O esforço de propaganda associado ao lançamento deste navio e o prestígio da companhia Cunard fizeram com que ficasse desiludido com as impressões resultantes de uma visita a bordo: os interiores são pesados, num estilo pseudo-"Art-Deco", num revivalismo dos velhos QUEENS da década de 1930 do século passado, tudo isto inserido num mesmo casco e base "Vista" com versões bem mais alegres e simples nos navios da mesma classe operados pela Costa, por exemplo. O navio não parece real, a sua personalidade parece ter sido pedida emprestada ao passado e interpretada da forma como os Americanos, senhores e guardiões da actual Cunard, imaginam "the good old days " - os bons velhos tempos, o que é um mito, claro. O resultado é uma trapalhada pesada e pretensiosa.
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4 comments:
wow...bellissima queen
Apoiado!
Um navio com um design exterior moderno, não deveria ter ambientes pesados interiores.
Na minha opinião, o design sóbrio deveria ter sido a aposta no interior deste navio.
Ou então procediam à reconstrução do QE2,tal como escreveu.
Enfim! foram nostálgicos pretensiosos.
Gostei de ler o seu artigo frontal Luís Correia, ficando com uma ideia do interior do Queen Elizabeth.
Uma abraço
Paulo Farinha
1.º Parabéns pelo seu blogue.
2.º reconheço em sí um autoridade nestas coisas do mar e dos barcos
3.º sou um assiduo visitante do seu blogue.
4.º gosot de barcos, do mar, dos cruzeiros.
5.o seu comentário paracd-me demasiado 'pesado' para um amante do mar e dos barcos.
6.º estive a ver no youtube um documentário sobre este novo barco e não consigo entender a sua desilusão.
6.º É no entanto a sua opinião, mas creio que poderia ser menos penalizante.
7.º Um abraço e continue por aqui
8. Obrigado pela atenção
Herberto Duarte,
A bordo do QUEEN ELIZABETH senti-me num ambiente de Disneilândia... Comparando estes interiores por exemplo com os do SAGA RUBY II, recentemente remodelado para o mesmo mercado, o navio da Saga é muito superior: apresenta um ambiente conservador,mas simples e contemporâneo.
O QUEEN ELIZABETH apresenta uma versão britanizada dos interiores dos paquetes da Carnival. Certamente não foi um navio pensado numa perspectiva estética contemporânea.
Uma coisa é ver e sentir um navio ao vivo, outra é espreitar o navio através da máquina afinadíssima de propaganda do Grupo Carnival.
Acredite que teria sido muito mais agradável para mim ter recebido uma sensasão positiva acerca deste novo QUEEN...
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