Dizia-me há dias esta criatura sábia não entender como é que em Portugal se despreza tão profundamente o Mar.
A razão profunda dessa atitude residirá na ignorância, essa atitude plena de falta de saberes tão simples que dela não têm consciência os seus activistas.
O problema é que uma das matrizes dessa ignorância institucional é a negação da necessidade de se informarem e de aprenderem. Essa insuficiência não lhes limita as decisões e nos campos do Mar é o que se continua a ver, os campos na mesma embalagem do Mar oficial, agricultural e governamental.
O Mar oficial hoje é governado por pessoas muito simpáticas e empenhadas em alargar o nosso mar para além das próximas gerações. O problema é se com a concretização da tal plataforma atlântica que queremos só nossa se descobrem efectivamente riquezas viáveis. Teremos aí os nossos parceiros europeus ricos e credores a tratar Portugal como no tempo do Mapa Cor de Rosa...
Há que pensar o mar com realismo, seriedade e objectividade e nesse ponto que tal começar por encarar as necessidades mais básicas do momento em termos dos vários mares: a MARINHA MERCANTE, a INDÚSTRIA NAVAL, as PESCAS, a CULTURA MARÍTIMA, a DEFESA... Tudo isto é economia do Mar, sangrada diariamente com o pagamento aos estrangeiro de fretes e serviços de navios estranhos por termos abdicado de ter navios e navegações próprias mesmo para as necessidades mais óbvias como assegurar com meios portugueses as nossas importações de crude ou o abastecimento de combustíveis às Ilhas... Há que inverter o actual zero marítimo e não é isso que se vê da parte dos responsáveis pela política do mar...
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