Friday, May 31, 2013

Solução para o ATLÂNTIDA...

Não falem mais do navio ATLÂNTIDA, que insultam o Mar Português e os valores associados à epopeia marítima e entretanto travestidos de tretas. Isto a propósito de uma notícia da Lusa que transcrevemos para a seguir comentar e sugerir uma solução:

"(Lusa) - O ferryboat ATLÂNTIDA, encomendado pelos Açores aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e rejeitado em 2009, está avaliado em 29 milhões de euros, indica o último relatório e contas da empresa, consultado hoje pela Lusa. Segundo o documento, o navio, avaliado aquando da construção em mais de 40 milhões de euros, tinha um valor de mercado, a 15 de Junho de 2012, de menos 11 milhões de euros. O número, lê-se, é suportado pela avaliação efectuada por uma "entidade independente", que considerou 29 milhões de euros como o "valor real de mercado" do navio."

A notícia insere-se no actual número de folclore mediático associado ao desmantelamento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo - processo em curso. Provavelmente a entidade independente é a mesma que andou a sacar ao Estado Português mais de 300.000 euros em pareceres associados à privatização do estaleiro cujo resultado está à visa. A verdade é que atracado no Alfeite a torrar ao sol da nossa ignorância marítimo-política, o ATLÂNTIDA vale menos de zero, vale o castigo que os envolvidos nesta fraude absurda merecem apesar de todas as impunidades neste país de alegres patetas. O pior é que se vão para a cadeia, aumentam os impostos aos escravos pagantes e portanto o melhor é mesmo não fazer nada e emigrar ou morrer. 
O valor a que chegou a tal entidade independente é obviamente teórico. A realidade é que até agora ninguém pegou no navio que foi feito à medida para atracar e navegar entre os portinhos dos Açores e portanto não encaixa em mais lado nenhum, a não ser que seja rifado a preço simbólico, ou que o Estado Português pague a algum benemérito para este aceitar receber o navio. 
Entretanto estes 29 milhões de há um ano estarão certamente reduzidos a metade com mais um ano de inactividade do navio e falta de solução do assunto. Se duvidam consultem a entidade independente.
Querem uma boa solução pragmática? Negoceiem um ajuste directo com a companhia grega Hellenic Seaways que tem sido quem mais tem lucrado com todo este processo, vendam-lhes o navio por 5 milhões de Euros a pagar em 3 anos, e depois promovam o afretamento do mesmo navio entretanto com bandeira grega e denominado HELLENIC ATLANTIS por três anos para fazer a navegação inter-ilhas nos Açores por 12 milhões. Vão ver que assim o assunto até se resolve e ficam todos a ganhar, isto é, a freguesia do costume. E Portugal ajuda a Grécia que tanto precisa. E mais não digo para não diminuir o nível literário aqui da peça.
Nota: Uma "entidade independente" acaba de avalizar esta solução para o n/m ATLÂNTIDA.
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CHAMINÉ do paquete PORTO ex-ARION

Ontem, 30 de Maio de 2013, foi acabado o trabalho de pintura da chaminé do PORTO que é assim o primeiro navio da nova empresa a apresentar as cores oficiais... 
Fotografias tiradas na Navalrocha, em Lisboa, em cuja doca 1 o PORTO se encontra desde 16 de Maio.
The old passenger ship PORTO on 30 May seen at the dry dock nº 1 of the Navalrocha yard, in Lisbon, shows the official livery of the new Lisbon-based cruise operator Portuscale: the base is the handsome classic livery of Empresa Insulana de Navegação with a modern touch of design in the funnel and the hull...
The black hull fits specially the PORTO and the FUNCHAL.
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Thursday, May 30, 2013

Royal Caribbean expande frota



A companhia Royal Caribbean acaba de anunciar a encomenda, ao estaleiro alemão Meyer, de mais um navio de cruzeiros da classe QUANTUM, de 167.800 toneladas de arqueação bruta e capacidade para 4.905 passageiros.

Trata-se do terceiro navio desta nova classe destinada à Royal Caribbean, cujo primeiro paquete está neste momento em construção na Alemanha, com entrega anunciada para 2014. Segue-se o segundo navio da classe em 2015 e este agora confirmado em meados de 2016. Há ainda opção para mais uma construção desta classe, assim como um quarto Óasis.
Os navios da classe QUANTUM terão 348 metros de comprimento e 41 de boca. A propulsão será diesel-electrica e a velocidade de 22 nós.
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PORTUSCALE livery on m.s. PORTO ex-ARION


Portuscale Cruises, the new Portuguese cruise operator that purchased four of the former Classic International Cruises passenger ships, the FUNCHAL, the LISBOA (ex-PRINCESS DANAE), the PORTO (ex-ARION) and the AZORES (ex-ATHENA) put the PORTO into the Navalrocha drydock nº 1 on 16 May to complete the refurbishment and refit of this classic little ship, and yesterday, on 29 May 2013 she was being repainted in the company's new livery: black hull, yellow funnel and black top. The funnel will have  the company logo on each side. 

In these fine colours the Company ships shall look truly the classic old girls they are. Next in the dry dock at Navalrocha is the FUNCHAL, and she returns to cruise service on 8 August 2013. A lot of money is being spent to return all four ships to tip top operational status, and passenger facilities are also being revamped on all ships. Let's wish the new venture is a success...
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Tuesday, May 28, 2013

Incêndio no paquete GRANDEUR OF THE SEAS

O navio de cruzeiros GRANDEUR OF THE SEAS registou ontem, dia 27 de Maio de 2013, um incêndio a bordo na zona da popa. Ver notícias aqui. O navio efectuava um cruzeiro de Baltimore às Bahamas e o incêndio foi extinto após duas horas, sem que tivesse sido perdida a propulsão ou os sistemas de segurança. O incêndio ocorreu na Segunda-feira de manhã ao largo de Freeport, onde o paquete atracou a seguir ao almoço. Os passageiros foram desembarcados, regressando de avião ao porto de origem. Não se registaram feridos ou acidentes pessoais, mas este incêndio está já a ser aproveitado de forma sensasionalista pelos meios de comunicação, apresentado na sequência do desastre do COSTA CONCORDIA e das avarias recentes em diversas unidades da Costa e Carnival, o que se traduz em publicidade negativa para o sector. Pormenor de imagem da Associated Press.
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Thursday, May 23, 2013

Olha, o barco é português!


Dois desportistas corriam esta tarde a sua maratona à beira Tejo ali na Junqueira observando e comentando a chegada de um pequeno navio de passageiros, num cruzeiro fretado a alemães, a manobrar para atracar em Alcântara à vazante: 

- Olha! o barco é português... 
- Pois é traz a bandeira...
Ao lado alguém ouvia o diálogo sem querer e lá se conteve para não comentar que hoje em dia, no que toca a bandeiras, nem tudo o que parece é... A bandeira é portuguesa, o registo é internacional e da Madeira e o navio vai sendo grego, chama-se OCEAN MAJESTY, o nome é meio foleiro, já foi espanhol... Era bem mais bonito na sua foma original, ou quando navegou com as cores da Epirotiki...

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For Revolutionary Propulsion...


Anúncio publicado na revista inglesa Shipbuilding and Shipping Record de 17 de Março de 1955, uma edição dedicada ao novo paquete SOUTHERN CROSS (1955-73) da Shaw Savill Line, construído em Belfast.

Foi considerado revolucionário na época e apresentado pelos ingleses como o primeiro navio de passageiros com a máquina à ré, o que não foi exactamente verdade, pois foi de facto o primeiro navio de passageiros britânico com essas características, uma vez que tanto franceses como americanos haviam tido a ousadia de construir paquetes com essa mesma configuração das máquinas anos antes, no caso da Matson Line, de São Francisco, quase 50 anos antes.
O SOUTHERN CROSS fazia a carreira da Nova Zelândia e Austrália e em 1962 entrou ao serviço um segundo navio semelhante, mas não gémeo, o NORTHERN STAR. Com o crescente desinteresse pelos navios de passageiros de longo curso no início da década de 1970, o SOUTHERN CROSS acabou vendido a interesses gregos, passando a chamar-se CALYPSO, enquanto o seu irmão, com menos sorte, foi para a sucata em 1975, com apenas 13 anos de actividade.
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OBAMA e a U.S. Merchant Navy


NATIONAL MARITIME DAY, 2013 

A PROCLAMATION BY THE PRESIDENT OF THE UNITED STATES OF AMERICA 

Through every chapter of the American story, ordinary men and women have accomplished extraordinary things as members of the United States Merchant Marine. When the idea of America depended on the success of a revolution, mariners took on the world's most powerful navy and helped secure our future as a sovereign Nation. In the decades since, they have sustained critical supply lines for our troops abroad -- at times enduring profound losses to keep our sea lanes open. And through war and peace alike, the Merchant Marine has driven our economic growth by shipping our products all around the world. On National Maritime Day, we honor the generations of mariners who have served and sacrificed to make our country what it is today. 
To keep America moving forward in the 21st century, we need to expand trade and commerce that creates good jobs for our people. Businesses in every corner of our country are stepping up to meet that challenge, ramping up manufacturing and selling more goods and services overseas. As they do, our Merchant Marine is making sure our products get wherever they need to go -- from ports here at home to new markets halfway across the globe. Their work is essential to growing our economy, and my Administration remains committed to getting our mariners the support they need to carry out their mission. 
Whether equipping our service members in the theater of war or guiding our maritime industry in the calm of peace, the United States Merchant Marine has helped keep America strong for more than two centuries. Let us mark this day by reflecting on that legacy of service, honoring the men and women who forged it, and saluting the proud mariners who carry it forward today. 
The Congress, by a joint resolution approved May 20, 1933, has designated May 22 of each year as "National Maritime Day," and has authorized and requested the President to issue annually a proclamation calling for its appropriate observance. 
NOW, THEREFORE, I, BARACK OBAMA, President of the United States of America, do hereby proclaim May 22, 2013, as National Maritime Day. I call upon the people of the United States to mark this observance and to display the flag of the United States at their homes and in their communities. I also request that all ships sailing under the American flag dress ship on that day. 
IN WITNESS WHEREOF, I have hereunto set my hand this twenty-first day of May, in the year of our Lord two thousand thirteen, and of the Independence of the United States of America the two hundred and thirty-seventh. 

BARACK OBAMA

Tuesday, May 21, 2013

RAFFAELLO em Nápoles



Em 1965 a companhia Itália colocou em serviço na carreira dos Estados Unidos dois navios gémeos absolutamente extraordinários, o MICHELANGELO e o RAFFAELLO, ambos de 45.000 toneladas de arqueação bruta e 27 nós de velocidade de serviço.

Vieram substituir duas unidades do final da década de 1920, os navios motores SATURNIA e VULCANIA, mas chegaram demasiado tarde a um mercado em fase de desaparecimento, com a preferência dos passageiros pelas viagens aéreas transatlânticas e em 1975 acabaram retirados precocemente na baía de La Spezia, onde permaneceram até serem vendidos para a marinha da Pérsia.
Ainda se tentou a sua utilização em cruzeiros mas a divisão interna em três classes e o consumo muito elevado destes paquetes a turbinas, aliado à pouca procura por navios de passageiros com as características do MICHELANGELO e RAFFAELLO determinaram um final de carreira inglório no Golfo Pérsico.
Tal como os navios, que tive oportunidade de conhecer em Lisboa, porto que frequentaram nas viagens regulares e em cruzeiros, esta fotografia, registada em 1973 no porto de Nápoles, é extraordinária: "tinha chegado a Nápoles de comboio na véspera e ao amanhecer era esta a vista do meu quarto de hotel - o RAFFAELLO, à minha espera atracado na Estação Marítima a caminho de Nova Iorque", contou-me Bill Miller, que tirou a fotografia com uma teleobjectiva de 210 mm. Estava muito calor e poeira, criando um ambiente de "smog", traduzido na fotografia por este tom de ouro. De facto o RAFFAELLO e o seu irmão foram dois dos últimos grandes paquetes dos anos sessenta, um período de ouro na história da navegação de passageiros do século XX, então considerado por muita gente como o final de uma época de viagens marítimas de longo curso em grandes paquetes.
Texto de L. M. Correia e imagem de Bill Miller /Text by L.M.Correia and image copyright Bill Miller. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

New P&O cruise ship









At 1300 hours (local time) on, Wednesday May 15 2013, a ceremony to mark the keel laying of the largest cruise ship ever built for the British market took place at the Monfalcone shipyard of Fincantieri near Trieste, Italy. The 141,000-ton cruise ship will enter service in 2015.
This next-generation ship will offer a stylish and innovative new design, with an unprecedented number of passenger facilities together with many iconic signatures of the P&O Cruises brand. She will offer the “best of the best”, combining favourite classic features of ships such as Oriana and Aurora, the wide choice and variety of Ventura and Azura and a host of new concepts which will include some yet-to-be-announced “sophisticated wows”. In delivering the ultimate P&O Cruises experience, the ship will be designed to attract many thousands of newcomers and will equally resonate with existing passengers by delivering the sense of P&O-ness for which the brand is held in such high regard. At the same time, the ship will be designed to deliver much greater levels of operational and environmental efficiency.
The keel laying will involve the placement in the dry dock of the first section of the ship’s hull weighing 500-tonnes. This section is made up of 6 pre-manufactured blocks, weighs 408 tons and is fitted with 214 tons of pipes, cables, insulation and other equipment.
The ceremony follows an intensive period of design and development. 74 sections will be used in the construction of the ship.
In a speech Carnival UK CEO David Dingle said: “Each of our new ships has been exclusively designed for the British market. We have ensured that each anticipates the subtly changing trends in what British passengers expect from their cruise holiday – and is equipped to meet those expectations for many years to come. Our success in adapting to the market’s changing needs is why our ships continue to fill and why the whole cruise sector ultimately continues to buck any downward trend. We cannot wait to see this ship finished and underway”.Fincantieri Shipyard Director Carlo De Marco said: “We are proud to be on the world stage together with P&O Cruises in this endeavour which will undoubtedly be a marvellous opportunity not only for Monfalcone shipyard but for Fincantieri as a whole. Indeed, this is another occasion to further strengthen our relationship with this well-established ship owner. It will be an honour and a pleasure, to celebrate in 2015 the delivery of this ship and together the tenth anniversary of the collaboration between P&O Cruises and Fincantieri, started in 2005 with Arcadia”. P&O Cruises Managing Director, Carol Marlow, will give the order to lay the keel with the words: “Diamo il via alla posa del primo blocco della più grande nave, la migliore, mai costruita per il mercato Britannico!” [Please lay the keel of the biggest and best ship ever built for the British market!]

Saturday, May 18, 2013

Viagem de memórias de navios


Hoje foi dia de viagem falada por mares de memórias de navios e gentes marinheiras. Em modo de conversa informal. Para o GAMMA -Grupo de Amigos do Museu de Marinha (de Lisboa), em Lisboa, no Museu.
Viagem no tempo pelas minhas navegações e investigações sobre as almas dos nossos navios. Almas nobres, navegáveis e ágeis. Belos navios esfumados em memórias e curiosidades, no querer saber e dar a conhecer.
Viajei pela barra do Tejo nesse dia distante de 14 de Outubro de 1820 a imaginar como seria o nosso primeiro vapor de rodas laterais, de nome CONDE PALMELLA, o decano da nossa frota mercante de propulsão mecânica, primeiro navio de alto-mar e também barco do Tejo, da carreira de Santarém. Dei memória deste vapor e de alguns outros que se sucederam no Tejo, na costa portuguesa, nas primeiras viagens às Ilhas, à África Ocidental. Referi a vida efémera das primeiras grandes companhias de navegação portuguesas – a União Mercantil com a bandeira azul e branca que ainda conheci nos mastros da frota da Nacional, a Luso-Brasileira com os seus paquetes transatlânticos já de hélices, mais tarde a Empresa Lusitana, a Insulana, a Nacional...
Mudei de século, falei de novos armadores, de navios apresados e de como o Estado desbaratou essa frota ex-alemã e ex-austríaca. Referi as companhias constituídas a seguir à primeira grande guerra, da Sociedade Geral e Carregadores à Colonial, e de como a nossa marinha mercante e frota evoluiu até à actualidade.
Uma viagem com memórias e imagens apresentadas a um grupo interessado. Uma manhã especial. No nosso Museu de Marinha. Aqui fica o meu agradecimento por presenças tão ilustres e pelo convite oportunidade para mais uma vez transmitir o meu entusiasmo pelos navios portugueses. Gostei muito.
Passei mais de uma hora a falar de navios. Como se os estivesse a ver em passeio pelas docas de Lisboa, a apreciar o LUGELA na Ponta da Rocha, o S. THOMÉ a sair da Doca 1, o VERA CRUZ no cais da CCN, o AMÉLIA DE MELLO quase escondido junto ao saco da doca. Um percurso que fiz muitas vezes de facto no final dos anos sessenta, a cores e ao vivo. Como nesta imagem preto e branco de Junho de 1967.
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Wednesday, May 15, 2013

PORTUGAL e a Marinha de Comércio


No próximo Sábado dia 18 de Maio de 2013 vou proferir uma palestra sobre a história da Marinha Mercante Portuguesa, nas instalações do Museu de Marinha, em Lisboa, pelas 11 horas.

Trata-se de mais uma "conversa informal" sobre assuntos do mar organizada pelo GAMMA -Grupo de Amigos do Museu de Marinha.

Uma oportunidade de conversar sobre um dos meus temas preferidos: a nossa Marinha Mercante, os armadores e navios portugueses, desde a introdução dos vapores, em Outubro de 1820, até ao momento actual.

Estão todos convidados.

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Tuesday, May 14, 2013

Crossing the Atlantic Eastbound at 30 knots

Eastbound at 30 Knots on the FRANCE!

 - When Bill Miller crossed From New York to Europe in July 1973 onboard the legendary France, he recalls that, "along with 1,700 passengers, there were 24 dogs, 11 cats & 3 birds aboard and in the top-deck kennel." 

It was a liner voyage and the FRANCE was on the final stage of her short career as French Line flagship. 

She would return in 1980 as the first mega cruise ship NORWAY...

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Friday, May 10, 2013

CANBERRA in Durban March 1979

I


 In 1979 the P&O flagship CANBERRA was the second largest passenger liner and cruise ship in active service after the Cunarder QUEEN ELIZABETH 2. The 89-day world cruise operated by CANBERRA 6th January to 6th April 1979 included a call in Durban on 14th and 15th March were Trevor Jones registered the images presented in this post. CANBERRA departed Southampton for Port Everglades, Bonaire, Panama Canal, Acapulco, San Francisco, Honolulu, Lahaina, Suva, Auckland, Sydney, Rabaoul, Hong Long, Singapore, Mauritius, Durban, Cape Town, Rio de Janeiro, Tenerife, Funchal and back to Southampton. CANBERRA's fleet mate was the magnificent ORIANA of 1960 which operated from Sydney on cruises catered to the Australian market from 20 December 1978 to 4th April 1979 and then made a liner voyage to Southampton via Panama operating out of Southampton from 15th May 1979 until November. P&O also operated the UGANDA on British India educational cruises and SUN, ISLAND and PACIFIC Princesses under the Princess Cruises livery in US waters...

CANBERRA looks magnificent in Trevor images with her funnels freshly repainted buff alongside the Durban passenger terminal... CANBERRA was exactly in the middle of her 36-year long life and it would be only in 1997 that she was taken out of service and broken up in Pakistan.
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Wednesday, May 08, 2013

CORVO DE NOVO


CORVO de novo: agora a sair de Lisboa rumo a Leixões após curta estadia em Lisboa. Pela proa do CORVO na primeira imagem, o BOUDICCA da Fred. Olsen.


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Tuesday, May 07, 2013

Entrada do CORVO no Tejo


Porta-contentores português CORVO fotografado a entrar a barra do Tejo ao anoitecer de 6 de Maio de 2013 no final de mais uma viagem de Ponta Delgada para Lisboa. Depois de estar duas horas de atenção aos navios de entrada e saída e ter fotografado seis navios estrangeiros, foi agradável acabar a sessão com o CORVO, ainda por cima razoavelmente bem carregado para uma viagem de regresso dos Açores. A adivinhar pelos contentores frigoríficos, o navio deve ter vindo carregado de queijo e leite dos Açores para o Continente. O CORVO larga de Lisboa hoje a seguir ao almoço para Leixões.

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Monday, May 06, 2013

TRAFARIA PRAIA saiu de Lisboa para Veneza


Cacilheiro TRAFARIA PRAIA a sair de Lisboa no Sábado 4 de Maio de 2013 com destimo a Veneza onde vai servir com pavilhão de Portugal na bienal de Veneza.

O TRAFARIA PRAIA foi adaptado para a nova função no estaleiro da Navaltagus, no Seixal, concretizando o plano da artista Joana Vasconcelos que desenvolveu a ideia original de transformar o TRAFARIA PRAIA numa obra de arte. O navio segue a reboque do PRINCETON, um rebocador inglês.





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Tug PRINCETON in Lisbon

Rebocador inglês PRINCETON (ex-ALEX FALCK, ex - KAPITAN ENGLER (148 GT / construído em 1965) fotografado em Lisboa a 4 de Maio de 2013 durante a manobra de saida do Tejo rebocando o cacilheiro TRAFARIA PRAIA para Veneza.
The British tug PRINCETON (ex-ALEX FALCK, ex - KAPITAN ENGLER (148 GT / built in 1965) departing Lisbon on 5 May 2013 towing the Portuguese ferry TRAFARIA PRAIA bound for Venice.





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Thomson Spirit in Lisbon

The cruise ship THOMSON SPIRIT visited Lisbon on 4 May 2013 and I photographed her on arrival from the river Tagus in excellent light conditions. It was nice to see again the old NIEUW AMSTERDAM of 1983, the first contemporary cruise ship built in St. Nazaire...

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ARION no Tejo


Navio de cruzeiros português ARION atracado em Lisboa na manhã de 4 de Maio de 2013 com a chaminé já sem o emblema da anterior empresa operadora, a Classic International Cruises, retirado esta semana depois de idêntica alteração nos navios FUNCHAL e PRINCESS DANAE.

The Portuguese cruise ship ARION photographed in Lisbon on 4 May 2013 showing the funnel following the removal of the Classic International Cruises logo.
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Thursday, May 02, 2013

Rebocador POSEIDON



Rebocador português POSEIDON, que opera habitualmente no porto de Sines e se encontra em Lisboa desde 27 de Janeiro último, atracado no estaleiro da NavalRocha e mais recentemente no cais norte da eclusa da Doca de Alcântara. Fotografias registadas a 1 de Maio de 2013.
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