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Tuesday, July 21, 2015

Chegada dos patrulhas DOURO e MONDEGO a Lisboa

Registou-se na manhã de Sábado, dia 18 de Julho de 2015, a chegada dos "novos" patrulhas DOURO e MONDEGO, que se juntam ao TEJO no Alfeite. Todos nomes de antigos contratorpedeiros portugueses. A atribuição de nomes de rios a classes anteriores de navios patrulhas portugueses reflectia nas gerações anteriores nomes e rios do Ultramar, caso da classe CACINE, de que restam ainda três unidades no activo.
A Marinha de Guerra Portuguesa assinou em Outubro de 2014, um contrato de compra de quatro navios patrulha Dinamarqueses do tipo STANFLEX 300, que se encontravam já desactivados. Vão ser reequipados e adaptados em função das necessidades operacionais da Marinha, no Arsenal do Alfeite, após o que serão afectos a missões de patrulha da nossa costa, substituindo as unidades da classe CACINE, que há muito ultrapassaram o seu período de vida útil e de restam o CACINE, o CUANZA e o ZAIRE, este em fabricos dispendiosos no Alfeite. Um quinto navio foi cedido para fornecer sobressalentes aos restantes.
A REBONAVE tem assegurado a operação de reboque oceânico destas unidades navais, em três fases, a partir da Base Naval Dinamarquesa de Korsor, na costa oeste da Ilha de Zealand, para a Base Naval do Alfeite. As três operações foram planeadas para decorrerem com uma só unidade rebocada, a primeira, e serem reboques duplos, as outras duas. As segunda e terceira unidades, os futuros N.R.P. DOURO e MONDEGO, foram entregues em segurança na Base Naval do Alfeite no passado dia 18 de Julho, após terem sido rebocadas pelo rebocador oceânico MONTENOVO. O trânsito, de cerca de 1.400 milhas, fez-se pelo canal de Kiel, pelo Mar do Norte e pela Biscaia e teve inicio a 3 de Julho. O apoio na manobra a partir da entrada da barra foi feita pelo rebocador POSEIDON, a partir de Cascais, e pelo MONTEMURO, já no estuário do rio Tejo, ambos da frota da REBONAVE baseada em Lisboa. As duas primeiras imagens são da Rebonave, cedida pela Revista de Marinha.
O Patrulha ZAIRE fotografado a 17 de Julho em reparação no Arsenal do Alfeite, onde está a ser renovado pelo que vai ser o derradeiro sobrevivente das 10 unidades da classe CACINE no activo. Entretanto os três ex-Patrulhas dinamarqueses aguardam verba para se dar início à modernização.
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Monday, November 10, 2008

Contratorpedeiro DOURO (1936-1959)

Lançamento à água do Contratorpedeiro DOURO no estaleiro da Rocha, em Lisboa, onde foi construído pela Sociedade de Construções Navais.
Não sabemos se se trata do primeiro ou segundo navio igual do mesmo nome saído destes estaleiros na década de 1930, tal como aconteceu com o TEJO, pois foram ambos cedidos à Colômbia e substituidos por construções novas com os mesmos nomes.
Último dos cinco navios da classe VOUGA, entrou ao serviço em 1936 e conservou-se em serviço activo até 1959.
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Wednesday, June 27, 2007

CONTRATORPEDEIROS EM AZULEJOS

Pormenores de um painel de azulejos existente junto ao miradouro de Santa Luzia, em Lisboa, em que são retratados os contratorpedeiros portugueses VOUGA e DOURO amarrados às respectivas bóias. Trata-se de uma imagem da década de trinta, anterior à construção do Arsenal do Alfeite e Base Naval de Lisboa. Até 1939 o Arsenal da Marinha funcionava na Ribeira das Naus, entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, onde havia o famoso Dique, uma ponte-cais e diversas carreiras de onde saíram muitos navios para a nossa armada, os últimos dos quais os avisos PEDRO NUNES e JOÃO DE LISBOA, este lançado ao Tejo com o nome INFANTE DOM HENRIQUE.
Os contratorpedeiros faziam parte da classe VOUGA, constituída por 5 unidades, todos construídos ao abrigo do Programa Magalhães Correia, aprovado em 1930 e realizado parcialmente, como sempre acontece entre nós em termos de política naval. O VOUGA e o LIMA foram construídos pelos estaleiros britânicos Yarrow e os restantes pela Sociedade de Construções Navais, no estaleiro da Rocha (Porto de Lisboa). O VOUGA integrou a nossa Armada de 1933 a 1967 e o DOURO de 1936 a 1959.
Estes azulejos retratam com muita beleza o Tejo dos anos trinta, com as habituais embarcações de vela tradicionais, vendo-se um bote-de-fragata no canto direito. Uma época em que a população se contentava em ver navios do alto do miradouro. E havia muitos navios, muitos mais que hoje...
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