Sempre gostei de passear e fotografar na Doca de Alcântara, também conhecida entre a marujada como Doca do Espanhol. O tal espanhol era galego, e como tantos outros emigrou para Lisboa e tornou-se empreiteiro e coube-lhe a empreitada de acabar esta doca. Chamava-se Eduardo Arguibay e deixou o nome associado a um estaleiro naval sediado em Lisboa e transferido nos anos sessenta para Alverca, acabando por falir nos anos oitenta...
Sobre a DOCA DE ALCÂNTARA tenho muitas memórias, especialmente dos anos em que estava sempre cheia de navios... Mais adiante falarei sobre esses tempos... Hoje ficam algumas fotografias tiradas a 2 de Fevereiro último.
Sobre a DOCA DE ALCÂNTARA tenho muitas memórias, especialmente dos anos em que estava sempre cheia de navios... Mais adiante falarei sobre esses tempos... Hoje ficam algumas fotografias tiradas a 2 de Fevereiro último.
Fotos e texto de L. M. Correia - 4 Fevereiro 2007
7 comments:
Boa tarde,
Sempre que vier à DOCA DE ALCANTARA, dê um toque e venha tomar um café ao Príncipe Perfeito
Rafael
Muito boas fotos.
Foram-se os navios de linha e vieram os iates, os restaurantes e os bares.
Os "civis" ficaram todos contentes, ficaram com uma nova zona de lazer, mas perderam-se funcionalidades importantes, pois a Doca de Alcântara bem aproveitada, daria uma bom terminal TMCD para todo o tipo de cargas.
Paulo Mestre
Rafael S,
Obrigdo pelo convite. Terei muito gosto em o visitar no seu PP proximamente...
Paulo,
É isso mesmo, e acho que não ficános a ganhar. Mas nos últimos 25 anos tudo mudou nos transportes marítimos e atendendo à nossa falta de antecipação de mudanças, etc..., acho que o panorama até podia ser pior.
A DOCA de ALCANTAra DE HOJE É UMA CARicatura do que conheci nos anos sessenta...
É o reflexo do nosso país...
Sailor Girl,
É o reflexo do nosso País e é o reflexo da nossa actual geração acerca do MAR. Há tanta coisa a mudar e melhorar...
A maioria só se lembra do MAR para banhos de praia no Verão... ou para serve apenas para uma minoria andar a ostentar os seus iates.
Ah... e dar as sardinhas para os Santos Populares.
De resto ninguem se lembra que o Mar Oceano é a nossa principal porta de entrada e saída.
Que sai mais barato enviar/receber por Mar um contentor para a Europa Central do que por camião.
Paulo Mestre
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