Friday, May 16, 2008

CROWN PRINCESS at Ponta Delgada





The cruise ship 113.651 GT CROWN PRINCESS arriving at Ponta Delgada, St. Michael's on 11th May 2008.
The Azores ports have been visited by a growing number of cruise ships and with the opening of the new PORTAS DO MAR cruise terminal at Ponta Delgada, the Island of São Miguel will be better equipped to attract further cruise business in the near future.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

2 comments:

joão coelho said...

Jesus, que grande matacão! Quem diria que um dia veria uma coisa destas na minha doca...eu que sou do tempo em que, sem rebocadores, ficava, tudo o que ultrapassasse a tonelagem dos paquetes da Insulana, "lá fora",fundeado.
Parece-me, pelas fotos, uma manobra algo complicada, o navio entra de ré, não se vêem reboques, dá ideia que só se pode fazer um "trabalho" destes com bom tempo..
Também pela 1ª vez vejo as "Portas do Mar" - obrigado -. É como que uma recuperação do antigo cais - o "Lima" e o "Carvalho Araújo" entravam no porto, (o Molhe Salazar ainda estava em construção ) fundeavam e os passageiros eram transportados para terra em lanchas, desembarcando em frente às Portas da Cidade..Foi desta forma que os meus pais chegaram a S.Miguel nos anos 40..
No entanto, dá a sensação que o espaço para manobra fica substancialmente reduzido dentro da doca, acrescendo que há um vento ( com a respectiva ondulação ) de Sueste que, quando surgia, entrava pelo porto dentro, causando grandes problemas. Chamavam-lhe o "mata-vacas" porque, ao que parece, "queimava" os pastos para o gado nas zonas a norte da cidade de P.Delgada, nomeadamente na freguesia dos Arrifes,local de grande produção de leite em S.Miguel. Terá desaparecido o Sueste?

Saudações atlânticas

João Coelho

LUIS MIGUEL CORREIA said...

João Coelho,

Esta nova geração de grandes navios de passageiros tem a capacidade de fazer parecer pequenos os portos da nossa juventude. Acontece o mesmo no Funchal, onde na década de sessenta o molhe da Pontinha ficava cheio com 5 ou 6 navios de passageiros, em dias especiais como a noite de São Silvestre. Hoje dois gigates e um mais pequeno ocupam todo o molhe que parece encolher face à grandiosidade destes paquetes do século XXI.
São navios com enorme poder de manobra, que atracam com grande precisão e facilidade. O tamanho torna-os muito sensíveis a determinados ventos e nas circunstâncias mais difíceis, lá estão os potentes rebocadores S. MIGUEL e PERO DE TEIVE, do Porto de Ponta Delgada, para auxiliar as manobras. Em situação extrema há sempre a decisão do Comandante de cancelar a escala e seguir para o porto seguinte, quando há mau tempo. Já tem acontecido, tanto em Ponta Delgada como no Funchal, e então faz pena ver o navio quase atracado abortar a escala e seguir o seu destino. Ambos os portos são vulneráveis a ventos de quadrante Sul e não há nada a fazer contra a força da natureza.