Friday, January 31, 2014

Chaminés vermelhas


Em contraste com a actual modinha de chaminés de navios azuis e brancas, as chaminés vermelhas do antigo paquete alemão HANSEATIC impunham-se pela beleza e vivacidade que emprestavam ao navio. Este paquete foi o primeiro de quatro paquetes alemães com este nome, tratava-se do antigo EMPRESS of SCOTLAND ex-EMPRESS of JAPAN, da Canadian Pacific, que em 1957-58 foi reconstruído na Alemanha e transformado no HANSEATIC, que conheci bem, tanto em Lisboa como no Funchal, quando nos visitava em cruzeiros e Inverno. Acabou por ter um incêndio em Nova Iorque em Setembro e 1966 e os estragos causados pela água e os efeitos do fumo tornaram impraticável a reparação deste veterano, que deveria ser substituído em 1969 pelo HAMBURG, que nesta data já tinha sido encomendado. 
Em 1967 a companhia German Atlantik Lines acabou por comprar a Israel o SHALOM, que era praticamente novo, havia sido construído em 1964 em França, e  foi o segundo HANSEATIC. Com a crise do petróleo este navio acabou por ser vendido à Home Lines em 1973 para substituir o HOMERIC, igualmente avariado por incêndio, e em Setembro de 1973 o HAMBURG mudou o nome para HANSEATIC, mas foi sol de pouca dura pois em Dezembro foi retirado do serviço e vendido no início de 1974 à URSS, passando a ser o MAKSIM GORKIY...

Hoje, as principais companhias com chaminés em que sobressai a cor vermelha são a Cunard, a Mitsui OSK e a Carnival, esperemos que não se lembrem de as pintar de azulinho...
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Thursday, January 30, 2014

Chaminés azuis e brancas


Em termos de navios de cruzeiros, estão na moda as chaminés azuis, e brancas, em muitas das quais sobressai o azul, como nos casos que apresentamos, das companhias MSC CRUISES e CELEBRITY CRUISES, ou com as cores invertidas, fundo branco e emblema azul, como aconteceu com o FUNCHAL de 2000 a 2013, na fase final de actividade da defunda Classic Internacional Cruises. 
A P&O teve recentemente a ideia infeliz de aderir a esta moda, com a variante de introduzir o emblema do sol nascente dourado sobre o fundo azul escuro, com estreia marcada para Setembro com o AURORA... Enfim, modas, pouco originais e desinteressantes...
De todas as versões de chaminés azuis actuais, as mais bonitas são as dos navios da MSC Cruises, trata-se da terceira versão de chaminés dos navios de cruzeiros desta empresa lançada em 1995 para dar lugar à Lauro Cruises, cujos navios tinham também chaminés azuis e brancas - fundo azul e uma estrela branca... azul médio, parecido com o azul original da Lauro.
Já a Celebrity descende da companhia grega Chandris, cujas chaminés eram parecidas com as da Lauro, fundo azul médio e X branco, significando o X a ilha de Chios de onde eram naturais os armadores gregos Chandris.
O campeão da fealdade em termos de chaminés azuis recai na minha opinião na Saga Cruises que teve a ousadia de trocar as belíssimas chaminés amarelas, brancas e azuis, pela actual assimetria azul e branca que decora as chaminés dos dois paquetes ex-alemães da frota da Saga...
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MONTEBELO, um belo rebocador

Dos rebocadores em serviço no Tejo neste início de 2014, o MONTEBELO é de longe o mais bonito e elegante, aspectos que melhoraram quando este rebocador passou a estar pintado com as cores da Svitzer creio que em 2006. Construído na Holanda no início dos anos de 1960, é hoje considerado um clássico pelos entusiastas, nomeadamente de nacionalidade holandesa que vêm a Lisboa só para o ver ou me pedem fotografias e noticias. Curiosamnte, o MONTEBELO tem em Lisboa um navio gémeo,mais antigo ainda, pintado de verde e branco, o TEIMOSO, que infelizmente teima em não estar operacional, permanecendo atracado ao antigo cais dos rebocadores da AGPL, à entrada da eclusa da Doca de Alcântara...
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Tuesday, January 28, 2014

REVISTA DE MARINHA faz 77 anos

A REVISTA de MARINHA celebra, no próximo dia 31 de Janeiro, 77 anos de publicação, com uma sessão comemorativa no Clube Militar Naval.
O primeiro número da revista foi publicado a 31 de Janeiro de 1937, com direcção do então jovem jornalista Maurício de Oliveira (seu primeiro Director, cargo que exerceu até 1972), e edição da Parceria António Maria Pereira.
Foram até agora 77 anos dedicados às causas da Marinha, dos navios e do mar em Portugal, propósito que nunca foi fácil entre nós, mas que a RM tem sempre desempenhado com dignidade e muito esforço por parte dos seus dirigentes e colaboradores mais próximos.
Dirigida actualmente pelo Vice-Almirante Alexandre da Fonseca, a REVISTA de MARINHA vem atravessando com sucesso um período de renovação e reafirmação, tendo melhorado muito em termos de qualidade e aumentado a sua circulação.
Acaba de ser publicado o número 977 da RM, com uma belíssima capa com base numa aguarela de Mestre Fernando Lemos Gomes, com uma aguarela original de um dos novos submarinos portugueses, e 68 páginas interiores repletas de actualidades, artigos de opinião e crónicas de grande interesse.
Esta edição da RM é dedicada em particular à Marinha de Guerra, cujos assuntos são analisados em diversas perspectivas, recomendando-se o artigo "A MARINHA PORTUGUESA e a EXTENSÃO da Plataforma Continental", assinado pelo Vice-AlmiranteVictor Cajarabille, e ainda os artigos "O Atlântico Sul e Angola", do Vice-Almirante Valentim António, da Marinha de Angola, "Desafios para o Reequipamento da Marinha do Brasil", assinado por Eduardo Pesce e "Posrtugal no comando da EUNAVFOR, do Contra-Almirante Jorge Novo Palma. Há muito mais para ler e analisar nesta edição da Revista de Marinha que recomendamos vivamente.
Entretanto deixamos aqui os nossos cumprimentos ao Director da RM e votos de continuado sucesso da Revista, e que se mantenha jovem e dinâmica por, pelo menos, mais 77 anos.
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Saturday, January 25, 2014

PÁTRIA no Funchal no regresso de África


Durante mais de 25 anos, de 1948 a 1973, o paquete PÁTRIA visitou regularmente o porto do Funchal no decurso das suas viagens sucessivas na carreira da África Oriental. O Funchal era o primeiro porto de escala, logo depois da largada de Lisboa, e novamente o último porto da viagem de regresso ao Tejo, quando procedia de São Tomé e às vezes de Las Palmas. 

Esta fotografia que acaba de me ser enviada por Nuno Bartolomeu, a quem agradeço a colaboração, tem Autor desconhecido (agradece-se a identificação do autor da imagem) e mostra o N/T PÁTRIA algures no final da década de 1960, atracado ao molhe da Pontinha, numa tarde de verão, em viagem de África para Lisboa. 
Após a longa viagem de cerca de 50 dias ao norte de Moçambique e regresso, o PÁTRIA apresentava este aspecto cansado, com o costado salpicado de ferrugem e a chaminé mascarrada de preto no topo. O navio vinha sempre carregado no máximo da sua capacidade, como se pode ver na fotografia. Nesta escala o PÁTRIA deve ter atracado ao fim da manhã e terá largado ao final da tarde para mais um dia de navegação a 18 nós dando entrada na barra do Tejo de madrugada para fundear no rio mesmo em frente à Gare Marítima da Rocha. 
Ao amanhecer iniciava-se a manobra de suspender e atracar, pois à época não eram permitidas atracações no porto de Lisboa entre as 00H00 e as 08H00. Dois rebocadores, o MONSANTO e um dos "Cabos" de duas chaminés da AGPL passavam os cabos e o navio ia encurtando a distância ao cais lentamente. O ritual era sempre o mesmo, em especial nas manhã de Verão em que amanhecia cedo: os passageiros inundavam os tombadilhos do bordo virado para a margem norte do rio ao mesmo tempo que no cais a varanda da estação marítima se apinhava de familiares e amigos dos passageiros, familiares dos tripulantes, ou simples amigos dos navios, como era o meu caso tantas vezes. 
Não gostava de ver os navios ferrugentos: todos os navios da Companhia Colonial saiu de Lisboa para viagem pintados de alto abaixo, mas depois durante a viagem os retoques que se iam fazendo em termos de pintura não eram suficientes, e o resultado era chegarem a Lisboa com aspecto menos bom. Depois, durante a estadia, que no caso do PÁTRIA poderia ser de duas a três semanas, os navios eram pintados novamente, e de seis em seis meses iam à doca seca, no estaleiro da Rocha...
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Friday, January 24, 2014

FLANDRE e ANTILLES


A França perdeu numerosos navios de passageiros durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo o famosíssimo NORMANDIE, considerado por muitos o mais belo paquete de sempre, pelo que, terminado o conflito, a reconstrução das ligações marítimas de passageiros e dos próprios navios foi uma prioridade: recuperaram-se e modernizaram-se muitos navios e construíram-se outros, o maior dos quais seria o FRANCE de 1962.

Para a carreira Le Havre - Antilhas Francesas, foram então construídos dois navios gémeos de 20.000 toneladas, 23 nós de velocidade e capacidade para 780 passageiros, o FLANDRE e o ANTILLES, que entraram ao serviço, em 1952 e 1953.
Apesar de ter sido concebido para carreira da América Central, o FLANDRE acabou for ser utilizado na linha de Nova Iorque até 1962 e nessa primeira fase navegou com o casco preto. Já o ANTILLES foi sempre branco. Eram navios muito bonitos, cheios de personalidade, com linhas conservadoras derivadas das dos paquetes franceses da década de 1930, com ares de navios de guerra. Acabaram ambos destruídos por incêndios.
O FLANDRE foi o que navegou durante mais tempo. Em 1968 foi vendido à companhia italiana Costa e passou a ser o CARLA C. Curiosamente, em 1974 este navio foi remotorizado em Amesterdão, substituindo as turbinas a vapor originais por motores Stork, no mesmo estaleiro que no ano anterior havia remotorizado o nosso FUNCHAL. Em 1986 o navio alterou o nome para CARLA COSTA - já a preocupação de inovar a imagem dos navios de cruzeiros - e em 1992 foi comprado pela companhia grega Epirotiki Lines, mas com o novo nome de PALLAS ATHENA teve vida breve, ardendo no Pireu na noite de 24 de Março de 1994, após o que foi vendido para sucata na Turquia e chegou a Aliaga a 25 de Dezembro desse ano para ser desmantelado.
O ANTILLES fez sempre a linha da América Central e cruzeiros, ao serviço da Cie Generale Transatlantique (French Line), até que a 8 de Janeiro de 1971 se perdeu por encalhe seguido de incêndio junto à ilha de Moustique, nas Caraíbas, e foi totalmente destruído. Os passageiros foral recolhidos pelo então novo QUEEN ELIZABETH 2...
FLANDRE (1952-1968): 20.459 TAB, 44.000 SHP, 23 nós, 784 passageiros. ANTILLES (1953-1971): 19.828 TAB, 44.000 SHP, 23 nós, 777 passageiros. Fotografia dos dois irmãos atracados de braço dado no porte de armamento, Le Havre, no início das suas carreiras. Ver mais imagens e referências aos navios da CGT aqui.
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Douglas Ward onboard the FUNCHAL


Cruise expert and Author Douglas Ward this past New Year's cruise from Lisbon on the FUNCHAL and took part in a film for the Portuguese TV by journalist Luís FilipeJardim. The film has old images of FUNCHAL over the years and recent images also taken aboard the ship on 29 to 31 December 2013. See the full film here and enjoy all the beauty and history of FUNCHAL.

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Thursday, January 23, 2014

Documentário sobre o FUNCHAL na RTP



Documentário de excelência dedicado ao paquete português FUNCHAL com a assinatura do jornalista LUÍS FILIPE JARDIM. Imagens e depoimentos recolhidos a bordo do FUNCHAL durante o cruzeiro de ano novo, de 29 a 31 de Dezembro de 2013. Atenção às imagens de arquivo da RTP, muito interessantes e bem escolhidas. Parabéns ao Luís Filipe pela qualidade do seu trabalho e dedicação ao FUNCHAL, aos navios e ao mar, coisa rara no panorama do jornalismo português. Ver aqui.
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Wednesday, January 22, 2014

S.S. UNITED STATES : um desperdício gigantesco


Nenhum dos muitos navios de passageiros que já tive oportunidade de conhecer me impressionou tanto como o UNITED STATES, que vi pela primeira vez atracado em Lisboa em Fevereiro de 1968, no cais da Rocha. As chaminés gigantescas vermelhas foram desenhadas pelo arquitecto naval William Francis Gibbs precisamente para isso, cuidado que teve com a concepção deste navio num todo: marcar a posição dominante dos Estados Unidos da América no Atlântico Norte após a Segunda Guerra Mundial. Essa supremacia foi logo confirmada em Julho de 1952 com a viagem inaugural em que arrebatou ao QUEEN MARY de 1936 a Flâmula Azul.

Infelizmente, e sem que deixe de ser considerado um navio fabuloso, o UNITED STATES hoje pode ser visto como um dos maiores desperdícios da história da navegação de passageiros do século XX: só navegou durante 17 anos, de Julho de 1952 a Novembro de 1969. Foi vítima dos custos crescetes associados aos navios mercantes de bandeira dos EUA e da falta de interesse real por parte dos seus armadores e do Governo americano.
Tem sobrevivido penosamente imobilizado e despojado de toda a sua grandeza, os inúmeros planos entretanto delineados para a sua recuperação, todos falhados. Permanece em Filadélfia, propriedadede de um grupo de entusiastas "Amigos do SS UNITD STATES", mas o espectro da sucata continua próximo. Um desperdício monumental este magnífico UNITED STATES de 1952. Merecia melhor sorte.
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O porto de Safi visto do FUNCHAL

Aspectos do porto marroquino de Safi, vistos de bordo do paquete FUNCHAL, a 3 de Janeiro de 2014, durante o cruzeiro de ano novo à Madeira e Marrocos.



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PORTO, LISBOA e FUNCHAL



Os paquetes PORTO, LISBOA e FUNCHAL, ontem, 20 de Janeiro, ao final da tarde com os navios em manobra frente a Santa Apolónia, onde o antigo PRINCESS DANAE voltou a atracar...
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Tuesday, January 21, 2014

LISBOA leaving Navalrocha yard


The Portuguese cruise ship LISBOA, ex-PRINCESS DANAE moving out of the NAVALROCHA drydock yesterday, 20 January 2014 already in dark blue hull livery.








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Paquete LISBOA: saída do estaleiro Navalrocha


O paquete português LISBOA saiu ontem, dia 20 de Janeiro de 2014, da doca seca nº 1 do estaleiro Navalrocha, já com o casco e o casario pintado nas novas cores, e o nome LISBOA inscrito à proa e à popa. 

O LISBOA era o antigo PRINCESS DANAE, adquirido no início de 2013 aos credores da Classic International Cruises pela nova empresa Portuscale Cruises.
O LISBOA está a sofrer uma remodelação profunda, que agora abrandou o ritmo esta semana para reapreciação do futuro do navio, face a um aumento significativo dos custos face ao que foi estimado de início.


 O LISBOA permaneceu na doca seca de 7 de Dezembro a 20 de Janeiro, num total de 44 dias.
Fizemos algumas fotografias da saída da doca do Lisboa. Comparar com as imagens anteriores, nomeadamente a entrada na doca a 7 de Dezembro, aqui.
Images of LISBOA leaving drydock in Lisbon, on 20 January 2014, after having the hull repainted in Portuscale livery.

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Porto de Lisboa em imagens: um rebocador e uma galera


Popa do rebocador SVITZER SINES com a galera de três mastros dinamarquesa DANMARK atracada no cais interior da Ponta da Rocha a passar mais um Inverno. Ao fundo o Mar da Palha e o Tejo meio vazio de navios: imagem registada ao entardecer de 20 de Janeiro de 2014.

Port of Lisbon waterfront at Ponta da Rocha, showing the ship-rigged Danish training ship DANMARK - laid up in Lisbon for the winter with the stern section of the tug SVITZER SINES on the right. Image registered on 20 January 2014, in the evening.
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MONTEREY former MSC classic cruise ship

Steam turbine cruise ship MONTEREY photographed in the Mediterranean in April 2006 on her final season before sale to Alang for scrap later that year.
First two photos in Barcelona on 24 April, the others in Civitavecchia on 27 April.



OCEANIC behind MONTEREY.
Both ships gone and scrapped after long, varied and useful lives as passenger ships.

Conjunto de fotografias do antigo paquete MONTEREY, uma das primeiras unidades a integrar a frota da MSC CRUISES e entretanto já substituído e desmantelado.

O MONTEREY foi inicialmente um navio de carga norte americano, construído em 1952 e convertido em navio de passageiros para a companhia MATSON LINES, de S. Francisco,em 1955-56, tendo-se destinado à carreira Califórnia - Hawai - Nova Zelândia - Austrália.

Posteriormente foi operado pela Pacific Far East Lines e pela Aloha Pacific Cruises, até ser vendido em Março de 1990 a interesses ligados a MSC e integrado na frota da Lauro Cruises, passando a operar com o ACHILLE LAURO.
Com o afundamento deste no oceano Indico em Dezembro de 1994, no ano seguinte os cruzeiros da Lauro passaram a chamar MSC Cruises e o MONTEREY foi pintado com as novas cores.

Navegou ao serviço da MSC até Outubro de 2006 e foi vendido para desmantelar na India no final desse ano (chegou a Alang no início de Novembro de 2006).





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P&O Cruises vulgariza imagem


A companhia P&O CRUISES, uma das marcas do grupo Carnival Corporation, acaba de anunciar a próxima mudança de imagem associada aos seus navios de cruzeiros: estes vão passar a ter chaminés azuis escuras, originalíssimas, com o emblema do sol nascente, numa quase cópia das chaminés da antiga companhia grega Golden Sun Cruises, e como se a heresia de acabar com o amarelo P&O, tom "buff", não bastasse, as proas de todos os paquetes vão receber uns bigodes gigantes com a bandeira do Reino Unido, numa nítida cópia das decorações que a Norwegian Cruise Line tem aplicado às proas dos seus navios.

Claro que neste mundo de faz de conta, a nova imagem deve ter sido fruto das mentes prodigiosas de uma qualquer agência de pouca imaginação, que se fez pagar principescamente, quanto mais caro mais brilhante o resultado em especial agora que estas grandes empresas são geridas essencialmente por contabilistas - os armadores estão cada vez mais fora de moda. 
E assim vamos ter mais umas quantas chaminés azuis, já a partir de Setembro, quando está previsto mascarar o AURORA nas novas cores, alargando-se toda esta azulidade britânica ao resto da frota até 2016. Claro que o centro desta mudança será o novo "BRUTANNIA", já em construção em Itália, seguindo o projecto desenvolvido para a Princess Cruises com o novo ROYAL PRINCESS, com pequenas adaptações de britanização.
Estas mudanças resultam dos novos tempos de vulgarização estética, em total contraste com a antiga P&O Lines que me habituei a apreciar em Lisboa e no Funchal na década de 1960: ainda me lembro da primeira escala do CANBERRA em Lisboa, em 1964, assim como da frequência com que então os numerosos paquetes dessa companhia vinham ao Tejo, às vezes até dois no mesmo dia...
Depois de a Saga Cruises ter azulado as chaminés amarelas dos seus navios de cruzeiros, perdendo a elegância clássica que tornou tão bonitos o SAGA ROSE e os navios que se lhe seguiram, e com a P&O agora a copiar a Golden Sun Cruises mesmo que inconscientemente, só falta pintar de azul as chaminés dos QUEENS. Registo inglês é coisa que já lá vai relativamente a todos estes navios, que nas Bermudas custa menos e a bandeira é quase igual. Que pena...
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Monday, January 20, 2014

CRUZEIROS INTERNACIONAIS A CRESCER


Segundo relatório da CLIA sobre o Estado da Indústria de Cruzeiros Internacionais, o sector está bem e recomenda-se, mantendo perspectivas de crescimento ara 2014. Ler relatório aqui.

Imagem do MSC FANTASIA fundeado na baía do Funchal a 1 de Janeiro de 2014.
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Friday, January 17, 2014

Paquete LISBOA na Navalrocha






Imagens dos trabalhos de pintura exterior do paquete LISBOA registadas ontem, 16 de Janeiro de 2014, na doca 1 do estaleiro Navalrocha, onde o navio está a ser modernizado.
Images of the refit of the cruise ship LISBOA, ex-PRINCESS DANAE, taken on 16 January 2014 at the Navalrocha yard, in Lisbon. LISBOA is undergoing an extensive modernization refit.
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