Wednesday, July 30, 2008

PARCERIA EM SÃO MIGUEL


A propósito dos comentários no "post" anterior acerca dos navios da Parceria Geral de Pescarias na ilha de São Miguel, aqui fica uma fotografia do NEPTUNO reproduzida do "Livro de Registo de Navios" da Capitania de Ponta Delgada, onde já tive o gosto de passar algumas horas a estudar assuntos do maior interesse para o futuro da Barcolgia em Portugal...
Pelo aspecto do casco, o navio está a caminho dos bancos de pesca...
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Monday, July 28, 2008

CREOULA de entrada em Lisboa


É sempre bonito ver o nosso CREOULA que desta vez fotografámos a preto e branco, ao regressar a Lisboa com missão cumprida no Sábado dia 26 de Julho, vindo de Ruão, onde participou num encontro de grandes veleiros. Mais imagens e informações sobre o CREOULA aqui...
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Tuesday, July 22, 2008

SAGRES notícia em Cabo Verde


Cidade da Praia, 19 Jun (Inforpress) – O navio-escola Sagres estará em Cabo Verde de sábado a quarta-feira, o primeiro ponto de uma viagem de treino que o vai levar ainda a S. Tomé, Angola, África do Sul e Moçambique.
A viagem destina-se a treinar os cadetes da escola naval de Portugal, mas na Cidade da Praia vão embarcar dois praças cabo-verdianos, que farão parte da guarnição do navio até Outubro, altura em que a Sagres regressa a Cabo Verde.
Os dois elementos das Forças Armadas cabo-verdianas farão um treino no navio no âmbito do relacionamento bilateral e da cooperação técnico-militar entre Portugal e Cabo Verde.
É nesse âmbito que em Outubro, no Mindelo, ilha de S. Vicente, o comandante do navio, capitão-de-mar-e-guerra Luís Proença Mendes, em conjunto com a cooperação técnico-militar portuguesa, fará uma acção de formação nas áreas de mecânica, electricidade, saúde, marinharia, navegação, administração naval e comunicações, destinada a militares cabo-verdianos.
O navio-escola Sagres saiu de Portugal no passado dia 10, escala Cabo Verde no próximo fim-de-semana, e de 12 a 14 de Julho estará em S. Tomé e Príncipe.
A viagem segue depois para Luanda (17 a 21 de Julho), Lobito (26 a 30), e Cidade do Cabo, já na África do Sul, de 14 a 21 de Agosto, terminando com uma estada em Maputo, Moçambique, de 31 de Agosto a 05 de Setembro.
A 05 de Setembro, o navio-escola empreende a viagem de regresso, com paragens em Port Elisabeth, na África do Sul (10 a 14), Lobito (28 de Setembro a 02 de Outubro) e Mindelo, de 23 a 27 de Outubro. A chegada a Lisboa está prevista para meados de Novembro, depois de uma paragem de cinco dias nas ilhas Canárias.
Com uma guarnição de 199 homens (14 oficiais, 42 cadetes, 16 sargentos e 126 praças, além do comandante), o navio-escola faz parte da marinha portuguesa desde 1962 e além de ter como objectivo dar instrução a cadetes representa com frequência a marinha de Portugal e o próprio país, funcionando como embaixada itinerante de Portugal.
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MANINHA ex-ELSIE em São Vicente


Um belo dia atraquei em São Vicente (Porto Grande) e deliciei-me a fotografar os navios mercantes cabo-verdianos, revendo inclusivé este velho amigo, que tantas vezes fotografei em Portugal com o nome ELSIE.
Propriedade da empresa Transportes Costeiros Internacionais de Cabo Verde, o MANINHA, cuja fotografia foi obtida a 1 de Dezembro de 2003, foi construído na Islândia em 1971 com o nome ESJA e comprado pelo actual armador em 1983, quando passou a chamar-se ELSIE. Nos primeiros anos era uma presença frequente no Tejo, atracando em Xabregas. Era muito apreciado pela comunidade cabo-verdiana em Lisboa, havia sempre gente no cais em dias de chegada ou partida, com encomendas para enviar ou receber, etc... Era um navio bonito, sempre bem cuidado, com uma chaminé branca e amarela.
Em 2000 passou a chamar-se MANINHA, continuando a ser propriedade do mesmo armador, agora com chaminé branca e manutenção menos cuidada. O MANINHA tem 710 toneladas de arqueação bruta e 823 toneladas de porte bruto.
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BARLAVENTO afundou-se

BARLAVENTO fotografado em São Vicente em Dezembro de 2003, com as cores originais da companhia de navegação estatal ARCA VERDE.
A
03 de Abril passado o navio de passageiros BARLAVENTO afundou-se depois de ter encalhado na véspera nas costas da ilha do Fogo, sem provocar vítimas.
O navio pertencia à companhia Polar, Vulcão e Correia, de São Vicente e ligava as ilhas do Maio e do Fogo, cujos aeródromos estão encerrados ao tráfego.
O aeródromo do Maio foi fechado ao tráfego por ordem da Agência de Aviação Civil, depois de terem sido constatadas anomalias na pista.
Desde então, a ilha estava a ter três ligações marítimas regulares asseguradas pelo BARLAVENTO e um barco de pesca, com capacidade para transportar 25 pessoas mas que não transporta carga.
O delegado marítimo na ilha do Fogo, Carlos Rocha disse que os cerca de 10 mil litros de combustíveis e 1000 litros de óleo lubrificante, que estão a bordo do navio a motor BARLAVENTO, que se afundou na costa da ilha do Fogo, podem começar a vazar, “com o tempo e a qualquer momento”. Embora o navio, que está submerso a uma profundidade entre 10 a 11 metros, não represente perigo para a navegação, o mesmo já não se poderá dizer relativamente a uma possível poluição do meio ambiente devido ao provável vazamento dos combustíveis no local. O delegado marítimo adverte ainda que as embarcações devem evitar navegar ns zona, vez que o navio afundou-se a distância de cerca de 50 metros da terra. O navio BARLAVENTO afundou-se depois de ter encalhado no baixo doPiscadeiro, ao sul da ilha do Fogo, quando fazia a ligação entre as ilhas da Brava e Santiago (Praia). A tentativa levada a cabo pelas autoridades marítimas e a tripulação para desencalhar e recuperar o navio foram infrutíferas, uma vez que quando chegaram ao local do sinistro a embarcação já estava submersa. Informações colhidas no local dão conta de que já na quinta-feira à noite o navio desencalhou e começou a mover-se para a terra, mas foi-se afundando aos poucos até ficar completamente submerso. O navio BARLAVENTO, propriedade da companhia Polar, era a embarcação que, com base num contrato assinado com o Estado, vinha assegurando a ligação marítima entre o porto da Praia e a ilha do Maio.
O BARLAVENTO fazia parte de um grupo de navios de passageiros construídos na Alemanha propositadamente para Cabo Verde. Datava de 1987 e tinha 499 toneladas de arqueação bruta.
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Friday, July 18, 2008

Memórias da Insulana

Não resisto a destacar mais um comentário do nosso Amigo João Coelho, com a inclusão de duas fotografias que lhe são dedicadas e fazem parte de um trabalho novo em preparação: a primeira data de 1965 e além de um contratorpedeiro francês podem ver-se os paquetes SEVEN SEAS e ISRAEL. Na segunda, datada de Janeiro de 1968, vê-se o ANGRA DO HEROÍSMO acabado de atracar por entre o CARVALHO e o GRIPSHOLM. Juntei mais duas imagens, sendo a última uma chegada do ANGRA DO HEROÍSMO a Lisboa.
Obrigado, João pela sua colaboração e por partilhar memórias tão interessantes... L.M.C.

"Angra do Heroísmo"... Conheci-o ainda como "Israel" ( e ao irmão "Zion", depois "Amélia de Mello" ) quando escalava P.Delgada, em viagem da América para Telavive, com emigrantes.
Mais tarde, em Julho de 66, fiz a 1ª viagem de Lisboa para os Açores do "Angra" - e, ainda acostado no cais da Rocha, ouvi pela 1ª vez, através da amplificação de bordo, o "Strangers in the night", do Sinatra.
Dos paquetes da Insulana que conheci, o "A. do Heroísmo" foi o meu preferido - o "Lima", velha reliquia, era encantador, paineis de madeira no interior, cadeiras de palhinha, escadas com corrimão de madeira, jardim de inverno à moda antiga, mas muito lento...
Era bom para o mar, tinha um bom balanço longitudinal, e até se dizia que, dada a provecta idade do casco, tinha o fundo, no interior, reforçado com cimento.-.
O "Carvalho Araújo", mais novo, era um bocado "rolha" (redondo de casco, rolava um bocado), e era um pouco mais rápido do que o "Lima"...
À época, vigorava a separação dos passageiros, por classes: os da 3ª, com camarotes colectivos por debaixo dos guinchos dos paus de carga, quase à ré, podiam ir às instalações da 2ª, na popa, mas era-lhes vedado o acesso às da 1ª; para as refeições, havia que percorrer o navio, pelo interior, até à proa, onde ficava a messe da 3ª, passando pela zona de acesso à casa da máquina e apanhando assim com os odores do "mazute", em jeito de aperitivo para a "sopa Primavera" e o guisado de carne da praxe.
Os mais entendidos percebiam que ia surgir mau tempo quando viam passar os marinheiros com latas de óleo às costas, rumo à casa da máquina do leme, à popa... era importante que o mecanismo estivesse bem lubrificado, para melhor resposta às ordens da ponte...
Tanto o "Lima" como o "C. Araújo" "fumavam" muito, e quem não olhasse para a direcção do vento, candidatava-se a um banho de fuligem de primeira qualidade...
Com bom tempo, o ambiente a bordo era agradável; as freirinhas do costume - muito viajavam as santinhas! - cantando "O mar enrola na areia", o camaroteiro tocando o pequeno xilofone que chamava para as refeições, os estudantes derriçando entre si, caixeiros-viajantes comparando negócios, ciganos avaliando hipóteses de venda de uns cortes de excelente fazenda para fatos, por vezes uma companhia de circo, ou uma "troupe" de carrinhos de choque em viagem até aos Açores - a par de militares em comissão, funcionários do Estado colocados nas ilhas, ou simplesmente familias em viagem de férias - sempre anunciadas nos jornais da terra - "no paquete "C. Araújo" segue hoje para Lisboa, em viagem de férias, o sr. fulano de tal, distinto professor do Liceu Nacional de P. Delgada, acompanhado pela sua mulher e filhos, etc.."
Saía-se de S. Miguel, por volta das 22H, navegava-se o dia seguinte, mais uma noite e, pela manhâzinha, lá estava a Madeira...
Acabado de "baldear" o navio, os mais madrugadores já estavam na amurada, a costa a deslizar, os peixes-voadores a mostrar as suas habilidades, uma ou outra embarcação de pesca na faina e, pouco depois, o porto do Funchal, com o seu anfiteatro de sonho...
Passava-se o dia na Madeira, à noitinha partia-se para Porto Santo, escala breve para deixar veraneantes e alguma carga, e seguia-se para Lisboa, noite, dia, mais uma noite e viva o Tejo, que chegámos à capital...
Mais tarde, veio o "Funchal", coisa bonita e elegante, sofisticado, rápido que nem uma gazela (batia-se em velocidade com os "pipis" da Colonial e da Nacional no percurso Lisboa/Madeira) enquanto durou a turbina, mas muito "bailarino" - no Inverno, com um bocado de mar, era um tormento...
Finalmente, o "Angra", sólido, ainda capaz de 16/17 nós, espaçoso, bom de balanço, já não havia separação de classes, toda a gente se espalhava pelo navio, frequentava os bares e a pista de dança ( como era giro ensaiar uns "passes", agarrado à dama e tendo que contar com o movimento do navio...) enfim, já sentíamos - nós, açoreanos que não conhecíamos os "Santa Maria", "Vera Cruz", "Infante Dom Henrique" e outros - que, com o "Funchal" e o "Angra", tínhamos navios que se podiam mostrar... e que não nos envergonhavam..
Infelizmente, acabou cedo... e obrigaram-nos, aos ilhéus dos Açores, a mudar para os aviões.
Saudações marinheiras (João Coelho)

Texto de João Coelho com introdução e imagens de Luís Miguel Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Thursday, July 17, 2008

O IDP e a Escola de Pesca

Em cumprimento de moção votada por unanimidade na Assembleia Geral do Instituto da Democracia Portuguesa de 5 de Julho p.p. vem a Direcção do IDP manifestar a sua preocupação às entidades tutelares da Escola de Pesca e Marinha de Comércio, à comunicação social e aos seus Associados que a referida Escola seja encerrada a partir de 15 de Setembro e demolidas as instalações actuais a fim de dar lugar à edificação da sede de uma Fundação privada.
Como achamos incompreensível ver uma Escola bem equipada que custou 35 milhões de euros e cujas últimas obras foram completadas em 2000, - ver abaixo o testemunho de um dos antigos directores da Escola - e com uma situação geográfica impar, não ser utilizada em prol do desenvolvimento da cultura náutica em Portugal, vimos solicitar a quem de direito que esclareça:
1. Que tipo de instalações tem a Escola e que tipo de material, equipamento, documentação e bibliotecas dispõe.
2. Quantos alunos formava anualmente, com que qualificações e que incidência tinha na formação de técnicos de marinharia dos países de expressão portuguesa, ou seja, que importância assumia no panorama da cooperação portuguesa com países africanos PALOP.
3. Que sectores da economia presente e futura se serviam de técnicos formados nesta escola, a saber. Pesca. Marinharia de costa. Navegação Fluvial. Pilotos da Barra. Socorro marítimo. Controlo de poluição. Sistemas de segurança Marítima.
4. Que papel a Escola representava na formação de recursos para a gestão da Zona Económica Exclusiva Portuguesa.
5. Se o encerramento da escola e a demolição das suas instalações significa uma perda insubstituível para a economia portuguesa e para a utilização e controlo da nossa Zona Económica exclusiva. Ou, se pelo contrario, já foi estabelecida alguma alternativa aceitável
Que se esclareça:
1. Se as instalações podem ser deslocalizadas, quanto custa a operação, em que tempo útil e se efectivamente vai ser perdida ou ganha alguma qualidade de ensino ou qualquer outro parâmetro de eficácia.
2. Se há alguma possibilidade da Escola de Pesca poder Coexistir com a Fundação Champalimaud no local, eventualmente compartilhando serviços e deslocalizando outros departamentos da escola para outras partes da cidade.
3. Quanto custaria por parte da Fundação Champalimaud a comparticipação para a saída de parte de serviços administrativos e administração para outros locais da cidade.
4. Se há alguma proposta arquitectónica que preserve alguma parte essencial das instalações e as integre num complexo mais vasto da Fundação Champalimaud.

Escola de Pesca e Marinha de Comércio vai ser encerrada

Texto do Sr. Cte. Orlando Temes de Oliveira a propósito do anunciado encerramento da Escola de Pescas de Pedrouços a 15 de Setembro para dar lugar à Fundação Champalimaud.
E
m 1946 é criada ,em Caxias, a "Escola de Marinheiros e de Mecânicos da Marinha Mercante" (no âmbito da então Junta Nacional da Marinha Mercante –Ministério da Marinha) que em 1969 passa a ser designada por "Escola de Mestrança e Marinhagem". Em Junho de 1974 passa à dependência da Secretaria de Estado da Marinha Mercante, como estabelecimento de ensino técnico-profissional, transitando as suas instalações para Paço d´Arcos, junto à Escola náutica em 1983.
Na área das pescas temos que com o aparecimento das Casa dos Pescadores foram sendo a criados Postos de Ensino para 3 escalões de instrução profissional das pescas (Rudimentar, Elementar e Profissional) que deram lugar , em 1970, à "Escola Profissional de Pesca de Lisboa", sita em Pedrouços (em edifício hoje em reconstrução junto à Universidade Moderna). Em 1974, passa à dependência da Secretaria de Estado das Pescas e, em 1986, com o objectivo de obter uma maior coordenação da certificação do ensino e permitir formação nas categorias mais elevadas na carreira de pescador, dá lugar à "Escola Portuguesa de Pescas" sendo criado em simultâneo o FORPESCAS (centro protocolar entre a Escola e IEFP) para cobrir o ensino profissionalizante ao longo do País- 10 delegações nos principais centros pesqueiros), com instalação no novo edifício em Pedrouços, ao lado da Docapesca.
Nos anos 90, com o reaparecimento do Ministério do Mar, nasce em 1993 a "Escola das Marinhas de Comércio e Pesca" (EMCP), fruto da fusão das Escolas de Mestrança e Marinhagem e Portuguesa de Pescas, ocupando as instalações desta última, pretendendo-se, sem perder a dinâmica já adquirida na área das pescas, reunir num só estabelecimento de ensino a responsabilidade por toda a formação, para os escalões de mestrança e marinhagem, dos profissionais das actividades não militares ligadas ao Mar, nomeadamente pesca, transporte marítimo, tráfego local assim como actividades económicas conexas (p.ex. tratamento e conservação de peixe, trabalho portuário).
Esta solução tinha toda a lógica. Centralizou o ensino e a respectiva certificação permitindo pensar que, num futuro, as carreiras da mestrança e marinhagem das diversas marinhas (comércio, pesca , tráfego local) poderiam ser intermutáveis. Conjuntamente com a formação nas "actividades conexas", com a forte cooperação que se desenvolvia com as escolas congéneres dos PALOP´s e respondendo a uma única tutela podia-se afirmar que se estava perante um solução harmoniosa, situação que se manteve enquanto houve Ministério do Mar, estando subjacente que o saber andar no mar é igual para qualquer das actividades que nele se exerça.
Na estrutura do novo governo, decorrente das eleições de 1995, deixou de haver Ministério do Mar e a EMPC passou para a tutela do Ministério da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural (o título pode não estar correcto...). Na altura era a minha pessoa Director da dita escola, mas foram infrutíferas as chamadas de atenção para o inconveniente de tal tutela uma vez que nada tinham a ver com o andar no mar e sobre as pescas a única coisa que lhes interessava era, quanto muito, a cor do olho do peixe na lota. Por outro lado, toda a certificação, gestão de carreiras , etc, ficava no Ministério dos Transportes, ministério no qual ficavam inseridos os organismos com quem a EMPC teria de manter relação estreita por via das áreas de formação de que era responsável. A isto acrescia o facto de ser visível que a procura da formação na área das pescas estava a diminuir. Mas nada disto foi considerado importante, nem ao menos dar uma dupla tutela, e a solução foi dar novo nome à escola que passou a designar-se por "Escola de Pesca e da Marinha de Comércio" (EPMC) . –Muito súbtil a reorganização!
Não foi a "América Cup" mas sim o "SIMPLEX" que acaba por derrubar esta instituição! Assim, na reestruturação do Ministério da Agricultura uma das coisas que estava a mais era a EPMC e portanto foi riscada das instituções. Muita conversa e eis que nasceu a ideia de substituir a EPMC e o já atrás citado FORPESCAS por um novo organismo fruto de protocolo entre os Ministérios da Agricultura e do Trabalho. E assim nasce um novo Centro de Formação o "FOR-MAR" sob tutela do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Considero ser de lamentar profundamente e mais uma vez o discurso não condiz com a acção. Então um País que fala tanto do Mar e o seu Governo considera não ser importante a existência de uma ESCOLA, enquanto instituição autónoma, onde se cultive e transmita a cultura marítima e náutica? Será que o andar no mar agora é fundamentalmente um simples problema de emprego? E depois, é só a Marinha que não consegue explicar porque não consegue salvar seis vidas num desastre no mar junto à praia!

Orlando Temes de Oliveira

TRIDENTE - Vídeo do lançamento em Kiel

Cliquem [AQUI] para acederem ao vídeo alusivo à cerimónia de baptismo e lançamento à água do NRP TRIDENTE/ Click [HERE] to watch the video depicting Portuguese Submarine TRIDENTE.
Imagens do TRIDENTE e da cerimónia do es
taleiro construtor.

TRIDENTE lançado em Kiel


On 15th July 2008, the first of two Class 209PN submarines for the Portuguese Navy was launched at Howaldtswerke-
Deutsche Werft in Kiel. The submarine was named N.R.P. TRIDENTE by Dr. Alda Taborda, wife of the President of
the Portuguese Parliament Dr. Jaima Gama.
The new submarine has a combined diesel-electric and fuel cell propulsion system. Equipped with ultra-modern
sensors and an integrated Command and Weapon Control System, it is optimally suited to its future reconnaissance
and surveillance tasks.
The contract for the two submarines was signed in 2004 between the Portuguese State and the German Submarine
Consortium (GSC). In the 2nd half of 2005, Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica, S.A. (EID) and
the German company Howaldtswerke-Deutsche Werft GmbH (HDW) signed a contract for Integrated Communications
Systems (ICS) for two submarines and an option for a third unit.
Great planned exercises
Texto publicado na Holanda por Piet Sinke - Number 189 *** COLLECTION OF MARITIME PRESS CLIPPINGS *** Thursday 17-07-2008. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia Foto de Arne Luetkenhorst - Kiel - Shipspotting.com

TRIDENTE em notícias


Severiano Teixeira no lançamento à água do submarino alemão adquirido por Portugal
2008-07-14, 20h21 Lisboa, 14 Jul (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, assiste terça-feira em Kiel, Alemanha, ao baptismo e lançamento à água do submarino "Tridente", encomendado por Portugal em 2004, informou hoje o Ministério da Defesa. O primeiro dos dois novos submarinos, do tipo U-209/PN e que custarão no total mil milhões de euros, deverá ser entregue em 2010 e o segundo no ano seguinte.
A cerimónia decorre de manhã no estaleiro alemão Howaldtswerke Deutsche Werft (HDW) em Kiel e nela participam além de Severiano Teixeira, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, o chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Valença Pinto, o chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Melo Gomes, o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, Júlio Miranda, e deputados do PSD e CDS-PP.
A madrinha do "Tridente" será Alda Taborda, mulher de Jaime Gama, informa o comunicado.
Portugal encomendou duas unidades do submarino alemão em 2004 depois de rejeitar a oferta francesa do Scorpéne.
Forças navais de vários países de Europa e América do Sul interessaram-se e pediram, ou já receberam, submarinos alemães semelhantes aos encomendados por Portugal em 2004.
Os dois novos submarinos "Tridente" e "Arpão" vão substituir os anteriores submersíveis da Armada, da classe Albacora, o "Barracuda" e o "Delfim", em fim de vida.
Notícia da Lusa publicada ao final do dia na véspera do lançamento do TRIDENTE, da forma mais discreta possível, sabe-se lá seguindo que directivas- LMC Imagem de Arne Luetkenhorst - Kiel - Shipspotting

TRIDENTE em notícias JANE'S

Portuguese Type 209PN is quick off the mark with harbour trials
By Michael Nitz
17 July 2008
The first of two Type 209PN submarines for the Portuguese Navy was named and launched at ThysssenKrupp Marine Systems' Howaldtswerke-Deutsche Werft shipyard (HDW) in Kiel, Germany, on 15 July.
Tridente began harbour trials immediately following the ceremony and the 68 m-long boat is due to commence sea trials early in 2009, with delivery to the customer by the end of that year.
A procurement contract for Tridente and sistership Arpão - worth around EUR800 million (USD958 million), including offset agreements - was signed by the Portuguese government and the German Submarine Consortium (consisting of HDW, Nordseewerke and trading house MAN Ferrostaal) in April 2004.
Construction of Arpão is running to schedule, according to HDW, and is expected to start sea trials in early 2010, with delivery later that year. The two units will form the 5th Submarine Squadron based in Lisbon.
The boats will replace three ageing Albacora-class submarines built for Portugal in the 1960s, only one of which - NRP Barracuda - remains in service. It is due to decommission in December 2009, leaving the country temporarily without an underwater capability.
© 2008 Jane's Information Group

TRIDENTE em notícias


Notícia DN online. Imagem de Arne - Kiel - Shipspotting.com

Novo submarino português já está dentro de água , DN de 16-7-2008

MANUEL CARLOS FREIRE Defesa. Cerimónia de baptismo do 'Tridente'
Responsáveis políticos e militares assistiram ao evento em Kiel, Alemanha. O primeiro dos dois novos submarinos da Armada foi ontem baptizado nos estaleiros alemães de Kiel, na presença de vários responsáveis políticos e militares ligados ao programa.
O NRP Tridente é uma versão dos submarinos alemães da classe U-209 e teve, como madrinha de baptismo Alda Taborda, a mulher do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. Esse vaso de guerra chega a Portugal no início de 2010.
O programa dos submarinos foi lançado há mais de uma década e formalmente assinado em 2004, exigindo um investimento da ordem dos mil milhões de euros. Os SS PO 2000 - como são designados os dois submarinos portugueses que substituem os da classe Albacora (em rigor apenas um, o Barracuda, uma vez que os outros já não navegam) - colocam a Armada ao nível das melhores Marinhas europeias em matéria de capacidade submarina, segundo os especialistas.
O Tridente e o Arpão (o segundo dos novos submarinos, que poderá chegar a Portugal apenas em 2011 devido a questões de contabilidade financeira) têm capacidade para navegar em quase todo o Atlântico Sul, circum-navegando o continente africano através do Oceano Índico e do Mar Mediterrâneo, passando pelo Golfo Pérsico. O Mar das Caraíbas passa a estar igualmente ao alcance do poder naval lusitano.
Missões de protecção e apoio a forças navais e anfíbias (vigilância, reconhecimento, recolha de informações em áreas hostis), projecção de força e manutenção de paz, operações de contraterrorismo e combate ao narcotráfico "num contexto alargado de segurança e defesa" são, segundo a Armada, algumas das potencialidades oferecidas pela esquadrilha dos dois SS PO 2000. Destaque ainda para as operações submarinas contra navios de superfície e outros submarinos, ou também para interditar determinadas áreas, portos, faixas costeiras e zonas de navegação de interesse, sublinhou o ramo.
O programa permite reduzir também os custos de operação e man
Notícia DN Online - Foto de Arne Luetkenhorst - Kiel - Shipspotting

Discrição submarina - comunicado da Marinha

É hoje lançado à água em Kiel - Alemanha o primeiro dos dois novos submarinos da Marinha Portuguesa, que será baptizado como "NRP Tridente".
A entrada ao serviço dos dois novos submarinos, irá permitir a substituição da antiga esquadrilha de submarinos franceses da classe "Albacora", da qual só se encontra em serviço o "NRP Barracuda".
Os submarinos contribuem para a prossecução das missões da Marinha e constituem-se como vectores militares estratégicos do poder naval. Os novos SS PO 2000 têm capacidade para missões de protecção e apoio a forças navais e anfíbias, como vigilância, reconhecimento, recolha de informações de forma discreta em zonas hostis, projecção de força e manutenção de paz. No âmbito do contra-terrorismo, tem capacidade para o combate ao narcotráfico, de forma coordenada com outros organismos de Estado e internacionais, e para operações submarinas, contra navios de superfície e outros submarinos, ou com o objectivo de interditar áreas, portos, faixas costeiras e zonas de navegação de interesse.
Desde 1913 que a Marinha opera com submarinos, como parte integrante do poder naval nacional. Com a necessidade de manutenção da sua capacidade submarina, foi contratada, em 21 de Abril de 2004, a construção de dois submarinos do tipo U-209/PN. Aquando da celebração deste contrato, em Kiel, na Alemanha, ficou também garantida a formação das duas futuras guarnições, e de um grupo da Esquadrilha de Submarinos e do Arsenal do Alfeite para a área da manutenção.
A futura guarnição conta com 33 militares, dos quais, 7 oficiais, 10 sargentos e 16 praças. Consegue atingir uma velocidade máxima de 20 nós, bem como garantir uma autonomia máxima de 45 dias. Quanto às armas, tem capacidade para lançar mísseis, de defesa aérea e luta de superfície, e capacidade para lançar torpedos, de luta de superfície e subsuperfície.
Press Release da Marinha de Guerra Portuguesa de 15-07-2008. Fotografia do NRP TRIDENTE de Arne Luetkenhorst - Kiel - Shipspotting.com

Shipyard Press release on the TRIDENTE


Press release, 2008-07-15
Launching of the first Class 209PN Submarine for the Portuguese Navy in Kiel
Hamburg/Kiel, 15.07.2008 On 15th July 2008, the first of two Class 209PN submarines for the Portuguese Navy was launched at Howaldtswerke-Deutsche Werft – a company of ThyssenKrupp Marine Systems – in Kiel. The submarine was named N.R.P. TRIDENTE by Dr. Alda Taborda, wife of the President of the Portuguese Parliament Dr. Jaima Gama.
The new submarine has a combined diesel-electric and fuel cell propulsion system. Equipped with ultra-modern sensors and an integrated Command and Weapon Control System, it is optimally suited to its future reconnaissance and surveillance tasks. The contract for the two submarines was signed in 2004 between the Portuguese State and the German Submarine Consortium (GSC). General Data:
Length overall approx. 68 m
Height approx. 13 m
Displacement approx. 1,850 t
Complement 32

TRIDENTE lançado em Kiel

O ministro da Defesa Nacional desloca-se a Kiel, na Alemanha, para o baptismo do submarino "Tridente" 15.07.2008 O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, desloca-se amanhã a Kiel, na Alemanha, para assistir ao baptismo e lançamento à água do submarino do tipo U-209/PN encomendado por Portugal em 2004, previsto chegar ao nosso país a partir de 2010.
A cerimónia terá lugar amanhã, dia 15 de Julho, pelas 11 horas locais, no estaleiro alemão Howaldtswerke Deutsche Werft (HDW) e, além do ministro da Defesa Nacional, contará com a presença do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, da sua mulher, Alda Taborda, que será a madrinha do submarino “Tridente”, do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Valença Pinto, do presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, Júlio Miranda Calha, do Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Melo Gomes, e de representantes dos partidos com assento parlamentar: os deputados Manuel Correia de Jesus, do PSD, e João Rebelo, do CDS-PP. A comitiva portuguesa estará de regresso amanhã ao final da tarde.
Informação do site do Ministério da Defesa de Portugal. De referir a troca de datas na notícia, a traduzir incompetência ou mais que isso, a procurar esvaziar a importância do acontecimento? Imagem oficial do NRP BARRACUDA

Navios de Pesca Portugueses: o ILHA FAIAL

O navio de pesca português ILHA FAIAL fotografado da Ponta da Rocha, em Lisboa, a chegar à Ribeira para descarregar peixe na década de 1950.
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Navios de Pesca Portugueses: o ILHA FAIAL


O navio de pesca ILHA FAIAL fotografado em Viana do Castelo com as cores da Empresa de Pesca de Viana, no final da sua longa carreira, em Julho de 1990. Decorriam as comemorações do Dia da Marinha em Viana e a antiga Doca de Comércio, onde está agora o GIL EANNES, estava cheia de navios da Empresa de Pesca de Viana. Não havia espaço para mais e fartei-me de fazer fotografias...
Os especialista na história deste tipo de navios são mais uma vez convidados a partilhar alguns dos seus conhecimentos...
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WORLD RENAISSANCE in Lisbon 1987-04-08

The Greek cruise liner WORLD RENAISANCE departing from Lisbon in April 1987 on a positioning cruise from the Caribbean to the Mediterranean.
I was particularly interested in this ship and her French origins, as she was built in 1966 at Saint Nazaire for the Paquet group. My favourite Paquet ship was the ANCERVILLE of 1962, but the RENAISSANCE was also nice...
She was in Lisbon again in 2006 as GRAND VICTORIA. Have a look at the post I did at the time clicking here...
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NEPTUNE ex-METEOR in Lisbon in 1975

The NEPTUNE looking splendid departing from Lisbon in the Summer of 1975 in one of my earliest photos of Lisbon passenger shipping.
She still had the profile of a Norwegian coastal liner and in fact she had been Bergen line's cruise ship METEOR from 1955 to 1971.
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NEPTUNE ex-METEOR in Lisbon

The cruise ship NEPTUNE photographed in Lisbon in 1988 and 1989 after her funnel was modernized.
Epirotiki Lines smaller cruise ships, like the ARGONAUT, NEPTUNE or ORPHEUS were frequent visitors to Lisbon in the 1970s and 1980s, calling usually while operating cruises around Europe under charter, positioning from the Mediterranean to Northern Europe and back home.
Over the years most of their ships visited Lisbon and they were missed as Epirotiki had one of the more remarkable Greek flag cruise ships, with a very smart livery and a wide variety of ships and sizes...

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Jane's noticia TRIDENTE

Portuguese Type 209PN is quick off the mark with harbour trials
By Michael Nitz
17 July 2008
The first of two Type 209PN submarines for the Portuguese Navy was named and launched at ThysssenKrupp Marine Systems' Howaldtswerke-Deutsche Werft shipyard (HDW) in Kiel, Germany, on 15 July.
Tridente began harbour trials immediately following the ceremony and the 68 m-long boat is due to commence sea trials early in 2009, with delivery to the customer by the end of that year.
A procurement contract for Tridente and sistership Arpao - worth around EUR800 million (USD958 million), including offset agreements - was signed by the Portuguese government and the German Submarine Consortium (consisting of HDW, Nordseewerke and trading house MAN Ferrostaal) in April 2004.
Construction of Arpao is running to schedule, according to HDW, and is expected to start sea trials in early 2010, with delivery later that year. The two units will form the 5th Submarine Squadron based in Lisbon.
The boats will replace three ageing Albacora-class submarines built for Portugal in the 1960s, only one of which - NRP Barracuda - remains in service. It is due to decommission in December 2009, leaving the country temporarily without an underwater capability.
© 2008 Jane's Information Group

Wednesday, July 16, 2008

Epirotiki Funnels...

One of the more interesting cruise ship fleets of the past is certainly that of the Greek owned Epirotiki Lines.
Most of their ships were second-hand well converted handsome ships.
Over the years I was able to photograph many of them, and include herewith two funnels taken in the 1980s and asking for the original names of both ships as a trivia...





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The steamer La Palma in 1984

Two photos of the Spanish inter island passenger steamer LA PALMA (built 1912) taken at Las Palmas de Grã Canaria in May 1984.
At the time she was waiting to be converted into a museum ship, but it took a long time before the preservation project got off. She was later towed to Tenerife and is being refitted now.
The LA PALMA was constructed by W. Harkess & Sons Ltd., in Middlesbrough, England, as Yard No. 192, for Cia de Vapores Correos Interinsulares Canarios, a company based in Las Palmas and associated to Elder Dempster of Liverpool. She was the third of three sister ships, the other being VIERA Y CLAVIJO and LEON Y CASTILLO (1912-1981).
The LA PALMA has the following main particulars: 894 GRT, 514 Net tons, 1,503 tons displacement, 67 meters length overall, 64,10 m bpp, 9,15 m breadth, 5,95 m depth. She was fitted with a triple expansion steam engine developing 965 SHP ( 140 NHP), a single screw ship, she had a speed of 11 knots. The LA PALMA had accommodation for 190 passengers.
She was compleed by the builders in April 1912 and first arrived at Las Palmas on 24 April. The first call in Tenerife was on 5 May 1912. In 1930 she was sold to Trasmediterranea and in 1951 was fitted to burn oil instead of coal. Her long working career ended on 24 September 1976 when she was laid up in Las Palmas being sold the following 12 November to Mr Juergen Flick.
The idea was to convert the LA PALMA into a club at the Marina de Las Palmas but this was not to bee and the ship deteriorated in time. In 1986 the owner offered the ship to the Cabildo de Tenerife and this led to a reaction from the Ayuntamiento de Las Palmas. Nevertheless the ship was towed to Tenerife and is being restored.
For recent news and photos of the LA PALMA in Tenerife click here and enjoy the Sérgio Blogue.
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Monday, July 14, 2008

ORONTES on the Indian Ocean




The British passenger liner ORONTES steaming on the Indian Ocean in South West Monsoon condition, towards the end of her long career.
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ORONTES in dry dock 1959

Orient Line passenger liner ORONTES photographed by Michael Sutcliffe at the Tilbury dry dock in May 1959.
Built in 1929 by Vickers-Armstrongs in Barrow in Furness, she survived WW2 and operated until early 1962. Sold to Spanish breakers and broken up in Valencia where she arrived on5th March 1962.

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Saturday, July 12, 2008

ANGRA DO HEROÍSMO 1966-1974


Mais uma fotografia do paquete a turbinas ANGRA DO HEROÍSMO, da Empresa Insulana de Navegação.
Um ângulo em que se destacam as linhas elegantes do navio, e as suas origens alemãs, pois o ANGRA foi construído em Hamburgo segundo projecto alemão.
Para ver a ficha técnica e histórica deste paquete, clique aqui...
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Bacalhoeiro SANTA PRINCESA de 1939

Mais uma imagem da minha colecção de fotografias de navios, mostrando o bacalhoeiro aveirense SANTA PRINCESA junto ao estaleiro naval do Porto de Lisboa, vendo-se na doca seca nº 1 um dos paquetes da Companhia Nacional de Navegação, provavelmente o MOÇAMBIQUE de 1949. É dificil dtar a imagem mas tudo indica ser dos anos cinquenta.
Em baixo apresento uma ficha técnica e histórica deste navio, ainda incompleta, resultante dos elementos disponíveis de momento. Quem quiser acrescentar mais elementos será bem vindo.

SANTA PRINCESA (1939 - 1974)

ex-Spitzberg (1930-1939)

Navio motor de pesca por arrasto construído de aço em 1939. Nº IMO: 5312769. Nº oficial: B-231 / A-628-N; Indicativo de chamada: CSIX. Arqueação bruta: 1.188,47 toneladas; Arqueação líquida: 621,27 toneladas; Capacidade de pesca: 16.995 quintais. Comprimento ff: 69,98 m; Comprimento pp: 65,41 m; Boca: 10,60 m; Pontal: 4,90 m. Máquina: 1 motor diesel Polar-Atlas de 7 cilindros, com 875 BHP, construído na Suécia em 1930, substituído em 1949 por 1 motor diesel FIAT tipo 2SA NE50, de 6 cilindros, 1 hélice, Velocidade: 12 nós.

O SANTA PRINCESA foi construído em Falmouth, Inglaterra por Cox & Co. (Engineers) Ltd., (construção 197), para o armador La Morue Française, de Le Havre, França, sendo lançado à água a 30-03-1930 com o nome SPITZBERG e completado em 03-1930. Em 1939 sofreu um incêndio em St. Pierre, que destruiu o casario e levou à venda do navio como sucata. Comprado em 1939 pela Empresa de Pesca de Aveiro, Lda., Aveiro, Portugal, veio a reboque para Aveiro, passando a chamar-se SANTA PRINCESA. Reparado pelos Estaleiros de São Jacinto em 1939-1940. Utilizado na pesca do bacalhau, fez as duas primeiras campanhas em 1940. Foi usado provisoriamente no comércio marítimo durante a Segunda Guerra Mundial, ao abrigo do artigo 1º do Decreto-Lei nº 30.870 de 12 de Novembro de 1940, indo por duas vezes a Cabo Verde carregar sal. Foi classificado pelo Lloyd’s até 03-1962. Última campanha de pesca de bacalhau em 1967, após o que foi vendido a uma empresa sediada em Bissau, devendo a entrega ser feita em Lisboa. A venda não foi finalizada por falta de pagamento e o SANTA PRINCESA ficou imobilizado em Lisboa. Vendido para desmantelar ao sucateiro espanhol Alfonso Garcia em 04-1974 e demolido em Bilbau, Espanha.

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Friday, July 11, 2008

VER NAVIOS COMO TERAPEUTICA




A arte de ver navios tem um aspecto lúdico importante: é um bom factor anti-stress, diluindo as pressões da vida moderna num olhar sobre o navio que passa e que depois de alguns cliques se fez ao mar...
Nesta sessão de shipspotting, fotografei o porta-contentores SAFMARINE MEMLING em diversas secções, para melhor pormenorizar a nave...
Fotografias tiradas a 8 de Julho de 2008 na foz do Tejo.
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Rebocador AVEIRO em 1948


O rebocador AVEIRO, de 242 toneladas de arqueação bruta e 1000 cavalos de potência, foi contruído em 1944 por Montreal Dry Docks em Montreal, canadá, chamando-se então ALBERTON.
Em 1948 foi comprado pela Companhia Nacional de Navegação e registado em Lisboa a 24 de Julho desse ano, apresentando então o aspecto da imagem, com o casco cinzento, chaminé preta, 2 baleiras e um pau de carga associado ao mastro de ré. O navio serviu a CNN durante cerca de 30 anos, após o que foi comprado pela Navegação Fuvial e Costeira (Julio da Cruz).
Além do AVEIRO esta imagem mostra outro rebocador da Nacional, o BEIRA PRIMEIRO, e ao fundo, fundeado no Mar da Palha, o velho paquete LOURENÇO MARQUES.
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Rebocador AVEIRO em 1996

Dois aspectos do rebocador AVEIRO fotografado após modernização na sequência da compra à Companhia Nacional de Navegação pela empresa Navegação Fluvial e Costeira de Júlio da Cruz e Rui da Cruz, Lda., de Lisboa. Fotografias datadas de 1 de Maio de 1996. Por ser dia feriado estão içadas a bandeira da empresa na verga de sinais e a bandeira nacional na carangueja.
O AVEIRO encontra-se actualmente em Alhos Vedros a aguardar desmantelamento.

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Thursday, July 10, 2008

Bacalhoeiro SERNACHE de 1948

Aspecto original do bacalhoeiro SERNACHE, como navio de pesca à linha.
O SERNACHE foi construído em Groningen, Holanda, em 1948, para os Armazéns José Luís da Costa, de Lisboa. Ver em baixo aspecto do navio após modernização. Este armador dispunha ainda dos navios VIMIEIRO e SÃO RAFAEL.
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