
Durante muitos anos a Sociedade Cooperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa - os Catraeiros - desempenhou um papel activo importante na prestação de serviços de rebocadores e lanchas no Porto de Lisboa. Da sua frota fez parte o primeiro rebocador moderno, digno desse nome, construído propositadamente para operar no Tejo por iniciativa privada independente em muitos anos, o LIBERTADOR, feito na Holanda a seguir à Guerra de 39-45, a que se seguiram depois as construções do FOZ do LIMA e do ÁTOMO estes saídos de Viana do Castelo.
O ÁTOMO foi durante anos o rebocador portuário mais potente em serviço no Tejo e era velo sempre a atracar e desatracar os paquetes e tantos outros navios. O principal concorrente dos Catraeiros na altura era a empresa Júlio da Cruz, cujos principais rebocadores eram o PIONEIRO e o AVEIRO, ambos já antigos e comprados à Colonial e Nacional.
Estes quadros existiram durante anos nos escritórios dos Catraeiros no Cais do Sodré, onde passava com frequência e às vezes embarcava... O primeiro quadro mostra o ÁTOMO, com as suas linhas elegantes, e o segundo o TUBARÃO, primeiro rebocador digno desse nome dos Catraeiros. Atracado na muralha de Alcântara Sul, pode ver-se por detrás do TUBARÃO, o n/m PONTA GARÇA, dos Carregadores Açoreanos, que fazia então a carreira do Norte da Europa, Por volta de 2004 a empresa faliu, a frota acabou qause toda em Alhos Vedros e o Tejo ficou menos interessante desde então.
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