RIO TRISTE

Rio triste este que não deixa viver os seus peixes.
Precisamos provavelmente que o Padre António Vieira volte a pregar a estas criaturas das águas para ver se assim com palavras santas regressa a vida ao rio que banha a minha aldeia.
Na imagem obtida junto à margem norte do Tejo próximo do Cais do Sodré apresentamos um peixinho vítima do progresso.
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The sinking of the BRAGA

Braga photo by Pascal Bredel - Shipspotting. Fairplay reports sent by my friend Hans Hoffmann, an harbour pilot in Rotterdam. Thanks Hans, for the support.
Ship adrift Fairplay, January 26, 2009
Strong winds and 6m waves are today preventing tugs from securing the general cargo ship Braga, which
weathered a severe storm off Spain that led to its captain’s death. The Salvamento Maritimo safety agency
confirmed that the 2,590dwt Braga is listing at 45 degrees in winds exceeding 150kph (up to Force 7)
about 40 n-miles off La Coruña, northwestern Spain. The captain of the Portuguese-flagged ship died of a heart attack after he and a five crew members were rescued from the ship on Saturday morning. The Naveiro-operated vessel was transporting grain between Portugal and France. “Safety officials are assessing the emergency situation with a view to tow the ship into port, but the weather has so far prevented tugs from reaching the ship,” a Salvamento Maritimo spokesman said.
Braga (Madeira) Lloyds List, Jan 27, 2009
Portsmouth, UK, Jan 24 -- Spanish media outlets report that general cargo Braga (1921 gt, built 2003),
cargo of grain, is listing heavily 77 nautical miles north-west of La Coruna in the Bay of Biscay and is in a
critical state. The crew of six has been taken by helicopter to La Coruna, one has died. -- Correspondent.
London, Jan 24 -- Following received from Madrid MRCC, timed 1730, UTC: General cargo Braga was
drifting in lat 44 33.7N, long 09 09.9W, this morning. Crew were evacuated. Vessel is now under tow to
La Coruna.
Braga (Madeira), Lloyds List, Jan 29, 2009
London, Jan 27 -- Following received from Madrid MRCC, timed 1325, UTC: General cargo Braga,
cargo wheat, sank in lat 44 13.2N, long 07 23.3W at 0200, UTC, today. No pollution.
Salvamento Maritimo http://www.salvamentomaritimo.es/
Helimer - Helicópteros de Salvamento Marítimo - http://www.helimer.110mb.com/
One scene: fast rescue boat - Salvamar Alioth - http://www.2182.es/gallery2/main.php?g2_itemId=1236
Rescue tug - Alonso de Chaves - http://www.navymar.com/AlonsodeChavesSantander.htm
Rescue tug - Ibaizabal Uno - http://www.navymar.com/IbaizabalUno.htm
Braga (2002) - ship particulars - http://www.naveiro.com/braga.htm
File photo http://www.shipspotting.com/modules/myalbum/photo.php?lid=677985
Naveiro Transportes Maritimos (Portugal) http://www.naveiro.com/
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Cargueiro BRAGA afundou-se

Legenda das imagens: Os cinco sobreviventes da tripulação do BRAGA. Localização do local do naufrágio na Biscaia

Notícia da agência LUSA editada por LMC: O navio português "Braga", que foi evacuado sexta-feira após ter sido detectada uma fenda no casco, acabou por se afundar na madrugada de terça-feira ao largo da Costa da Galiza, onde se encontrava à deriva, disse fonte da capitania da Corunha, Espanha.
A informação foi confirmada por fonte da empresa proprietária do cargueiro, a Naveiro-Transportes Marítimos, SA. "O navio manteve-se três dias a flutuar mas acabou por adornar e afundar-se, sem que houvesse hipótese de o rebocar", revelou o informador da empresa. O cargueiro sofreu um rombo no casco, quando se encontrava a 70 milhas da costa galega, na zona da província da Corunha, o que obrigou ao salvamento dos seus seis tripulantes, um dos quais, o comandante - de nacionalidade portuguesa - morreu na altura em que estava a ser resgatado de helicóptero. O Comandante foi vítima de um ataque cardíaco antes de chegar ao aeroporto, onde seria recolhido por uma ambulância.
Os outros cinco membros da tripulação - um português, dois cabo-verdianos e dois russos - foram transportados para o Complexo Hospitalar Universitário da Corunha. Segundo as autoridades da Galiza, o "Braga" - um cargueiro de 89 metros de comprimento que transportava trigo desde La Palisse, França, para Leixões - andou três dias à deriva a 77 milhas a noroeste da cidade da Corunha, tendo uma inclinação de 30 graus devido à água que, entretanto, entrou no porão. Próximo do navio estava um avião do Salvamento Marítimo e um rebocador espanhol para tentar recuperar o cargueiro. O afundamento do navio foi, também, seguido pelo armador e pelas autoridades marítimas através de satélite, com recurso, entre outros meios tecnológicos, ao sistema Google Earth. Uma outra fonte disse que o elevado custo do reboque do navio terá impedido a operação, tese negada pela firma Naveiro que garante que "um rebocador esteve sempre perto do navio". Sustentou também que "com as más condições meteorológicas dos últimos dias o reboque do barco se tornou inviável, sendo o afundamento inevitável".
A firma Naveiro, SA, com sede no Estoril, tem 12 navios, operando preferencialmente entre Portugal, a zona do Mediterrâneo e o Norte da Europa. Tem cerca de 90 funcionários entre pessoal de terra e tripulações, seis pessoas em média por cada navio.
O cargueiro "Braga", construído na Figueira da Foz, era do tipo short-sea, com 89 metros de comprimento, características que lhe permitiam navegar quer no mar quer em rios como o Douro, já que podia passar as eclusas. Podia transportar contentores ou carga a granel. Embora os proprietários se recusem a avançar qual o prejuízo resultante do afundamento, sabe-se que a construção terá custado entre cinco a seis milhões de euros. A empresa garante que o navio tinha os vários seguros previstos na lei, nomeadamente o de casco e equipamento, o de carga e o P&I, que financia a remoção dos destroços em caso de naufrágio ou os prejuízos que venha a causar, em termos ambientais ou outros.
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LARGADA DO T/T VERA CRUZ de Lisboa

Algures na internet um antigo militar colocou algumas fotografias do transporte de tropas T/T VERA CRUZ , incluindo esta cuja descrição refere ter sido tirada à sua chegada de África em 1971. Informa que alguém lhe ofereceu a fotografia.
Trata-se de facto do VERA CRUZ com um contingente de tropas a bordo, mas a imagem ilustra uma manobra de largada, não é uma chegada.
O VERA CRUZ está alargar por volta do meio-dia, auxiliado pelos rebocadores DOM LUIZ I à popa e MAFRA à proa. O navio abriu de popa e está a fazer uma manobra típica de largada com a maré a encher. A foto foi tirada da ponta oeste da varanda da estação marítima da Rocha, a que hoje não se tem acesso por razões de "segurança".
O navio está carregado e pintado de fresco.
As manobras de atracação no regresso ao Tejo eram diferentes e normalmente ocorriam ao amanhecer, pois muitas vezes os navios chegavam de África de madrugada e fundeavam no rio para atracarem pelas 8h00 da manhã. Nos tempos do Estado Novo eram proíbidas manobras de atracação ou largada entre a meia-noite e as 8h00...
Texto de /Text by L.M.Correia. Foto de autor desconhecido. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

S. MAMEDE em Cabo Ruivo

Uma fotografia para matar saudades do terminal de combustíveis de Cabo Ruivo e dos navios-tanques da desaparecida SOPONATA - Sociedade Portuguesa de Navios Tanques.
O navio é o S. MAMEDE (1978 - 1995) que acaba de ser vendido para desmantelar na India, tendo navegado mais 14 anos depois de vendido por Portugal.
Vi-o uma última vez há uns anos fundeado ao largo do Pireu, com a sua silhueta inconfundivel e linhas italianas elegantes.
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LOLA B to MAR DA PALHA...

Especial para o nosso Amigo visitante MAR DA PALHA, duas fotografias do porta contentores espanhol LOLA B, que curiosamente não pertence ao mesmo armador do AÇOR B.

LOLA B (1998- ) ex- Carmen Dolores H (1994-1998)

Navio-motor porta-contentores construído de aço em 1994. Nº IMO: 9071040. Indicativo de chamada: EAKV. Arqueação bruta: 7.424 toneladas; Arqueação líquida: 4.604 toneladas; Porte bruto: 10.487 toneladas; Capacidade de carga: 6 porões para 286 TEUs mais 472 TEUs no convés, no total de 758 TEUs. Comprimento ff: 133,00 m; Comprimento pp: 125,40 m; Boca: 20,50 m; Pontal ao pavimento principal: 10,50 m; Calado máximo: 8,250 m. Máquina: 1 motor diesel Wartsila 9R46, com 11.930 BHP (8.775 kW), 1 hélice. Velocidade: 17,5 nós.

O LOLA B foi construído no estaleiro Scheepswerf De Hoop Lobith B.V., em Lobith, Holanda (construção 355) em 1994 por encomenda do armador Naviera Pinillos S.A., a quem foi entregue em 05-1994 com o nome CARMEN DOLORES. Registado em Santa Cruz de Tenerife (Registo de Canárias / segundo registo espanhol). !998: passou a chamar-se LOLA B. Armador e operador: Boluda Lines, Las Palmas de Grã-Canária.
Fotos tiradas a 9-10-2008 ao largo de Barcelona com mau tempo.
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Fragata SAS MENDI

Fragata MENDI da Marinha de Guerra da África do Sul fotografada em Cape Town a 15 de Janeiro de 2009 por Trevor Jones.
Esta nova fragata faz parte de uma nova geração de fragatas MEKO e faz-nos reparar que as nossas três VASCO DA GAMA estão quase a fazer 20 anos...
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The NORMANDIE in St. Nazaire

The famous French Line flagship NORMANDIE of 1935 photographed in St. Nazaire on the final stage of fitting out.
Her exterior lines were the most elegant and modern of her time, and the ship's interiors were also amazing.
However she was too good for her time and too much modern for the tastes of 1930's average North Atlantic passengers, and so the more conservative and less efficient rival QUEEN MARY of 1936 attracted more passengers...
NORMANDIE is also legendary for her cruises from New York for the Carnival in Rio de Janeiro.
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The legendary Paquebot NORMANDIE

Considered by many as the most famous passenger ship ever built, the NORMANDIE of 1935 was one of the largest and fastest passenger liners built before the present days of giant cruise ships.
Here she is seen in a classic view at New York in the late 1930s. The masterpiece of Russian naval architect Yorchevitch, the NORMANDIE had a revolutionary look with her three funnels and streamlined uperworks.
Her career was a short one, from 1935 to September 1939, being caught by WW2 in New York, where she was lost by fire in February 1942 while being converted for trooping duties as USS LAFAYETTE.
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Russian cruiser PETR VILIKIY at Cape Town

Two images of the great Russian nuclear cruiser PETR VILIKIY leaving Cape Town on 15 January 2009 while visiting South African waters on a long cruise to show the Russian flag like in the old days of cold war.
Photos taken by my friend Trevor Jones of Durban who traveled to the Cape not to miss this 28.000 full displacement tons ship built in St. Petersburg in 1986-1995 and completed in 1998.
The PETR VILIKIY was laid down as YURI ANDROPOV as the third KIROV-class cruiser. With a speed of 32 knots and a length of 248 meters and breadth of 28 meters, the KIROVs were the largest surface naval ships built after WW2.
While very impressive to look at, the PETR VILIKIY reminds us of another era just like a ghost from the past. It is certainly another world.
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RUSSIA mostra a bandeira

A Russia volta a mostrar a bandeira nos mares com grandes unidades navais a relembar a influência da antiga Marinha da União Soviética e a guerra fria.
O nosso amigo Trevor Jones acaba de enviar estas imagens tiradas em Cape Town a 12 e 15 de Janeiro último registando a visita do cruzador nuclear russo PETR VILIKIY, o maior navio de guerra de superfície construído após a segunda guerra mundial, excluindo os porta aviões.
O PETR VILIKIY é uma herança da fase final da Marinha SOVIÉTICA. Terceiro navio da classe KIROV, foi construído em São Petersburgo entre 1986 e 1995, no estaleiro Baltiyskiy Zadov (que em 2003 construiu o casco do paquete português LOBO MARINHO), teve a quilha assente a 2-05-1986, o casco foi lançado à água a 24-04-1989 e a construção terminada em 10-1995. Reflectindo os tempos conturbados vividos pela Russia após a queda do império soviético, o navio só foi aumentado ao efectivo da Marinha da Russia a 18-04-1998, fazendo parte da esquadra do Norte.
Com 28.000 toneladas de deslocamento máximo, 248 metros de comprimento máximo e 28 metros de boca, o PETR VILIKIY está equipado com 2 reatores nucleares e 2 caldeiras, desenvolvendo 150.000 SHP e pode navegar a 32 nós. Tem uma guarnição de cerca de 800 elementos e inicialmente deveria chamar-se YURI ANDROPOV.
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The CNN liner TIMOR (1951-1974)

Portuguese passenger and cargo liner TIMOR built in Sunderland in 1949-1951 to the order of Companhia Nacional de Navegação, Lisbon, where the photograph was taken on 24 April 1955.
The 7.656 grt TIMOR is berthed to the CNN terminal at Santa Apolónia, Lisbon.
Purpose built for the India and Far East service from Lisbon, operated with sister INDIA. Both ships were sold to Guan Guan Shipping of Singapore: INDIA in 1971 and her sister in 1974, being renamed KIM HOCK and KIM ANN. Photograph from the collection of Cai Ronau.
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SANTA MARIA: largada do FUNCHAL

Bonita fotografia do paquete SANTA MARIA, da Companhia Colonial de Navegação a largar do Funchal para Tenerife em 12 de Janeiro de 1968, numa das suas viagens regulares à América Central.

Fotografia de João Pestana feita por encomenda da CCN, que depois utilizou esta imagem para imprimir um postal.

O SANTA MARIA foi construído na Bélgica em 1952-1953 para a linha do Brasil da CCN, substituindo o SERPA PINTO nesta carreira em Novembro de 1953.

O paquete mais antigo inaugurou então uma nova carreira para a América Central que seria mantida durante 20 anos, a maior parte dos quais precisamente com o SANTA MARIA.

O navio celebrizou-se com o assalto em 1961, mas não vamos aqui falar desse episódio agora. Importa referir que o SANTA MARIA era o navio de prestígio da Colonial, mantendo a linha da Venezuela e América até Abril de 1973.
Fazia 10 viagens redondas por ano, saindo de Lisboa para Vigo, Funchal e Tenerife antes de atravessar o Atlântico rumo a La Guaira, Curaçau, San Juan de Puerto Rico e Port Everglades (Florida), após o que atravessava novamente o Atlântico directamente para Tenerife, seguindo-se escalas em Funchal e Vigo.

A viagem redonda era muitas vezes efectuada por passageiros em regime de cruzeiro. E ao longo dos anos o navio efectuou também muitos cruzeiros, de Fim de Ano à Madeira, onde era presença habitual a 31 de Dezembro, bem como ao Mediterrâneo, Norte da Europa e Caraíbas.
Em 1973 o SANTA MARIA foi vendido para desmantelar na Ilha Formosa. Tinha apenas 19 anos de serviço e podia ter durado muito mais anos. Hoje ofereceram-me imagens da ultima largada do SANTA MARIA de Lisboa, ao fim do dia 1 de Junho de 1973. Assisti à partida da entrada do Museu de Arte Antiga. Não consegui ver mais de perto. Passados todos estes anos ainda sinto um aperto ao recordar essa despedida desnecessária num navio que tinha dado um excelente paquete de cruzeiros e podia ter navegado pelo menos mais 20 anos se fosse modernizado e recebesse máquinas novas, como aconteceu a outros da mesma época...

Foto da colecção LMC - Texto de Luís Miguel Correia de 11 Fevereiro 2007 editado a 22 de Janeiro de 2009

The "Paquebot" FRANCE (1962-1979)

A beautiful view of the famous liner FRANCE dressed overall while cruising.
One of the more important passenger ships of the 20th century, the FRANCE had a relatively short career under the original name and flag, only about 12 years followed by another 5 in lay up at the back waters of Le Havre.
Rescued by Kloster Rederi of Oslo, she was towed to Bremerhaven in August 1979 and rebuilt as the tropical cruise ship NORWAY.
As such she cruised in the Caribbean for many years with several summer seasons in European waters and a few transatlantic voyages.
Built in St. Nazaire she has been scrapped at Alang in far away India, a sad end for such a magnificent liner.
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Bacalhoeiro PRAIA DE SANTA CRUZ

Arrastão bacalhoeiro PRAIA DE SANTA CRUZ fotografado na Gafanha da Nazaré a 14 de Dezembro de 2008.
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Fragata COMANDANTE JOÃO BELO

Uma fotografia já antiga da Fragata COMANDANTE JOÃO BELO no mar, com o símbolo da NATO na chaminé e a bandeira da Aliança Atlântica na verga de sinais a EB.
A JOÃO BELO integrou a STANAVFORLANT (esquadra permanente da NATO) por diversas vezes, a primeira das quais em 1983. A fotografia é dessa época, pois o navio voltou a integrar a esquadra da NATO em 1984 e 1986.
Desde 2008 pertence à Marinha do Uruguai com o nome URUGUAY.
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The VIET-NAM class Paquebots

Photos: top - the VIET NAM underway showing her fine looks off Marseilles. Lower photos: the LAOS departing home port of Marseilles with VIET-NAM alongside.

Like most maritime powers, after WW2 France had to rebuilt their merchant fleet and Messageries Maritimes was no exception.
The first stage of this rebuilding was accomplished by refitting and rebuilding surviving pré-war ships including the brand-new MARÉCHAL PETAIN ordered in 1939 at the La Ciotat yard and launched on 8 June 1944. She was completed in 1949 as LA MARSEILLAISE for the Marseilles - Far East liner service.
Three new 12.200 grt "MC"-class passenger cargo turbine steamers with facilities for 550 passengers were introduced in 1953-54 as VIET-NAM, CAMBODGE and LAOS. All were used on the Marseiles - Far East service until 1967.
Very distinctive ships with a French look, all white hull, masts and "Lascroux" funnels, and green boot-topping, they were the fastest post-war MM passenger liners, the two groups of CEM Parsons steam turbines and 3 boilers developing a maximum of 24.000 shp and 23 knots, with 21 knots on 19.500 shp as the cruising speed.
In 1960-62 all three ships were modernized with enlarged passenger facilities increasing the gross tonnage to 13.500 tons and in 1967 the VIET-NAM was renamed PACIFIQUE. After the closure of Suez Canal in 1956 and 1967 the three liners sailed via Cape Town and on the final years were interchanged on several company passenger mail lines, doing several round the world voyages, as well as service on the Australia and Indian Ocean lines. In the end the PACIFIQUE ex-VIET-NAM was chartered by Compagnie Générale Transméditerranéenne for several Medditerraean voyages to North Africa.
They were all sold in 1970: the CAMBODGE on 18 February to Sun Lines (renamed STELLA V, and then rebuilt 1971-1973 in Greece as the cruise ship STELLA SOLARIS, retaining the hull and machinery); LAOS on 25 August and PACIFIQUE 27 August, both sold to Abeto S.A. and converted as the pilgrim ships EMPRESS ABETO and PRINCESS ABETO, based in Singapore under the Panama flag. Both had short careers as such.
The PRINCESS ABETO became MALAYSIA BARU in 1972, MALAYSIA KITA in 1972 and lost by fire in Singapore on 12 May 1974 (scrapped in Taiwan in 1976). The EMPRESS ABETO was renamed MALAYSIA RAYA and also lost by fire in Port Klang on 23 August 1976. As pilgrim ships they carried 1.700 "guests"...

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IN THE MEDITERRANEAN

Another poster issued by the French liner company Messageries Maritimes promoting their Mediterranean services linking Marseilles with ports in the Middle East such as Alexandria or Beiruth.

Those posters were really magnificent making me dream about a few days in the Med...
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Arrastão CYGNUS de 1989

Duas fotografias do arrastão costeiro português CYGNUS, tiradas na Figueira da Foz a 19 de Julho de 1989, quando este navio saiu para as provas de mar.
O CYGNUS foi construído em 1989 nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Figueira da Foz, para o armador Testa & Cunhas, de Aveiro.
Aqui fica a ficha técnica e histórica desta unidade, com os elementos que conseguimos. Está incompleta.

CYGNUS (1989 – )
Navio motor de pesca por arrasto pela popa construído de aço em 1987. Nº IMO: 8811223. Nº oficial: A-3291-N; Indicativo de chamada: CUEO. Arqueação bruta: 264 toneladas; Arqueação líquida: 97 toneladas; Porte bruto: 187 toneladas. Comprimento ff: 35,00 m; Comprimento pp: 30,00 m; Boca: 8,61 m; Pontal: 4,00 m. calado: 3,40 m. Máquina: 1 motor diesel Krupp MaK de 6 cilindros, modelo 6M332, com 1.196 BHP / 880 kW a 750 rpm, construído em Kiel, Alemanha em 1988, 1 hélice, Velocidade: 10,5 nós.

O CYGNUS foi construído na Figueira da Foz nos Estaleiros Navais do Mondego, (construção 219), para o armador Testa & Cunhas, Lda., Aveiro, Portugal. O navio foi lançado à água a 23-01-1989 e efectuou as provas de Mar a 19-07-1989, destinando-se à pesca costeira de crustáceos com redes de arrasto. Foi construído em substituição do arrastão costeiro CAPITÃO PISCO (180 TAB, construído em 1970 em São Jacinto e perdido na Figueira em 1986). Na década de 1990 foi destruído por um incêndio com origem na casa da máquina após o que foi vendido à Empresa de Pesca Miradouro (França Morte) para reutilização do alvará numa nova construção e desmantelado em Aveiro.
A história do lançamento à água e naufrágio do CAPITÃO PISCO pode ser lida no blogue MARINTIMIDADES.
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Fragata PÊRO ESCOBAR

Fragata portuguesa NRP PÊRO ESCOBAR fotografada em Inglaterra junto do Navio-escola norueguês Christian Radich em missão de apoio à regata de grandes veleiros Oostende - Lisboa efectuada em 1960.
Foto da antiga empresa de fotografia aérea Skyfotos, de Dover, que adquiri em Inglaterra há uns anos.
Esta fragata de linhas italianas elegantes, apelidada na Marinha com o "nome" Gina Lolobrigida", foi construída em Castellammare di Stabia, Itália, no estaleiro "Cantieri Naval Meccanica". Foi lançada à água a 25-09-1955 e aumentada ao efectivo dos navios da Armada a 30-06-1957, tendo entrado em Lisboa pela primeira vez a 14-02-1958, há cerca de 50 anos.
Como navio de guerra teve uma carreira relativamente curta dividida em três fases. A inicial, até Setembro de 1962, período em que foi a "estrela" da nossa Marinha, com uma actividade intensa que incluiu exercícios, viagens de instrução e outras missões, navegando pelo Atlântico, Mediterrâneo e Índico. A segunda, decorrida de 1-09-1962 a 9-07-1971, em que passou por longos fabricos no Alfeite e esteve anos desarmada. Uma última em que depois de modernizada navegou de 8-03-1972 a 26-09-1974, efectuando exercícios, viagens de instrução às Ilhas e Mediterrâneo e foi ao Brasil e América Central em viagem oficial no Verão de 1974. Foi abatida ao efectivo a 1-09-1976.
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THE WORLD WITH MESSAGERIES

One of the great European shipping companies gone busted with the total liberalization of maritime affairs over the last 40 years was the MESSAGERIES MARITIMES. Not as well known as the French Line, the MESSAGERIES had a large fleet of black or white funneled passenger and cargo liners including ships with very advanced design.

This poster dates from the 1930s and depicts one of the famous "square funnel" liners built in the late 1920s and early 1930s for the Far East and Australia services. The more well know albeit less successful was the GEORGE PHILIPPAR (16.700 gross tons, built 1932), lost on the maiden voyage just like White Star Line's TITANIC or Royal Mail Lines MAGDALENA.
The GEORGE PHILIPPAR departed Marseilles on her maiden voyage to the Far East on 26 February 1932 and was lost by fire on the return trip on 17 May off Cape Guardafui. There was the loss of 40 people including the journalist Albert London that were traped in the first class quarters as the escape door was locked to separate the different classes onboard. The ship burned until sunking on 20 May 1932.
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Arrastão bacalhoeiro INÁCIO CUNHA de 1970

Arrastão bacalhoeiro INÁCIO CUNHA de 1970 fotografado em Lisboa na década de 1980.
O INÁCIO CUNHA foi contruído nos Estaleiros de São Jacinto (construção nº 83) e entregue em Março de 1970 ao armador Testa & Cunhas, de Aveiro.
Junta-se ficha histórica e técnica do navio:

INÁCIO CUNHA (1970 – 1997)
Navio motor de pesca por arrasto pela popa construído de aço em 1970. Nº IMO: 7004744. Nº oficial: A-2053-N; Indicativo de chamada: CUFK. Arqueação bruta: 1.547 toneladas; Arqueação líquida: 1.071 toneladas; Porte bruto: 3.270 toneladas. Comprimento ff: 80,32 m; Comprimento pp: 70,01 m; Boca: 12,50 m; Pontal: 8,09 m. Máquina: 2 motores diesel MWM de 6 cilindros, com 2 x 1.500 BHP / 2.206 kW a 455 rpm, construídos em Mannheim, Alemanha em 1968, 1 hélice, Velocidade: 15 nós. Custo: 60.000.000$00

O INÁCIO CUNHA foi construído em São Jacinto, Aveiro por Estaleiros São Jacinto S.A.R.L., (construção 83), para o armador Testa & Cunhas, Lda., Aveiro, Portugal. O navio foi encomendado a 5-04-1968 e a quilha assente a 6-11-1968 na carreira nº 4. O lançamento à água decorreu a 22-11-1969 e a entrega ao armador a 19-03-1970. O INÁCIO CUNHA foi visitado pelo Ministro da Marinha, Almirante Pereira Crespo e demais entidades oficiais a 9-04-1970 atracado ao cais da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa. Vendido ao Grupo Silva Vieira a 11-12-1997 passando a chamar-se JOANA PRINCESA, mantendo o registo em Aveiro.
Obrigado à Srª. Drª Ana Maria Lopes pelas informações adicionais.
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Lugre NOVOS MARES

Ficha relativa ao lugre bacalhoeiro NOVOS MARES inserido no livro FROTA DA PESCA DO BACALHAU, "Album organizado pelo Grémio dos Armadores da Pesca do Bacalhau.
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Bacalhoeiro NOVOS MARES

Notícia do lançamento à água do navio motor de pesca de bacalhau à linha NOVOS MARES ocorrido a 19 de Março de 1958 reproduzida do Jornal da Marinha Mercante de Abril de 1958.
Para melhor leitura faça "click" sobre as imagens para as ampliar.
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RECORDANDO BERNARDINO CORRÊA

Bernardino Alves Correia foi um dos mais importantes e bem sucedidos armadores portugueses do século XX. Empreendedor nato, fundou a Companhia Colonial de Navegação em Julho de 1922 em Angola e manteve-se ao leme desta grande empresa até falecer em Janeiro de 1957. A ele se deve a construção dos maiores navios de passageiros nacionais VERA CRUZ e SANTA MARIA, e ainda o INFANTE DOM HENRIQUE, que seria encomendado meses depois do seu falecimento.
Em Agosto de 1956, Bernardino Corrêa esteve na Cidade do Cabo a bordo do seu VERA CRUZ, no grande cruzeiro do Périplo de África, efectuado de 8 de Agosto a 29 de Setembro de 1956, e anunciou a futura construção do INFANTE em entrevista ao jornal South African Shipping News:
"A frota mercante portuguesa da Companhia Colonial de Navegação que serve as linhas de África vai ser aumentada com um novo paquete."
Era já o futuro INFANTE, então em fase de projecto, que seria encomendado em 1957 ao estaleiro belga Cockerill e entregue em Setembro de 1961.
Depois de uma longa carreira com os nomes INFANTE DOM HENRIQUE, VASCO DA GAMA, SEAWIND CROWN e BARCELONA, o navio acabou desmantelado na China em 2004. Parte das obras de arte que decoravam originalmente o INFANTE, podem ser apreciadas no Museu de Marinha de Lisboa, mas muitas foram destruidas na China há cinco anos.
A Companhia Colonial teve uma existência de 51 anos, sendo associada à Empresa Insulana de Navegação em Fevereiro de 1974 dando origem à CTM- Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, que exerceu a sua actividade até 1985. O último grande navio adquirido pela CCN chamou-se BERNARDINO CORRÊA, em homenagem ao fundador da Colonial.

Luís Miguel Correia - 2009

Fotos: o armador Bernardino Corrêa fotografado em 1952, quando da viagem inaugural do VERA CRUZ, e o paquete INFANTE DOM HENRIQUE, fotografado em Fevereiro de 1961 nas provas de mar iniciais (fotos colecção Luís Miguel Correia - reprodução interdita)

PILAR DEL MAR in Barcelona

The new 26.904 GT Passenger Cargo RoRo ship PILAR DEL MAR photographed by Trevor Jones arriving Barcelona on 24 September 2008.
The PILAR DEL MAR operates under charter by Iscomar, beteween Barcelona and the Balearic Islands. Built in Italy by Visentini Yard (Yard No. 219) for WATLING STREET LTD., Hong Kong and delivered in April 2008. (IMO No. 9417919).
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SAGAFJORD in Lisbon in 1975

The Norwegian America Line cruise ship SAGAFJORD of 1965 photographed in Lisbon in 1975 while cruising from New York, still in her original looks with buff mast.
SAGAFJORD is one of my favorite ships and I have been very lucky to have photographed her several times in original form as well as after modernization, in Cunard livery, as
GRIPSHOLM and as
SAGA ROSE.
All good things come to an end and this ship will be withdrawn from service next December thanks to the new SOLAS 2010.
In my memorabilia collection I have the NAL original card "compliments" sent by the company with information and photos of their ships.
This is one of my earliest photos taken in 1975 with a Olympus camera. Although I actually did my first photos in July 1970 it took until February 1975 to have a good camera... The boxes seen in the terminal were "steamer trunks" disembarked from the INFANTE DOM HENRIQUE then on her final voyages bringing back home Portuguese Africa refugees due to the independence of Angola, Mozambique, etc...
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Fragata COMANDANTE HERMENEGILDO CAPELO

Três fotografias da Fragata NRP COMANDANTE HERMENEGILDO CAPELO, a segunda das quatro fragatas da classe JOÃO BELO que integraram a Marinha Portuguesa durante cerca de 40 anos e a única sobrevivente da classe ainda em Portugal, apesar de desarmada e muito degradada.
Estas fotografias foram feitas por mim na década de 1980, quando as JOÃO BELOs eram as nossas melhores unidades, apesar de então se andar há muitos anos a falar em fragatas novas.
Foram navios que prestaram muitos e bons serviços ao País e é de lamentar que não se procure preservar uma ou outra unidade.
Uma das grandes dificuldades de Portugal face ao Mar consiste na falta de cultura marítima e naval (vejam-se os governantes dos últimos anos), e a preservação de navios seria uma forma de dar mais visibilidade aos navios portugueses e à nossa relação de sempre com o Mar.
De cima para baixo, a CAPELO fundeada no antigo "quadro", frente a Lisboa, em Cascais e a largar da Doca da Marinha.
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ESTALEIRO NAVALROCHA 2009

O velho estaleiro da Administração do Porto de Lisboa, que esteve para ser encerrado quando a LISNAVE se retirou de Lisboa em 2000, acabou por retomar a actividade com uma nova concessionária, a empresa NAVALROCHA.
No dia 7 de Janeiro de 2009 destacavam-se dois navios em reparação: o paquete PRINCESS DANAE na Doca nº 1 e o navio de carga CASABLANCA EXPRESS, que se encontra em Lisboa desde 21 de Agosto de 2008 e aparece na fotografia atracado ao antigo Cais das Carreiras (de construção entretanto desactivadas e desmanteladas),.
Os tempos da construção naval em aço já vão longe para este estaleiro que nos últimos 35 anos se dedicou apenas à reparação de navios.
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ESTALEIRO DA CUF (Rocha) 1959

Fotografia do estaleiro naval do Porto de Lisboa, concessionado à CUF - Companhia União Fabril desde 1 de Janeiro de 1937, onde se desenvolveu a construção naval em aço que permitiu a formação de técnicos que alguns anos mais tarde foram criar os estaleiros de Viana do Castelo e do Mondego.
Esta imagem data provavelmente de 1959. Atracado ao cais das carreiras está o paquete RITA MARIA, com o casco já alongado. De braço dado ao paquete vê-se um cargueiro costeiro da Secil e o bacalhoeiro VIRIATO. À esquerda vê-se o bacalhoeiro CAPITÃO FERREIRA, dentro da dca seca nº. 4.
No centro da imagem, em primeiro plano, um varino de Vila Franca de Xira.
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LISBON SHIPPING SCENE 2009-01-07

Lisbon shipping scenes around the Alcântara dock entrance and the Rocha Cruise Ship terminal on 7 January 2009.
A quiet evening with the winter sun painting some nice colour touches.
Alongside the cruise terminal, the Fred. Olsen flagship BALMORAL makes an imposing presence with her red funnel.
On the other side the local tugs and the Rocha shipyard busy refitting the Classic International Cruises PRINCESS DANAE...
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MADEIRA CRUISE SHIPS blog updated

We have been updating our associated blog MADEIRA CRUISE SHIPS with several old images of Scandinavian early post-WW2 cruise ships in Madeira, including the VENUS... Photo by Perestrellos Photographers (Madeira) - Luís Miguel Correia collection.

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