqui ficam algumas imagens recentes do Porto de Lisboa em Setembro de 2010.

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VOZES DO ALTO

Anteontem a minha sanidade foi novamente posta à prova com a audição do que à primeira vista poderia ser classificado como uma voz do Além. 

Aconteceu assim: seguia junto ao travessão do Cais de Santos onde agora está aboletado um barraco branco que fornece álcool à juventude e outros forasteiros noctívagos, quando uma voz trovejou impropérios vários com destaque para a frase CARALHO SAIAM DAÍ. 

Assim como no dia em que chegou o TRIDENTE ouvi do Céu repetidamente a frase O CREOULA NÃO ESTÁ CÁ e de imediato considerei um esclarecimento divino, agora pensei tratar-se de algum trato do demo. Entre fugir e enfrentar a besta, olhei para cima, e deparei com o insólito de um operário a destruir o guindaste mais bonito do Estaleiro da Rocha e a atirar para o solo pequenas peças metálicas, uma das quais vi cair ao Tejo.
Curiosidade cientifica a testar a Lei da Gravidade?

Simples falta de educação?

Do mal o menos, afinal ainda estou com saúde mental quanto baste apesar da provação permanente que as múltiplas formas de DESMARITIMIZAÇÃO implicam no meu espírito marítimo e naval.

Fotografias do eventual diabrete em acção tiradas no dia 8 de Setembro de 2010.

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Desmantelamento de guindaste histórico em Lisboa

O velho guindaste de 25 toneladas de elevação era o último a erguer-se orgulhoso de um passado de labor naval, ali mesmo a espreitar a Avenida 24 de Julho, entre a Rocha do Conde de Óbidos e Santos.
Fora construído em 1966 pela firma portuguesa MAGUE, em Alverca do Ribatejo, para o estaleiro da Rocha da Administração Geral do Porto de Lisboa, à época o mais importante de Lisboa, a funcionar desde 1899 e concessionado ao Grupo CUF desde 1937.
A sua encomenda e construção integrou-se num esforço de modernização do estaleiro na vertente da construção naval, numa altura em que aí se construíram duas fragatas da classe ALMIRANTE PEREIRA DA SILVA para a Marinha e se perspectivava a encomenda de uma série de fragatas ligeiras. Infelizmente para a indústria naval portuguesa, o contrato destes navios foi assinado com os alemães da Blohm & Voss e com um estaleiro espanhol, e construíram-se 10 unidades.
O guindaste fazia parte de um conjunto de unidades iguais, que foram desmantelados há uns anos, quando se procedeu também à destruição das carreiras de construção de navios. Ficou este sabe-se lá porquê, e entretanto tornou-se um ícone da paisagem ribeirinha lisboeta.
Está agora a ser desmantelado e a sua estrutura será levada para o Seixal e devorada nos fornos da Siderurgia.
Com o velho guindaste MAGUE desaparece mais uma memória das actividades marítimas tradicionais que caracterizaram o Porto de Lisboa durante séculos e fizeram a  grandeza de Portugal.
Mais um acto de Desmaritimização, triste e ignoto. Assim se perde a memória das coisas e ficamos todos mais pobres.

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PULLMANTUR cancela cruzeiros

A Pullmantur suspendeu, ontem, dia 8 de Setembro em Lanzarote, ilhas Canárias, o cruzeiro do paquete ATLANTIC STAR devido a problemas técnicos, "uma avaria técnica no sistema eléctrico do navio”, segundo comunicado enviado aos passageiros.

A Pullmantur “garante o reembolso total aos passageiros que seguem a bordo do ATLANTIC STAR, juntando ainda um desconto de 50 por cento na compra de outro dos cruzeiros da companhia.

Lamentando “os incómodos causados”, a Pullmantur afirma ainda que foram “colocados à disposição dois aviões que irão fazer o transporte dos passageiros de Lanzarote para Málaga e Lisboa, segundo a cidade de embarque dos passageiros”. Assim os cerca de 400 passageiros portugueses dos 1510 que seguiam a bordo, já chegaram a Lisboa a 9 de Setembro de avião.

A empresa nega ainda que existam passageiros doentes a bordo, afirmando que todos se “encontram bem”, e assegura que “o ocorrido a bordo do Atlantic Star” é “uma situação pontual” porque toda a frota se submete “de forma regular aos mais rigorosas testes e avaliações de qualidade e segurança”.

“A Pullmantur assegura que toda a frota da companhia cumpre com os trâmites de segurança, qualidade e requisitos necessários para a realização deste tipo de trajectos em alto mar”, lê-se no comunicado.

A empresa disponibilizou ainda uma linha telefónica - 213 509 250 - para resolver questões relacionadas com este assunto.

Na base deste comunicado estão queixas de alguns passageiros do ATLANTIC STAR de que há crianças a soro há três dias a bordo, há falta de água a bordo, não há ar condicionado, nem autoclismos.

O navio largou na sexta-feira, dia 3 de Setembro às 18h, de Lisboa para fazer o cruzeiro "Jóias do Atlântico", organizado pela Pullmantur e cujo percurso incluiu paragens em Gibraltar, Málaga, Casablanca, Agadir, Lanzarote e regresso a Lisboa, previsto para a próxima sexta-feira dia 10.

O navio chegou a Lanzarote e, por decisão da Pullmantur, a viagem terminou naquela ilha espanhola.

O ATLANTIC STAR foi construído em França em 1984 e encontrava-se imobilizado em Marselha desde Abril de 2009 quando foi substituído pelo PACIFIC DREAM nos cruzeiros para o mercado português a partir de Lisboa, os quais não obtiveram o êxito esperado apesar dos preços promocionais. Uma avaria grave no sistema de máquinas principais do PACIFIC DREAM ocorrido em Lisboa em Agosto levou entretanto à retirada deste navio para um período de reparação em Génova optando a Pulmantur por reactivar o ATLANTIC STAR para concluir o programa de cruzeiros de verão no Atlântico com embarques em Málaga e Lisboa, pelo que após trabalhos de reparação e manutenção, este navio saiu de Marselha a 25 de Agosto para Málaga e fez escala em Lisboa a 3 de Setembro, onde chegou com cerca de 4 horas de atraso devido a problemas técnicos.

Lamentamos os azares associados ao ATLANTIC STAR, que é um belo navio clássico e devia ser reparado convenientemente para voltar ao serviço. Durante o período de imobilização em 2009-2010 em França, o armador efectuou diversas tentativas de afretar este paquete a outros operadores, nomeadamente do Brasil e Israel, sem sucesso. O facto de ser um navio com turbinas a vapor, com consumo elevado e o somatório de azares e problemas técnicos registados nos últimos anos poderá futuramente levar à sua venda para sucata.

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Funchal saiu de Ceuta

Devido ao acidente que envolveu um autocarro com passageiros, o paquete FUNCHAL largou de Ceuta às 19H30 (hora local), com mais de 6 horas de atraso sobre a hora de saída prevista no itinerário.

O navio é esperado em Lisboa amanhã da parte da tarde e atraca à estação marítima de Alcântara.

Imagem LOCALIZATODO com a posição do FUNCHAL às 22H37, vendo-se o navio a navegar a 16 nós já a ocidente do corredor de navegação do estreito de Gibraltar, a entrar no Golfo de Cádis com rumo ao Cabo de S. Vicente.

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Passageiros do FUNCHAL

O paquete português FUNCHAL é hoje noticia de primeira página dos jornais devido a um acidente trágico que vitimou um grupo de passageiros do navio que iam de Ceuta numa excursão a Tetouan, em Marrocos. 

O FUNCHAL está em Ceuta com cerca de 480 passageiros num cruzeiro que teve início em Lisboa dia 5 de Setembro e incluiu já escalas em Gibraltar e Málaga. Segundo as notícias divulgadas, terão falecido 9 passageiros. Às famílias enlutadas, os nossos pesames. Ao armador e tripulação do FUNCHAL, a nossa solidariedade por este momento menos feliz. 

O FUNCHAL regressa amanhã, dia 9 de Setembro, a Lisboa, largando no mesmo dia para novo cruzeiro.

Fotografia do FUNCHAL a sair de Lisboa no dia 5 de Setembro último.

O FUNCHAL é o último navio de passageiros sobrevivente dos que integravam a antiga frota portuguesa. Foi construído em 1961 na Dinamarca para a Empresa Insulana de Navegação e pertence ao actual armador desde 1985.

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THOR SUPPORTER no Tejo

O navio abastecedor de plataformas THOR SUPPORTER arribou hoje de manhã (8-09-2010) a Lisboa para se abastecer de mantimentos e combustível e atracou ao cais montante de Santa Apolónia, passando pela proa do CELEBRITY CONSTELLATION, que estava a atracar junto à estação marítima.

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INFANTE at Cape Town 1969

"An old image of CCN's sensational INFANTE DOM HENRIQUE arriving early am in Cape Town, circa 1969", so writes Trevor Jones from Durban attaching this beautiful photo.

Thank you, Trevor for sharing this magnificent photograph of my beloved INFANTE DOM HENRIQUE.

Looking at her hull and rust probably she was homebound from Mozambique but anyway there is no acceptable reason for the poor hull maintenace. There were no economies in paint at the time and this ship was Portugal's flagship.

INFANTE DOM HENRIQUE was the largest pasenger liner in the fleet of Companhia Colonial de Navegação, of Lisbon. She was built in Antwerp and delivered in September 1961 for a regular express service from Lisbon to Beira, Mozambique, calling at Funchal, Luanda, Lobito, Cape Town and Lourenço Marques. In 1988 she became VASCO DA GAMA and in 1995 was sold and renamed SEAWIND CROWN. Under this name she was Pullmantur's first ship in May 2000 but the bankrupcy of Premier Cruises the following September led to her long lay up in Barcelona and the ultimate sale to breakers in China in 2004. "What a waste", commented to me at the time Mr. George Potamianos, the man behind her rebuilding as VASCO DA GAMA in 1986-1988.

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A bordo do bacalhoeiro SANTO ANDRÉ

Aspectos diversos do navio-motor SANTO ANDRÉ, antigo bacalheiro construído em 1948 na Holanda para a Empresa de Pesca de Aveiro, o qual se encontra preservado como museu e aberto ao público no porto de Aveiro.

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Bacalhoeiro SANTO ANDRÉ

Não há muitos navios portugueses abertos ao público como museus flutuantes, mas é este o caso do bacalhoeiro SANTO ANDRÉ, que pertence à Camara Municipal de Ílhavo e foi por nós visitado no dia 26 de Agosto no porto de Aveiro. Aqui ficam algumas fotografias e a recomendação de uma visita.

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FUNCHAL in Lisbon

FUNCHAL must be the existing passenger and cruise ship with more calls in the port of Lisbon, her home port since 1961 and her port of registry up to September 1985.

Here she is going to berth at the Alcântara cruise terminal, on 20 August 2010 at the end of a 12 day cruise to the Mediterranean from Lisbon. Her elegant and fine profile contrasts with the box ship on the foreground. The cargo carrier is the OLAND loading at the Liscont terminal.

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Ainda o ARGUS...

A campanha do Argus (por David Azevedo Lopes in Diário de Notícias, 26 Abril 2009)

Na passada segunda-feira, dia 6 de Abril, uma chuva mansa e silenciosa trouxe do mar o mais mítico navio português da século XX. Regressou ao País quase anónimo, puxado por um rebocador espanhol que o resgatou das latitudes do Sul e de um tribunal que por arresto o leiloou em Aruba.
Diz quem sabe que ao partir, vendido, em 1975, levou as lágrimas de milhares de homens do mar e virou a última página da maior aventura portuguesa do século passado: a faina do bacalhau nos mares do Norte. Vestiu-se depois de madeiras que nunca tinha conhecido. Camarotes com casas de banho, que nunca houvera visto, bares e música para servir e animar nas Caraíbas os turistas maravilhados por este lugre de quatro mastros de novo baptizado como Polynesia.
Quando rumei à Gafanha da Nazaré, em Ílhavo, avisaram-me que iria encontrar um navio desfigurado, transformado profundamente pela sua segunda vida, talvez perdido e estragado para sempre. Regressei com a ideia contrária. Foi quem o pôs a navegar do outro lado do mundo que o salvou, mesmo que hoje pareça um destroço. Foi quem lhe deu destino, que sem intenção, preservou uma peça insusbstituível da história portuguesa que muitos desconhecem e alguns desprezam. Como não compreender quem advoga que a dimensão e a grandeza de um povo e de um país tem na sua essência o modo como vive e promove a sua cultura. Somos um país de uma riqueza marítima incomensurável, com um traço destintivo e identitário ligado ao oceano, caminho para construir um posicionamento de modernidade e de diferenciação. Somos a maior nação oceânica da Europa e uma das maiores do mundo. E somos também capazes de não saber o que fazer com isso. Utilizamos timidamente os recursos do mar e os nossos portos. Temos uma das mais baixas taxas de navegação de recreio da europa ocidental. Um país onde quem tem um barco, por mais pequeno que seja ou é rico ou é considerado como tal. Não temos nas nossas escolas básicas e secundárias disciplinas ou actividades que nos liguem ao mar. E até a ideia da nossa Expo 98 e dos seus Clubes do Mar, bem como todo o investimento que aí foi feito, desapareceu e não voltou a dar à costa. Dizemo-nos um país de marinheiros, mas não é verdade. Os portugueses não vão ao mar , vão à praia.
E é por isso, e por ser tão evidente que a economia do mar é a nossa maior oportunidade e vocação, que quase não se estranha que dois empresários, Aníbal Paião e João Vieira, donos da empresa Pascoal, desde sempre ligados à pesca e ao comércio do Bacalhau, tenham nas mesmas semanas em que amarguradamente discutíamos a crise e o eventual afastamento da selecção portuguesa da fase final do Mundial da África do Sul, rumaram ao Caribe e do seu bolso resgataram o Argus de todos nós. Talvez também não se saiba que estes mesmos empresários, no próximo mês de Outubro e após anos de luta e alguns milhões de euros de investimento privado, irão concretizar um outro sonho: colocar a navegar, totalmente recuperado o navio Santa Maria Manuela, navio gémeo do navio Creoula da Marinha Portuguesa, ambos construídos em Lisboa em 62 dias no ano de 1937. De repente Portugal, desanimado, distraído e desfocado, ganha uma frota única no mundo. Três veleiros de quatro mastros. E que são mais do que três navios. São a expressão de que nada acontece por acaso e que só com trabalho, visão e paixão, nos tornamos melhores e actuamos na nossa predestinação.
A meio do século passado alguns milhares de portugueses enfrentavam nos mares do Norte uma das mais difíceis jornadas de trabalho e de sobrevivência que a humanidade conheceu. Os verdadeiros super-homens não são os da Marvel ou de Hol- lywood. Foram os pescadores portugueses que pescando à linha e em pequenas embarcações de madeira, passavam seis meses sozinhos no meio do mar. Uma jornada tão dura que quem a fizesse ficava livre do serviço militar obrigatório e dos seus quatros anos de duração.
Somos, no entanto, já filhos de outro tempo e é por isso que a inspiração de homens como Anibal Paião e João Vieira nos podem fazer acreditar que afinal, a crise somos nós.
Naquele dia cinzento de Abril algumas centenas de pessoas e familias inteiras e bloguistas correram a Ílhavo para ver que o navio não era fantasma. A notícia correu célere . Ainda bem que não sou editor televisivo. Arriscar-me-ia a ter uma fraca audiência, abrindo as notícias com este navio chegado da bruma.

Texto de Abril de 2009. Fotografias de Agosto de 2010. Imagens / Images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Uma carta a mais no baralho...

Gosto de todos os navios, mas como em tudo na vida, gosto mais de uns do que de outros, isto sem menosprezo para o nosso heróico GALP VERMELHO, derradeiro garante da tradição da marinha de comércio portuguesa na área dos navios-tanques.

Acontece que nesta fotografia, claramente há um navio a mais. Sabem dizer qual? Imagem registada em Lisboa a 31 de Agosto de 2010, com os paquetes FUNCHAL e ATHENA da Classic International Cruises atracados juntos no cais de Alcântara. Atracado ao costado do ATHENA, o GALP MARINE cumpre a sua nobre função abastecedora. Não sejam acanhados e deixem uns comentáriozinhos...

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