Monday, September 29, 2014

COSTA FORTUNA leaving Lisbon


The Italian cruise ship COSTA FORTUNA photographed on 25 September by Luís Miguel Correia in Lisbon: alongside the Santa Apolónia cruise terminal and later that afternoon leaving port at the end of another call.

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Navio de cruzeiros EXPEDITION em Lisboa


O navio de cruzeiros expedicionários EXPEDITION, da companhia GAP ADVENTURES, de Toronto, visitou Lisboa pela primeira vez numa escala técnica efectuada de 23 a 27 de Setembro de 2014, tendo permanecido atracado ao cais da Rocha do Conde de Óbidos, onde foi fotografado por Luís Miguel Correia durante a manobra de saída.

O n/m EXPEDITION foi construído em 1972 na Dinamarca, curiosamente pelo mesmo estaleiro que construíu em 1960-61 o paquete FUNCHAL para a Empresa Insulana, o estaleiro Helsingor.
O EXPEDTION foi construído inicialmente como ferry de passageiros e viaturas, com o nome KATTEGAT, para a companhia dinamarquesa JYDSK Ferries e lançado à água em Helsingor a 24 de Março de 1972. Entregue pelo estaleiro a 14 de Julho do mesmo ano, entrou ao serviço no dia seguinte e tinha capacidade para 1200 passageiros, 220 viaturas navegando a 17 nós. 
No final do mesmo ano juntou-se-lhe o irmão gémeo DJURSLAND, saído do mesmo estaleiro e desmantelado entretanto em Alang, India, em Março de 2005 depois de operar com diversos nomes na Europa e no Golfo Pérsico.
O KATTEGAT actual EXPEDITION tem tido uma existência variada. Em 1978 foi vendido à companhia Normandie Ferries (Grupo P&O) passando a chamar-se TIGER e a operar entre Dover e Boulogne. 
Em 1986 foi vendido a interesses suecos e com o nome ALANDSFARJAN passou a navegar no Báltico entre a Suécia e a Finlândia. Em 2002 foi modernizado na Estónia, sendo então instalados os actuais flutuadores no casco à popa e regressou às viagens no Báltico.
No ano de 2008 o navio foi comprado pela empresa canadiana GAP EXPEDITIONS, d eToronto, e transformado em navio de cruzeiros no estaleiro Rauma, na Finlândia, passando a chamar-se EXPEDITION em 2009, quando entrou ao serviço, passando a fazer cruzeiros em zonas geográficas remotas, do Ártico ao Antártico. Não tinha vindo nunca a Lisboa mas já havia visitado a Madeira e os Açores. 
Com 105 metros de comprimento, 19 de boca e 4,71 m de pontal, o EXPEDITION transporta 137 passageiros e apresenta muitas características às do navio português ATLÂNTIDA após conversão em Viana para a Douro Azul, nomeadamente as mesmas dimensões, capacidade de passageiros idêntica, mesma vocação para cruzeiros de aventura, tendo ambos nascido como ferries.
Claro que o ATLÂNTIDA é um navio novo, o que faz uma grande diferença, e não tem casco reforçado para navegação no gelo.
A companhia GAP ADVENTURES foi constituída no Canadá em 1990 por Bruce Poon Tip, um imigrante nascido em Trinidad, na Caraíbas, especializando-se inicialmente na organização de viagens exóticas para destinos como o Peru, Belize ou o Equador. 
Em 2004 a empresa comprou o navio d ecruzeiros EXPLORER, antigo LINDBLAD EXPLORER de 1969, considerado o primeiro navio de cruzeiros de aventura moderno, mas este navio acabou por se perder em 2007 na Antártida durante um cruzeiro, embora sem perda de vidas.
Para substituir o EXPLORER a GAP fretou de início o navio russo POLARIS à Murmansk Shipping Company e manteve a actividade com este navio ao mesmo tempo que comprou o EXPEDTION e o reconverteu para cruzeiros.
Visite o site da GAP ADVENTURES aqui.
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Sunday, September 28, 2014

Mar da Palha com navios


O Mar da Palha já foi mais povoado de navios do que nos dias de hoje, mas de vez em quando ainda se conseguem registar momentos como este na tarde de 25 de Setembro de 2014, com o navio de passageiros italiano COSTA FORTUNA a largar do terminal de passageiros de Santa Apolónia, o ferry rápido SÉ no regresso de mais uma travessia desde o Montijo, e o paquete AZORES fundeado a aguardar entrada em estaleiro.

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Saturday, September 27, 2014

UIGE a largar para Angola

Paquete UIGE a largar de Lisboa para Angola na tarde de 9 de Setembro de 1972. Mais uma excelente fotografia enviada pelo meu Amigo Trevor Jones, de Durban, que como já mencionei em peças anteriores, esteve em Lisboa uns dias em Setembro de 1972 a fotografar navios. Reparem que o navio vai cheio de passageiros, a pintura apesar de ter sido retocada durante a estadia em Lisboa já apresenta o efeito das defensas a meio navio... O UIGE era o mais pequeno dos 6 paquetes da Companhia Colonial de Navegação, tendo sido construído em 1954 na Bélgica para a carreira de Angola. Tinha capacidade para 580 passageiros e navegou durante mais três anos e meio. Esteve depois alguns anos imobilizado no Tejo e acabou desmantelado em Alhos Vedros.
The Portuguese passenger liner UIGE of 1954 photographed leaving Lisbon on 9 September 1972 by Trevor Jones of Durban, who kindly sent the photograph. 
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Thursday, September 25, 2014

FUNCHAL a navegar ao largo do Pico


Durante o recente cruzeiro aos Açores, o FUNCHAL foi fotografado ao largo da costa sul da ilha do Pico na viagem de regresso ao Continente, depois de ter largado da Horta para Lisboa a 15 de Setembro de 2014. As fotografias, de João Quaresma, foram tiradas de bordo de uma embarcação de observação de cetácios. O resultado são algumas imagens de rara beleza, mostrando o navio no seu meio, em águas para onde navega desde 1961, mostrando toda a dignidade e graciosidade do FUNCHAL intacta passados 53 anos da sua inauguração. João Quaresma é um excelente fotógrafo, vale a pena uma visita ao seu site.
Entretanto, de bordo do FUNCHAL a lancha do João Quaresma era fotografada da ponte de comando do navio pelo nosso Amigo João Guerra...
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Wednesday, September 24, 2014

Anónimo: "Tanta propaganda à Portuscale..."




Anonymous 













Normalmente não considero anonimidades no BLOGUE DOS NAVIOS E DO MAR, mas este comentário é pertinente, embora lamente não me ser dada a oportunidade de tratar pelo nome próprio (caso o tenha) este visitante que se deu ao trabalho de deixar o comentário que divulgo a seguir:

Anonymous said..."Com tanta propaganda à Portuscale, bem podia evitar estar a pedir donativos, para a manutenção dum blogue que últimamente vive da propaganda exagerada e descarada a esta empresa. Certo que além de usufruir de umas viagens de borla ... decerto terá outros benefícios colaterais. Já agora, não diga tanto mal do Estado Novo ou do Salazarismo, porque foi graças a ele que lhe proporciona ganhar dinheiro com os livros, postais, etc que vai vendendo. E foi este regime que comprou o paquete Funchal, que ainda hoje decerto lhe dá uns bons benefícios. Renomeie o seu blogue para: Blogue dos Navios da Portuscale ... hihihihihi. Faz bem em não publicar este comentário porque outros aparecerão decerto, e bem mais acertivos que o meu. September 23, 2014 at 3:31 PM "

Em primeiro lugar, um agradecimento pelo interesse que o meu trabalho de divulgador e activista dos assuntos ligados aos navios e ao mar em Portugal obviamente lhe despertou. A ideia é mesmo essa, fazer com que se fale dos navios e do mar em Portugal e sensibilizar as pessoas para a realidade e o potencial da Marinha Mercante. Se se falar mal, como acontece com este anónimo ilustre, sempre é melhor que não dizer nada. Bem haja.

Vamos aos pontos que refere no seu texto:

a) PROPAGANDA À PORTUSCALE CRUISES 

- Não faço propaganda ou publicidade à empresa operadora do Paquete FUNCHAL, mas divulgo as suas actividades de forma independente e procuro incentivar o interesse pelo tema de forma entusiástica, SIM, e faço-o com gosto e na mesma linha de defesa da Marinha Mercante Portuguesa, sempre presente no meu trabalho nas áreas da investigação histórica, jornalismo e fotografia, desde que em 1980 comecei a publicar artigos na REVISTA DE MARINHA e em publicações estrangeiras (no estrangeiro desde 1977 para ser mais preciso), de acordo com os meus princípios e perspectivas, sempre com o maior entusiasmo. 
Gosto de navios, gosto particularmente do FUNCHAL (por ser um navio excepcional e por, sendo o último paquete da antiga frota portuguesa, ter esse valor simbólico acrescido) e tenho mantido o BNM (Blogue dos Navios e do Mar) por duas razões: como veículo de divulgação dos meus interesses e trabalho e como espaço de "lazer" privado, MEU, no qual escrevo o que quero e me apetece, de forma responsável, sempre assinando o meu nome e sem insultar ou ofender terceiros por tal ser desnecessário, inútil e contrário aos meus princípios. Quem souber apreciar os conteúdos é sempre bem vindo, os outros terão opções mais adequadas às suas perspectivas ou ausência delas, claro.
Divulgo pela positiva as minhas perspectivas em relação aos navios da PORTUSCALE CRUISES, assim como lutei até ao fim pela recuperação das empresas CTM e CNN na década de 1980, e depois acompanhei desde 1985 até ao encerramento em Novembro de 2012, as companhias de Georgios P. Potamianos, de quem fui AMIGO e com quem tive por diversas vezes oportunidade de trabalhar, ajudar, dar sugestões, conversar... Inicialmente vi com desgosto a popa do FUNCHAL passar a ter bandeira do Panamá em Setembro de 1985, mas logo a seguir conheci o novo armador a quem convenci de imediato a voltar a pintar a chaminé do FUNCHAL de azul para amarelo, o que mandou fazer em Abril de 1986 para grande satisfação minha. Manteve-se um contacto entre nós até ao falecimento de Georgios Potamianos e pretendo escrever um livro sobre esta personagem fascinante e os seus navios, utilizando notas que registei nas nossas últimas conversas em 2011 e 2012, para além de todo o acompanhamento que fiz da sua actividade em Portugal desde 1976 e do convívio e amizade pessoal que se foi desenvolvendo com os anos. Será uma forma de retribuir a sua acção positiva e dedicação que teve por Portugal e os Navios Portugueses. Não correu tudo bem, mas nada é perfeito nesta vida e, apesar do menos bom, se não fossem pessoas como G. Potamianos, Vasco Bensaude ou, desde o ano passado, Rui Alegre, não havia Paquete FUNCHAL já há muito tempo. E para mim não há nada que pague o prazer de continuar a ser possível observar, visitar e viajar no FUNCHAL, navio em que já fiz muitas viagens, desde 1963, umas pagas, outras em resultado de convites simpáticos, ou em permuta pelo meu trabalho a bordo proferindo palestras sobre os temas dos navios e do mar, tal como já viajei e efectuei palestras a bordo de navios estrangeiros tão diversos como o QUEEN ELIZABETH 2, o ROTTERDAM, o BRAEMAR, o ISLAND ESCAPE, o MSC MAGNIFICA e muitos outros que felizmente têm contribuído para fazer de mim um indivíduo extremamente feliz e realizado.

b) VIAGENS DE BORLA E BENEFÍCIOS COLATERAIS

- Estas sugestões do ilustríssimo anónimo traduzem o seu estado de estar a escrever sobre aquilo que não sabe. Nesta vida não há nada de borla, tudo se paga, de uma forma ou de outra, como um dia certamente acabará por descobrir. Os benefícios colaterais, nas suas palavras, não percebo bem o que serão. Se insinua que sou pago para fazer propaganda da PORTUSCALE CRUISES, tal não tem fundamento. Agora admito como enorme benefício colateral associado ao meu genuíno entusiasmo pelos navios o facto de me ser possível usufruir da presença do FUNCHAL, continuar a poder ir a bordo, navegar nele, fazer fotografias até à exaustão, sim isso é um benefício colateral sem preço, que aliás está aberto a quem o saiba apreciar, e que me tem sido facultado pelas mais diversas entidades e organizações como reconhecimento intrínseco do meu MÉRITO... 
Sabe, quando vejo o FUNCHAL a manobrar no Tejo vejo para além do FUNCHAL, vejo o seu antigo irmão ANGRA DO HEROÍSMO, o gémeo deste, o AMÉLIA DE MELLO, o MOÇAMBIQUE, O QUANZA, o velho LIMA, o SANTA MARIA, e tantos outros. Infelizmente, neste exercício de memória histórica vejo também uma legião de oportunistas e imbecis que pouco ou nada fizeram ao longo dos anos para além de terem dado cabo disto tudo e ou terem tratado das suas vidinhas e interesses perticulares.

c) DIZER MAL DO ESTADO NOVO

- Obviamente com esta frase perdeu uma oportunidade de ouro de ficar calado. No BNM não se diz mal do regime da segunda república nem dos seus personagens principais. O meu interesse pela investigação histórica da actividade marítima em Portugal obriga ao estudo sério do desenvolvimento dos transportes marítimos portugueses entre 1926 e 1974, período em que se implementou de facto uma política muito precisa que foi sendo desenvolvida durante quatro décadas, levou ao desenvolvimento do sector, mas não conseguiu nunca a plenitude dos objectivos por razões diversas, nomeadamente a mentalidade autóctone e a ignorância das coisas do mar que o grande Ministro da Marinha Américo Tomás não conseguiu erradicar. Fizeram-se navios, criaram-se mitos, mas curiosamente muita da imagem popular e até mais erudita ligada a essa época enferma por disparates grosseiros. 
É um disparate grosseiro afirmar que o FUNCHAL foi pago pelo Estado Novo. O Chefe então de serviço não largava o lápis vermelho e não dava nada a ninguém. Esse assunto já eu aprofundei até ao tostão. Quem pagou o navio foi o Armador Sr. Vasco Bensaude. A construção do FUNCHAL foi financiada por um aumento de capital da Empresa Insulana de Navegação de 20 000 contos, que sairam directamente do bolso de Vasco Bensaude, e por um empréstimo junto do Fundo de Renovação da Marinha Mercante, que foi totalmente amortizado ao fim de quatro aos, em 1965, com dinheiro da fortuna pessoal do Sr. Vasco Bensaude, uma personalidade a quem Portugal e os Açores muito devem e principal responsável por PORTUGAL hoje ter navios como o FUNCHAL ou o CREOULA. É um SENHOR a quem devia ser prestado reconhecimento público.

d) GANHAR DINHEIRO COM LIVROS E POSTAIS

- Tenho 21 livros originais publicados como autor ou co-autor e além desses há outros 100 livros publicados com textos meus e ou fotografias. É o resultado de uma vida inteira dedicada aos Navios e ao Mar. Felizmente na generalidade os meus livros e o meu trabalho de investigação e criativo é muito bem aceite e daí tem resultado algum prestígio e reconhecimento, mas isso é muito relativo em Portugal onde a mesquinhez e inveja prevalecentes tendem a diminuir o valor das pessoas mais activas. Fazendo um balanço sério se essa actividade me dá de facto dinheiro é muito difícil. tenho gasto em média dois a três anos a fazer um livro, e não consigo retribuição adequada para esse esforço, acabando muitas vezes o meu trabalho por subsidiar esta actividade manifestamente cultural e de divulgação das tradições e potencialidades do Mar em Portugal. Quanto aos postais, ainda pior: comecei a coleccionar postais de navios com 5 anos e a dada altura passei a editar e publicar postais de navios, mas é uma actividade que, se conseguir cobrir os custos de produção já me deixa muito satisfeito. De que é que vivo então neste momento? Principalmente do ar, de um ou outro livro vendido (as livrarias tendem a vender os meus livros e não os pagarem depois, em mais uma frivolidade oportunistica à portuguesa), do meu trabalho como jornalista em Portugal e no estrangeiro, e do facto de ter nascido privilegiado no seio de uma Família fora do comum, com alguns recursos, tradição e educação, que em última análise me permitiu toda a vida fazer sempre o que quis e me apeteceu com independência.

Concluindo, tem valido a pena dedicar a atenção que dedico aos temas abordados nos meus escritos, palestras e neste espaço da rede "internet", tenho amigos em todo o lado, alguns excelentes, há quem me considere um dos maiores especialistas a nível mundial acerca da história da Marinha Mercante, dos Navios de Passageiros, e um dos melhores fotógrafos de marinha do MUNDO. Não quero julgar em causa própria, sei que faço e dou o meu melhor. E vou continuar a falar por aqui da PORTUSCALE CRUISES, e da sua frota de navios clássicos. Espero que por muitos anos, sinal de que tanto esta nova companhia armadora como o editor do BNM por cá continuam e se recomendam. Tenho dito.
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Monday, September 22, 2014

Episódios da história do FUNCHAL

O nosso interesse especial pelos navios e pelo Paquete FUNCHAL em especial justificou a criação de um espaço exclusivo dedicado ao antigo paquete construído para a Insulana em 1961, em que recordamos aspectos actuais e passados da história do navio. Aqui fica o convite para visitarem o espaço FUNCHAL de Luís Miguel Correia aqui. Fotografia do FUNCHAL a subir a costa portuguesa rumo a Lisboa em 12 de Outubro de 2008.
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Saturday, September 20, 2014

AZORES e FUNCHAL juntos em Lisboa



"Retratos de família" dos paquetes portugueses AZORES e FUNCHAL fotografados juntos atracados ao Cais da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, na manhã de 18 de Setembro de 2014. O AZORES chegou a 13 de Setembro e vai ser reclassificado antes de iniciar um fretamento ao serviço do operador britânico Cruise Maritime Voyages em substituição do paquete DISCOVERY ex-ISLAND PRINCESS que vai ser retirado no início de Outubro.

O FUNCHAL está fazer o último dos cruzeiros de Verão para o mercado português, tendo largado a 18 para o Mediterrâneo de onde regressa a 4 de Outubro.
"Family portrait of PORTUSCALE CRUISES fleet mates AZORES and FUNCHAL photographed in Lisbon Rocha Cruise Terminal in the morning of 18 September 2014. AZORES arrived on 13 September from Bremerhaven and is going to to her next 5-year survey prior to start a charter to Cruise Maritime Voyages next January replacing the DISCOVERY ex-ISLAND PRINCESS.
FUNCHAL departed for the Mediterranean on the final cruise in the Summer Lisbon cruises series: a 16 day cruise to the Med Islands, a fantastic itinerary visiting many off the usual destinations of the big ships...
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ATLÂNTIDA sold to the Douro Azul Group



Proud Portuguese cruise ship entrepreneur Mr. Mário Ferreira, CEO of Douro Azul Group at the bow of his new purchase, the ATLÂNTIDA, at Alfeite, 19 September 2014 (Douro Azul photo)

The Portuguese passenger RoRo ship ATLÂNTIDA has been sold to Mystic Cruises, a new cruise company set up by the Douro Azul Group to develop ocean cruising.
The ATLÂNTIDA purchase contract was signed at the Alfeite Naval Dockyard (where ATLÂNTIDA has been laid up waiting her fate) at 11 AM on 19 September 2014 and the ship is due to return to the Viana do Castelo yards of WestSea, the new shipbuilder set up after the demise of the Viana Yards.
ATLÂNTIDA is to be converted into an ocean going luxury 7000 GT 156 Pax / 100 crew luxury expedition cruise ship.
Conversion work is planned to take one year and the not yet renamed ATLÂNTIDA will be positioned on the river Amazon for a series of 7-day cruises between Manaus (Brazil) and Iquitos (Peru) with calls at Tabatinga (Colombia) with a minimum daily rate of USD 500.
Mário Ferreira, the founder and CEO of Douro Azul intends to develop the fleet of Mystic Cruises with one newbuilding per year, a prototype is already develop at the design stage and looks like a modern SEA GODESS yacht cruise ship. This Friday 19 September the purchase contract was signed to the liquidators of Viana Yards and the ship paid in full by Douro Azul own cash reserves of M € 9. A deal to finance the rebuilding at Viana is already contracted to Portuguese bank Caixa Geral de Depósitos ammounting to 6 million euros. The former ATLÂNTICO Line ferry was refused by the Azores Government company in 2009. ATLÂNTIDA generated a loss of 70 million Euros to Viana Yards and helped the state owned shipyard to close doors. Check our previos posts on the ATLÂNTIDA here.
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Wednesday, September 17, 2014

ATLÂNTIDA comprado pelo Grupo DOURO AZUL








O contrato de venda do navio de passageiros português ATLÂNTIDA à companhia Mystic Cruises, nova empresa do Grupo DOURO AZUL, vai ser assinado às 12H00 da próxima Sexta-feira, dia 19 de Setembro de 2014, encerrando-se assim um longo processo de decisão quanto ao futuro deste navio de passageiros concluído em 2009 e que circunstâncias bem conhecidas levaram a que tenha estado imobilizado desde então. 
Com a venda do ATLÂNTIDA os estaleiros de Viana recebem do armador Mário Ferreira um cheque de 8,75 milhões de euros, por autofinanciamento, mas o investimento do conhecido grupo de cruzeiros com sede no Porto irá mais além, uma vez que o ATLÂNTIDA vai voltar a Viana do Castelo para ser transformado em navio de cruzeiros de luxo, reconvertendo-se o espaço da garagem do navio em camarotes, operação calculada em 6 milhões de euros.
A compra do ATLÂNTIDA por Mário Ferreira é um passo importante no crescimento e diversificação do Grupo DOURO AZUL, que assim se vai lançar em 2015 em cruzeiros oceânicos: "Na sexta-feira, a Douro Azul passará um cheque de capitais próprios. A Douro Azul tem capitais próprios suficientes para adquirir este navio e está neste momento a negociar com três bancos portugueses o financiamento (de seis milhões para obras de remodelação). Estou convencido que dos três bancos teremos notícias positivas a muito curto prazo", referiu Mário Ferreira à agência noticiosa LUSA.
A adjudicação do ATLÂNTIDA à Douro AZUL / Mystic Cruises foi decidida pelos ENVC no passado dia 31 de Julho, depois de terminado o segundo prazo atribuído à companhia grega Thesarco Shipping, um armador que havia vencido inicialmente o concurso internacional, ao propor a compra por aproximadamente 13 milhões de euros, que depois não concretizou por falta de capacidade financeira. (Ler mais sobre esta empresa aqui
Segundo Mário Ferreira, o ATLÂNTIDA vai regressar a Viana do Castelo, aos estaleiros da West Sea, subconcessionária dos ENVC para a intervenção que o vai transformar num navio de cruzeiros, com 105 metros de comprimento e capacidade para 156 passageiros e 100 tripulantes. Orçada em seis milhões de euros, a intervenção deverá demorar um ano, estimando a Douro Azul que o navio esteja a "navegar a caminho do Brasil na primeira semana de Outubro de 2015". A remodelação incidirá, sobretudo, nos dois pavimentos actualmente destinados ao transporte de veículos, que serão transformados em camarotes de luxo e suítes. As áreas técnicas, explicou, "não serão tocadas" por o navio estar dotado de equipamentos "altamente evoluídos, mais apropriados para um paquete do que para um ferry". Para Mário Ferreira, o navio possui "equipamentos e determinadas técnicas construtivas demasiado luxuosas e demasiado exigentes para um ferry que deveria transportar passageiros, camiões e carros". 
O ATLÂNTIDA vai ser "um navio de cruzeiros internacionais que poderá navegar em todo o mundo". Numa primeira fase, vai "estar orientado para trabalhar na Amazónia, Brasil". Quanto ao novo nome do ATLÂNTIDA, adiantou que só estará definido no final do ano por estar dependente "das negociações que estão em curso, até final de Novembro, com cinco operadores internacionais dos EUA, Alemanha, Suíça e Inglaterra, interessados em fretamentos de longo prazo, com a Douro Azul, para a Amazónia".
Ler mais sobre a vida atribulada do n/m ATLÂNTIDA aqui...
Entretanto, a compra do ATLÂNTIDA levou a Mystic Cruises a colocar o anúncio de recrutamento de um Comandante para o navio...
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Tuesday, September 16, 2014

Navios, navios, muitos navios no Tejo


Na manhã de 12 de Setembro o Porto de Lisboa apresentava-se com todos os seus cais principais ocupados, 7 navios de passageiros em transito distribuídos por Alcântara, Rocha e Jardim do Tabaco a Santa Apolónia, para além de muitos cargueiros e embarcações auxiliares e de tráfego local, como é hábito. Esta imagem, registada de junto à ponte-cais da Douro Azul (Cais do Sodré), mostra a popa do S. PAULUS, atracado ao cais da Transtejo na Ribeira Nova, destacando-se ainda o paquete SILVER CLOUD com o abastecedor de combustível NIVARRIA e muito ao fundo, o COSTA LUMINOSA.

Gosto deste tipo d eimagens cheias de navios, quem me dera que Lisboa tivesse sempre este movimento marítimo, que nós até merecemos uma Ode Marítima permanente. 
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Monday, September 15, 2014

COMPANHIA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO


Anúncio da Companhia Nacional de Navegação publicado no Diário de Lisboa em Abril de 1972, no decorrer de uma campanha da CNN após ter absorvido a frota e serviços da Sociedade Geral a 1 de Janeiro desse ano. 
A Companhia Nacional de Navegação foi uma das principais companhias armadoras portuguesas. Foi fundada em 1880 com o objectivo de assegurar as carreiras regulares entre Lisboa e os territórios portuguesas da África Ocidental, com destaque para Angola. A carreira da África Oriental foi estabelecida em 1903.
Nacionalizada em 1975, a CNN acabou por terminar os seus dias num processo de liquidação iniciado em 1985.
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ARDENT OF SOUTHAMPTON in detail


Some close up images of the British motor ship ARDENT OF SOUTHAMPTON photographed at the Alcântara Dock, in Lisbon, on 13 September 2014. 

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