Tuesday, August 30, 2016

Paquete grego AMERIKANIS



A companhia de navegação grega Chandris Lines constituiu, a partir de 1959 uma importante frota de navios de passageiros, todos adquiridos em segunda mão e modernizados mais ou menos profundamente, tendo obtido grande sucesso na carreira Europa - Austrália e igualmente na linha Mediterrâneo - Nova Iorque, e de forma gradual, a partir de meados da década de mil novecentos e sessenta, nos cruzeiros turísticos, a partir de Inglaterra, no Mediterrâneo, na Austrália e nos Estados Unidos.

Tendo em vista substituir o QUEEN FREDERICA na linha de Nova Iorque, em Julho de 1967 a Chandris comprou à Union Castle Line o paquete KENYA CASTLE, de 1952, que foi modernizado no Pireu e regressou ao serviço com bandeira grega em Agosto de 1968, concorrendo com o QUEEN ANNA MARIA e o OLYMPIA, da Greek Line, em viagens regulares Pireu - Nova Iorque, mas principalmente, dedicando-se a cruzeiros a partir de Nova Iorque para as Bermudas e Caraíbas, no que foi particularmente bem sucedido.
O AMERIKANIS esteve diversas vezes em Lisboa, onde tive oportunidade de o fotografar e visitar: a primeira fotografia, tirada de meio do Tejo, mostra o AMERIKANS a chegar a Lisboa a 24 de Setembro de 1980; a segunda imagem retrata uma atracação do mesmo navio ao Cais de Alcântara a 26 de Maio de 1994, já na fase final de vida activa do paquete, que foi retirado do serviço em 1996 e vendido para sucata na Índia em 2001. Um belo paquete a turbinas, de linhas clássicas e bem modernizado sem que esse equilíbrio estético tivesse sido comprometido.
Mais paquetes da Chandris Lines aqui e já agora, também alguns da empresa irmã Chandris Cruises aqui. Fotografias originais de Luís Miguel Correia
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Recordando os Catraeiros do Porto de Lisboa


Durante muitos anos a Sociedade Cooperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa - os Catraeiros - desempenhou um papel activo importante na prestação de serviços de rebocadores e lanchas no Porto de Lisboa. Da sua frota fez parte o primeiro rebocador moderno, digno desse nome, construído propositadamente para operar no Tejo por iniciativa privada independente em muitos anos, o LIBERTADOR, feito na Holanda a seguir à Guerra de 39-45, a que se seguiram depois as construções do FOZ do LIMA e do ÁTOMO estes saídos de Viana do Castelo.

O ÁTOMO foi durante anos o rebocador portuário mais potente em serviço no Tejo e era velo sempre a atracar e desatracar os paquetes e tantos outros navios. O principal concorrente dos Catraeiros na altura era a empresa Júlio da Cruz, cujos principais rebocadores eram o PIONEIRO e o AVEIRO, ambos já antigos e comprados à Colonial e Nacional.
Estes quadros existiram durante anos nos escritórios dos Catraeiros no Cais do Sodré, onde passava com frequência e às vezes embarcava... O primeiro quadro mostra o ÁTOMO, com as suas linhas elegantes, e o segundo o TUBARÃO, primeiro rebocador digno desse nome dos Catraeiros. Atracado na muralha de Alcântara Sul, pode ver-se por detrás do TUBARÃO, o n/m PONTA GARÇA, dos Carregadores Açoreanos, que fazia então a carreira do Norte da Europa, Por volta de 2004 a empresa faliu, a frota acabou qause toda em Alhos Vedros e o Tejo ficou menos interessante desde então.
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Monday, August 29, 2016

Doca de Alcântara 1975 .... 2016


Doca de Alcântara em duas fotografias de Luís Miguel Correia separadas por 41 anos sempre a ver (e fotografar) navios. 
O local é mais ou menos o mesmo, o ambiente marítimo é que mudou de forma drástica, desde que em 1975 fotografei o cargueiro misto FUNCHALENSE, a preto e branco, cascos de fragatas ao costado e muita actividade no cais. 
A segunda imagem, a cores, mostra o mesmo local, agora devotado ao turismo náutico, com o antigo cacilheiro PRÍNCIPE DA BEIRA atracado onde há 40 anos atracavam todos os Domingos o FUNCHALENSE ou o MADEIRENSE, agora com o LISBOA VISTA DO TEJO pela popa do ex-MONTES CLAROS. 
Os tempos são outros, a desmaritimização limpou os navios e todos os vestígios de actividade marítima e mercantil na Doca de Alcântara, que entretanto esteve para desaparecer do mapa e dar lugar a um aterro. Do mal o menos, mas, fotograficamente falando, há 40 anos havia bem mais assuntos e mais dinâmicos para fotografar nos meus passeios pela doca...

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Sunday, August 21, 2016

A RASCA ericeirense


Imagens de uma evocação à história marítima do porto da Ericeira e seus antigos navios, neste caso a Rasca, que segunda a lápide, navegava até ao Brasil.

Este pequeno monumento ericeirense pode ser visto ao vivo no largo de São Sebastão, junto à capela do mesmo nome e próximo do acesso à praia do mesmo nome.
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Paquetes em Lisboa

O dia 28 de Setembro de 1951 foi movimentado no que tocou a escalas e navios de passageiros em Lisboa, com quatro paquetes em escala, um dos quais o famoso navio SERPA PINTO, da Companhia Colonial, que então fazia a linha do Brasil. Notícia publicada nas páginas do Diário de Lisboa, na sua edição do próprio dia 28 de Setembro de 1951.
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Uma chegada ao Tejo do paquete MOÇAMBIQUE



Uma notícia absolutamente deliciosa relativa à chegada a Lisboa do paquete MOÇAMBIQUE, no final de Setembro de 1951, publicada no Diário de Lisboa. O MOÇAMBIQUE era então o melhor navio de passageiros da Companhia Nacional de Navegação e uma das quatro unidades que à data asseguravam a carreira regular de passageiros entre Lisboa, Angola e Moçambique. O navio navegou até 1972, quando foi vendido para sucata.

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Friday, August 19, 2016

Cais de Alcântara


Este ano os navios de cruzeiros têm rareado no cais avançado de Alcântara, com o edifício da Estação Marítima mandado fazer em 1938 por Oliveira Salazar (para a Expo de 1940, mas não ficou pronto a tempo) escondido por entre os contentores, os pórticos e a azáfama de um terminal moderno de carga contentorizada. Foto de L. M. Correia

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Tuesday, August 09, 2016

Iate de cruzeiros STELLA POLARIS

Capa de um programa de cruzeiros ao Mediterrâneo do paquete sueco STELLA POLARIS, referido a 1967, já no final da vida útil deste famosos "iate de Cruzeiros", antepassado remoto dos actuais SEA GODESSES, quanto à concepção e nicho de mercado.
O STELLA POLARIS foi desenhado à semelhança dos grandes iates reais do final do século XIX, numa época em que os cruzeiros se destinavam especialmente a americanos ricos. Construído na Suécia em 1926-27 para a Bergen Line, manteria o nome em 1951 quando foi vendido para a companhia sueca Clipper Line, com cujas cores navegou até Dezembro de 1969, quando foi entregue no Japão para utilização como hotel flutuante. Manteve-se nesta actividade até 2005 e foi novamente comprado por interesses suecos. Em Setembro de 2006 afundou-se no mar do Japão quando seguia a reboque para ser reparado de forma a regressar à Suécia.
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Sunday, August 07, 2016

Abalroamento ao largo de Singapura

O navio-tanque VLCC de bandeira panamiana DREAM II, de 319.999 TDW, propriedade da companhia National Iranian Tanker Co (NITC), abalroou o porta contentores MSC ALEXANDRA, com capacidade para 13.998 contentores de 20 pés (TEU´s), da companhia MSC, na madrugada de 3 de Agosto, quando ambos navegavam pelo estreito de Malaca, perto de Singapura. O navio-tanque sofreu avarias na proa e o porta-contentores perdeu 10 contentores vazios, quatro dos quais "aterraram no convés do DREAM II, e sofreu um rombo perto da popa. Ambos os navios fundearam depois em Singapura.
O embate pode ser "visto" por registos AIS disponíveis no You tube aqui
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Chegada do SANTA MARIA MANUELA a Lisboa

Imagens da chegada do SANTA MARIA MANUELA a Lisboa, na tarde de 22 de Julho de 2016, durante mais edição da regata Tall Ships, onde o MANUELA representou com dignidade as cores portuguesas, juntamente com o seu irmão gémeo CREOULA. 








Fotografias de Luís Miguel Correia
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SANTA MARIA MANUELA e ESCOLA NÁUTICA

Quando o SANTA MARIA MANUELA desceu o Tejo integrado na Tall Ships Race, rumo a Cádis, na tarde de 25 de Julho último, seguia a bordo um grupo de instruendos muito especiais: alunos da Escola Náutica Infante D. Henrique, futuros oficiais de Marinha Mercante. Quando por lá andei, no século passado, para embarcar, só em navios das empresas armadoras de então. Um dos favoritos era o paquete FUNCHAL. Mas hoje o SANTA MARIA MANUELA permite à Escola Náutica utilizar um verdadeiro navio-escola, de luxo para se dizer a verdade. Aqui ficam alguns registos...













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SANTA MARIA MANUELA - desembarque do Piloto

A presença em Lisboa da frota de grandes (e alguns mais pequenos, claro) veleiros da Tall Ships Races 2016, de 21 a 25 de Julho último, obrigou a uma grande preparação e coordenação de inúmeros serviços e entidades envolvidas neste importante evento. O final da visita dos navios traduziu-se numa despedida apoteótica das águas do Tejo, com a totalidade dos veleiros a largarem em desfile que atraiu as atenções da população geral espalhada ao longo das margens do Tejo. 
Na Segunda-feira 25 de Julho os veleiros começaram a largar dos cais pelas 11 da manhã fundeando no Mar da Palha, de onde zarparam em desfile ao início da tarde, rumo a Cádis. As manobras de saída simultâneas de tantos navios obrigaram a um esforço muito significativo dos Pilotos de Lisboa, alguns dos quais interromperam férias, tudo tendo decorrido da melhor maneira possível. Aqui apresentamos o momento de desembarque do Piloto de bordo do lugre SANTA MARIA MANUELA...



Fotografias registadas por Luís Miguel Correia a 25 de Julho de 2016 de bordo do lugre PRÍNCIPE PERFEITO, da empresa Veltagus, que acompanhou a regata na despedida de Lisboa.
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Que futuro para o UNITED STATES?

Comentários à decisão da Crystal Cruises acerca do paquete UNITED STATES. Este grande navio de passageiros americano, que navegou apenas durante 17 anos, de 1952 a 1969, é um exemplo de  desperdício e um testemunho de uma época de grandes mudanças nos transportes de longo curso, quando a quase totalidade dos passageiros passaram a utilizar os meios aéreos, relegando a maior parte dos paquetes de linha para fins prematuros, como o desmantelamento. Alguns navios dessa época conseguiram segundas vidas no mercado de cruzeiros, como sucedeu com o FRANCE, grande rival do UNITED STATES, ou com o CANBERRA, mas dezenas de navios de passageiros foram pura e simplesmente desactivados e vendidos, o que aconteceu à frota norte americana, como à italiana ou à portuguesa, de que só sobreviveu o FUNCHAL. Os tempos mudaram.
O UNITED STATES foi retirado do serviço regular no Atlântico Norte e do serviço de cruzeiros de inverno em Novembro de 1969 e desde então tem estado sempre imobilizado, apesar de diversas tentativas no sentido de o transformar em navio de cruzeiros, ao longo de todos estes anos. As esperanças voltam a focar-se agora num possível aproveitamento para uso estático, como museu, por exemplo.

From cruise expert Anne Kalosh and her excellent Seatrade Insider column: "Though the historic ocean liner SS United States is structurally sound, the technical and commercial challenges of reviving it as a cruise ship are 'insurmountable,' Crystal Cruises said following a six-month feasibility study.
The luxury line poured more than $1m into the study and professional evaluation of 'America's Flagship,' convening a world-class team of engineers and experts.
'Unfortunately, the hurdles that would face us when trying to bring a 65-year-old vessel up to modern safety, design and international regulatory compliance have proven just too great to clear in both a technically and commercially responsible manner,' Crystal president and ceo Edie Rodriguez said.
She had personally championed the project, calling the SS United States 'an icon, and so much a part of the American fabric and history,'
As a show of support for the vessel, Crystal will be donating $350,000 to aid in the SS United States Conservancy’s ongoing mission to save the ship. The Conservancy intends to resume its pursuit of stationary redevelopment opportunities.
'Disappointed but not surprised,' is how maritime historian and prolific author Bill Miller, known as 'Mr. Ocean Liner,' reacted to the announcement.
Crystal's decision makes sense, he told Seatrade Cruise News, in light of 'endless problems' to convert/transform a decades-old liner into a modern, efficient, marketable cruise ship.
'The ship itself, still waiting, will no doubt have further reprieves and be a part of varied projects—from hotel-casino to floating power station,' Miller predicted.
Poignantly, he added: 'Her last master, the late Leroy Alexanderson, adored the ship, but suggested, as far back as the early '90s, that she be taken out to sea and gently allowed to go under—the perfect grave for an extraordinary ship.'
The SS United States Conservancy indicated it will not give up.
'While it has been determined that Crystal’s exciting vision for the ship would have required overcoming various technical hurdles and major changes to her historic design, the studies performed have confirmed the ship is structurally sound,' Conservancy executive director Susan Gibbs said. She added: 'America’s Flagship continues to hold enormous potential as a stationary mixed-use development and museum in New York or another urban waterfront setting. The SS United States Conservancy remains deeply committed to saving this unique and powerful symbol of the nation’s strength, history and innovation.'"
Texto editado e comentado /Text and comments by L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

CRYSTAL CRUISES desiste do paquete UNITED STATES

A companhia de cruzeiros Crystal Cruises tornou pública a 5 de Agosto a sua decisão de desistir do projecto de compra e renovação do famoso paquete UNITED STATES. A Crystal informa que gastou cerca de um milhão de U.S. dollars em estudos e avaliação da condição actual do paquete e soluções associadas a uma possível modernização e reactivação do UNITED STATES como navio de cruzeiros. Reproduz-se em seguida o texto do comunicado da Crystal.

America’s Flagship Found Structurally Sound But Technical Challenges Prevent Her Return to Modern Seagoing Service - SS United States Conservancy Will Continue To Pursue Redevelopment Opportunities
LOS ANGELES, August 5, 2016 – Following an intensive, six-month evaluation, Crystal Cruises today determined that while the SS United States is structurally sound, the technical and commercial challenges associated with returning the historic liner to service as a modern cruise ship have unfortunately proven insurmountable. As a show of support for the vessel, Crystal Cruises will be making a significant donation of $350,000 to aid in the Conservancy’s ongoing mission to save the ship. The Conservancy intends to resume its pursuit of stationary redevelopment opportunities for America’s Flagship.
In February, Crystal and the SS United States Conservancy announced they had entered into an exclusive option agreement with the goal of converting the iconic 1950’s-era vessel into a modern, luxury cruise ship that would comply with all modern safety and technical standards – unprecedented for a single vessel refurbishment. Crystal commenced a comprehensive feasibility study and professional evaluation, convening a world-class team of engineers and experts while incurring over $1 million in costs.
“Over the past six months, Crystal has conducted an extensive feasibility study to restore 'America's Flagship' to oceangoing service. Unfortunately, the hurdles that would face us when trying to bring a 65-year-old vessel up to modern safety, design and international regulatory compliance have proven just too great to clear in both a technically and commercially responsible manner,” said Crystal President and CEO Edie Rodriguez.
“While it has been determined that Crystal’s exciting vision for the ship would have required overcoming various technical hurdles and major changes to her historic design, the studies performed have confirmed the ship is structurally sound,” said Susan Gibbs, Executive Director of the SS United States Conservancy. “America’s Flagship continues to hold enormous potential as a stationary mixed-use development and museum in New York or another urban waterfront setting. The SS United States Conservancy remains deeply committed to saving this unique and powerful symbol of the nation’s strength, history, and innovation.”
Led by retired U.S. Coast Guard Rear Admiral Tim Sullivan, Crystal’s impressive team of maritime experts and engineers conducted numerous assessments on the ship in the Port of Philadelphia, where it has been docked for 20 years. The evaluation and testing included in-depth assessments of the ship's structural condition; underwater inspections of the hull by divers; the examination of her fuel and salt water ballasting tanks; and a series of intensive engineering studies to deduce what would be needed to bring her back into service.
Regrettably, the technical feasibility study concluded that while the ship is remarkably intact and structurally sound, modifying the ship for today’s standards for oceangoing service (SOLAS) would require significant changes to the hull that would pose stability challenges. Additionally, the installation of a modern, state-of-the-art diesel electric propulsion plant would have necessitated altering of the existing shaft lines and rebuilding about 25 percent of the hull to reconfigure the ship to a twin shaft-twin rudder arrangement. While it was known that the vessel would need to have been essentially rebuilt from the inside out, these specific challenges, among others, collectively posed significant risk to the success of the project.
“Our company has great affection for this historic and irreplaceable vessel, and we will be making a $350,000 donation which will help support the Conservancy preserve the vessel through the remainder of the year,” said Rodriguez. “We firmly believe the SS United Statesis an American treasure and deserves to be preserved and redeveloped as a stationary destination for future generations to experience and enjoy.”
The Conservancy will immediately restart its aggressive outreach to qualified developers and investors to secure the ship’s future, while continuing its ongoing mission to educate the public about the legacy of the vessel and building its museum collection and archives. A national reunion of former crewmembers and passengers is planned in Philadelphia on September 17.
“The Conservancy is deeply grateful to Crystal Cruises for recognizing the SS United States’ historic importance and for working so hard on the ship’s behalf,” said Gibbs. “I would also like to thank our members and supporters from across the country and around the world for their continued support. Together we will continue to work tirelessly to save America’s Flagship and honor the legendary liner’s legacy.”
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